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O Português Brasileiro
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Michely Ribeiro Campana- Instituto Federal do Espírito Santo
1. INTRODUÇÃO
Como já bem percebemos a língua brasileira possui várias influências externas, como também
regionais, sendo assim para abordar o estudo e as teorias das variações linguísticas utilizarei como
uma das referências o livro: “ Se liga na Língua, Leitura, produção de texto e linguagem; dos
autores: Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi ano 2018 (livro utilizado no ano letivo de 2022
pelos alunos do 9ª ano da escola Geraldo Vargas Nogueira), tendo como objetivo aprofundar-me
sobre de que forma a linguística está sendo apresentada para os discentes atualmente.
Acreditamos que a linguagem é mais vasta do que o texto escrito ou falado, por isso tratarei aqui de
incluir de uma forma simples e pedagógica as várias formas de variações linguísticas bem como
utilizamos em nosso dia a dia que é o nosso “ português brasileiro”. Afinal nossas ricas palavras
com tantos significados para uma única palavra, provém de uma abundante herança deixada para
nos de aatantos povos que aqui tiveram durante o Brasil colônia. Mas como todo o progresso muitas
dessas palavras foram deixadas para trás e muitas outras hoje fazem parte de nosso cotidiano além
do mais vivendo uma era digital em que é possível se comunicar com pessoas não só de outras
regiões do mesmo país mais também de outros países.
O que apresentarei neste trabalho acadêmico tem como base estudos sobre o livro: Se liga na
Língua, Leitura, produção de texto e linguagem, que possui um papel fundamental para base do
ensino fundamental e também a transição para a base do ensino médio.
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Resumo expandido apresentado ao Instituto Federal do Espírito Santo – IFES Campus Vitória, no Curso de
Licenciatura em Letras- Língua Portuguesa.
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Graduando em 2022.
REFERENCIAL TEÓRICO
A linguagem é um meio comum de interação entre as pessoas nas relações cotidianas. Além de ser
fundamental para nosso desenvolvimento e interação em nossa sociedade. Cada um de nós somos
locutores é desfrutadores de seu idioma, reproduzimos através da língua situações geradas no nosso
cotidiano. Nesse panorama, destacamos que a língua é um dispositivo da cultura de um povo. As
línguas diferenciam em aplicabilidades de inúmeros fatores. Mesmo assim conseguimos entender o
que está sendo falado em outras regiões do Brasil mesmo com as variações linguísticas.
É importante ressaltar que variações sociais geram mudanças na língua. Valores sociais incorporam
a língua, afinal é fácil reparar que a estrutura social pode condicionar a estrutura do idioma ou seu
comportamento.
Como já sabemos, o português não é a língua original do Brasil. Porque considera-se o fato de que
quando os europeus aqui chegaram para colonizar uma nova terra, já existia seus moradores que era
os povos indígenas com seus costumes, crenças e línguas, mas porque “línguas”, isso resulta na
quantidade de línguas diferentes faladas pelas diversas tribos indígenas que aqui já habitavam.
Mas também é importante falarmos da língua de outros povos estrangeiros que fizeram parte da
colonização do Brasil como os povos escravizados trazidos do continente africano.
Da homogeneização do português europeu e com a língua desses outros grupos surgiram “línguas
gerais” que foram utilizadas pelos cidadãos do Brasil.
Gradualmente a língua portuguesa foi se estabelecendo, mas com contribuição dos outros povos que
que foram citados e também de estrangeiros que tentaram se estabelecer na época do Brasil colônia.
Agora que relembramos um pouco da história da colonização do Brasil, entendemos um pouco mais
sobre nossa língua e suas variações linguísticas em porque a língua portuguesa falada no Brasil
difere da empregada em Portugal, afinal vários fatores como os citados a cima influenciaram em
nossa fala. Mas essa particularidade relacionada a nossa língua portuguesa não pertence só ao
Brasil, porque como ocorre em todas as línguas, a língua portuguesa varia nos demais países que
também e falado. Além do mais a língua vive em constante metamorfose através de seu uso ou
cultura estrangeira. Agora, sabendo o porque somos tão ricos em nosso idioma em nossa cultura e
variações linguísticas,
e porque deveria ser aceitável que haja diferenças.
Fator Social: a população mais carente, que, muitas vezes, não têm acesso à uma boa educação (ou
nenhuma educação), com suas gírias e interesses diferentes
Fator Étnico: Os negros, indígenas etc. Também sofrem muito com essa descriminação em nosso
país por não falar a variante padrão da língua,
Fator Geográfico: em um país com uma extensão territorial tão grande como o Brasil e fácil
percebemos a diferença com que os mineiros, os gaúchos os nordestinos etc, falam. O que
deveríamos te um olhar como uma riqueza de várias variações linguísticas na verdade também sofre
preconceito pelo fator geográfico e também dentro do próprio estado há uma comparação das falas
usadas nas áreas urbanas e rurais.
Então agora entendemos porque o preconceito nasce da comparação entre as regras da gramática e a
língua falada, que é variável, de acordo com idade, nível educacional, região, gênero ou etnia da
pessoa que fala.
E importante refletirmos que este preconceito linguístico nos coloca em um abismo social de grande
impacto, porque devido a exclusão desses indivíduos que é na maioria em sua grande parcela no
Brasil favorece ainda mais a mazela de nossa sociedade.
