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Nascido nas terras de Braga e Barcelos no ano da graça de 1631 como filho legítimo e

herdeiro do Visconde Alexandre Barroso e Baltasar da antiga linhagem dos Guedeões, João foi
criado nos costumes de sua família por seu país até chegar aos doze anos, aprendendo muito dos
pensamentos nacionalistas que foram herdados pelo reino de Portugal após ser anexado pela coroa
da Espanha. Quando seu pai morreu na Guerra de Restauração apoiando o Duque de Bragança para
tornar Portugal independente da Espanha, sua mãe, Viscondessa Andaluzia Gomes Barroso e
Baltasar, que vinha de linhagens também vassalas do Duque de Bragança, manteve seu apoio
durante o resto da guerra, mas para assegurar a continuidade da linhagem em caso de derrota enviou
João para Oporto (atual Porto) onde as terras da Capela de S. Francisco pertenciam a família, onde
sua educação ficou ao encargo do clericato local, que lhe rendeu saberes tanto nacionalistas quanto
liberais, algo que era comum ao clericato português daquela época.
Durante os anos que viveu em Oporto, seu tio Erasmo assumiu a liderança da casa Barroso e
Baltasar, comandando homens em nome de D. João IV, outrora Duque de Bragança e após a guerra
rei do Reino de Portugal para auxiliar a unificar os nobres em nome da coroa. Sua mãe temendo que
ao Erasmo usaria sua influência para matar João e tornar-se visconde partiu para Lisboa e pôs a
disposição real os seus homens para as campanhas militares ultramarinas contra os holandeses, e
assim Erasmo partiu para combater os holandeses.
Aos dezoito anos em 1649, enquanto retornava para seu lar, agora para ser nomeado
Visconde João de Bragança e Barcelos, sofreu um ataque durante a noite e todos os seus
acompanhantes, incluindo seus guardas e sua mãe foram mortos. Levado ferido e desacordado
como refém, acordou no salão que pertencia a seu pai, esperando que seu tio estivesse por trás do
ataque, para sua decepção quem estava era seu ancestral Guenermanto de Guedeões, um poderoso
vampiro que manipulava a família das sombras desde o século XIII que tinha em Erasmo um lacaio
de sua mais profunda confiança. Abraçado por Guenermanto, sua vida mortal chegou ao fim,
Erasmo foi nomeado Visconde em seu lugar e foi tomado como cainita para que fosse sucessor de
Guenermanto na administração das posses da família em Oporto, tão logo seu tio retornasse
vitorioso de Angola.
Servindo em Oporto pode retomar seus estudos, recebeu de imediato do príncipe local
direito sobre as terras de sua família, algo que era acordado com Guenermanto antes mesmo de seu
abraço e foi instruído pelo primogênito da cidade Aluísio de Vasconcelos, uma das crias de
Guenermanto abraçado durante o século XIV e que lhe serviu a contragosto como mentor, já que
Guenermanto não pode concluir sua instrução ao longo do tempo que estiveram juntos nas terras de
Braga e Barcelos. Seu mentor não era o mais amigável para com João e o afastamento entre os dois
ocorreu em menos de uma década, deixando o jovem só para lidar com os interesses de seu senhor,
de sua família e os seus próprios, o que causou seu primeiro desentendimento com Guenermanto,
que julgou o afastamento de Aluísio como um erro de João.
Para o ajudar em suas tarefas ao longo dos anos construiu um secto de lacaios, muitos deles
fora da nobreza, entre burgueses e estudiosos que lhe poderiam aconselhar e auxiliar em assuntos da
cidade e da corte sem estarem diretamente ligados. Com seus métodos e estudos o colocando em
conflito com os que eram tidos por adequados por Guenermanto, com o tempo haviam acumulado
entre si muitos desentendimentos e atritos. Contudo sua eficiência era inequívoca e portanto não foi
retirado do cargo por quase um século, sendo forçado ao laço de sangue por Guenermanto em duas
situações distintas, ambas de duração de dez anos como punição por suas posturas que eram vistas
como rebeldes por seu senhor.
Quando abraçou sua primeira cria em 1734, a jovem Raquel Barroso e Baltasar, bisneta de
seu tio que havia sido enviada para estudar em Oporto e era prometida de um nobre com quem
Guenermanto queria que a família se aliasse os dois romperam relações e por cerca de meio século
disputaram entre si a influência sobre a região, com João perdendo muito do que havia conseguido
ao longo do tempo, mas mantendo-se como uma pedra no sapato de seu senhor. Quando em 1781
foi convidado pelo príncipe de lisboa para compor sua corte, usou essa deixa para firmar um acordo
com Guenermanto, o fim das hostilidades entre os dois, sua saída da cidade de Oporto para que não
mais interferisse com seus interesses na região, em troca lhe seria paga uma indenização, para que
pudesse recomeçar sua vida e a de Raquel em Lisboa, onde se comprometeu fiscalizar os negócios
de vendas da família junto aos ingleses, principal fonte de renda de Guenermanto que vinhas sendo
corroído pela corrupção dos seus lacaios e pela impossibilidade do ancião ficar saindo do norte do
país para a capital com a frequência desejada. O príncipe de lisboa via nisso uma oportunidade de
levar Guenermanto a dar seu apoio a sua cria em disputas políticas na região do Porto, algo que o
príncipe daquela cidade não apoiava e portanto todos saíram lucrando com essa decisão.
