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Oficiais Temporários:
Áreas de Apoio à Saúde, Técnica,
Técnica-Magistério e de Engenharia
Apostila de Acordo com o Edital de Abertura
NB065-2017
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Organização Básica da Marinha
• Legislação Militar-Naval
• Tradições Navais
• Relações Humanas e Liderança
• História Naval
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
GRAMÁTICA - Sistema ortográfico em vigor: emprego das letras, acentuação gráfica e uso do sinal indicador de crase;
Morfossintaxe: estrutura e formação de palavras; Classes de palavras e valores sintáticos; Flexão (nominal e verbal);
Frase, oração, período; Estrutura da frase; A ordem de colocação dos termos na frase; Pontuação; Relações de sentido
na construção do período; Concordância (nominal e verbal); Regência (nominal e verbal); Colocação pronominal; As
relações de sentido na construção do texto: denotação, conotação; ambiguidade e polissemia........................................... 01
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - Leitura e análise de textos; Os propósitos do autor e suas implica-
ções na organização do texto; informações implícitas e explícitas; Tipologia textual e gêneros discursivos; Os fatores
determinantes da textualidade: coesão, coerência, intencionalidade; aceitabilidade; situacionalidade; informatividade e
intertextualidade; Variação linguística: as várias normas e a variedade padrão; Processos argumentativos....................... 50
Forças Armadas (FFAA) – Missão constitucional; Hierarquia e disciplina; e Comandante Supremo das Forças
Armadas..............................................................................................................................................................................................................01
Normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas – Disposições preliminares; Destinação
e atribuições; Assessoramento ao Comandante Supremo; Organização das Forças Armadas; Direção Superior das
Forças Armadas................................................................................................................................................................................................03
Estratégia Nacional de Defesa – Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento; Natureza
e âmbito da Estratégia Nacional de Defesa; Diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa; A Marinha do Brasil: a
hierarquia dos objetivos estratégicos e táticos.....................................................................................................................................05
Bibliografia Sugerida
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Título V. Promulgada em
5 de outubro de 1988. Diário Oficial da União......................................................................................................................................01
______. Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de
2004 e pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010. Dispõe sobre as normas gerais para a organização,
o preparo e o emprego das Forças Armadas. Capítulos I e II. Brasília, 1999. Diário Oficial da União...............................03
_____. Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008. Aprova a Estratégia Nacional de Defesa. Capítulo 1 (Formulação
Sistemática). Brasília, 2008. Diário Oficial da União.............................................................................................................................05
Legislação Militar-Naval
Estatuto dos Militares – Hierarquia Militar e disciplina; Cargos e Funções militares; Valor e ética militar; Compromisso,
comando e subordinação; Violação das obrigações e deveres militares; Crimes militares; Contravenções ou transgres-
sões disciplinares...................................................................................................................................................................................................... 01
Bibliografia Sugerida
BRASIL. Lei nº 6.880, de 9 dezembro de 1980 e suas posteriores alterações. Estatuto dos Militares. Títulos I e II. Brasília,
1980. Diário Oficial da União............................................................................................................................................................................... 01
SUMÁRIO
Tradições Navais
Bibliografia Sugerida
Doutrina de Liderança da Marinha – Chefia e Liderança; Aspectos Fundamentais da Liderança; Estilos de Liderança;
Seleção de Estilos de Liderança; Fatores da Liderança; Atributos de um Líder; Níveis de Liderança...................................... 01
Bibliografia Sugerida
BRASIL. Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA-137 – Doutrina de Liderança da Marinha. Capítulo 1, rev. 1.
