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PROJETO

“BRINQUEDOTECA: APRENDER BRINCANDO”


HMII-HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL DE IMPERATRIZ/MA.

IMPERATRIZ/MA
2023
PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ
CNPJ: 06.158.455/0001-16 CÓDIGO IBGE: 2105302
ENDEREÇO: Rua Rui Barbosa Nº 2501 – Centro CEP: 65901-550
FONE: (99) 99100-7184

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE IMPERATRIZ


CNPJ: 00.939.023/0001-66
ENDEREÇO: Av. Dorgival Pinheiro de Sousa, nº 47 – Centro CEP.: 65903-270
FONE: (99) FAX: (99) E-mail:

HMII-HOSPITAL MUNICIPAL DE INFANTIL DE IMPERATRIZ/MA


CNPJ: 04.801.613/0001-89
ENDEREÇO: Rua Pará, nº S/N – Centro CEP.: 65900-090
FONE: (99) 3538-1339

NEPS - NÚCLEO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DE


IMPERATRIZ/MA
ENDEREÇO: Rua Pará - Centro, Imperatriz - MA, CEP N°: 65900-090
E-mail: coapesitz@gmail.com / nepsimperatriz@gmail.com

COORDENAÇÃO:
JANILDES MARIA SILVA GOMES – ENFERMEIRA
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL:
DARENE RIBEIRO GOMES - PEDAGOGA
HAIGLE RECKZIEGEL DE SOUSA – ENFERMEIRA

_____________________________________________
DIRETORA GERAL DO HMII
DIRCEU COSTA DE CASTRO
ENFERMEIRO
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______________________________________________
COORDENAÇÃO:
JANILDES MARIA SILVA GOMES
ENFERMEIRA

______________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICA PELA
ELABORAÇÃO DO PROJETO:
DARENE RIBEIRO GOMES
PEDAGOGA

COLABORADORES:

___________________________________________________
EQUIPE EXECUTIVA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
MARCEL SILVA GUIMARÃES
PEDAGOGO

___________________________________________________
EQUIPE TÉCNICA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
DARENE RIBEIRO GOMES
PEDAGOGA

_________________________________________________
EQUIPE TÉCNICA NEPS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA
HAIGLE RECKZIEGEL DE SOUSA
ENFERMEIRA
1 – APRESENTAÇÃO

A iniciativa de criação do Projeto da Brinquedoteca do HMII – Hospital


Municipal Infantil de Imperatriz/MA, surgiu baseado na Lei Federal 11.104 de 21
de Março de 2005, de autoria da Deputada Luiza Erundina. E baseado ainda, na
Portaria Nº 2.261 de 23 de Novembro de 2005, a mesma aprova o Regulamento
que estabelece as diretrizes de instalação e funcionamento das brinquedotecas
nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação; atendendo nesse interim, ao ECA - Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990), de acordo com o art. 2º,
concernente ao direito à saúde, assinalado no Título II - dos Direitos
Fundamentais, Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde, Art. 7.º “A criança e o
adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condições dignas de existência.”
A Brinquedoteca do HMII – Hospital Municipal Infantil de
Imperatriz/MA – é uma ação de humanização que visa atender crianças
hospitalizadas. A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003,
para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de ações de
humanização no âmbito da atenção e da gestão da saúde no Brasil.
O termo Humanização existe há muito tempo, na década de 70, já se
falava sobre o assunto. Na Declaração de Alma-Ata, em 1978, apresenta a saúde
como um “direito humano fundamental”. Já em 1986, na 8ª Conferência Nacional
de Saúde foi apresentado, no seu relatório, um conceito ampliado de saúde, pois,
passou a ser visualizada como resultante das condições de alimentação,
educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, liberdade, lazer,
dentro outros aspectos.
As ações que serão desenvolvidas pelo projeto consideram a
brinquedoteca como um espaço provido de brinquedos, jogos educativos
destinados a estimular as crianças a brincar, visa acima de tudo melhorar a
qualidade nos atendimentos às crianças em processo de internação, e irá
funcionar ainda, como recurso recreativo e terapêutico.