Seus anos em Lisboa foram bastante produtivos, pode reconstruir parte de sua influência, mas nunca
voltou a ter um domínio seu, o que lhe rendia algum lucro com participação nos negócios de
Guenermanto e de outros anciões do interior que o procuraram para que fosse fiscal de seus
interesses, mas também o colocou em uma situação delicada, onde precisava defender os interesses
de um cainita por quem ainda nutria algum rancor. Devido a essa situação, em 1785 abraçou sua
segunda cria, o lacaio de Guenermanto chamado Gustavo Cavalero, um ex cavaleiro que lhe servia
em Lisboan e o ensinou bem o bastante para que servisse Guenermanto em seu lugar.
Contudo os ventos da mudança vindos da França estavam a beira de causa grandes
mudanças em Portugal e João que acompanhou o pensamento liberal desde suas origens também
acabou por acompanhar as notícias da Revolução Francesa e a Segunda Revolta Anarquista que
ocorria em seus bastidores desde seu início e seus contatos lhe permitiram antecipar a subida de um
tirano ao poder, enviando Raquel para o Rio de Janeiro em 1795 para negociar secretamente sua
fuga e estabelecimento na colônia sob o pretexto de atender aos interesses dos anciões portugueses
naquela que era a principal colônia. Com a vitória francesa sobre os italianos em 1797 ficou claro
para ele que não demoraria muito até Portugal estar no meio da tempestade e pior, estar do lado
errado pela forma como os cainitas e mortais se posicionavam. Mesmo que tenha mantido bons
contatos com cainitas jovens e defensores dos valores liberais, dado a sua idade sabia bem que a
vinda dos ideais liberais franceses para Portugal não lhe poupariam, uma vez que defendeu os
interesses de anciões por tantos anos na capital e quando Napoleão invadiu Portugal em 1807, já
estava no Brasil a oito meses auxiliando Raquel em suas negociações.
A insistência de Guenermanto em permanecer em suas terras em vez de ir a Lisboa discutir sobre os
negócios nas colônias não permitiu o avisar adequadamente dos riscos que corria ao continuar no
país e isso lhe rendeu a morte final pela mão dos Brujahs revolucionários que acompanharam as
forças francesas, infelizmente Gustavo Cavalero que fez questão de permanescer em Lisboa
atendendo aos interesses de Guenermanto também acabou por encontrar sua morte final, não pelos
napoleonicos, mas pelo mar ao tentar tardiamente fugir para o Brasil. As informações sobre a morte
de seu senhor chegaram junto com a corte ao Rio de Janeiro e a confusão que se seguiu foi tamanha
que sequer teve tempo para pensar no assunto, tendo de disputar com os cainitas que chegaram
junto a corte espaço na cidade ao mesmo tempo que continuava negociando com os cainitas e
mortais locais para manter o que vinha conquistando na última década.
Sua estada no Rio de Janeiro foi cheia de atritos, os cainitas portugueses e os que já residiam
na cidade antes de 1800 era constante e por ter chego entre os dois grupos estava constantemente
em atrito com os dois grupos ao mesmo tempo, o que o levou a acolher lacaios de outros vampiros
que tiveram suas mortes finais durante o período ou durante a travessia do mar. Por quinze anos
seus desentedimentos renderam a antipatia do príncipe Calixto Rodrigues após o assassinato do
Primogênito Ventrue Francisco d’Coimbra pelas mãos de sua cria em uma tentativa malfadada de
golpe que foi paga com a morte final do autor, tornou-se o mais influente Ventrue da cidade,
assumindo o posto para o desgosto do príncipe.
Quando Gustavo Araujo Pujol iniciou sua campanha para depôr o príncipe do Rio de Janeiro
muitos ficaram surpresos por João não ter o feito antes e por não ter disputado com o novo príncipe
pelo posto. Para João era claro que o posto não é algo a ser almejado pelos problemas e interesses
conflitantes na cidade, mas seu interesse em derrubar o príncipe o fez dar apoio total e irrestrito a
Pujol, antes, durante e após o processo. Seu apoio ao príncipe foi devidamente recompensada, tendo
conseguido manter seu posto de primigênia, tornando Raquel sua secretária, bem como colocando
seus lacaios em postos chaves da cidade, o que aumentou sua influência na nova gestão da cidade.
CHILD
(https://i.dailymail.co.uk/i/pix/2013/02/06/article-2274357-1760B65E000005DC-
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Raquel Barroso e Baltasar 1718~, nascida em Oporto é a cria de João Barroso e Baltasar, foi
abraçada por ele e tem acompanhado-o desde então. Sua experiência nos negócios em muito se deve
a liberdade e instruções concedidas por João que viu na jovem talentos que jamais seriam
aproveitados em sua época, sendo ambos muito parecidos em personalidades e gostos, costumam
tirar tempo para conversar sobre suas leituras, negócios e política, comportando-se mais como
amigos e sócios que como senhor e cria, agindo publicamente quase como um casal nos eventos
mortais e nos elísios. Costuma manter lacaios de confiança por perto, seus três advogados
costumam agir como representantes para os assuntos mortais enquanto ocupa-se de negociar
pessoalmente assuntos com os cainitas. É bem quista no Rio de Janeiro por ser generosa e ter feito
vários negócios lucrativos para os membros locais duante o final do século XVIII.

