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IMPERATRIZ/MA
2023
PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ
CNPJ: 06.158.455/0001-16 CÓDIGO IBGE: 2105302
ENDEREÇO: Rua Rui Barbosa Nº 2501 – Centro CEP: 65901-550
FONE: (99) 99100-7184
COORDENAÇÃO:
JANILDES MARIA SILVA GOMES – ENFERMEIRA
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL:
DARENE RIBEIRO GOMES - PEDAGOGA
HAIGLE RECKZIEGEL DE SOUSA – ENFERMEIRA
_____________________________________________
DIRETORA GERAL DO HMII
DIRCEU COSTA DE CASTRO
ENFERMEIRO
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______________________________________________
COORDENAÇÃO:
JANILDES MARIA SILVA GOMES
ENFERMEIRA
______________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICA PELA
ELABORAÇÃO DO PROJETO:
DARENE RIBEIRO GOMES
PEDAGOGA
COLABORADORES:
___________________________________________________
EQUIPE EXECUTIVA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
MARCEL SILVA GUIMARÃES
PEDAGOGO
___________________________________________________
EQUIPE TÉCNICA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
DARENE RIBEIRO GOMES
PEDAGOGA
_________________________________________________
EQUIPE TÉCNICA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
HAIGLE RECKZIEGEL DE SOUSA
ENFERMEIRA
1 – APRESENTAÇÃO
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De acordo com a proposta de humanização da saúde, um paciente não
é mais visto como alguém em busca de um tratamento médico, mais como aquele
que necessita participar de um processo de cura. Segmentando a humanização
para o paciente em plena infância, esta consiste em criar estratégias que atenuem
seu processo de hospitalização decorrente do estresse resulto da patologia, além
do sofrimento físico resulto dos procedimentos médicos e da rotina hospitalar
desgastante (VIEGAS, 2003).
O atendimento acolhedor na rede pública de saúde de forma
humanizada ganha destaque reivindicatório, o que requer a necessidade de
promover mudanças de atitude em todas as práticas de atenção e gestão. Tais
mudanças são construídas de forma coletiva e compartilhada, afim de fortalecer a
autonomia e o direito do cidadão no processo de promoção e recuperação de sua
saúde.
A humanização e a integralidade caminham juntas na busca de um
cuidado que atentam às demandas dos sujeitos. A autonomia, a
responsabilização, o reconhecimento do outro como cidadão de direitos e de
deveres, com um conhecimento historicamente construído são princípios básicos
a serem considerados no relacionamento entre o profissional da saúde e o
paciente.
2 – JUSTIFICATIVA
O brincar é uma atividade essencial para a saúde física, emocional e
intelectual do ser humano. É brincando que se desenvolve o reequilíbrio e a
reciclagem das emoções vividas, da necessidade do conhecer e reinventar a
realidade, desenvolvendo ao mesmo tempo a atenção, concentração e muitas
outras habilidades. Quando a criança está brincando ela mergulha em um mundo
de possibilidades, permitindo recriar e enfrentar situações por ela vividas no seu
cotidiano. É por isso que todas as crianças precisam usufruir dos benefícios
emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam.
Quando uma criança sofre uma internação hospitalar o seu curso de
desenvolvimento, a sua forma de ver o mundo tem continuidade, mas muitas
vezes promovem uma série de alterações na rotina e na vida da criança e de sua
família.
Para assisti-la é necessária uma atuação que busque sempre diminuir
os efeitos da doença e favorecer seu tratamento, porque estes efeitos podem
acometer a criança de forma global, bem como apresentar perda de algumas
funções em vários e diversos níveis do seu desenvolvimento, mas, na maioria das
vezes, não perde a percepção do que está acontecendo a sua volta e quer
participar, ser ouvida e respeitada. É necessário um investimento na criança, que
continua a desenvolver-se, continua gostando de suas atividades, ou seja, de
brincar. Neste sentido, é essencial oferecer e encontrar alternativas de atividades
nas quais ela possa vivenciar o universo lúdico e continuar participando no seu
meio.
Segundo BOWLBY (1995), quando as crianças são hospitalizadas elas
passam por três fases neste período. No princípio, se revoltam com a internação
pelos procedimentos invasivos. Posteriormente, entram em um estado de apatia
no hospital. Com o processo de formação de vínculos com a equipe médica e
paramédica, começam aos poucos substituir a reação de revolta e apatia por
afetividade e aceitação a esses cuidados que estão sendo oferecidos. Sendo
assim, é essencial que as intervenções realizadas com a criança atuem no
sentido de minimizar as sequelas deste processo e destas fases.
Dessarte, na perspectiva da concretude da Lei nº. 11.104/2005 nos
serviços de saúde hospitalares de atendimento pediátrico em caráter de
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internação que o presente projeto se justifica, pela necessidade de melhoria da
qualidade de atendimento às crianças internadas, conforme postula a lei
supracitada, na humanização do atendimento e no processo de recuperação de
saúde das crianças internadas nesta unidade hospitalar.
