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INDÍCE DO MATERIAL

01. NOÇÕES DE ESTADO ........................................................................................................................................ 2


01.1 CONCEITO DE ESTADO E NATUREZA ........................................................................................................... 2
01.2 ELEMENTOS DO ESTADO ............................................................................................................................ 2
01.3 ORGANIZAÇÃO/FORMA DE ESTADO (FEDERAÇÃO) ..................................................................................... 3
01.4 PODERES DO ESTADO ................................................................................................................................. 4
>> PODER EXECUTIVO .................................................................................................................................... 5
>> PODER LEGISLATIVO .................................................................................................................................. 5
>> PODER JUDICIÁRO ..................................................................................................................................... 6
>> CARACTERÍSTICAS DO PODERES................................................................................................................. 7
>> SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS ........................................................................................................ 7
02. NOÇÕES DE GOVERNO ..................................................................................................................................... 7
02.1 CONCEITO DE GOVERNO ............................................................................................................................ 7
02.2 FORMA DE GOVERNO (REPÚBLICA) ............................................................................................................ 8
>> CARACTERÍSTICAS DA REPÚBLICA .............................................................................................................. 8
02.3 SISTEMA DE GOVERNO (PRESIDENCIALISMO) ............................................................................................. 8
>> CARACTERÍSTICAS DO PRESIDENCIALISMO ................................................................................................ 9
02.4 REGIME DE GOVERNO (DEMOCRACIA) ....................................................................................................... 9
03. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................ 9
03.1 FUNÇÃO POLÍTICA Vs FUNÇÃO ADMINISTRATIVA ....................................................................................... 9
03.2 CONCEITO e CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................... 10
>> Administração Pública Estrita .................................................................................................................. 10
>> Administração Pública Ampla .................................................................................................................. 10
>> Administração Pública MATERIAL/OBJETIVA/FUNCIONAL ........................................................................ 11
>> Administração Pública FORMAL/SUBJETIVA/ORGÂNICA .......................................................................... 11

LEI DO DIREITO AUTORAL – Nº 9.610 de 19 de FEVEREIRO de 1998 1


PROÍBE-SE A COMERCIALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE MATERIAL OU DIVULGAÇÃO COM FINS COMERCIAIS OU NÃO, EM QUALQUER MEIO DE
COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
NOÇÕES DE ESTADO, GOVERNO e ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01. NOÇÕES DE ESTADO

01.1 CONCEITO DE ESTADO E NATUREZA


O Estado é uma PESSOA JURÍDICA TERRITORIAL SOBERANA. Nesse ponto, tem-se a NATUREZA DO ESTADO e o
CONCEITO. Para entendermos esta definição, precisamos dividi-la em partes.

* PESSOA: sim, o Estado é considerado uma pessoa, pois ele possui DIREITOS e possui OBRIGAÇÕES.

* JURÍDICA: apesar de o Estado ser considerado uma pessoa, este é uma “pessoa diferenciada”, ou seja, uma PESSOA JURÍDICA.
É preciso saber a diferença entre pessoa FÍSICA e pessoa JURÍDICA, mas não iremos nos aprofundar.

-> PESSOA FÍSICA: são as pessoas naturais, aquelas que nasceram fisicamente. São os seres humanos, pessoas de
carne e osso.

-> PESSOA JURÍDICA: são pessoas “fictícias”, que nascem através de um documento. Ex.: empresas, sociedades,
entidades governamentais (União, estados, municípios, etc).

-> O Estado é considerado “pessoa”, pois possui direitos e obrigações. Entretanto, é uma pessoa jurídica, pois é criado
por meio documental.

-> O documento responsável por criar um Estado é um pacto social político. No caso do BRASIL, este pacto social é a
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

* TERRITORIAL SOBERANA: dentro do território do Estado, esse detém a soberania, ou seja, sua vontade prevalece ante as
demais pessoas, pois este tem a finalidade de buscar o interesse coletivo. Sua soberania se divide em INDEPENDÊNCIA e
SUPREMACIA.