Brasília, 2013............................................................................................................................................................................................................... 01
SUMÁRIO
História Naval
A História da Navegação: Os navios de madeira: construindo embarcações e navios; O desenvolvimento dos navios
portugueses; O desenvolvimento da navegação oceânica: os instrumentos e as cartas de marear; A vida a bordo dos
navios veleiros............................................................................................................................................................................................................ 01
A Expansão Marítima Europeia e o Descobrimento do Brasil: Fundamentos da organização do Estado português e a
expansão ultramarina: Lusitânia; Ordens militares e religiosas; O papel da nobreza; A importância do mar na formação
de Portugal; Desenvolvimento econômico e social; A descoberta do Brasil;................................................................................... 02
O reconhecimento da costa brasileira: A expedição de 1501/1502; ................................................................................................... 06
A expedição de 1502/1503; ................................................................................................................................................................................. 06
A expedição de 1503/1504; ................................................................................................................................................................................. 06
As expedições guarda-costas; ............................................................................................................................................................................ 06
A expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa........................................................................................................................... 06
Invasões Estrangeiras ao Brasil: Invasões francesas no Rio de Janeiro e no Maranhão: Rio de Janeiro; Maranhão;
Invasores na foz do Amazonas: Invasões holandesas na Bahia e em Pernambuco: Holandeses na Bahia; A ocupação do
Nordeste brasileiro; A insurreição em Pernambuco; A derrota dos holandeses em Recife; Corsários franceses no Rio de
Janeiro no século XVIII; Guerras, tratados e limites no Sul do Brasil.................................................................................................... 07
Formação da Marinha Imperial Brasileira: A vinda da Família Real; Política externa de D. João e a atuação da Marinha:
a conquista de Caiena e a ocupação da Banda Oriental: A Banda Oriental; A Revolta Nativista de 1817 e a atuação
da Marinha; Guerra de independência; Elevação do Brasil a Reino Unido; O retorno de D. João VI para Portugal; A
Independência; A Formação de uma Esquadra Brasileira; Operações Navais; Confederação do Equador........................... 13
A Atuação da Marinha nos Conflitos da Regência e do Início do Segundo Reinado.................................................................... 17
Conflitos internos; Cabanagem; ....................................................................................................................................................................... 19
Guerra dos Farrapos; .............................................................................................................................................................................................. 19
Sabinada; .................................................................................................................................................................................................................... 19
Balaiada; ...................................................................................................................................................................................................................... 19
Revolta Praieira;......................................................................................................................................................................................................... 20
Conflitos externos; Guerra Cisplatina; ............................................................................................................................................................. 20
Guerra contra Oribe e Rosas................................................................................................................................................................................ 23
A Atuação da Marinha na Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai: O bloqueio do Rio Paraná e a
Batalha Naval do Riachuelo; Navios encouraçados e a invasão do Paraguai; Curuzu e Curupaiti; Caxias e Inhaúma;
Passagem de Curupaiti; Passagem de Humaitá; O recuo das forças paraguaias; O avanço aliado e a Dezembrada; A
ocupação de Assunção e a fase final da guerra........................................................................................................................................... 24
A Marinha na República: Primeira Guerra Mundial: Antecedentes; O preparo do Brasil; A Divisão Naval em Operações de
Guerra; O Período entre Guerras; A situação em 1940; Segunda Guerra mundial: Antecedentes; Início das hostilidades
e ataques aos nossos navios mercantes; A Lei de Empréstimo e Arrendamento e modernizações de nossos meios e
defesa ativa da costa brasileira; Defesas Locais; Defesa Ativa; A Força Naval do Nordeste; E o que ficou?........................ 29
O Emprego Permanente do Poder Naval: O Poder Naval na guerra e na paz: Classificação; A percepção do Poder Naval;
O emprego permanente do Poder Naval........................................................................................................................................................ 39
LÍNGUA PORTUGUESA
GRAMÁTICA - Sistema ortográfico em vigor: emprego das letras, acentuação gráfica e uso do sinal indicador de crase;
Morfossintaxe: estrutura e formação de palavras; Classes de palavras e valores sintáticos; Flexão (nominal e verbal);
Frase, oração, período; Estrutura da frase; A ordem de colocação dos termos na frase; Pontuação; Relações de sentido
na construção do período; Concordância (nominal e verbal); Regência (nominal e verbal); Colocação pronominal; As
relações de sentido na construção do texto: denotação, conotação; ambiguidade e polissemia........................................... 01
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - Leitura e análise de textos; Os propósitos do autor e suas implica-
ções na organização do texto; informações implícitas e explícitas; Tipologia textual e gêneros discursivos; Os fatores
determinantes da textualidade: coesão, coerência, intencionalidade; aceitabilidade; situacionalidade; informatividade e
intertextualidade; Variação linguística: as várias normas e a variedade padrão; Processos argumentativos....................... 50
LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
01.E 02. D 03. C 04. A 05. B 6-) Futuro do verbo “crescer”: crescerão. Teremos: mas
06. E 07. C 08. E 09. A 10. C elas crescerão...
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LÍNGUA PORTUGUESA
D) É difícil entender o por quê (o porquê) de tanto so- 11. Nas formações em que o prefixo ou pseudo prefixo
frimento, principalmente daqueles que procuram viver com termina na mesma vogal do segundo elemento: micro-ondas,
dignidade e simplicidade. eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.