CONTATO
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John Black 1792~, nascido em Newcastle é filho de burocratas do governo britânico, seguiu
carreira militar dos 18 aos 25 anos quando entrou para a vida diplomática. Após trabalhar alguns
anos na embaixada de negócios britânica em Lisboa sofreu com desentendimentos com o
representante de negócios e em 1821 foi transferido para o Rio de Janeiro, algo que para muitos
poderia ser visto como uma promoção, neste caso era visto como um rebaixamento, visto que a
Revolução Liberal do Porto e o Governo Provisório de Lisboa haviam se unido e forçado o Don
João VI a retornar a cede do governo para Portugal, o que levaria nos próximos anos a mudança de
estatus de Embaixada a Representação de Negócios no Rio de Janeiro e de Representação de
Negócios a Embaxada. No fim teve papel de escrivão redigindo e revisando cartas que eram
enviadas entre os embaixadores britânicos da recem nomeada Embaixada Britânica no Brasil e as
embaixadas em Lisboa e o Parlamento Britânico. Devido a seu rancor por ter de atuar no Rio de
Janeiro acabou sendo contatado por João Barroso e Baltazar para que lhe vendesse informações
sobre as corrêspondencias e conversas que ouvia nos corredores da embaixada em troca de um
reforço em seu pagamento que caiu pela metade desde sua transferencia.

CONTATO
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Alberto Lopez Dias 1778~, nascido em Salvador foi mascate por quase metade de sua vida
mas levou a sorte grande quando começou um pequeno armazem na cidade do Rio de Janeiro
semanas antes da chegada da Família Real, financiado pelos Barroso e Baltazar desde o inicio,
rapidamente viu seu armazem virar um importante empreendimento comercial que atendia a
maioria dos mascates e almoxarifes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com certa frequência é
convidado pelos Barroso e Baltazar para jantares onde conversam sobre negócios, sempre muito
interessado em contar históprias sobre o que acontece nas estradas, sobre o que os comerciantes da
cidade estão falando e sobre quais as oportunidades de negócio parecem estar surgindo é um
importante informante comercial e tem ciência disso, assim como tem ciência e deixa declarado que
pretende manter os bons negócios com a família, uma vez que seus investimentos sempre lhe são
muito produtivos.

CONTATO
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Fernanda de Arruda 1759~, a velha senhora portuguesa nasceu em Lisboa e tem atuado
como governanta da casa de José Bonifácio por boa parte de sua vida. Após chegar ao Rio de
Janeiro contudo seu filho Carlos de Arruda contraiu dividas nos jogos, dividas que nunca teriam
condições de pagar, mas que foram quitadas em segredo pelos Barroso e Baltasar, que em troca
apenas vem pedindo que os mantenham informados dos planos políticos de seu patrão. Fernanda
não ajuda os Barroso e Baltasar de espirito leve, sua lealdade a Bonifácio é sincera e verdadeira,
mas as dividas de seu filho também são um problema sério e Bonifácio, integro como é, jamais
permitiria que ela continuasse a trabalhar com ele sabendo deste desvio de carater moral que a
linhagem dela possui.