-> INDEPENDÊNCIA: nenhum outro Estado poderá interferir nas decisões tomadas internamente. Portanto, diz-se que
o ESTADO é INDEPENDENTE em âmbito externo (internacional).

Ex.: no caso do Brasil, nenhum outro país poderá interferir nas nossas decisões, pois, perante os outros
Estados, o Brasil é INDEPENDENTE dentro de seu âmbito territorial.

Atenção! Apesar de o Estado ser independente, ou seja, um sujeito de direitos internacionais, nada impede relações de
integração, abertura e cooperação entra as nações.

-> SUPREMACIA: a supremacia está relacionada em âmbito interno. A vontade do ESTADO prevalece perante a
vontade dos indivíduos. A vontade do estado deverá ser sempre alcançar o interesse público, portanto, este deve
prevalecer, ser superior ao interesse particular.

SOBERANIA = INDEPENDÊNCIA EXTERNA + SUPREMACIA INTERNA

Atenção! A SOBERANIA é classificada como um dos FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil.

01.2 ELEMENTOS DO ESTADO


Para que o Estado seja criado, ou seja, configurado, deverá possuir, no mínimo, três requisitos, também denominados
de ELEMENTOS DO ESTADO. São eles:

* POVO: é o conjunto nação, ou seja, o elemento humano existente dentro de porção territorial. Em regra, esse povo possui
características comuns, como, costumes culturais, língua falada, respeito ao mesmo conjunto de normas, etc.

* TERRITÓRIO: é a extensão onde o Estado pode exercer a sua soberania, o seu poder. Essa extensão pode ser limites
geográficos ou acordos políticos.

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COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
-> LIMITES GEOGRÁFICOS: no caso do Brasil compreende toda a extensão territorial geográfica. Em resumo, é a porção
do planeta terra que corresponde ao brasil – é toda a extensão de faixa de seu mapeamento.

-> LIMITES POR ACORDOS POLÍTICOS: além da extensão geográfica, outras áreas poderão ser consideradas territórios,
quando estabelecidas por acordos políticos.

Ex.: aeronaves brasileiras a serviço do Brasil, quando em solo estrangeiro, são consideradas território
brasileiro.

Ex.: as embaixadas brasileiras, em solos estrangeiros, são consideradas território brasileiro.

* GOVERNO SOBERANO: como já estudado, um Estado é deve ser dotado de SOBERANIA. De nada vale uma nação em
determinado território, se não houver um GOVERNO SOBERANO para organizar tudo.

ATENÇÃO! Já teve questões do CEBRASPE cobrando apenas a palavra “GOVERNO”, sem explicitar a palavra “soberano”. A
questão foi considerada CORRETA. Portanto, atente-se!

01.3 ORGANIZAÇÃO/FORMA DE ESTADO (FEDERAÇÃO)


A forma de Estado adotada pelo BRASIL é a FEDERAÇÃO – FORMA FEDERATIVA.

BIZU DO INSANO
“O Estado FEDE! ” - FEDE = FEDERAÇÃO.

Tudo bem, professor! Mas o que é uma FEDERAÇÃO? Esse tópico é bastante explorado na disciplina de Direito Constitucional,
mas, iremos detalhar os principais pontos por aqui.

* FEDERAÇÃO: é a forma de ORGANIZAÇÃO de uma nação, baseada na DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER POLÍTICO.

-> O poder político é descentralizado, ou seja, dividido em diversos ENTES POLÍTICOS, também denominados de
entidades políticas.

-> Tais entes são autônomos e independentes. No Brasil, temos 04 entes políticos – são eles: UNIÃO, ESTADOS-
MEMBROS, MUNICÍPIOS e o DISTRITO FEDERAL.

-> Os entes políticos, juntos, formam o ESTADO MAIOR – REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. O Estado, por sua vez,
é dotado de soberania.

ATENÇÃO! Os entes políticos NÃO possuem SOBERANIA, o que possuem é autonomia e independência.

