Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
* PESSOA: sim, o Estado é considerado uma pessoa, pois ele possui DIREITOS e possui OBRIGAÇÕES.
* JURÍDICA: apesar de o Estado ser considerado uma pessoa, este é uma “pessoa diferenciada”, ou seja, uma PESSOA JURÍDICA.
É preciso saber a diferença entre pessoa FÍSICA e pessoa JURÍDICA, mas não iremos nos aprofundar.
-> PESSOA FÍSICA: são as pessoas naturais, aquelas que nasceram fisicamente. São os seres humanos, pessoas de
carne e osso.
-> PESSOA JURÍDICA: são pessoas “fictícias”, que nascem através de um documento. Ex.: empresas, sociedades,
entidades governamentais (União, estados, municípios, etc).
-> O Estado é considerado “pessoa”, pois possui direitos e obrigações. Entretanto, é uma pessoa jurídica, pois é criado
por meio documental.
-> O documento responsável por criar um Estado é um pacto social político. No caso do BRASIL, este pacto social é a
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
* TERRITORIAL SOBERANA: dentro do território do Estado, esse detém a soberania, ou seja, sua vontade prevalece ante as
demais pessoas, pois este tem a finalidade de buscar o interesse coletivo. Sua soberania se divide em INDEPENDÊNCIA e
SUPREMACIA.
-> INDEPENDÊNCIA: nenhum outro Estado poderá interferir nas decisões tomadas internamente. Portanto, diz-se que
o ESTADO é INDEPENDENTE em âmbito externo (internacional).
Ex.: no caso do Brasil, nenhum outro país poderá interferir nas nossas decisões, pois, perante os outros
Estados, o Brasil é INDEPENDENTE dentro de seu âmbito territorial.
Atenção! Apesar de o Estado ser independente, ou seja, um sujeito de direitos internacionais, nada impede relações de
integração, abertura e cooperação entra as nações.
-> SUPREMACIA: a supremacia está relacionada em âmbito interno. A vontade do ESTADO prevalece perante a
vontade dos indivíduos. A vontade do estado deverá ser sempre alcançar o interesse público, portanto, este deve
prevalecer, ser superior ao interesse particular.
* POVO: é o conjunto nação, ou seja, o elemento humano existente dentro de porção territorial. Em regra, esse povo possui
características comuns, como, costumes culturais, língua falada, respeito ao mesmo conjunto de normas, etc.
* TERRITÓRIO: é a extensão onde o Estado pode exercer a sua soberania, o seu poder. Essa extensão pode ser limites
geográficos ou acordos políticos.
-> LIMITES POR ACORDOS POLÍTICOS: além da extensão geográfica, outras áreas poderão ser consideradas territórios,
quando estabelecidas por acordos políticos.
Ex.: aeronaves brasileiras a serviço do Brasil, quando em solo estrangeiro, são consideradas território
brasileiro.
* GOVERNO SOBERANO: como já estudado, um Estado é deve ser dotado de SOBERANIA. De nada vale uma nação em
determinado território, se não houver um GOVERNO SOBERANO para organizar tudo.
ATENÇÃO! Já teve questões do CEBRASPE cobrando apenas a palavra “GOVERNO”, sem explicitar a palavra “soberano”. A
questão foi considerada CORRETA. Portanto, atente-se!
BIZU DO INSANO
“O Estado FEDE! ” - FEDE = FEDERAÇÃO.
Tudo bem, professor! Mas o que é uma FEDERAÇÃO? Esse tópico é bastante explorado na disciplina de Direito Constitucional,
mas, iremos detalhar os principais pontos por aqui.
-> O poder político é descentralizado, ou seja, dividido em diversos ENTES POLÍTICOS, também denominados de
entidades políticas.
-> Tais entes são autônomos e independentes. No Brasil, temos 04 entes políticos – são eles: UNIÃO, ESTADOS-
MEMBROS, MUNICÍPIOS e o DISTRITO FEDERAL.
-> Os entes políticos, juntos, formam o ESTADO MAIOR – REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. O Estado, por sua vez,
é dotado de soberania.
ATENÇÃO! Os entes políticos NÃO possuem SOBERANIA, o que possuem é autonomia e independência.
* PRINCÍPIO DA INDISSOLUBILIDADE: os estes federados (União, estados-membros, municípios e o Distrito Federal) não
podem se desmembrar ou se separarem do todo. Logo, a Federação brasileira é uma UNIÃO INDISSOLÚVEL.