LACAIO
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Pedro Gonzaga 1790~, nascido em Porto filho do falecido secretário de João Barroso e
Baltasar estudou em Londres financiado pelos contratantes de seu pai. Após o falecimento de seu
pai devido a elevada idade foi convidado a assumir seu lugar, formado Advogado é exímio em
assuntos legais e financeiros, sendo contador e secretário particular de João, com fortes inspirações
liberais, o que o levou a desenvolver amisade por seu senhor. Ciênte a muitos anos da natureza de
seu senhor, é fortemente cotado por João para ser sua próxima cria quando a situação no Rio de
Janeiro estiver estavel, tanto por suas aspirações liberais, quanto por sua postura séria, sigilosa e
analítica, ou ao menos é isso que João transparece para ele.
LACAIO(CARNIÇAL)
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Almira Juliana Alvez 1742~, tataraneta da primeira governanta de João Barroso e Baltasar
tem trabalhado para os Barroso e Baltasar desde seu nascimento e serve de forma leal a oitenta
anos. Sua vitalidades em muito se dá por ser carniçal de João a quase cinquenta anos, o que retardou
parcialmente seu envelhecimento, mantendo sua aparencia na casa dos sessenta anos. Sua dedicação
em muito se dá por saber que sua filha será a próxima governanta da família e que seu neto é o
cocheiro e futuramente carniçal de João, sendo séria, rispida com os criados e muito competente.

LACAIO
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Humberto Alvez 1798~, neto da governanta Almira Juliana Alvez, nasceu em Lisboa mas
ainda criança aos nove anos de idade veio com sua família e com os Barroso e Baltasar para o Rio
de Janeiro, morando na Mansão Barroso e sendo criado pelos criados esde então. Ainda na
adolescencia começou a trabalhar com os cavalos, interessando-se pelas carroças, o que levou a um
convite pessoal de João Barroso e Barltasar para que aprendesse a conduzir sua carruagem. Sua avó
mantem ele e sua mãe ciêntes de que devem servir sem contestar os metodos do senhor, mas já está
claro para Humberto que algo de muito estranho acontece na mansão e essa atenção e sigilo não
passaram desapercebidos, sendo ele já cotado para tornar-se carniçal tão breve quanto possível.

LACAIA (CARNIÇAL)
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Francisca Barroso e Baltasar 1782~, é herdeira distante da linhagem principal da família
Barroso e Baltazar, mas que preserva o sobrenome é a última herdeira de linhagem pura que João
maneve sob sua proteção sendo no papel a dona de todos os bens que estão no nome da famíla
enquanto serve como carniçal desde os doze anos de idade. Aos dezesseis casou-se com Algusto
Alcantara Alvez Baltazar, herdeiro de uma linhagem menor da família Barroso e Baltazar, mantendo
o nome de solteira, em seu casamento não foi feliz pois seu esposo era pouco dado as
responsabilidades nupciais e mais dado a bordeis, banhos e jogos com seus amigos, o que sempre
levantou suspeitas de todos dada a beleza de sua esposa. Quando Algusto morreu de desinteria na
travessia para o Brasil ficou viuva e casou-se com os interesses da família, sendo instruida por
tutores particulares em segredo por cerca de dois anos, algo que atraiu grande interesse de João
quando descobriu. Mesmo agora aos quarenta anos sua aparencia reflete a de uma mulher de cerca
de vinte e cinco anos, sendo uma beldade na corte de Don João VI e agora provavelmente na de
Don Pedro I, motivo pelo qual está sendo instruida por diversos tutores e caso tudo ocorra como
planejado é cotada por João para ser abraçada.

REBANHO

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Alberto Barroso e Baltazar 1799~, filho de Francisca Barroso e Baltazar é um jovem tão
belo quanto seu pai foi e com comportamentos tão suspeitos quanto. Nascido em Lisboa, é um
verdadeiro diletante que costuma ofertar seu sangue para João apenas por prazer, o que é algo
completamente indiferente para João a esta altura de sua pós vida. Como herdeiro de Francica
Barroso e Balrasar estuda com tutores particulares mas não possui o brilho intelectual de sua mãe, o
que lhe garante o futuro certo de fantoche, não que ele tenha reclamações. Desde que vieram para o
Rio de Janeiro tem frequentado a corte e dado a sua beleza tem feito algum sucesso com as damas,
o que significa que em breve terá de fazer sacrifícios para manter o bom nome da família.