Quem é dotado de soberania é o ESTADO SOBERANO – República Federativa do Brasil.

Questões de provas podem confundir tais características.

* PRINCÍPIO DA INDISSOLUBILIDADE: os estes federados (União, estados-membros, municípios e o Distrito Federal) não
podem se desmembrar ou se separarem do todo. Logo, a Federação brasileira é uma UNIÃO INDISSOLÚVEL.

* FORMAÇÃO FEDERATIVA: um ponto que é questionado em prova, trata-se acerca da “formação da federação”. Portanto,
grave: a doutrina determina que a formação do Estado Federado Brasileiro se deu por 03 maneiras – FORMAÇÃO CENTRÍFUGA,
FORMAÇÃO POR DESAGREGAÇÃO e FORMAÇÃO TRIPARTIDA.

-> FORMAÇÃO CENTRÍFUGA: o movimento centrífugo é um movimento de força física, onde a força está concentrada
em um ponto central e depois se dissipa, ou seja, se espalha, para os pontos laterais.

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De igual modo, o poder político encontrava-se centralizados nas mãos de um único ente ou pessoa.
Posteriormente, tal poder foi dividido para outros entes, outras pessoas. Sendo assim, o poder estava
concentrado em um ponto central e depois se dissipou para demais pessoas descentralizadas.

ATENÇÃO! Movimento CENTRÍPETO é o oposto de centrífugo – de fora para dentro. Não confunda isso em prova!

FORMAÇÃO CENTRÍFUGA = de dentro para fora

FORMAÇÃO CENTRÍPETA = de fora para dentro

-> FORMAÇÃO POR DESAGREGAÇÃO ou SEGREGAÇÃO: seguimos o mesmo raciocínio. “Desagregação” e


“Segregação” pode ser entendido como sinônimo de “Divisão” e “Separação”.

Antes o poder estava concentrado em uma única pessoa. Posterior, o poder passou a ser “DIVIDIDO” e
“SEPARADO” em diversos entes políticos.

-> FORMAÇÃO TRIPARTIDA: denomina-se formação tripartida, pois o poder basicamente é dividido em três áreas de
atuação – GERAL, REGIONAL e LOCAL – em que cada ente político ficará responsável por administrar.

COMPETÊNCIA GERAL: são atribuições políticas gerais, que fica a cargo da UNIÃO.

COMPETÊNCIA REGIONAL: são atribuições políticas de determina região do país, que fica a cargo dos
ESTADOS-MEMBROS.

COMPETÊNCIA LOCAL: são atribuições políticas de determinada localidade, que fica a cargo dos MUNICÍPIOS.

ATENÇÃO! E o Distrito Federal? O Distrito Federal também é um ente político e tem parcela do poder político do Estado
Soberano. Entretanto, o Distrito Federal (DF) é considerado um ente HÍBRIDO, pois atua com competências REGIONAIS e
competências LOCAIS.

01.4 PODERES DO ESTADO


Os PODERES são funções que serão desempenhadas pelos entes políticos que formam a República Federativa do
Brasil. Tais poderes são:

a) PODER EXECUTIVO

b) PODER LEGISLATIVO

c) PODER JUDICIÁRIO

ATENÇÃO! Os poderes são considerados FUNÇÕES ORGÂNICAS, INDELEGÁVAIS e NÃO EXCLUSIVAS.

Os poderes exercerão funções, que poderão ser PRINCIPAIS (típicas) ou ACESSÓRIAS (atípicas).

Como assim? Cada poder terá uma função principal, entretanto, poderão exercer as funções dos outros poderes,
onde, nesse caso, exercerão funções secundárias.

No quadro a seguir, podemos esquematizar as divisões de funções entre os poderes.

PODERES FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA


LEGSILAR e
EXECUTIVO ADMINISTRAR
JULGADORA
LEGISLAR e ADMINISTRAR e
LEGISLATIVO
FISCALIZAR JULGAR
JUDICIÁRIO JULGAR ADMINISTRAR

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>> PODER EXECUTIVO

-> FUNÇÃO TÍPICA (ADMINISTRAR): a principal função do poder executivo é a FUNÇÃO ADMNISTRATIVA – exatamente
a função que é objeto de estudo da nossa disciplina (direito administrativo).