* FORMAÇÃO FEDERATIVA: um ponto que é questionado em prova, trata-se acerca da “formação da federação”. Portanto,
grave: a doutrina determina que a formação do Estado Federado Brasileiro se deu por 03 maneiras – FORMAÇÃO CENTRÍFUGA,
FORMAÇÃO POR DESAGREGAÇÃO e FORMAÇÃO TRIPARTIDA.
-> FORMAÇÃO CENTRÍFUGA: o movimento centrífugo é um movimento de força física, onde a força está concentrada
em um ponto central e depois se dissipa, ou seja, se espalha, para os pontos laterais.
ATENÇÃO! Movimento CENTRÍPETO é o oposto de centrífugo – de fora para dentro. Não confunda isso em prova!
Antes o poder estava concentrado em uma única pessoa. Posterior, o poder passou a ser “DIVIDIDO” e
“SEPARADO” em diversos entes políticos.
-> FORMAÇÃO TRIPARTIDA: denomina-se formação tripartida, pois o poder basicamente é dividido em três áreas de
atuação – GERAL, REGIONAL e LOCAL – em que cada ente político ficará responsável por administrar.
COMPETÊNCIA GERAL: são atribuições políticas gerais, que fica a cargo da UNIÃO.
COMPETÊNCIA REGIONAL: são atribuições políticas de determina região do país, que fica a cargo dos
ESTADOS-MEMBROS.
COMPETÊNCIA LOCAL: são atribuições políticas de determinada localidade, que fica a cargo dos MUNICÍPIOS.
ATENÇÃO! E o Distrito Federal? O Distrito Federal também é um ente político e tem parcela do poder político do Estado
Soberano. Entretanto, o Distrito Federal (DF) é considerado um ente HÍBRIDO, pois atua com competências REGIONAIS e
competências LOCAIS.
a) PODER EXECUTIVO
b) PODER LEGISLATIVO
c) PODER JUDICIÁRIO
Os poderes exercerão funções, que poderão ser PRINCIPAIS (típicas) ou ACESSÓRIAS (atípicas).
Como assim? Cada poder terá uma função principal, entretanto, poderão exercer as funções dos outros poderes,
onde, nesse caso, exercerão funções secundárias.
-> FUNÇÃO TÍPICA (ADMINISTRAR): a principal função do poder executivo é a FUNÇÃO ADMNISTRATIVA – exatamente
a função que é objeto de estudo da nossa disciplina (direito administrativo).
A função administrativa será estudada melhor no nosso próximo material, quando iniciarmos os estudos da Administração
Pública.
-> FUNÇÃO ATÍPICA (LEGISLAR): a função legislativa também é exercida pelo poder executivo, quando os
administradores públicos editam determinadas normas com força de lei (decretos, medidas provisórias, etc).
-> FUNÇÃO ATÍPICA (JULGADORA): por vezes, os administradores públicos precisam apurar “infrações
administrativas” cometidas por servidores públicos. Para essas infrações, penalidades serão aplicadas. Entretanto,
para aplicar determinada penalidade, é necessário um processo que avalie a conduta do servidor (processo
administrativo). Quando um servidor é avaliado perante suas condutas, acerca da aplicação ou não de determinada
penalidade, dizemos que o PODER EXECUTIVIO está exercendo a função julgadora.
ATENÇÃO! A função julgadora é diferente da função jurisdicional exercida pelo poder Judiciário.
Lembre-se da nossa primeira aula, o nosso Regime Jurídico Administrativo adota o Sistema do NÃO CONTECIOSO, ou seja, as
decisões tomadas pela Administração Pública não possuem caráter definitivo, pois poderão ser apreciadas pelo Poder
Judiciário.
É nesse sentido que dizemos que a o Poder Executivo exerce “função julgadora”, pois a sua decisão não é a final, não é
definitiva.
A função jurisdicional exercida pelo Poder Judiciário é que irá decidir definitivamente os atos administrativos.
* Os principais representantes do Poder Executivo são os chefes de governo – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GOVERNADORES
DE ESTADO e PREFEITOS MUNICIPAIS.
* Dentro do Poder Executivo, podemos notar diversos órgãos públicos relacionados com a prestação de serviços públicos
essenciais, como, por exemplo: saúde, segurança pública e educação.