As línguas do Brasil
[...]
As línguas indígenas e africanas também deixaram sua marca no Brasil – as indígenas descrevem a
a natureza exuberante, para qual os europeus literalmente não tinham palavras, e as africanas
impregnaram nossa cultura, especialmente a religião e a culinária. Hoje, muita gente acha ruim a
influência inglesa na língua. Nacionalismo à parte, esse pessoal vai ter que suar muito se quiser
mesmo livrar o português do Brasil de todos os estrangeiros.
Com base na modelo em que o livro pesquisado se refere ao tema proposto, variedades linguísticas,
refletiremos sobre os conteúdos demostrados através de textos e fotos e prints, sendo alguns
retirados do próprio livro e outros de links da internet, mas mantendo a estrutura similar à forma
com que o mesmo apresenta o conteúdo da disciplina.
Conforme vermos no texto a baixo, será evidenciado um ingrediente utilizado em uma receita que
possui uma variação linguista que e usada em uma determinada região, mas que poderia ser
utilizada em toda parte do Brasil, afinal há uma boa compreensão do texto.
Calvin
(fig.1)
Fonte: livro Se liga na Língua, Leitura, Produção de Texto e Linguagem 9ª ano (pag.30)
2- A introdução do conteúdo de variedades linguistas é apresentada através de uma tirinha que
se refere ao personagem Calvin (fig.1). Dessa forma os autores introduziram o conteúdo
sociolinguístico. Antes da tirinha foi realizada uma breve introdução sem muitos detalhes
sobre a disciplina, cuja importante e fundamental para a língua portuguesa. Porque não se
aprofundar melhor sobre um tema tão importante? Afinal e de suma relevância abordar
sociolinguística visando o aperfeiçoamento do processo educacional. E notada que reserva
um capitulo no livro para a disciplina da pag.30 a 41, mas de uma forma superficial.
fig.2
Fonte: livro Se liga na Língua, Leitura, Produção de Texto e Linguagem 9ª ano (pag.34)
4- Durante a leitura do livro didático, há uma única atividade que requer pesquisa pelos
discentes, este estudo requer entrevistas com a comunidade em que vive, buscando nela
padrões de linguísticas que se diferenciam. Esta atividade requer anotações e apresentação
feita em sala de aula para o compartilhamento de novas descobertas.
5- Em toda leitura realizada no livro não relatei apenas uma atividade que determine ao aluno
passar algum texto para a forma padrão, há sim vários exercícios que permitam ao aluno
encontrar palavra estrangeiras que serão extraídas de alguma parte do livro e a justificação
porquê e tais palavras são tão comumente utilizadas em nosso vocabulário.
6- Na maioria dos diálogos expostos pelo livro a fala diferente não e apontada como uma fala
irregular, mais sim uma forma comum entre cidadãos de socialização sem se preocupar com
a forma culta das palavras. Acredito que essa didática demonstrada pelo livro e serve como
um melhor entendimento para a idade que se dirige o livro.
7- Analisando os vários aspectos do livro percebi que o intuito dos autores era demonstrar
porque tantas palavras estrangeiras são empregadas em nosso vocabulário, que a diferença
linguística não requer nosso olhar mais atento, mas a ênfase dada a essa disciplina recai toda
em cima da história do português falado no Brasil.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste trabalho foi analisar um livro didático a nossa escolha, como opção
adotei um livro que está sendo usado neste ano letivo de 2022. Com o intuito de buscar e analisar e
compreender as deficiências buscando uma correção para a minha futura formação de educadora e
também pude perceber que são várias as linguagens dos jovens para que o mesmo assunto se torne
interessante. A realidade que nos cerca faz com que as vezes não passamos com profundidade uma
disciplina dando a ela o valor que é devido, e que só iremos perceber sua importância mais tarde
quando nós e exigido como alunos acadêmicos ou profissionais de um determinado ofício. Talvez
se inserido uma determinada disciplina dando o aluno a responsabilidade de pesquisar o que achou
mais interessante sobre a matéria abra o caminho de inserir o conteúdo com mais profundidade, não
sendo omisso com relação a alguns pontos que são tão importantes como percebi ao decorrer da
leitura do livro Se liga na língua, leitura, produção de texto e linguagem a respeito do preconceito
linguístico e também a falta de introdução das variedades linguísticas. Mas achei pertinente dos
autores demonstrar a disciplina em uma linguagem simples sem apelo para obras de escritas
complexas que fariam os discentes não compreenderem sobre seus estudos. A realidade e que unir o
mundo atual através do que vivemos hoje e resgatar os estudos mais complexos que já fez parte de
nossos ensinamentos não é uma tarefa fácil, mas é necessária para que também possamos ser bons
profissionais. Enfim criar uma ponte entre o atual e atingir um tema em toda a sua essência é um
objetivo para os novos educadores.
A criação de livros didáticos com seus temas mais aprofundados também abre uma brecha para a
quantidade de matéria que será direcionada para cada ano letivo, porque a partir do momento que
focarmos mais em cada disciplina outras deixaram de ser dadas. Mas toda tem sua importância,
como relevar mais uma que a outra? Talvez a forma proposta pelo livro seja mesmo a mais benéfica
para os alunos.
4. REFERÊNCIAS