A função administrativa será estudada melhor no nosso próximo material, quando iniciarmos os estudos da Administração
Pública.

-> FUNÇÃO ATÍPICA (LEGISLAR): a função legislativa também é exercida pelo poder executivo, quando os
administradores públicos editam determinadas normas com força de lei (decretos, medidas provisórias, etc).

-> FUNÇÃO ATÍPICA (JULGADORA): por vezes, os administradores públicos precisam apurar “infrações
administrativas” cometidas por servidores públicos. Para essas infrações, penalidades serão aplicadas. Entretanto,
para aplicar determinada penalidade, é necessário um processo que avalie a conduta do servidor (processo
administrativo). Quando um servidor é avaliado perante suas condutas, acerca da aplicação ou não de determinada
penalidade, dizemos que o PODER EXECUTIVIO está exercendo a função julgadora.

ATENÇÃO! A função julgadora é diferente da função jurisdicional exercida pelo poder Judiciário.

FUNÇÃO JULGADORA ≠ FUNÇÃO JURISDICIONAL

Lembre-se da nossa primeira aula, o nosso Regime Jurídico Administrativo adota o Sistema do NÃO CONTECIOSO, ou seja, as
decisões tomadas pela Administração Pública não possuem caráter definitivo, pois poderão ser apreciadas pelo Poder
Judiciário.

É nesse sentido que dizemos que a o Poder Executivo exerce “função julgadora”, pois a sua decisão não é a final, não é
definitiva.

A função jurisdicional exercida pelo Poder Judiciário é que irá decidir definitivamente os atos administrativos.

* Os principais representantes do Poder Executivo são os chefes de governo – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GOVERNADORES
DE ESTADO e PREFEITOS MUNICIPAIS.

* Dentro do Poder Executivo, podemos notar diversos órgãos públicos relacionados com a prestação de serviços públicos
essenciais, como, por exemplo: saúde, segurança pública e educação.

-> Nesse contexto, temos inseridos no poder executivo, órgãos como: órgãos policiais (polícia federal, rodoviária
federal, DEPEN, polícias civis, polícias militares), hospitais públicos estaduais e municipais, escolas públicas, órgãos
previdenciários, órgãos fiscais, etc.

* O Poder Executivo está inserido no âmbito da União, dos Estados-Membros, do DF e dos Municípios.

>> PODER LEGISLATIVO

-> FUNÇÃO TÍPICA (LEGISLAR): O poder legislativo é poder responsável por CRIAR LEIS. Nesse sentido, tem-se como
função principal, a função de legislar.

* O Poder Legislativo está inserido no âmbito da União, dos Estados e dos Municípios.

-> União: é representado pelo Congresso Nacional, que tem como órgãos o Senado Federal e a Câmara dos
Deputados.

-> Estados: é representado pelas Assembleias Legislativas, onde encontram-se os Deputados Estaduais.

-> Municípios: é representado pelas Câmaras Municipais, onde encontram-se os Vereadores.

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* Os principais representantes do Poder Legislativo são os políticos – Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e
Vereadores.

-> FUNÇÃO TÍPICA (FISCALIZAÇÃO): O Poder Legislativo é o único poder que possui duas funções principais – LEGISLAR
e FISCALIZAR. A função fiscalizadora exercida compreende a FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS.

ATENÇÃO! O Poder Legislativo fiscaliza as contas públicas dele mesmo e dos outros poderes. Portanto, as contas públicas dos
Poderes Executivo e Judiciário são fiscalizadas pelo poder Legislativo.

Quem exerce a função fiscalizadora do Poder Legislativo são os TRIBUNAIS DE CONTAS.

Portanto, fique ligado! TRIBUNAL DE CONTAS é um órgão do PODER LEGISLATIVO e não poder judiciário.

