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5º: Grupo
Universidade Licungo
Beira
2021
António Carlos Gaspar chuva
5º: Grupo
Universidade Licungo
Beira
2021
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 18
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 19
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda um tema que fala sobre as necessidades especiais da linguagem e
com necessidades educativas especiais. Este trabalho surge no âmbito da cadeira de
Necessidades Educativas Especiais na qual procura esclarecer as necessidades educativas
especiais de linguagem, comportamentais e intelectuais e sensoriais.
O trabalho esta estruturado em índice onde constam todos assuntos abordados neste trabalho,
desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que foram usadas para a concretização
da pesquisa.
Dentre várias metodologias, para a realização deste trabalho foram essenciais a revisão
bibliográfica compilação de dados e análise critica realizadas a partir de debates do grupo.
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NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE LINGUAGEM,
COMPORTAMENTAIS E INTELECTUAIS E SENSORIAIS
Segundo ALMEIDA (2009), refere que são várias as alterações da fala. Mas para tal, o grupo
vai referir-se das seguintes: dislexia e disfemia.
a) Dislexia
A Dislexia é uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser
acompanhada de outras dificuldades, como, por exemplo, na distinção entre esquerda e direita,
na percepção de dimensões (distâncias, espaços, tamanhos, valores), na realização de operações
aritméticas (discalculia) e no funcionamento da memória de curta duração.
A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum
provocar uma defasagem inicial de aprendizado. É uma doença que dificulta a parte escolar em
que a pessoa precisa aprender, mas que é dislexico não consegue por causa da dificuldade.
b) Disfemias
São perturbações intermitentes na emissão das palavras, sem que existam alterações dos órgãos
da expressão. Neste grupo de transtornos da linguagem o distúrbio mais importante é a gagueira
(tartamudez).
A origem da Dislexia e disfemia, segundo Thereza Cristina dos Santos, está no eixo corporal,
na base psicomotora, cujo desenvolvimento é anterior à escrita. Para aprender a ler, a criança
precisa ter consciência de seu eixo corporal, lado direito, lado esquerdo, etc. O disléxico não
tem essa noção de lateralidade e vai confundir eternamente direita e esquerda. O seu diagnóstico
é muito semelhante ao do de outros distúrbios de aprendizagem. Por isso, é preciso muito
cuidado para não rotular toda e qualquer alteração de leitura como Dislexia. (ALMEIDA, 2009).
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Esta tem sempre como causa primária a relação espacial alterada, fazendo com que a criança
não consiga decifrar satisfatoriamente os códigos da escrita. O diagnóstico da Dislexia exige
quase sempre uma equipe multidisciplinar, formada por neurologista, psicólogo, psiquiatra e
psicopedagogo. Esta equipe tem a função básica de eliminar outras causas responsáveis pelas
trocas de letras e outras alterações de linguagem. (IDEM, 2009).
Tratamento da Dislexia
Apesar de haver variações em função da especificidade de cada paciente, de uma maneira geral
o tratamento da dislexia faz uso de estratégias que busquem desenvolver a competência na
leitura e na escrita. Entre estas estratégias estão os trabalhos com: processamento visual,
processamento auditivo, processamento da linguagem, atenção, memória, organização e
motivação. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, melhores serão os resultados.
A intervenção na dislexia tem sido feita principalmente por meio de dois métodos de
alfabetização, o multissensorial e o fónico. Enquanto o método multissensorial é mais indicado
para crianças mais velhas, que já possuem histórico de fracasso escolar, o método fónico é
indicado para crianças mais jovens e preferencialmente ser introduzido logo no início da
alfabetização.
Apesar de não existir cura para a dislexia, a Ciência já sabe indicar o que deve ser feito para
conduzir a criança com esse tipo de problema às actividades normais. Assim destacam-se:
Escolas especiais: as escolas especiais tem aulas especiais de apoio para crianças com dislexia,
embora haja, muitas vezes, dificuldade em identificar.