-> Nesse contexto, temos inseridos no poder executivo, órgãos como: órgãos policiais (polícia federal, rodoviária
federal, DEPEN, polícias civis, polícias militares), hospitais públicos estaduais e municipais, escolas públicas, órgãos
previdenciários, órgãos fiscais, etc.
* O Poder Executivo está inserido no âmbito da União, dos Estados-Membros, do DF e dos Municípios.
-> FUNÇÃO TÍPICA (LEGISLAR): O poder legislativo é poder responsável por CRIAR LEIS. Nesse sentido, tem-se como
função principal, a função de legislar.
* O Poder Legislativo está inserido no âmbito da União, dos Estados e dos Municípios.
-> União: é representado pelo Congresso Nacional, que tem como órgãos o Senado Federal e a Câmara dos
Deputados.
-> Estados: é representado pelas Assembleias Legislativas, onde encontram-se os Deputados Estaduais.
-> FUNÇÃO TÍPICA (FISCALIZAÇÃO): O Poder Legislativo é o único poder que possui duas funções principais – LEGISLAR
e FISCALIZAR. A função fiscalizadora exercida compreende a FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS.
ATENÇÃO! O Poder Legislativo fiscaliza as contas públicas dele mesmo e dos outros poderes. Portanto, as contas públicas dos
Poderes Executivo e Judiciário são fiscalizadas pelo poder Legislativo.
Portanto, fique ligado! TRIBUNAL DE CONTAS é um órgão do PODER LEGISLATIVO e não poder judiciário.
* MUNICÍPIOS: a Constituição Federal de 1988 vedou a criação de Tribunais de Contas Municipais. Portanto, as contas públicas
municipais são fiscalizadas pelos Tribunais de Contas Estaduais.
Aqueles Tribunais de Contas Municipais criados anteriormente a edição da CF/88, continuam com validade. Mas a
criação de novos TCM’s é PROIBIDA.
* DISTRITO FEDERAL: a função fiscalizadora é exercida pelo TC-DF – Tribunal de Contas do Distrito Federal.
-> FUNÇÃO ATÍPICA (ADMINISTRAR): nos órgãos do poder legislativo também há servidores públicos, portanto, os
atos que envolvem a administração desses funcionários compreendem a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA. Ex.: contratar
funcionários (nomeação), realização de concursos públicos, promover algum servidor, demitir ou exonerar um
servidor, etc.
-> FUNÇÃO ATÍPICA (JULGAR): assim como o poder Judiciário, o PODER LEGISLATIVO também JULGA, mas de forma
excepcional, apenas em determinadas situações. Ex.: O Poder Legislativo Federal é competente para julgar o
Presidente da República, quando este pratica algum “crime de responsabilidade”.
Quando o Congresso Nacional julga o Presidente em casos de crime de responsabilidade, o Poder Legislativo está
exercendo a função jurisdicional, mas de forma atípica.
-> FUNÇÃO TÍPICA (JULGAR): O Poder JUDICIÁRIO, por sua vez, é detentor do PODER JURISDICIONAL, ou seja, é aquele
responsável por avaliar os conflitos sociais e julgá-los, decidi-los.
* Os principais representantes do Poder Judiciário são juízes, desembargadores e os ministros dos tribunais superiores.
ATENÇÃO! Não nos convém, nesse momento, estudar a estrutura do Poder Judiciário, pois este assunto é estudado em tópico
específico na disciplina de Direito Constitucional. Além que, o Poder Judiciário é um tópico que não está sendo mais tão
cobrado nos editais de concursos policiais.
Entretanto, diferentemente dos outros poderes, o Poder JUDCIÁRIO encontra-se apenas no âmbito da UNIÃO, dos ESTADOS-
MEMBROS e do DISTRITO FEDERAL.
-> FUNÇÃO ATÍPICA (ADMINISTRAR): dentro do poder judiciário também há servidores que desempenham funções
administrativas, como técnicos, analistas e oficiais de justiça. Portanto, é necessário atos que organizem e
administrem tais servidores. Nesse sentido, o Poder Judiciário exerce acessoriamente (atipicamente) a função
administrativa quando estiver administrando os seus funcionários públicos.
Então, como já estudado em nossa primeira aula, qual a disciplina responsável por estudar a função administrativa?
Isso mesmo, o DIREITO ADMINISTRATIVO!
Além disso, quem é responsável por exercer e executar a função administrativa? Muito booom! A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA!
Portanto, se a função administrativa está presente nos três poderes, é possível afirmar que o DIREITO
ADMINISTRATIVO e ADMINISTRA PÚBLICA também estão.
