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Arroyo trás o ponto de vista dos excluídos, da luta dessa classe pela cidadania, fala do

vínculo entre educação e cidadania entre outras. Arroyo nos fala da Exclusão da
cidadania pela imaturidade política do povo. O povo teria direito se mostrasse ter
aprendido a ser cidadão consciente, racional e socializado.

"Nossos atuais círculos governamentais e parlamentares não acredita no povo


brasileiro como entidade consciente, não lhe reconhecendo, portanto, nenhuma
capacidade de discernimento e libertação." (p. 32). Nesse capítulo autor nos fala que a
história da construção da cidadania vem sendo marcada pelas lutas dos movimentos
sociais em busca de uma escolha melhor, por um saber, fala também da necessidade
de educação para Liberdade do cidadão. O autor nos faz pensar na relação entre
cidadania e educação e essa relação se diz o sentido de que a luta pela cidadania, pelos
direitos é espaço pedagógico. Segundo autor mesmo sabendo que a educação não seja
para preparar o indivíduo para a democracia. Para ele, da educação esperamos a
transformação do homem para o mercado da economia, sociedade política.

O autor nos remete ainda ao pensamento iluminista do século XVIII, que priorizava a
necessidade de que cada indivíduo esclarecido soubesse impor os limites de sua
liberdade. O mesmo discurso que enfatiza a liberdade e a cidadania enfatiza a
necessidade da educação para a liberdade e para a cidadania. Ambos passam a fazer
parte da mesma forma de equacionar o poder e as relações entre as classes. Uma vez
que novos atores apareciam na cena política, era necessário pensar logo em como
formá-los e conformá-los.

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