* UNIÃO: a função fiscalizadora é exercida pelo TCU – Tribunal de Contas da União.

* ESTADOS: a função fiscalizadora é exercida pelos TCE’s – Tribunais de Contas Estaduais.

* MUNICÍPIOS: a Constituição Federal de 1988 vedou a criação de Tribunais de Contas Municipais. Portanto, as contas públicas
municipais são fiscalizadas pelos Tribunais de Contas Estaduais.

Aqueles Tribunais de Contas Municipais criados anteriormente a edição da CF/88, continuam com validade. Mas a
criação de novos TCM’s é PROIBIDA.

* DISTRITO FEDERAL: a função fiscalizadora é exercida pelo TC-DF – Tribunal de Contas do Distrito Federal.

-> FUNÇÃO ATÍPICA (ADMINISTRAR): nos órgãos do poder legislativo também há servidores públicos, portanto, os
atos que envolvem a administração desses funcionários compreendem a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA. Ex.: contratar
funcionários (nomeação), realização de concursos públicos, promover algum servidor, demitir ou exonerar um
servidor, etc.

-> FUNÇÃO ATÍPICA (JULGAR): assim como o poder Judiciário, o PODER LEGISLATIVO também JULGA, mas de forma
excepcional, apenas em determinadas situações. Ex.: O Poder Legislativo Federal é competente para julgar o
Presidente da República, quando este pratica algum “crime de responsabilidade”.

Quando o Congresso Nacional julga o Presidente em casos de crime de responsabilidade, o Poder Legislativo está
exercendo a função jurisdicional, mas de forma atípica.

>> PODER JUDICIÁRO

-> FUNÇÃO TÍPICA (JULGAR): O Poder JUDICIÁRIO, por sua vez, é detentor do PODER JURISDICIONAL, ou seja, é aquele
responsável por avaliar os conflitos sociais e julgá-los, decidi-los.

* Os principais representantes do Poder Judiciário são juízes, desembargadores e os ministros dos tribunais superiores.

ATENÇÃO! Não nos convém, nesse momento, estudar a estrutura do Poder Judiciário, pois este assunto é estudado em tópico
específico na disciplina de Direito Constitucional. Além que, o Poder Judiciário é um tópico que não está sendo mais tão
cobrado nos editais de concursos policiais.

Entretanto, diferentemente dos outros poderes, o Poder JUDCIÁRIO encontra-se apenas no âmbito da UNIÃO, dos ESTADOS-
MEMBROS e do DISTRITO FEDERAL.

NÃO EXISTE PODER JUDICIÁRIO NOS MUNCIÍPIOS

-> FUNÇÃO ATÍPICA (ADMINISTRAR): dentro do poder judiciário também há servidores que desempenham funções
administrativas, como técnicos, analistas e oficiais de justiça. Portanto, é necessário atos que organizem e
administrem tais servidores. Nesse sentido, o Poder Judiciário exerce acessoriamente (atipicamente) a função
administrativa quando estiver administrando os seus funcionários públicos.

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COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
BIZU INSANO
Se você notar e analisar bem o quadro esquematizado da divisão das funções dos poderes, perceberá que a FUNÇÃO
ADMINISTRATIVA está presente nos três poderes (EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO).

EXECUTIVO – FUNÇÃO TÍPICA

LEGISLATIVO – FUNÇÃO ATÍPICA

JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ATÍPICA

Então, como já estudado em nossa primeira aula, qual a disciplina responsável por estudar a função administrativa?
Isso mesmo, o DIREITO ADMINISTRATIVO!

Além disso, quem é responsável por exercer e executar a função administrativa? Muito booom! A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA!

Portanto, se a função administrativa está presente nos três poderes, é possível afirmar que o DIREITO
ADMINISTRATIVO e ADMINISTRA PÚBLICA também estão.

Portanto, tanto o Poder Executivo, quanto o Legislativo e o Judiciário, ao exercerem as suas funções administrativas,
devem obediência ao REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO.