Portanto, tanto o Poder Executivo, quanto o Legislativo e o Judiciário, ao exercerem as suas funções administrativas,
devem obediência ao REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO.
Os poderes da república são INDEPENDENTES um dos outros. O que isso quer dizer? Que um poder não manda no
outro, portanto, NÃO HÁ HIERARQUIA entre eles – todos estão no mesmo nível da relação (igualdade).
Nesse sentido, os poderes atuam de forma HARMÔNICA entre si – um cooperando com o outro. Veja oq ue dispõe o
art. 2º do nosso texto constitucional.
“CF, art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
Essa divisão de funções, onde cada poder possui funções principais, mas também poderá exercer as funções de outros
poderes, desde que de maneira secundária, é denominada de SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS.
* O sistema de freios contrapesos garante uma melhor divisão e descentralização do poder e um equilíbrio entre eles –
característica principal de um FEDERAÇÃO.
-> FUNÇÃO POLÍTICA: é a função de comandar, de coordenar, de direcionar e definir planos e diretrizes da atuação
do Estado.
ATENÇÃO! O GOVERNO está diretamente ligado com as decisões tomadas pelo Estado, pois ele exerce a direção suprema e
geral. De forma análoga (comparativa), o GOVOERNO é o CÉREBRO DO ESTADO.
FUNÇÃO POLÍTICA = comanda, coordena e define quais os caminhos a serem seguidos pelo Estado.
Tudo bem, mas quem irá executar as ações para que a diretrizes definidas no plano de governo (função política) sejam
realizadas? Quem executa é a Administração Pública, no desempenho da FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.
* REPÚBLICA: significa “COISA DO POVO”, ou seja, o poder está nas mãos do povo que o exerce de forma representativa, por
intermédio de governantes eleitos.
-> Em uma república, o poder é do povo. Entretanto, o povo exerce o seu poder através da participação política, por
meio de eleições, onde governantes são eleitos.
-> Se os governantes são eleitos pelo povo, estes representam a vontade do povo.
BIZU DO INSANO
“A REPÚBLICA É FOGO!” – FO.GO = FORMA de GOVERNO
* RESPONSABILIDADE – como o PODER é do POVO, o governante torna-se um mero gestor do poder público. Nesse sentido,
é dever do governante prestar contas (responsabilidade) acerca dos gastos públicos e suas ações.
BIZU DO INSANO
“O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO!” – PRESIDENTE (PRESIDENCIALISMO) + SISTEMÁTICO (SISTEMA)
* INDEPENDÊNCIA DO PODER EXECUTIVO: o PODER EXECUTIVO atua de maneira independente do Poder Legislativo.
* UNIPESSOALIDADE DE FUNÇÕES: o CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL (PRESIDENTE DA REPÚBLICA) possui duas grandes
funções – CHEFE DE ESTADO e CHEFE DE GOVERNO.
* DEMOCRACIA: é a capacidade do povo de participar ou não das decisões políticas de seu Governo. Nesse ponto, o Brasil, por
ser um país democrático, seus nacionais podem participar da vida política do país.
→ DEMOCRACIA DIRETA: ocorre quando o povo participa diretamente das decisões políticas, sem intermédio de
terceiros.
• São exemplos de Democracia Direta – Referendo, Plebiscito, Ação Popular e Iniciativa Popular. (tais
institutos são estudados melhores na disciplina de “Direito Constitucional).
→ DEMOCRACIA INDIRETA/REPRESENTATIVA: ocorre quando as escolhas e decisões políticas não são exercidas
diretamente pelo povo, mas sim, por pessoas que os representam – políticos eleitos. É o denominado princípio
representativo.
* Ambos os modelos de democracia (DIRETA e REPRESENTATIVA) estão expressos na Constituição Federal e são adotados no
Brasil. Nesse sentido, A Democracia brasileira é classificada como sendo SEMIDIRETA PARTICIPATIVA.
ATENÇÃO! Cuidado com questões que afirmam que há uma prevalência entre os tipos de democracias – questões erradas.
Não há uma prevalência entre a “democracia direta” e a “democracia representativa”. Ambas foram adotadas pela
Constituição Federal.
O regime de governo Democrático assegura a SOBERANIA POPULAR – vontade do povo. A Soberania Popular é
exercida, em regra, pela democracia representativa (escolha dos representantes políticos – eleição)
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo (soberania popular), que o exerce por meio de representantes eleitos
(democracia representativa) ou diretamente (democracia direta), nos termos desta Constituição.
