Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURVELO/MG
2011
CLÁUDIA EMANUÉLLE LOPES DE MOURA
JANAÍNA FERREIRA DE FREITAS
LAÍS KELLY SOARES ALVES
RENATA DIONÍSIO FIGUEIREDO
CURVELO/MG
2011
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
3. PROBLEMA ...................................................................................................................
4.HIPÓTESES................................................................................................................... 8
5.OBJETIVOS ................................................................................................................. 8
6.JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 9
8.METODOLOGIA ........................................................................................................ 15
9.CRONOGRAMA ......................................................................................................... 17
INTRODUÇÃO
O Hospital Imaculada Conceição é campo muito rico de pesquisa neste projeto, pois é
contemplado pelo Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do
SUS/MG (PROHOSP), e será objeto de pesquisa para elaboração deste projeto.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
PROBLEMA
HIPÓTESES DA PESQUISA:
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
JUSTIFICATIVA
O Hospital Imaculada Conceição, entidade filantrópica atende hoje 75% dos seus
pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além de possuir estrutura favorável, já que é o
único hospital que atende no ramo de obstetrícia pelo Sistema Único na cidade. O Hospital
tem uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e um de seus critérios de credenciamento é
obrigatoriedade de um Assistente Social que atenda as necessidades do HIC conforme
portaria nº 3432 de 12/08/1998.
Sabemos que o SUS não apresenta condições financeiras e estruturais para ter
hospitais próprios, então ele pode credenciar hospitais preferencialmente filantrópicos para
receber determinada quantia que será destinada a atender os pacientes que necessitarem de
internações e procedimentos médicos hospitalares pelo SUS. Algum tempo atrás essa quantia
era paga por procedimento realizado, hoje devido a Contratualização do SUS os hospitais que
são credenciados têm uma cota de internações mensais a fazer e recebem uma quantia todos
os meses para manutenção e melhoria dos serviços prestados.
O Hospital Imaculada Conceição se insere neste contexto, é recebedor da verba do
PROHOSP que investe uma quantia de dinheiro no Hospital que foi selecionado e é
monitorado para a melhoria do atendimento.
O PROHOSP define várias metas que o Hospital deve cumprir todos os anos para
continuar recebendo esta verba, é uma das exigências do PROHOSP a Humanização do
atendimento. Então, estudar este processo contribuirá para a organização e exposição de
experiências que podem vir a ser útil para outras entidades do ramo, bem como para
profissionais e estudantes.
Percebendo a situação de vulnerabilidade dos clientes que necessitam de atendimento
hospitalar iremos discutir a luz da Política Nacional de Humanização os benefícios e a
importância de se ter um atendimento humanizado. Isso para que não se trate somente da
doença do paciente, mas também da sua saúde, já que o indivíduo é um ser humano, social,
cidadão, que biológica, psicológica e socialmente está sujeito a ricos de vida.
Lembrando que a Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para efetivar
os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde
pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.
9
REVISÃO DE LITERATURA
Falar de humanização da saúde é falar de uma política que busca entre outras ações
minimizar a dor e o desespero de pacientes e famílias que precisam de atendimento nesta área.
A Política Nacional de Humanização de 2004, atenta para o cuidado que devemos ter na
qualificação de “humanizar”.
Para Ferreira (2001, p. 369) humanizar significa: “Humanizar 1. dar condição humana
a; humanar. 2. civilizar. p. 3. Tornar-se humano; humanar-se”.
Já para a Política Nacional de Humanização o termo significa: “Ofertar atendimento
de qualidade articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos
ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais.” (2004, p. 6).
Portanto, discutir humanização requer o entendimento de que ela é mais que
simplesmente orientações, este processo é mais complexo e abrange mais do que os usuários
do Sistema. A humanização deve ser vista como uma política que perpassa todas as instâncias
do SUS, ela inclui ações que atingem usuários, trabalhadores, unidades de saúde, gestores,
etc.
Com base neste conceito amplo de humanização na área de saúde entendemos que os
hospitais são palcos de situações e realidades permeadas pela necessidade de aplicação da
Política Nacional de Humanização. Para falar especificamente da Humanização em
atendimento hospitalar a Política Nacional da Humanização propõe alguns parâmetros
específicos, são alguns deles:
Assim sendo, para que este atendimento se concretize e seja realmente colocado em
prática, é primordial que os profissionais do hospital estejam trabalhando em rede e únicos
neste ideal de qualidade, sendo necessário que se tenha uma equipe preparada e capacitada a
lidar com diversas situações.