>> CARACTERÍSTICAS DO PODERES

Os poderes da república são INDEPENDENTES um dos outros. O que isso quer dizer? Que um poder não manda no
outro, portanto, NÃO HÁ HIERARQUIA entre eles – todos estão no mesmo nível da relação (igualdade).

Nesse sentido, os poderes atuam de forma HARMÔNICA entre si – um cooperando com o outro. Veja oq ue dispõe o
art. 2º do nosso texto constitucional.

“CF, art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”

>> SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS

Essa divisão de funções, onde cada poder possui funções principais, mas também poderá exercer as funções de outros
poderes, desde que de maneira secundária, é denominada de SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS.

* O sistema de freios e contrapesos também é denominado de “CHECKS AND BALANCES SYSTEM”.

* O sistema de freios contrapesos garante uma melhor divisão e descentralização do poder e um equilíbrio entre eles –
característica principal de um FEDERAÇÃO.

02. NOÇÕES DE GOVERNO

02.1 CONCEITO DE GOVERNO


CONCEITO: O Governo – um dos elementos da composição de um Estado – é responsável por desempenhar a FUNÇÃO
POLÍTICA do Estado.

-> FUNÇÃO POLÍTICA: é a função de comandar, de coordenar, de direcionar e definir planos e diretrizes da atuação
do Estado.

ATENÇÃO! O GOVERNO está diretamente ligado com as decisões tomadas pelo Estado, pois ele exerce a direção suprema e
geral. De forma análoga (comparativa), o GOVOERNO é o CÉREBRO DO ESTADO.

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ATENÇÃO2! Não confunda FUNÇÃO POLÍTICA com FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.

FUNÇÃO POLÍTICA = comanda, coordena e define quais os caminhos a serem seguidos pelo Estado.

Tudo bem, mas quem irá executar as ações para que a diretrizes definidas no plano de governo (função política) sejam
realizadas? Quem executa é a Administração Pública, no desempenho da FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.

FUNÇÃO POLÍTICA = desempenhada pelo GOVERNO

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA = desempenhada pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

02.2 FORMA DE GOVERNO (REPÚBLICA)


A forma de governo refere-se à relação entre o GOVERNO e os GOVERNADOS.

* A FORMA DE GOVERNO adotada no BRASIL é a FORMA REPUBLICANA – REPÚBLICA

* REPÚBLICA: significa “COISA DO POVO”, ou seja, o poder está nas mãos do povo que o exerce de forma representativa, por
intermédio de governantes eleitos.

-> Em uma república, o poder é do povo. Entretanto, o povo exerce o seu poder através da participação política, por
meio de eleições, onde governantes são eleitos.

-> Se os governantes são eleitos pelo povo, estes representam a vontade do povo.

BIZU DO INSANO
“A REPÚBLICA É FOGO!” – FO.GO = FORMA de GOVERNO

>> CARACTERÍSTICAS DA REPÚBLICA

A REPÚBLICA tem as seguintes características:

* ELETIVIDADE – o governante precisa ser eleito para chegar ao poder.

* PERIODICIDADE – ao chegar no poder, o governante ficará no cargo por um tempo determinado.

* IMPESSOALIDADE – o governante deve tratar os administrados (governados) de maneira igualitária (isonômica).

-> NÃO pode haver distinções e nem preferências pessoais.

* RESPONSABILIDADE – como o PODER é do POVO, o governante torna-se um mero gestor do poder público. Nesse sentido,
é dever do governante prestar contas (responsabilidade) acerca dos gastos públicos e suas ações.

02.3 SISTEMA DE GOVERNO (PRESIDENCIALISMO)


O BRASIL adota como SISTEMA DE GOVERNO, o PRESIDENCIALISMO.

BIZU DO INSANO
“O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO!” – PRESIDENTE (PRESIDENCIALISMO) + SISTEMÁTICO (SISTEMA)

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>> CARACTERÍSTICAS DO PRESIDENCIALISMO

O sistema presidencialista possui as seguintes características:

* INDEPENDÊNCIA DO PODER EXECUTIVO: o PODER EXECUTIVO atua de maneira independente do Poder Legislativo.