E) As dificuldades por que (= pelas quais; correto) pas- Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros ter-
samos certamente nos fazem mais fortes e preparados mos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.
para os infortúnios da vida.
- Lembre-se: ao separar palavras na translineação (mu-
9-) Por que essa cara? = é uma pergunta e o pronome dança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja formada
está longe do ponto de interrogação. por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti
-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na linha debaixo
10-) autopsia s.f., autópsia s.f.; cf. autopsia escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas as linhas).
(fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/
sys/start.htm?sid=23) Não se emprega o hífen:
RESPOSTA: “CERTO”.
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina
HÍFEN em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. Nesse caso,
passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarre-
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado gra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.
para ligar os elementos de palavras compostas (couve-flor, 2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo ter-
ex-presidente) e para unir pronomes átonos a verbos (ofe- mina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente:
receram-me; vê-lo-ei). antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendiza-
Serve igualmente para fazer a translineação de pala- gem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.
vras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em 3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês”
duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro). e “in” e o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, iná-
Uso do hífen que continua depois da Reforma Or- bil, desabilitar, etc.
tográfica: 4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o
segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobrigação,
1. Em palavras compostas por justaposição que formam coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem 5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de
para formar um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito,
luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas,
benquerer, benquerido, etc.
guarda-chuva, arco- -íris, primeiro-ministro, azul-escuro.
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e
Questões sobre Hífen
zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-
menina, erva-doce, feijão-verde.
01.Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém
Acordo, está sendo usado corretamente:
e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém-casa-
A) Ele fez sua auto-crítica ontem.
do, aquém- -fiar, etc. B) Ela é muito mal-educada.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu- C) Ele tomou um belo ponta-pé.
mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo D) Fui ao super-mercado, mas não entrei.
uso: cor- -de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé- E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões.
de-meia, água-de- -colônia, queima-roupa, deus-dará.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio- 02.Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do
Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações hífen:
históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Al- A) Pelo interfone ele comunicou bem-humorado que faria
sácia-Lorena, etc. uma superalimentação.
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- B) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
quando associados com outro termo que é iniciado por r: C) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. D) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, E) O autodidata fez uma autoanálise.
ex- -presidente, vice-governador, vice-prefeito.
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: 03.Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. hífen, respeitando-se o novo Acordo.
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra- A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do
10. Nas formações em que o prefixo tem como segun- campeonato.
do termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, ele- C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
tro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, extra-humano, D) O recém-chegado veio de além-mar.
semi-hospitalar, super- -homem. E) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
ACENTUAÇÃO GRÁFICA acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as re-
gras estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se com- trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente
põe de algumas particularidades, às quais devemos estar abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em pala-
atentos, procurando estabelecer uma relação de familia- vras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleria-
ridade e, consequentemente, colocando-as em prática na no (de Müller)
linguagem escrita.
À medida que desenvolvemos o hábito da leitura e a til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais
prática de redigir, automaticamente aprimoramos essas nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã
competências, e logo nos adequamos à forma padrão.
Regras fundamentais:
Regras básicas – Acentuação tônica
Palavras oxítonas:
A acentuação tônica implica na intensidade com que Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”,
são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s)
de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. – armazém(s)
As demais, como são pronunciadas com menos intensida- Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
de, são denominadas de átonas. Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, segui-
dos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há
De acordo com a tonicidade, as palavras são classifica- Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, se-
das como: guidas de lo, la, los, las. Ex. respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Os monossílabos classificam-se como tônicos; os de- * Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma
mais, como átonos (que, em, de). palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são acen-
tuados. Ex.: herói, céu, dói, escarcéu.