3 – OBJETIVO GERAL
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instalar e manter filtros e dutos limpos, além de realizar a manutenção e limpezas
semanais do sistema de ar condicionado;
- Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies da sala da
brinquedoteca após o uso. Preconiza-se a limpeza das superfícies, com
detergente neutro, seguida de desinfecção (hipoclorito de sódio ou álcool 70% +
fricção - a limpeza com álcool 70% só é eficaz quando existe a fricção do local a
ser higienizado). Somente a borrifação é ineficaz;
- Proibir a varredura seca, aconselhando a varredura úmida ou
lavagem geral dos ambientes entre os turnos. Dando preferência aos saneantes
padronizados na instituição para a higienização;
5 - METODOLOGIA
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Teremos um Pedagogo Hospitalar, que irá articular junto à gestão do
HMII-Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, a equipe Pedagógica da SEMED–
Secretaria Municipal de Educação, o Paciente, os Familiares e a Escola, onde a
criança ou adolescente está matriculado, para que, esta criança que se encontra
em estágio vulnerável não tenha prejuízo escolar.
No momento das atividades com as crianças, além da interação entre
acompanhante-criança, com o objetivo de otimizar sua relação, também, serão
incentivadas as interações entre as crianças hospitalizadas com a finalidade de
promover um ambiente de descontração e colaboração com atividades dirigidas
em grupo, como jogar dominó, pintar ou brincar de casinha.
As crianças serão estimuladas a realizarem atividades juntas,
aproximando aquelas que permanecem nos leitos daquelas que podem sair.
Serão propostas brincadeiras capazes de agrupar todas as crianças, de acordo
com as suas possibilidades. Nestas situações, as regras das brincadeiras serão
estabelecidas em acordo grupal, o que faz com que as crianças coloquem suas
opiniões e ideias. Essas atividades favorecem a autonomia e a tomada de
decisão, proporcionando um controle sobre situações vivenciadas no hospital.
Assim, as crianças passam a ter a possibilidades de tomar algumas decisões, o
que não acontece frequentemente durante a hospitalização.
Todos os materiais utilizados serão higienizados diariamente,
respeitando as normas e orientações da instituição hospitalar, e todas as
atividades desenvolvidas receberão a supervisão dos profissionais envolvidos
(brinquedista, pedagogo, psicopedagogo, assistente social, psicólogo,
fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, técnico de enfermagem,
enfermeiro, e os licenciados em educação física, geografia, história, artes visuais,
música), semanalmente.
A Brinquedoteca será um espaço específico para a brincadeira e
aprendizagem. A intenção é que o espaço venha fazer parte da rotina diária do
HMII - Hospital Municipal de Infantil de Imperatriz/MA, estando disponível
diariamente para que as crianças participem ativamente das atividades lúdicas
que ocorrerão na unidade. Além dos eventos e festas comemorativas (semana da
criança, natal, outros) será realizado o registro das atividades, criando um banco
de dados daquelas atividades que forem desenvolvidas.
O projeto é para acontecer no HMII - Hospital Municipal de Infantil de
Imperatriz/MA, o qual detêm de estrutura física e a infraestrutura básica para
funcionar. Os brinquedos, vídeos e livros para o funcionamento do ambiente serão
adquiridos através de doações de empresas, comunidade e servidores do HMII.
A coordenação do projeto buscará parceria com o “ACII – Associação
Comercial e Industrial de Imperatriz/MA”, buscando às empresas também dos
municípios circunvizinhos cuja referência em saúde é o HMII-Hospital Municipal
Infantil de Imperatriz/MA, no atendimento pediátrico, conforme pactos municipais
estabelecidos, com o objetivo de receber doações de brinquedos para o
funcionamento da brinquedoteca hospitalar.
5.1 - Do funcionamento
10:00-12:00 LAÇOS DE
AFETO
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16:00- 18:00 LAÇOS DE
AFETOS
6 – RECURSOS
13 Bonecas plástico;
14 Fantoches;
15 Brinquedos de casinha;
16 Carrinhos simples e de montar;
17 Chocalhos;
18 Móbiles;
19 Quebra-cabeças diversos de acordo com a faixa etária;
20 Jogos de memória diversos de acordo com a faixa etária;
21 Dominós,
22 Materiais de pintura;
23 Livros de colorir com atividades educativas de acordo
com a faixa etária;
7 - CONCLUSÃO
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unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação.
A brinquedoteca é uma atividade terapêutica que proporciona às
crianças enfrentarem as dificuldades, inerentes ao processo de internação, de
forma mais amena, possibilitando a diminuição dos traumas ocasionados pela
hospitalização e ajudando no reestabelecimento de sua saúde.
A criança que tem o direito de brincar na fase de internação, aceita de
forma mais amigável os procedimentos a que estará sujeita. A brinquedoteca
hospitalar, também, permite uma maior interação entre os sujeitos envolvidos
nesse processo, familiares e equipe de saúde, bem como um atendimento
ampliado, considerando a amplitude dos aspectos relacionados à fase da primeira
infância, os quais na maioria das vezes só são perceptíveis através dos recursos
lúdicos, figurativos e transcritos no brincar. Como, por exemplo, identificação de
possíveis situações de vulnerabilidades biopsicossociais, violações de direitos,
requerendo acompanhamento articulado com a rede especializada e intervenção
intersetorial dos órgãos de proteção, responsabilização e atendimento,
considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente, objetivando a proteção
integral.
Dessarte, a brinquedoteca hospitalar tem um papel basilar no processo
de desenvolvimento biopsicossocial da criança hospitalizada, na perspectiva da
integralidade do cuidado.
REFERÊNCIAS
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______. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. As Conferências
Nacionais de Saúde: Evolução e perspectivas/Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2009.100 p. (CONASS Documenta;
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