* UNIPESSOALIDADE DE FUNÇÕES: o CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL (PRESIDENTE DA REPÚBLICA) possui duas grandes
funções – CHEFE DE ESTADO e CHEFE DE GOVERNO.

02.4 REGIME DE GOVERNO (DEMOCRACIA)


O Brasil adota como Regime de Governo a DEMOCRACIA, a qual representa a vontade do povo, pois é por meio dela
que é garantido o poder em suas mãos.

* DEMOCRACIA: é a capacidade do povo de participar ou não das decisões políticas de seu Governo. Nesse ponto, o Brasil, por
ser um país democrático, seus nacionais podem participar da vida política do país.

* A Democracia pode ser dividida em DIRETA ou INDIRETA.

→ DEMOCRACIA DIRETA: ocorre quando o povo participa diretamente das decisões políticas, sem intermédio de
terceiros.

• São exemplos de Democracia Direta – Referendo, Plebiscito, Ação Popular e Iniciativa Popular. (tais
institutos são estudados melhores na disciplina de “Direito Constitucional).

→ DEMOCRACIA INDIRETA/REPRESENTATIVA: ocorre quando as escolhas e decisões políticas não são exercidas
diretamente pelo povo, mas sim, por pessoas que os representam – políticos eleitos. É o denominado princípio
representativo.

* Ambos os modelos de democracia (DIRETA e REPRESENTATIVA) estão expressos na Constituição Federal e são adotados no
Brasil. Nesse sentido, A Democracia brasileira é classificada como sendo SEMIDIRETA PARTICIPATIVA.

DEMOCRACIA SEMIDIRETA PARTICIPATIVA = democracia DIREITA + democracia REPRESENTATIVA

ATENÇÃO! Cuidado com questões que afirmam que há uma prevalência entre os tipos de democracias – questões erradas.
Não há uma prevalência entre a “democracia direta” e a “democracia representativa”. Ambas foram adotadas pela
Constituição Federal.

O regime de governo Democrático assegura a SOBERANIA POPULAR – vontade do povo. A Soberania Popular é
exercida, em regra, pela democracia representativa (escolha dos representantes políticos – eleição)

Vamos avaliar detalhadamente o art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal:

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo (soberania popular), que o exerce por meio de representantes eleitos
(democracia representativa) ou diretamente (democracia direta), nos termos desta Constituição.

03. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

03.1 FUNÇÃO POLÍTICA Vs FUNÇÃO ADMINISTRATIVA


Nesse primeiro ponto, vamos entender o conceito de Administração Pública e a sua principal função.

OBSERVAÇÃO: Questões que abordam esse tema costumam muito querer confundir “Administração Pública” com “Governo”.
O conceito de Governo já foi estudado, agora vamos analisar a principal diferença entre os dois institutos, para entendermos
o que é, de fato, a Administração Pública.

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Se por um lado, o “GOVERNO” é considerado o cérebro do Estado, exercendo a função política, que se configura na
coordenação, no comando, na direção, no controle e na elaboração de planos, objetivos, diretrizes e metas, visando sempre
atingir o interesse coletivo, por outro lado, o Estado precisa de um mecanismo responsável por executar/realizar tudo o que
foi definido pelo Governo – esse mecanismo é denominado de ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

• Como que a Administração Pública irá realizar os objetivos/planos traçados pelo Governo? Exercendo a chamada
“FUNÇÃO ADMINISTRATIVA”, a qual é regulamentada pelo Direito Administrativo.
COMANDO, COORDENAÇÃO,
GOVERNO FUNÇÃO POLÍTICA DIREÇÃO, DEFINIÇÃO DE
OBJETIVOS e PLANOS.
EXECUTAR e REALIZAR OS
ADM. FUNÇÃO
OBJETIVOS DEFINIDOS PELO
PÚBLICA ADMINISTRATIVA
GOVERNO
Dessa forma, conclui-se que a Administração Pública é a ferramenta que o Estado-Governo utiliza para atingir os seus
objetivos. O Estado possui objetivos e quem define quais são eles é o seu Governo (função política). Entretanto, tais objetivos
serão alcançados por meio de uma ferramenta chamada de Administração Pública – máquina pública.