Dentre os factores mais importantes para escrever uma palavra correctamente estão: tamanho
da palavra; presença de hiatos, ditongos, dígrafos e trígrafos; familiaridade com a palavra;
frequência que ela é usada; idade com a qual ela foi aprendida; repetição do uso dessa palavra;
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Significado dessa palavra; contexto no qual ela é utilizada; similaridade entre a forma escrita e
a forma falada; interacção dessa palavra com outras.
Linguagem escrita
A linguagem escrita, como uma das formas de expressão do pensamento, pode apresentar
alterações significativas. A agrafia é a manifestação escrita das alterações afásicas na linguagem
oral. Ainda que exista uma dissociação entre a possibilidade de denominar por escrito e
verbalmente, a ausência da palavra existe tanto na linguagem escrita como na linguagem oral.
Dislexia
Apesar da criança disléxica ter dificuldade em descodificar certas letras, não o fazem devido a
algum problema de défice cognitivo. Normalmente esses pacientes apresentam um QI
perfeitamente compatível com a idade.
Disgrafia
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2.NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DO TIPO
COMPORTAMENTAIS E INTELECTUAIS
Um aluno detém uma Necessidade Educativas Especial comportamental quando apresenta
algum problema de aprendizagem no decorrer da sua escolarização, necessitando de uma
atenção específica e de mais ou diferentes recursos educativos do que os seus pares.
Conceito
Segundo MECB (1994: 13), alunos com NEE comportamentais são aqueles que apresentam
manifestações de comportamentos típicos, portadores de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Para LIMA (2008: 14), alunos com NEE comportamentais são aqueles que têm
comprometimentos acentuados no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo
(deficiência mental) que lhes origina problemas na aprendizagem, académica ou social.
Em função das duas definições acima conclui-se que alunos com NEE comportamentais são
aqueles que apresentam problemas comportamentais na sua aprendizagem, quer seja
psicológicos, neurológicos e psiquiátricos.
Sinais de alerta
As crianças ditas normais, que representam a maioria das pessoas, e através destas temos
medidas desempenhos, que são então e por isso, considerados a norma padrão, logo, aqueles
que se desviem dessa norma, quer por excesso quer por defeito, são aqueles que não são normais
e enquadráveis nesta categoria: a deficiência mental (aqueles que apresentam resultados
inferiores á média) e, os sobredotados ou dotados que apresentam resultados acima da média)
(CORREIA, 1997 apud LIMA, 2008: 14).
Causas
CORREIA (2008) apud FIGUEIREDO & MIRANDA (s/d: 28), aponta as seguintes causas:
Classificação
Segundo CORREIA (2008) apud FIGUEIREDO & MIRANDA (s/d: 02), classifica os alunos
com necessidades especiais em 2 grupos:
Risco educacional: os alunos em risco educacional são aqueles que, devido a um conjunto de
factores tal como o álcool, drogas, gravidez na adolescência, negligência, abusos, ambientes
socioeconómicos e sócio-emocionais mais desfavoráveis, entre outros, podem vir a
experimentar insucesso escolar. Estes factores, que de uma maneira geral não resultam de
imediato numa “discapacidade” ou problemas de aprendizagem, caso não mudem ou sejam
atendidos através de uma intervenção adequada, podem constituir um sério risco para o aluno,
em termos académicos e sociais.
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possível maximizar o seu potencial no sentido de virem a prestar uma contribuição significativa,
quer em relação a si mesmos, quer em relação à sociedade em que se inserem.
RENZULLI (1979) apud CORREIA (2008: 03) afirma que a sobredotação deve congregar pelo
menos 3 factores essenciais:
Alunos com necessidades educacionais especiais ressaltam que se utiliza o termo “condutas
típicas”para evitar termos utilizados antigamente, como transtornos de conduta,distúrbios de
comportamento, desajuste social, distúrbios emocionais, queacabavam desqualificando a
pessoa que era acometida por esses problemas.
Para MECB (1994: 33) as condutas típicas que aparecem com maior frequência, portanto que
são mais detectadas em nossa sociedade e que, por isso, são mais fáceis de serem descritas são:
Impulsividade – A criança impulsiva não tem a preocupação de parar para reflectir, analisar,
tomar decisões, dando respostas instantâneas perante a situação em que se encontra. Muitas
vezes, a hiperactividade e a impulsividade conjugam-se e a criança apresenta estes dois tipos
de comportamento.