Os acentos
Antes Agora
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras «a», «i», assembléia assembleia
«u» e sobre o «e» do grupo “em” - indica que estas letras idéia ideia
representam as vogais tônicas de palavras como Amapá, geléia geleia
caí, público, parabéns. Sobre as letras “e” e “o” indica, além jibóia jiboia
da tonicidade, timbre aberto.Ex.: herói – médico – céu (di- apóia (verbo apoiar) apoia
tongos abertos) paranóico paranoico
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompa-
“e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: Ex.: nhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú
tâmara – Atlântico – pêssego – supôs – país – Luís
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
05. (ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES- 2-) Para que saibamos qual alternativa assinalar, primeiro
PE/2012) Nas palavras “análise” e “mínimos”, o emprego temos que classificar as palavras do enunciado quanto à posi-
do acento gráfico tem justificativas gramaticais diferentes. ção de sua sílaba tônica:
( ) CERTO Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo; Antro-
( ) ERRADO pológico = proparoxítona (todas são acentuadas). Agora, va-
mos à análise dos itens apresentados:
06. (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES- (A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo; acór-
PE/2012) Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e “paciência” dão = paroxítona terminada em “ão”
recebem acento gráfico com base na mesma regra de (B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada em
acentuação gráfica. “o”
( ) CERTO (C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = propa-
( ) ERRADO roxítona
(D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo; ca-
07. (BACEN – TÉCNICO DO BANCO CENTRAL – CES- racterísticas = proparoxítona
GRANRIO/2010) As palavras que se acentuam pelas mes- (E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em “ão”
mas regras de “conferência”, “razoável”, “países” e “será”, e “ã”, respectivamente.
respectivamente, são
a) trajetória, inútil, café e baú. 3-) “Conteúdo” é acentuada seguindo a regra do hiato;
b) exercício, balaústre, níveis e sofá. calúnia = paroxítona terminada em ditongo; injúria = paroxí-
c) necessário, túnel, infindáveis e só. tona terminada em ditongo.
d) médio, nível, raízes e você. RESPOSTA: “ERRADO”.
e) éter, hífen, propôs e saída.
4-)
08. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) São acen- A) tevê – pôde – vê
tuados graficamente de acordo com a mesma regra de Tevê = oxítona terminada em “e”; pôde (pretérito perfeito
acentuação gráfica os vocábulos do Indicativo) = acento diferencial (que ainda prevalece após
A) também e coincidência. o Novo Acordo Ortográfico) para diferenciar de “pode” – pre-
B) quilômetros e tivéssemos. sente do Indicativo; vê = monossílaba terminada em “e”
C) jogá-la e incrível. B) únicas – histórias – saudáveis
D) Escócia e nós. Únicas = proparoxítona; história = paroxítona terminada
E) correspondência e três. em ditongo; saudáveis = paroxítona terminada em ditongo.
09. (IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES- C) indivíduo – séria – noticiários
PE/2012) As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; séria =
acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. paroxítona terminada em ditongo; noticiários = paroxítona
( ) CERTO terminada em ditongo.
( ) ERRADO D) diário – máximo – satélite
Diário = paroxítona terminada em ditongo; máximo =
GABARITO proparoxítona; satélite = proparoxítona.
5-) Análise = proparoxítona / mínimos = proparoxítona.
01. E 02. D 03. E 04. C 05. E Ambas são acentuadas pela mesma regra (antepenúltima sí-
06. C 07. D 08. B 09. E laba é tônica, “mais forte”).
RESPOSTA: “ERRADO”.
RESOLUÇÃO
6-) Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; diária
1-) Década = proparoxítona / relógios = paroxítona = paroxítona terminada em ditongo; paciência = paroxítona
terminada em ditongo / suíços = regra do hiato terminada em ditongo. Os três vocábulos são acentuados de-
(A) flexíveis e cartório = paroxítonas terminadas em vido à mesma regra.
ditongo / tênis = paroxítona terminada em “i” (seguida RESPOSTA: “CERTO”.
de “s”)
(B) inferência = paroxítona terminada em ditongo / 7-) Vamos classificar as palavras do enunciado:
provável = paroxítona terminada em “l” / saída = regra do 1-) Conferência = paroxítona terminada em ditongo
hiato 2-) razoável = paroxítona terminada em “l’
(C) óbvio = paroxítona terminada em ditongo / após 3-) países = regra do hiato
= oxítona terminada em “o” + “s” / países = regra do hiato 4-) será = oxítona terminada em “a”
(D) islâmico = proparoxítona / cenário = paroxítona
terminada em ditongo / propôs = oxítona terminada em a) trajetória, inútil, café e baú.