Nesse sentido, para que a Administração Pública realize os objetivos definidos pelo Governo, irá exercer a denominada “Função
Administrativa”, a qual será desempenhada por entidades, órgãos e agentes públicos.

• Logo, podemos afirmar que a Administração Pública é composta por entidades, órgãos e agentes públicos, que
serão responsáveis pelo desempenho da “função administrativa”.

OBSERVAÇÃO: a composição da Administração Pública será estudada de forma aprofundada no tópico “Organização da
Administração Pública”.

03.2 CONCEITO e CLASSIFICAÇÃO


O conceito de Administração Pública poderá variar a depender da classificação doutrinária adotada. Nesse ponto,
vamos entender as diferentes classificações para Administração Pública.

>> Administração Pública Estrita

A Administração Pública Estrita compreende a máquina pública, composta por entidades, órgãos e agentes,
desempenhando a função administrativa. Basicamente é o conceito que estudamos anteriormente.

Atenção! Administração Pública em sentido estrito é um dos formatos de administração que foram adotadas pelo Regime
Jurídico Administrativo brasileiro.

Sentido Estrito = função administrativa.

>> Administração Pública Ampla

A Administração Pública Ampla compreende o Governo, que exerce a função política do Estado, juntamente com a
Máquina Pública, que exerce a função administrativa do Estado.

Sentido Amplo = função política (Governo) + função administrativa (Administração Pública)

Atenção! Administração Pública em Sentido Amplo não é adotada no Brasil, pois, como já estudado anteriormente, há uma
distinção entre Governo e Administração Pública. O Sentido Amplo considera o Governo e a Máquina Pública em um único
contexto.

Entretanto, é importante estudar este conceito, pois algumas questões em prova vêm confundido com o conceito “Estrito”.4

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>> Administração Pública MATERIAL/OBJETIVA/FUNCIONAL

É considerado Administração Pública qualquer entidade ou pessoa que exerça a função administrativa.

Nesse ponto, inclusive um particular, no desempenho de uma função administrativa, poderá ser considerado como
integrante da administração pública. Ex.: médicos particulares desempenhando serviço de saúde comunitário.

Atenção! O conceito de Administração Pública MATERIAL/OBJETIVA/FUNCIONAL se importa apenas com a função/atividade


administrativa que está sendo desempenhada, pouco importando quem está a desempenhando.

Administração Pública Material = exercício da função administrativa.

Atenção2! Os nomes “material”, “objetivo” e “funcional” podem aparecer nas questões de prova, portanto, saiba que todos
representam o mesmo conceito de administração pública.

Mnemônico: Ma.Ob.Fu

Ma – material

Ob – objetivo

Fu – funcional

>> Administração Pública FORMAL/SUBJETIVA/ORGÂNICA

Contrariamente à classificação anterior, aqui, considera-se Administração Pública, somente aquelas pessoas que
foram DEFINDAS POR LEI para desempenharam a função administrativa.

Atenção! A lei determina quais órgãos e pessoas jurídicas serão consideradas integrantes da Administração Pública.

Atenção2! A classificação em Sentido FORMAL/SUBJETIVO/ORGÂNICO se preocupa com QUEM EXERCE a função administrativa
e não com a atividade em si.

Atenção3! Este é o critério de classificação/conceituação adotado no Brasil, juntamente com a classificação “Estrita”.

Atenção4! Por meio desse critério de classificação, a lei divide a Administração Pública em DIRETA e INDIRETA – assunto que
será estudado no próximo PDF “Organização da Administração Pública”.

Terminamos outro tópico introdutório (noções de Estado, Governo e Administração Pública). Faça um resumo desse assunto e
resolva as listas de exercícios que foram separadas acerca do que foi abordado nesse material.

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