Alheamento – Característica de crianças que não se envolvem com o meio social, recusando-
se a manter contacto com as pessoas, seja físico, verbal ou afectivo.
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Não gosta, evita, pestaneja muito, tem dificuldade em actividades que requerem a utilização
da visão;
Educação integrada
Para se trabalhar com estas crianças, o professor precisa criar algumas estratégias que facilite o
processo:
Na sala de aula, os limites devem ser muito bem explicados e lembrados sempre que necessário.
É preciso que as regras para se viver no colectivo sejam claras. Algumas vezes será necessário
que o trabalho seja individualizado, respondendo-se pedagogicamente às necessidades
educacionais dos alunos.
É importante que a sala de aula seja um ambiente desafiador para a criança. Contudo, algumas
crianças precisam ser esclarecidas sobre os passos que deverão seguir, quais as actividades que
ocorrerão durante o dia, pois esta explicação diminui a ansiedade, permitindo que ela
acompanhe a aula com mais tranquilidade. Devido a isso, sem deixar de entender a planificação
como algo flexível, é importante ter uma certa estruturação do tempo, do espaço, dos materiais
e da realização das actividades, propiciando a estas crianças acompanhar o quotidiano
pedagógico com menor ansiedade.
As Necessidades Educativas Especiais do tipo sensorial emgloba todas necessidades que estão
relacionadas com os sentidos humanos, como necessidades educativas especiais do tipo
Auditivo e as necessidades educativas especiais do tipo visual.
Ou seja, a deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial
ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
Sinais de alerta
A audição é a via habitual para adquirir a linguagem que permite a comunicação a distancia e
permite uma participação decisiva no desenvolvimento da sociedade e de suas numerosas
culturas.
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O analisador auditivo é constituído por três secções: periférica, condutora e central.
Os tampões de cera podem originar dificuldades na condução aérea. Estes tampões podem ser
causados por:
O tímpano pode ser danificado por mudanças bruscas de pressão atmosférica e por explosões
de bombas, minas, granadas, disparos perto do ouvido.
Causas ou origens
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Surdez – considerada a perda total da audição (cofosis, anacusia), ou tal grau de diminuição
que impede a comunicação verbal com ajuda do ouvido a aquelas pessoas que dominavam a
linguagem oral no momento da perda auditiva.
A surdez, sendo de origem congénita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade
de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da
linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação
Surdez total não é frequente, pelo geral existem restos auditivos que permitem perceber sons
intensos assim como alguns sons da linguagem, palavras e frases isoladas.
A Hipoacusia é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e
que, devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa
já aprendeu a se comunicar oralmente.
Educação integrada
O professor deverá:
Sentar o aluno na frente da aula;
Usar recursos visuais;
Falar claramente;
Se o estudante usa língua de sinais, aprender os sinais e estimular outros estudantes a
aprendê-los também.
Utilizar técnicas e estratégias visuais para apoiar as explicações orais/ apoio na língua
escrita como fonte de informação;
Assegurar a compreensão da mensagem mediante o uso de pistas visuais: gestos, expressão
facial, recursos gráficos (desenhos e fotografias);
Estabelecer um plano de actuação entre todos os profissionais e a família para incidir nas
dificuldades de atenção de maneira conjunta;
Avaliar em que grau os meios de acesso podem afectar a participação: suficiência dos
aparelhos auditivos, qualidade acústica do espaço, necessidade de outros recursos, como
um interprete;
Avaliar outras barreiras: ritmo rápido de discussão, de participação, numero de falantes,
desordem na estrutura do discurso dos participantes;
Negociar com os alunos, maneiras de minorar as dificuldades.
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3.2. Necessidades Educativas Especiais do tipo Visual
Conceito
Os termos défice visual, visão subnormal, baixa visão, visão residual e outros, referem-se a
uma redução da acuidade visual central ou a uma perda subtotal do campo visual, devida a um
processo patológico ocular ou cerebral. Ou seja, também podemos entender por deficiência
visual a perda total ou parcial da visão.