Neste aspecto observa-se a importância do assistente social colaborando para a
construção de um conceito crítico e ético do processo de humanização, e orientando a equipe
de trabalho a romper com o caráter do olhar profissional voltado exclusivamente para a
doença. O assistente social deve ser articulador levando a equipe a exaltar a importância do
10
bem estar social do paciente bem como dos próprios trabalhadores, atendendo para a
manutenção de um ambiente propício a desenvolver os procedimentos médicos hospitalares
com qualidade, mas sem se esquecer da construção de vínculos.
Aqui, não estamos nos referindo a este ou aquele assistente social que, na
complexidade do cotidiano das unidades de saúde, com domínio dos espaços que
ocupa e a partir de alianças e parcerias com outras categorias profissionais e com
órgãos de representação dos usuários, consegue redirecionar suas ações e a própria
política de saúde na direção dos interesses desses segmentos- o que, como ações
isoladas, têm pouco impacto nas rotinas, nos serviços, na qualidade do atendimento
prestado aos usuários como um todo e, por fim, na politização desses espaços.
Estamos nos referindo ao resultado do conjunto de ações desenvolvidas pelos
assistentes sociais na saúde, ou seja, o trabalho profissional hegemônicos nos
serviços de saúde.
Várias têm sido as discussões em torno do atendimento na área de saúde para que estes
profissionais percebam e revejam suas atitudes e concepções, eles ainda se preocupam mais
em atender o aspecto saúde-doença do paciente se esquecendo de criar laços de afetividade,
responsabilidade, em construir vínculos com seu paciente. Como afirma Freitas (2007) é
notório que no hospital os pacientes, no ato da internação, passam por um complexo momento
de ruptura com seu mundo doméstico e ingressam em uma instituição onde existe o medo da
padronização e despersonalização, assim o diferencial de um atendimento humanizado pode
refletir positivamente em sua recuperação, pois este contribui com a saúde psíquica dos
pacientes, que interferem diretamente no aspecto emocional com a sua cura. Embora ainda
exista essa discussão, segundo Godoi (2004, p. 119) a Humanização “tem hoje sido altamente
reconhecida, mesmo no seio da classe médica, como importante fator na recuperação do
paciente”.
Enfim, se observado o artigo 196 da Constituição Federal Brasileira de 1988 que
dispõe sobre a garantia da saúde como direito de todos e dever do Estado, e também sobre o
acesso universal e igualitário, concluímos que implementar a humanização em ambientes
12
METODOLOGIA
A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos neste
sentido não se distingue de outras formas de conhecimento. O que torna, porém, o
conhecimento científico distinto dos demais é que tem como característica
fundamental a sua verificabilidade. (GIL, 2008. p. 08)
Assim sendo, para fundamentar teoricamente este projeto de estudo lançamos mão de
alguns instrumentos como às pesquisas bibliográficas e documentais que foram usadas para
abrir campo e proporcionar uma visão crítica acerca do tema explorado. As documentais
foram feitas no Hospital Imaculada Conceição, já as bibliográficas através da internet, livros,
artigos, informativos e matérias de revistas e jornais relacionados ao tema proposto.
A Observação do cotidiano do Hospital Imaculada Conceição também foi utilizada
para a construção deste projeto de pesquisa, a observação foi efetuada nas dependências do
Hospital através da pesquisa de campo em dias alternados da semana. A observação foi
utilizada para que pudéssemos ter um contato maior com a realidade vivida pelos usuários do
Sistema e como estes estão sendo atendidos dentro do Hospital.
Os estudos de casos foram realizados também através da pesquisa de campo e pela
presença do profissional de Serviço Social do Hospital Imaculada Conceição, que
proporcionou encontros e trocas de experiências em cada caso específico que demandava
atuação deste profissional dentro do Hospital.
Utilizamos também da escuta através do acompanhamento da profissional de Serviço
Social nas visitas e conversas nos leitos, com a família, com o próprio paciente, com os
profissionais e colegas. Estas têm o intuito de proporcionar percepção dos fatos para que o
profissionais possam intervir positivamente na realidade vivenciada.
CRONOGRAMA
Observação X X
Levantamento bibliográfico X X
Levantamento documental X X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HUMANIZAR. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI
Escolar: O mini dicionário da língua portuguesa. 4. ed. rev. ampliada. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2001. p. 369.