“o” + “s” Trajetória = paroxítona terminada em ditongo; inútil =
(E) república = proparoxítona / empresária = paroxíto- paroxítona terminada em “l’; café = oxítona terminada em “e”
na terminada em ditongo / graúda = regra do hiato b) exercício, balaústre, níveis e sofá.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Exercício = paroxítona terminada em ditongo; balaústre = No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (co-
regra do hiato; níveis = paroxítona terminada em “i + s”; sofá = nhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a
oxítona terminada em “a”. crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é
c) necessário, túnel, infindáveis e só. transitivo indireto (referir--se a algo ou a alguém) e exige
Necessário = paroxítona terminada em ditongo; túnel = a preposição “a”. Portanto, a crase é possível, desde que o
paroxítona terminada em “l’; infindáveis = paroxítona terminada termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino
em “i + s”; só = monossílaba terminada em “o”. “a” ou um dos pronomes já especificados.
d) médio, nível, raízes e você.
Médio = paroxítona terminada em ditongo; nível = paro- Casos em que a crase NÃO ocorre:
xítona terminada em “l’; raízes = regra do hiato; será = oxítona
terminada em “a”. - diante de substantivos masculinos:
e) éter, hífen, propôs e saída. Andamos a cavalo.
Éter = paroxítona terminada em “r”; hífen = paroxítona ter- Fomos a pé.
minada em “n”; propôs = oxítona terminada em “o + s”; saída = Passou a camisa a ferro.
regra do hiato. Fazer o exercício a lápis.
Compramos os móveis a prazo.
8-)
A) também e coincidência. - diante de verbos no infinitivo:
Também = oxítona terminada em “e + m”; coincidência = A criança começou a falar.
paroxítona terminada em ditongo Ela não tem nada a dizer.
B) quilômetros e tivéssemos.
Quilômetros = proparoxítona; tivéssemos = proparoxítona Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos
C) jogá-la e incrível. exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá
Oxítona terminada em “a”; incrível = paroxítona terminada em “l’ crase.
D) Escócia e nós.
Escócia = paroxítona terminada em ditongo; nós = monos-
- diante da maioria dos pronomes e das expressões
sílaba terminada em “o + s”
de tratamento, com exceção das formas senhora, se-
E) correspondência e três.
nhorita e dona:
Correspondência = paroxítona terminada em ditongo; três
Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
= monossílaba terminada em “e + s”
Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de on-
9-) Pó = monossílaba terminada em “o”; só = monossílaba
terminada em “o”; céu = monossílaba terminada em ditongo tem.
aberto “éu”. Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.
RESPOSTA: “ERRADO”.
Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pro-
CRASE nomes podem ser identificados pelo método: troque a pa-
lavra feminina por uma masculina, caso na nova construção
A palavra crase é de origem grega e significa “fusão”, “mis- surgir a forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:
tura”. Na língua portuguesa, é o nome que se dá à “junção” de Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo in-
duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da pre- divíduo.)
posição “a” com o artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao
pronomes aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo senhor.)
a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao
indicar a crase. O uso apropriado do acento grave depende da próprio Cláudio para sair mais cedo.)
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também,
para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos - diante de numerais cardinais:
e nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a crase, Chegou a duzentos o número de feridos.
portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultâ- Daqui a uma semana começa o campeonato.
nea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe:
Vou a + a igreja. Casos em que a crase SEMPRE ocorre:
Vou à igreja.
- diante de palavras femininas:
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição “a”, Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo Sempre vamos à praia no verão.
“a” que está determinando o substantivo feminino igreja. Quan- Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
do ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união Sou grata à população.
delas é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos: Fumar é prejudicial à saúde.
Conheço a aluna. Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
Refiro-me à aluna.