Sinais de alerta
Uma das formas mais gerais de afecção visual é a anomalia na refracção, que abarca vários
graus: miopia, hiper-metropia, astigmatismo – miopico e hiper-metropico. Existem também
outras formas de afecção visual: catarata, atrofia do nervo óptico, microftalmia, cegueira
nocturna, movimentos involuntários dos olhos.
Causas ou Origens
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Adquiridas : traumas oculares, catarata, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial
ou diabetes.
Durante a infância, as lesões directas dos olhos são comuns. Durante a velhice, as modificações
degenerativas podem escurecer a visão. Em qualquer idade da vida, os olhos estão expostos a
infecções. O resultado final das lesões e doenças dos olhos, sobretudo quando evoluem sem
tratamento, é a cegueira parcial ou total.
Crianças cegas/ invisuais e/ou práticos cegos – tem somente a percepção da luz ou que não
tem nenhuma visão, são pessoas que não tem nenhum resíduo visual ou que, tendo-o, apenas
lhe possibilita orientar-se em direcção a luz, perceber volumes, cores e ler grandes títulos, mas
não permite o uso habitual da leitura/escrita, mesmo no negro.
Ambliopes ou débeis Visuais – apresentam uma agudeza visual, apresentam uma possibilidade
visual, são pessoas que apesar de uma redução considerável da sua capacidade visual, possuem
resíduos que possibilitam ler e escrever com tinta, de forma habitual e, inclusive, obter êxito
total em determinadas tarefas da vida.
Estrábicos – apresenta-se na criança quando ocorre um desvio involuntário do eixo visual dum
olho ou ambos em relação a posição real. Este desvio acontece ao dirigir o olhar em qualquer
direcção sempre com o mesmo ângulo. Pode ser permanente ou transitório.
Tipos de estrabismo:
Absoluto – ocorre sempre nas mesmas condições de observação qualquer que seja a
distância do ponto de fixação;
Acomodativo – deve-se a um esforço de acomodação excessivo ou deficiente;
Alternante – afecta em sucessão regular um olho ou outro olho;
Convergente – o olho afectado desvia-se para dentro;
Divergente – o olho afectado desvia-se para fora.
De acordo com o carácter da afecção visual, alguns defeitos podem superar-se plenamente
(estrabismo) outros só podem ser corrigidos ( débeis visuais) e outros só podem compensar-
se (cegos).
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Educação Integrada
Aqueles alunos que possuem problemas visuais, além de outras barreiras, necessitam um maior
enfoque interdisciplinar e mais ajuda no desenvolvimento das habilidades necessárias para a
vida quotidiana e de auto-ajuda.
Uma criança com impedimentos visuais não tem motivação suficiente para explorar objectos
interessantes do ambiente e, portanto pode perder oportunidades de experimentar e aprender.
A educação da criança deficiente visual pode se processar por meio de programas diferentes,
desenvolvidos em turmas especiais ou na turma comum, recebendo apoio do professor
especializado;
As crianças necessitam de uma boa educação geral, somada a um tipo de educação compatível
com seus requisitos especiais, fazendo ou não, uso de materiais ou equipamentos de apoio.
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Apresentar esses materiais e objectos de forma contextualizada, baseada numa prendizagem
significativa e estruturada;
Organizar e provocar situações de aprendizagem estruturada mediante a utilização de
objectos e materiais, apresentados em contextos naturais
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CONCLUSÃO
O trabalho findo, da cadeira de Necessidades Educativas Especiais, não foi apenas um trabalho
de investigação, mas sim um elemento muito importante de aprendizagem, visto que o mesmo
fez-nos consolidarmos muitos conhecimentos a cerca das necessidades educativas especiais de
linguagem, comportamental e intelectual e sensorial. As necessidades especiais dizem respeito
a um conjunto de fatores, de risco ou de ordem intelectual, emocional e física, que podem afetar
a capacidade de um indivíduo em atingir o seu potencial máximo.
De forma geral, podemos concluir que este trabalho foi um elemento muito importante na
aprendizagem do estudante.
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BIBLIOGRAFIA
LIMA, Carla. Des (inclusão) dos Alunos com NEE. Brasil, 2008.
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