REBANHO
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Carlos Barroso e Baltazar 1802~, filho de Francisca Barroso e Baltazar é oficialmente filho
também de Algusto, mas na verdade é fruto do romance de Francisca com seu primo João Baltasar
de Gama, nasceu em Lisboa e veio ainda pequeno para o Rio de Janeiro, não possuindo memórias
de Augusto. Apesar de ser um jovem bastante espirituoso possui a natureza simples de seu pai
biológico e apenas uma palida sombra da aparencia de sua mãe, contudo por ter sido aceito como
legitimo manten-se leal a seus patronos, tanto sua mãe quanto seu senhor João Barroso e Baltasar.

REBANHO
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Anabele Barroso e Baltazar 1808~, nascida no Rio de Janeiro a filha mais nva de Francisca
Barroso e Baltasar é fruto de uma noite que teve com Geronimo Barros e Baltasar, um lacaio de
Raquel Barroso e Baltasar de grande beleza que por vezes vai a Mansão Baltasar, foi concebida em
segredo e publicamente Francisca alega que viajou já gravida, escondendo a verdadeira data de
nascimento da jovem. A jovem está por debutar em breve mas já desponta em uma beleza que em
muito lembra a de sua mãe. A jovem contudo possui aspirações mais imples como casar e ter filhos,
sendo usada como rebanho por João Barroso e Baltasar a cerca de meio ano, o que foi acordado
entre ela, sua mãe, João e Raquel em troca dos filhos dos primos de Francisca como rebanho para
Raquel. Raramente vê seu pai biológico, que raramente se importa com a filham possuindo muitas
probles bastardas espalhadas pelo mundo.

REBANHO
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João Baltazar de Gama 1780~, primo de Francisca Barros e Baltazar já foi amante dela, mas
a soma da idade e do casamento os afastou, mantendo os dois apenas como grandes amigos. Devido
a seu caso no passado foi tomado por João Barroso e Baltasar como parte de seu secto, garantindo
que teria uma vida de maiores confortos, sendo sua esposa uma paixão menor que teve desde então.
A possibilidade de dar uma vida melhor para seus filhos legitimos e de ficar perto de seu filho
ilegitimo o tornaram um dos mais leais asseclas de João, mesmo que seja uma pessoa simples
demais para ter uma verdadeira utilidade em assuntos mais sérios.

REBANHO
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mulher-com-rosto-severo-e-vestido-longo-com-a-azafama-de-pe-olhando-para-camera-c3082-
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Algusta Alvez Gama 1789~, nascida em Lisboa é esposa de João de Gama, filha de uma
linhagem menor da família Alvez que descende dos Barroso e Baltazar desde antes do nascimento
de João Barros e Baltasar. Sua família é de uma linhagem que serve de rebanho para João a bastante
tempo, desde antes de sua partida para Lisboa, sendo ela a ultima da linhagem. Seu casamento com
João Baltazar de Gama ocorreu em 1809 já no Rio de Janeiro aos vinte anos, fruto de uma paixão
arrebatadoura e tem servido como criada na Mansão Baltasar muito feliz desde que foi autorizada
por seu senhor a casar-se.

REBANHO
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franz.jpg
Angela Alcantara Alvez 1793~, nascida em Avis a irmã mais nova de Algusto Alcantara
Alvez Baltazar sempre serviu lealmente a João Barroso Baltasar como rebanho. Pintora habilidosa,
é responsavel pelos quadros da família e por instruir todos nas artes graças aos estudos que recebeu
quando ainda moça. Não costuma fazer muitas perguntas e há alguma simpatia entre ela e Carlos
Barroso e Baltasar, algo próximo de um romance que não se concretiza formalmente dado a
diferença de idades e ao fato de Carlos ser formalmente seu sobrinho, contudo o interesse de Carlos
pela pintura os leva frequentemente a longos e demorados passeios.

REBANHO
https://mimimatthews.files.wordpress.com/2015/08/nadezhda-dubovitskaya-by-vladimir-
borovikovsky-1809.jpg
Francisca Baltazar Alcantara Alvez 1768~, mãe de Angela Alcantara Alvez e de Algusto
Alcantara Alvez Baltazar tem servido a João por praticamente uma vida, sendo instruida nas artes e
literatura e dotada de uma mente bastante desenvolvida. Nascida em Porto, viveu boa parte de sua
vida em Lisboa e conheçe muito bem João dado a seu relacionamento. Hoje vive uma vida pacata
em Petropolis, onde está aposentada e com uma pequena porem confortavel pensão mantida pelos
Barroso e Baltasar. Já foi convidada para tornar-se uma cainita após chegar a Brasil, mas ciênte de
que teria de viver etarnamente com a dor da morte de seu filho Algusto recusou, algo que entristece
João mas é aceito por seus princípios liberais.

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