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De acordo com a proposta de humanização da saúde, um paciente não
é mais visto como alguém em busca de um tratamento médico, mais como aquele
que necessita participar de um processo de cura. Segmentando a humanização
para o paciente em plena infância, esta consiste em criar estratégias que atenuem
seu processo de hospitalização decorrente do estresse resulto da patologia, além
do sofrimento físico resulto dos procedimentos médicos e da rotina hospitalar
desgastante (VIEGAS, 2003).
O atendimento acolhedor na rede pública de saúde de forma
humanizada ganha destaque reivindicatório, o que requer a necessidade de
promover mudanças de atitude em todas as práticas de atenção e gestão. Tais
mudanças são construídas de forma coletiva e compartilhada, afim de fortalecer a
autonomia e o direito do cidadão no processo de promoção e recuperação de sua
saúde.
A humanização e a integralidade caminham juntas na busca de um
cuidado que atentam às demandas dos sujeitos. A autonomia, a
responsabilização, o reconhecimento do outro como cidadão de direitos e de
deveres, com um conhecimento historicamente construído são princípios básicos
a serem considerados no relacionamento entre o profissional da saúde e o
paciente.

2 – JUSTIFICATIVA
O brincar é uma atividade essencial para a saúde física, emocional e
intelectual do ser humano. É brincando que se desenvolve o reequilíbrio e a
reciclagem das emoções vividas, da necessidade do conhecer e reinventar a
realidade, desenvolvendo ao mesmo tempo a atenção, concentração e muitas
outras habilidades. Quando a criança está brincando ela mergulha em um mundo
de possibilidades, permitindo recriar e enfrentar situações por ela vividas no seu
cotidiano. É por isso que todas as crianças precisam usufruir dos benefícios
emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam.
Quando uma criança sofre uma internação hospitalar o seu curso de
desenvolvimento, a sua forma de ver o mundo tem continuidade, mas muitas
vezes promovem uma série de alterações na rotina e na vida da criança e de sua
família.
Para assisti-la é necessária uma atuação que busque sempre diminuir
os efeitos da doença e favorecer seu tratamento, porque estes efeitos podem
acometer a criança de forma global, bem como apresentar perda de algumas
funções em vários e diversos níveis do seu desenvolvimento, mas, na maioria das
vezes, não perde a percepção do que está acontecendo a sua volta e quer
participar, ser ouvida e respeitada. É necessário um investimento na criança, que
continua a desenvolver-se, continua gostando de suas atividades, ou seja, de
brincar. Neste sentido, é essencial oferecer e encontrar alternativas de atividades
nas quais ela possa vivenciar o universo lúdico e continuar participando no seu
meio.
Segundo BOWLBY (1995), quando as crianças são hospitalizadas elas
passam por três fases neste período. No princípio, se revoltam com a internação
pelos procedimentos invasivos. Posteriormente, entram em um estado de apatia
no hospital. Com o processo de formação de vínculos com a equipe médica e
paramédica, começam aos poucos substituir a reação de revolta e apatia por
afetividade e aceitação a esses cuidados que estão sendo oferecidos. Sendo
assim, é essencial que as intervenções realizadas com a criança atuem no
sentido de minimizar as sequelas deste processo e destas fases.
Dessarte, na perspectiva da concretude da Lei nº. 11.104/2005 nos
serviços de saúde hospitalares de atendimento pediátrico em caráter de

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internação que o presente projeto se justifica, pela necessidade de melhoria da
qualidade de atendimento às crianças internadas, conforme postula a lei
supracitada, na humanização do atendimento e no processo de recuperação de
saúde das crianças internadas nesta unidade hospitalar.

3 – OBJETIVO GERAL

Contribuir no processo de recuperação da saúde das crianças


internadas no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz/MA, através da ludicidade
no espaço da brinquedoteca e nas enfermarias pediátricas.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Desenvolver atividades lúdicas que produzam relaxamento,


propiciando o desestresse do confinamento hospitalar e uma melhor adesão ao
tratamento;

 Orientar pais e acompanhantes sobre a importância do brincar para


o desenvolvimento psicoemocional e social da criança e fortalecendo dos vínculos
familiares;

 Identificar os efeitos das atividades no desenvolvimento infantil,


motor, cognitivo e emocional e necessidades de acompanhamento na rede
especializada e intersetorial do município, se necessário.

 Atender as necessidades de aprendizagem das crianças


hospitalizadas em estágio mais grave que se encontram afastadas da escola.
4 - PROTOCOLO SANITÁRIO PARA FUNCIONAMENTO DA
BRINQUEDOTECA DO HMII – HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL DE
IMPERATRIZ/MA, ADOTANDO MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA INFECÇÃO
HUMANA PELO CORONAVÍRUS (COVID-19) DIRIGIDAS AOS PACIENTES
(PEDIÁTRICO) E FAMÍLIA DAS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS.

O coronavírus (COVID-19) é um agente relacionado a infecções


respiratórias, que podem apresentar-se com um quadro semelhante às demais
síndromes gripais. Sua transmissão, com base no conhecimento científico
adquirido até o presente momento, ocorre através da entrada no trato respiratório,
pelo contato com gotículas de secreções (muco nasal, por exemplo). Isso pode
acontecer através do contato direto com as secreções da pessoa infectada, pela
tosse ou espirro, ou de forma indireta, pelo contato com superfícies
contaminadas, levando-se as partículas ao nariz ou à boca através das mãos.

4.1 – Medidas de Segurança Covid-19/Nota Técnica

Para conhecimento dos servidores que prestam serviços no Hospital Municipal


Infantil de Imperatriz – HMII, se encontra vigente a Circular Informativa Nº
002/2022 de 03/11/2022, “O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS”. Conforme a
Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 ORIENTAÇÕES PARA
SERVIÇOS DE SAÚDE MEDIDAS PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM
SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU
CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELA COVID-19 E MONKEYPOX – é
OBRIGATÓRIO o uso de máscaras durante a permanência no hospital para
pacientes, acompanhantes e todos os profissionais que prestam serviço nesse
nosocômio. Em caso de descumprimentos o servidor está sujeito a notificações.

4.2 - Limpeza e desinfecção da brinquedoteca

- Lavar regularmente os brinquedos com água, sabão e hipoclorito de


sódio;
- Manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e
janelas abertas). Caso o ar condicionado seja a única opção de ventilação,

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instalar e manter filtros e dutos limpos, além de realizar a manutenção e limpezas
semanais do sistema de ar condicionado;
- Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies da sala da
brinquedoteca após o uso. Preconiza-se a limpeza das superfícies, com
detergente neutro, seguida de desinfecção (hipoclorito de sódio ou álcool 70% +
fricção - a limpeza com álcool 70% só é eficaz quando existe a fricção do local a
ser higienizado). Somente a borrifação é ineficaz;
- Proibir a varredura seca, aconselhando a varredura úmida ou
lavagem geral dos ambientes entre os turnos. Dando preferência aos saneantes
padronizados na instituição para a higienização;

4.3 - Cuidados com as pessoas com suspeita de contaminação

- Orientar a equipe para identificação dos sinais e sintomas e


procedimentos em caso de suspeita de contaminação;
- Possuir dispensador de álcool em gel 70%, lixeira com acionamento
por pedal.

4.4 - Medidas Individuais (profissionais, pacientes e responsáveis)

- Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das


brincadeiras, após tossir, espirrar ou usar o banheiro. Quando não houver
sujidade visível, pode-se usar as preparações alcoólicas (álcool gel, por exemplo);
- Uso obrigatório de máscaras como a medida de prevenção,
destacando que, o uso da máscara sem a lavagem de mãos e a etiqueta
respiratória pode prejudicar sua eficácia na redução do risco de transmissão;
- Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após
contato com superfícies, evitando o contato físico com terceiros, tais como beijos,
abraços e aperto de mão;
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso
pessoal;
- Aplicar a etiqueta respiratória: proteger com lenços
(preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar para evitar
disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de serem usados
lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou
espirrar e higienizar as mãos e dobra do cotovelo na sequência;
- Atentar à presença de febre e sintomas respiratórios (tosse, coriza,
etc.).
- Se estiverem presentes, procurar atendimento médico e seguir
recomendações de afastamento.

5 - METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido em duas fases: A primeira será realizada


observação da unidade de internação, identificação da rotina hospitalar a que as
crianças estão submetidas, o perfil da clientela, levantamento de suas
necessidades e interesses lúdicos, levantamento bibliográfico e leituras
pertinentes ao tema de trabalho, planejamento das atividades e apresentação do
projeto para a equipe plantonista da brinquedoteca, bem como, a organização dos
brinquedos para as atividades.
A gestão do HMII-Hospital Municipal de Imperatriz/MA, pretende firmar
parceria junto à SEMED–Secretaria Municipal de Educação, para disponibilizar
assistência àquele paciente mais grave, buscando amenizar o prejuízo escolar.
O papel do Departamento Pedagógico da SEMED e da Escola ao
firmar esta parceria com o HMII, é de repassar um bloco de conteúdos
semelhante ao assunto que está sendo trabalhado na escola, para podermos
assegurar a aprendizagem a este paciente.
Após essa etapa, serão realizadas atividades lúdicas de segunda-feira
à domingo, durante 8 horas diárias divididas nos turnos matutino e vespertino. A
rotina se baseará na verificação dos prontuários das crianças internadas, obtendo-
se assim, das informações sobre à saúde do paciente, suas idades, o sexo e
informações relevantes para adequação às brincadeiras; identificando quais
crianças terão as atividades recreativas no leito e quais serão deslocadas ao
espaço da brinquedoteca. A seguir, será oferecido o serviço de recreação
hospitalar às crianças e identificação das disponibilidades e motivações destas
para a atividade, bem como os brinquedos disponíveis e adequados.

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Teremos um Pedagogo Hospitalar, que irá articular junto à gestão do
HMII-Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, a equipe Pedagógica da SEMED–
Secretaria Municipal de Educação, o Paciente, os Familiares e a Escola, onde a
criança ou adolescente está matriculado, para que, esta criança que se encontra
em estágio vulnerável não tenha prejuízo escolar.
No momento das atividades com as crianças, além da interação entre
acompanhante-criança, com o objetivo de otimizar sua relação, também, serão
incentivadas as interações entre as crianças hospitalizadas com a finalidade de
promover um ambiente de descontração e colaboração com atividades dirigidas
em grupo, como jogar dominó, pintar ou brincar de casinha.
As crianças serão estimuladas a realizarem atividades juntas,
aproximando aquelas que permanecem nos leitos daquelas que podem sair.
Serão propostas brincadeiras capazes de agrupar todas as crianças, de acordo
com as suas possibilidades. Nestas situações, as regras das brincadeiras serão
estabelecidas em acordo grupal, o que faz com que as crianças coloquem suas
opiniões e ideias. Essas atividades favorecem a autonomia e a tomada de
decisão, proporcionando um controle sobre situações vivenciadas no hospital.
Assim, as crianças passam a ter a possibilidades de tomar algumas decisões, o
que não acontece frequentemente durante a hospitalização.
Todos os materiais utilizados serão higienizados diariamente,
respeitando as normas e orientações da instituição hospitalar, e todas as
atividades desenvolvidas receberão a supervisão dos profissionais envolvidos
(brinquedista, pedagogo, psicopedagogo, assistente social, psicólogo,
fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, técnico de enfermagem,
enfermeiro, e os licenciados em educação física, geografia, história, artes visuais,
música), semanalmente.
A Brinquedoteca será um espaço específico para a brincadeira e
aprendizagem. A intenção é que o espaço venha fazer parte da rotina diária do
HMII - Hospital Municipal de Infantil de Imperatriz/MA, estando disponível
diariamente para que as crianças participem ativamente das atividades lúdicas
que ocorrerão na unidade. Além dos eventos e festas comemorativas (semana da
criança, natal, outros) será realizado o registro das atividades, criando um banco
de dados daquelas atividades que forem desenvolvidas.
O projeto é para acontecer no HMII - Hospital Municipal de Infantil de
Imperatriz/MA, o qual detêm de estrutura física e a infraestrutura básica para
funcionar. Os brinquedos, vídeos e livros para o funcionamento do ambiente serão
adquiridos através de doações de empresas, comunidade e servidores do HMII.
A coordenação do projeto buscará parceria com o “ACII – Associação
Comercial e Industrial de Imperatriz/MA”, buscando às empresas também dos
municípios circunvizinhos cuja referência em saúde é o HMII-Hospital Municipal
Infantil de Imperatriz/MA, no atendimento pediátrico, conforme pactos municipais
estabelecidos, com o objetivo de receber doações de brinquedos para o
funcionamento da brinquedoteca hospitalar.

Pretendemos ainda, firmar parcerias com as universidades públicas e


privadas para que os acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Letras, Artes Visuais,
História, Geografia, Ciências Sociais, Música, Educação Física, Terapia
Ocupacional, Fisioterapia, Odontologia, Fonoaudiólogia, Enfermeiro, Assistente
Social, Psicólogo e Técnico de Enfermagem, possam estagiar na Brinquedoteca
HMII - Hospital Municipal de Infantil de Imperatriz/MA. E as ONG’s Enfermeiros do
Riso, Laços de Afeto já realizam um trabalho de forma voluntária. E ainda há
espaços disponíveis para outras ONG’s - Organizações Não Governamentais, que
tenham interesse em contribuir nos atendimentos de forma voluntária as crianças
hospitalizadas neste estabelecimento de saúde.

5.1 - Do funcionamento

As atividades acontecessem de segunda a segunda de 08:00-12:00 e


de 14:00-18:00hs.
As ONG’s Enfermeiros do Riso, Laços de Afeto já realizam um trabalho
de forma voluntária, conforme cronograma abaixo:
TURNOS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

08:00-10:00 ENFERMEIROS DO ENFERMEIROS DO ENFERMEIROS DO ENFERMEIROS


RISO RISO RISO DO RISO

10:00-12:00 LAÇOS DE
AFETO

14:00-16:00 ENFERMEIROS ENFERMEIROS DO ENFERMEIROS DO ENFERMEIROS


DO RISO RISO RISO DO RISO

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16:00- 18:00 LAÇOS DE
AFETOS

A equipe irá se reunir todas as sextas-feiras para planejamento das


atividades e avaliação semanal do projeto.
Os estagiários dos cursos de graduação serão orientados no
desenvolvimento das atividades pela coordenação do projeto e pela equipe.
Será trabalhado referenciais teóricos acerca dos temas necessários
para o desenvolvimento das atividades no hospital, sendo que, será necessário a
realização de oficinas de capacitação para os acadêmicos e profissionais do
hospital sobre brinquedotecas, manuseio de brinquedos, cuidados e higienização.
No trabalho diário na brinquedoteca, as crianças que podem se movimentar vão à
brinquedoteca nos horários estipulados seja para brincar espontaneamente e ou
para desenvolver atividades propostas pela equipe.
As crianças que não poderão sair dos seus leitos receberão a visita de
um profissional da equipe, o qual levará os brinquedos, passando um tempo com
elas desenvolvendo atividades lúdicas. As intervenções dos acadêmicos são
registradas em diário de campo e contam como atividade extracurricular. Registro
das atividades em livro ata e evolução no prontuário das crianças para que os
integrantes possam saber quais as atividades que foram realizadas naquele dia,
quem são as crianças e suas necessidades, bem como encaminhamentos aos
serviços especializados e /ou rede socioassistencial do município, na perspectiva
da integralidade do cuidado.

6 – RECURSOS

ORDEM QNT. LISTA DE MATERIAIS

01 04  Jogos de mesas infantis (tamanho médio);


02 02  Armários com chave coloridos;
03 06  Nichos;
04 06  Puffs;
05  Jogos Diversos;
06 01  01 TV;
07 01  01 computador;
08 01  Impressora;
09 01  Aparelho de som;
10 02  Pen-drive 64gb;
11 01  Quadro Branco 2m x 1,5m
12  Jogos de peças de encaixe com vários níveis de
complexidade;

13  Bonecas plástico;
14  Fantoches;
15  Brinquedos de casinha;
16  Carrinhos simples e de montar;
17  Chocalhos;
18  Móbiles;
19  Quebra-cabeças diversos de acordo com a faixa etária;
20  Jogos de memória diversos de acordo com a faixa etária;
21  Dominós,
22  Materiais de pintura;
23  Livros de colorir com atividades educativas de acordo
com a faixa etária;

24  Livros de história de acordo com a faixa etária;


25  Gibis;
26  Materiais de papelaria variados (lápis, canetas, fitas
adesivas transparente e colorida na espessura fina e larga,
barbantes, EVA, pregadores de roupa de plástico, caneta,
hidrocor, tesouras sem ponta, colas, papéis A4, pincéis
para pintura, tinta guache, baldes pequenos e coloridos
para colocar os lápis, e outros).

7 - CONCLUSÃO

A atividade lúdica é extremamente importante para a criança,


principalmente, no processo da internação hospitalar. Diante da relevância dessa
atividade o legislador instituiu a obrigatoriedade da brinquedoteca hospitalar nas

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unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação.
A brinquedoteca é uma atividade terapêutica que proporciona às
crianças enfrentarem as dificuldades, inerentes ao processo de internação, de
forma mais amena, possibilitando a diminuição dos traumas ocasionados pela
hospitalização e ajudando no reestabelecimento de sua saúde.
A criança que tem o direito de brincar na fase de internação, aceita de
forma mais amigável os procedimentos a que estará sujeita. A brinquedoteca
hospitalar, também, permite uma maior interação entre os sujeitos envolvidos
nesse processo, familiares e equipe de saúde, bem como um atendimento
ampliado, considerando a amplitude dos aspectos relacionados à fase da primeira
infância, os quais na maioria das vezes só são perceptíveis através dos recursos
lúdicos, figurativos e transcritos no brincar. Como, por exemplo, identificação de
possíveis situações de vulnerabilidades biopsicossociais, violações de direitos,
requerendo acompanhamento articulado com a rede especializada e intervenção
intersetorial dos órgãos de proteção, responsabilização e atendimento,
considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente, objetivando a proteção
integral.
Dessarte, a brinquedoteca hospitalar tem um papel basilar no processo
de desenvolvimento biopsicossocial da criança hospitalizada, na perspectiva da
integralidade do cuidado.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política


Nacional de Humanização. HumanizaSUS - Política Nacional de Humanização:
a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em
todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

______. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 2.261, de 23 de


novembro de 2005.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt2261_23_11_2005.html.
Acesso em: 09 jul.2019.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano de


Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-
19. Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-COVID-19.
Brasília/DF.1ª Ed. Fev.2020. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/plano-
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______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Atendimento a


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Atenção. Brasília, 2010. Disponível em: https://egestorab.saude.gov.br/image/?
file=20200210_N_EmktCoronaVirusPop V2_9220990 263189084795.pdf.

______. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança


e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266>. Acesso em: 15 jul.
2020.

16
______. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. As Conferências
Nacionais de Saúde: Evolução e perspectivas/Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2009.100 p. (CONASS Documenta;
18).

_______. & VIEGAS, D. Brinquedoteca Hospitalar. s/ed. São Paulo: Guia de


Orientação, 2003.

BOWLBY, John. Cuidados maternos e Saúde Mental. Trad. Vera Lúcia de


Souza e Irene Rizzini. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

CIANCIARULLO,T.I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a


qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2001.

Declaração de Alma-Ata. In: Conferência Internacional Sobre Cuidados


Primários de Saúde. Alma-Ata, URSS, 6-12 setembro, 1978. Disponível em:
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PEIXOTO, T. C; BATISTA, C. B. Humaniza SUS: Problematizando a


humanização na saúde, na sociedade. s/d. Disponível em:
www.fofich.ufmg.br/artigos. Acesso em: 21 de julho de 2020.

MELO, V. A.; ALVES JUNIOR, E. de D. Introdução ao Lazer. São Paulo: Manole,


2003.

RIBEIRO, C. A. O brinquedo terapêutico na assistência à criança


hospitalizada: significado da experiência para o aluno de enfermagem. Rev.
Esc. Enfermagem USP 1998 abr; 32(1): 73-9
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE IMPERATRIZ/MA. Circular Informativa
002/2022. Imperatriz, 03 de novembro de 2022.

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