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Método
Solubilidade da madeira em água fria:
Para determinar a quantidade aproximada que se deve pesar para obter 2 gramas
de amostra seca foi utilizado a seguinte equação:
Eps = 2g*(1-Tu)
Sendo: Eps (g): Estipulação de peso seco da amostra;
Tu (%): Percentagem do teor de umidade presente na amostra.
Após calculado, foi pesado em uma balança analítica o Eps (aproximadamente 2
gramas de amostra seca) em um béquer de 400 mL. Com isso pode-se calcular o
peso absolutamente seco da amostra, que se dá ela seguinte equação:
Pas = (Pu*Tu)-Pu
Sendo: Pas: Peso da amostra absolutamente seco;
Pu: Peso da amostra úmida;
Tu: Percentagem do teor de umidade presente na amostra;
Foi adicionado 300mL de água destilada na amostra, que foi mantida nesta condição
por 48 horas em temperatura ambiente. Depois de 48 horas, a amostra (serragem e
água) foi transferida para um cadinho já pesado com filtro. O processo de filtragem
ocorreu a vácuo. Depois de filtrado, o cadinho com a amostra foram levados para a
estufa durante 24 horas. Após o peso permanecer constante, usando tenaz e luvas,
foi retirado o cadinho da estufa que foi posto no dessecador para o esfriamento.
Sequentemente, após de esfriado, foi pesado o cadinho juntamente da amostra em
uma balança analítica.
Solubilidade da madeira em água quente:
Para o experimento da madeira em água quente, os processos de calcular a
quantidade aproximada de amostra seca (Eps) e o peso absolutamente seco (Pas)
foram os mesmos. E após calculado, foi pesado aproximadamente 2 gramas de
amostra seca em um balão de 250 mL. Depois, foi adicionado 100 mL de água
destilada que foi aquecida juntamente da amostra em uma manta térmica a 100°C
por 3 horas mantendo o volume de água constante usando um condensador de
refluxo. Um cadinho com filtro foi pesado, e logo após a amostra (serragem e água)
foi transferida para o cadinho e a amostra foi filtrada através do processo de filtração
a vácuo. Depois, o cadinho juntamente da amostra foi levado para a estufa,
permanecendo 24 horas. Após estabilizar o peso, o cadinho foi retirado com tenaz e
levado para o dessecador até esfriar. Assim, foi novamente pesado o cadinho e a
serragem em uma balança analítica.
Resultado e Discussão:
Resultado:
Tabela 1: Resultados de solubilidade da madeira em água fria e quente
Discussão:
Foi analisado que o teor de extrativos que foi retirado da amostra em água fria foi de
3,2%, enquanto em água quente foi 7,0%. Segundo os autores Fengel e Wegener
(1984), o teor de extrativos da madeira de Pinus spp. está ente 2-10%, logo o valor
obtido por este experimento está em uma faixa aceitável. E como pode ser visto, a
solubilidade em água quente mostra-se ser melhor para a extração dos extrativos,
visto que o teor de extrativos extraídos por água fria foi quase duas vezes menor em
relação a água quente.
Conclusão:
Conclui-se então que os resultados obtidos de teor de extrativos extraídos por
solubilidade em água quente e fria condiz com a literatura, sendo assim pode-se ser
validada a análise feita neste experimento.
Referêcias:
BORGES, L. M. & QUIRINO, W. F. Higroscopicidade da madeira de pinus
caribaeavar. Hondurensis tratado termicamente. Revista Biomassa & Energia,
2004
FENGEL, D.; WEGENER, O. Wood: chemistry, ultrastructure, reactions. New
York: Walter de Gruyter, 1984.
GONÇALVES.C.H.R. Solubilidade e absorção de água de partículas da madeira
de Corymbia (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson e Pinus sp.UFRRJ SEROPÉDICA-
2011.
MAZIERO.R. Caracterização química dos resíduos de pinu spp.para a
fabricação de compósitos plástico-madeira. Congresso Brasileiro de Engenharia
e Ciência dos Materiais 09 de Novembro de 2014, Cuiabá.
HORVATH, A. L. Halogenated hydrocarbons. Solubility-miscibility with water.
New York, 1982.