OBSERVAÇÃO: Questões que abordam esse tema costumam muito querer confundir “Administração Pública” com “Governo”.
O conceito de Governo já foi estudado, agora vamos analisar a principal diferença entre os dois institutos, para entendermos
o que é, de fato, a Administração Pública.
• Como que a Administração Pública irá realizar os objetivos/planos traçados pelo Governo? Exercendo a chamada
“FUNÇÃO ADMINISTRATIVA”, a qual é regulamentada pelo Direito Administrativo.
COMANDO, COORDENAÇÃO,
GOVERNO FUNÇÃO POLÍTICA DIREÇÃO, DEFINIÇÃO DE
OBJETIVOS e PLANOS.
EXECUTAR e REALIZAR OS
ADM. FUNÇÃO
OBJETIVOS DEFINIDOS PELO
PÚBLICA ADMINISTRATIVA
GOVERNO
Dessa forma, conclui-se que a Administração Pública é a ferramenta que o Estado-Governo utiliza para atingir os seus
objetivos. O Estado possui objetivos e quem define quais são eles é o seu Governo (função política). Entretanto, tais objetivos
serão alcançados por meio de uma ferramenta chamada de Administração Pública – máquina pública.
Nesse sentido, para que a Administração Pública realize os objetivos definidos pelo Governo, irá exercer a denominada “Função
Administrativa”, a qual será desempenhada por entidades, órgãos e agentes públicos.
• Logo, podemos afirmar que a Administração Pública é composta por entidades, órgãos e agentes públicos, que
serão responsáveis pelo desempenho da “função administrativa”.
OBSERVAÇÃO: a composição da Administração Pública será estudada de forma aprofundada no tópico “Organização da
Administração Pública”.
A Administração Pública Estrita compreende a máquina pública, composta por entidades, órgãos e agentes,
desempenhando a função administrativa. Basicamente é o conceito que estudamos anteriormente.
Atenção! Administração Pública em sentido estrito é um dos formatos de administração que foram adotadas pelo Regime
Jurídico Administrativo brasileiro.
A Administração Pública Ampla compreende o Governo, que exerce a função política do Estado, juntamente com a
Máquina Pública, que exerce a função administrativa do Estado.
Atenção! Administração Pública em Sentido Amplo não é adotada no Brasil, pois, como já estudado anteriormente, há uma
distinção entre Governo e Administração Pública. O Sentido Amplo considera o Governo e a Máquina Pública em um único
contexto.
Entretanto, é importante estudar este conceito, pois algumas questões em prova vêm confundido com o conceito “Estrito”.4
É considerado Administração Pública qualquer entidade ou pessoa que exerça a função administrativa.
Nesse ponto, inclusive um particular, no desempenho de uma função administrativa, poderá ser considerado como
integrante da administração pública. Ex.: médicos particulares desempenhando serviço de saúde comunitário.
Atenção2! Os nomes “material”, “objetivo” e “funcional” podem aparecer nas questões de prova, portanto, saiba que todos
representam o mesmo conceito de administração pública.
Mnemônico: Ma.Ob.Fu
Ma – material
Ob – objetivo
Fu – funcional
Contrariamente à classificação anterior, aqui, considera-se Administração Pública, somente aquelas pessoas que
foram DEFINDAS POR LEI para desempenharam a função administrativa.
Atenção! A lei determina quais órgãos e pessoas jurídicas serão consideradas integrantes da Administração Pública.
Atenção2! A classificação em Sentido FORMAL/SUBJETIVO/ORGÂNICO se preocupa com QUEM EXERCE a função administrativa
e não com a atividade em si.
Atenção3! Este é o critério de classificação/conceituação adotado no Brasil, juntamente com a classificação “Estrita”.
Atenção4! Por meio desse critério de classificação, a lei divide a Administração Pública em DIRETA e INDIRETA – assunto que
será estudado no próximo PDF “Organização da Administração Pública”.
Terminamos outro tópico introdutório (noções de Estado, Governo e Administração Pública). Faça um resumo desse assunto e
resolva as listas de exercícios que foram separadas acerca do que foi abordado nesse material.
LEMBRANDO: se esse material foi útil para você, se de alguma forma ele te ajudou, nos envie o seu feedback e indique o nosso
curso para seus amigos.
Desejamos a você uma excelente preparação e nos acompanhe nas redes sociais: