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TÍCIO quer matar MÉVIO e, para atingir o seu intento, disparou arma de fogo contra ele.

O projétil
atingiu MÉVIO no peito. TÍCIO,

podendo continuar a execução dos disparos porque sua arma ainda estava carregada (Isto é, tinha
munição), ficou com pena de MEVIO, deixou de realizar novos disparos contra ele e levou

MÉVIO a um hospital. MÉVIO não morreu. É CORRETO dizer que

TÍCIO:

Não responderá por tentativa de homicídio diante do arrependimento eficaz, mas somente pela
lesão (dolosa).

TÍCIO, pretendendo apenas produzir lesão corporal em

MÉVIO, desferiu-lhe um forte soco. MÉVIO, em razão do soco,

caiu, bateu a cabeça na quina de um banco de concreto, e sofreu traumatismo craniano. MÉVIO
morreu em razão do traumatismo craniano. É CORRETO dizer que houve:

crime preterdoloso.

CALÍOPE pagou TÍCIO, auxiliar de enfermagem, para interromper sua gravidez. TíCIO, no decorrer do
procedimento para interromper a gestação. conforme combinara com CALIOPE, descobriu que ela
nunca estivera grávida. Assinale a alternativa CORRETA.

TÍCIO e CALÍOPE não praticaram crime algum (crime Impossivel por absoluta impropriedade do
objeto).

Com base no principio da legalidade podemos dizer que, em nosso ordenamento juridico.

não há crime sem lei federal. votada e aprovada pelo Congresso. e sancionada belo Presidente da
Republica, que o defina.

Suponha que TIBURCIO, em país estrangeiro, venha a praticar crime contra a vida ou liberdade de
Presidente da República do Brasil. É CORRETO afirmar que TIBÚRCIO:

Responderá consoante a lei penal brasileira, Independentemente de sua nacionalidade ou de ser


julgado no país onde praticou o crime.

Leia os enunciados a seguir: I.O princípio adotado pelo Código Penal brasileiro em relação à lei penal
no espaço é o da Justiça universal complementar, ou seja, todos os crimes cometidos em território
nacional sujeitam-se à lel penal brasileira, independentemente de quem os tenha praticado ou de
quem seja a vítima. II.Um diplomata estrangeiro que aqui exerça suas funções e que praticar crime
em território brasileiro não se sujeitará à lei penal brasileira, exceto se o ofendido for brasileiro. III. A
lei penal aplicável a um fato punível é aquela vigente no momento do resultado.

Todos os enunciados são falsos.


TÍCIO, com intenção de matar MÉVIO, serviu-lhe uma sopa envenenada. MÉVIO tomou a sopa e,
antes que o veneno produzisse o seu efeito, parte do edifício desmoronou em razão de um
terremoto. MÉVIO morreu, exclusivamente, em razão do desabamento. É CORRETO dizer que se
trata de:
causa superveniente absolutamente Independente, não respondendo TÍCIO pela morte de MÉVIO.

TEOCRÁCIO foi condenado à pena de 8 anos e dois meses de detenção. TEOCRÁCIO começou a
cumprir a referida pena no dia 10 de abril de 2017, às 18h00. A pena de TEOCRÁCIO será
considerada cumprida

no dia 09 de junho de 2025, às 24h00.

Admite-se tentativa, perante nosso direito, de crimes:

comissivos por omissão.

O princípio adotado pelo Código Penal brasileiro em relação à lei penal no espaço é o da
territorialidade (temperada), ou seja, todos os crimes cometidos em território nacional sujeitam-se à
lei penal brasileira, independentemente de quem os tenha praticado ou de quem seja a vítima, salvo
tratados e convenções internacionais.

II- Um diplomata estrangeiro que aqui exerça suas funções e que praticar crime em território
brasileiro não se sujeitará à lei penal brasileira, em regra, mesmo que o ofendido seja brasileiro.

III- A lei penal aplicável a um fato punível é aquela vigente no momento da ação ou omissão.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

Todas as alternativas estão corretas.

TÍCIO quer matar MÉVIO e, para atingir o seu Intento, disparou arma de fogo contra ele. O projétil
atingiu MÉVIO no peito. TÍCIO, podendo continuar a execução dos disparos porque sua arma ainda
estava carregada (Isto é, tinha munição), ficou com pena de MÉVIO, deixou de realizar novos
disparos contra ele e levou MÉVIO a um hospital. Apesar do socorro, MÉVIO não sobreviveu. É
CORRETO dizer que TÍCIO:

responderá por homicídio, pois o arrependimento não foi eficaz, mas terá a atenuante do socorro
prestado a vitima.

CALÍOPE pagou TÍCIO, auxiliar de enfermagem, para Interromper sua gravidez. TÍCIO, no decorrer do
procedimento para Interromper a gestação, conforme combinara com CALÍOPE, descobriu que ela
nunca estivera grávida. Assinale a alternativa CORRETA:

TÍCIO e CALÍOPE não praticaram crime algum (crime impossível por absoluta impropriedade do
objeto).
Com base no principio da legalidade podemos dizer que, em nosso ordenamento juridico:

não há crime sem lei federal. votada e aprovada pelo Congresso, o sancionada pelo Presidente da
República, que o defina.

NESSO planejou matar seu próprio pai, NESSÃO. Certa noite, NESSO colocou-se à espreita, atrás de
um muro, esperando que seu pai, NESSÃO, passasse por ali, como costumava fazer, aquele horário.
Uma pessoa se aproximou, e NESSO, pensando que fosse NESSÃO, atirou, matando-a. Verificou-se,
depois, que NESSO matou MÉVIO, seu amigo de infância. É CORRETO afirmar que houve:

erro acidental quanto à pessoa, respondendo NESSO por crime doloso consumado, como se tivesse
matado NESSÃO.

EXPLICAÇÕES:
LESÃO CULPOSA E DOLOSA

Crime culposo – Crime praticado sem intenção. O agente não quer nem assume o resultado. Crime
doloso – Crime com intenção. O agente quer ou assume o resultado.

ARREPENDIMENTO EFICAZ

O Arrependimento eficaz ocorre quando agente se arrepende depois de encerrados todos os atos
executórios, impedindo, assim, o resultado. Mas vejam só, pessoal: necessariamente o
arrependimento precisa ser eficaz. Ou seja, precisa impedir a consumação do resultado.

DESISNTÊNCIA VOLUNTÁRIA

A desistência voluntária e o arrependimento eficaz estão previstos no artigo 15 do Código Penal. A


primeira consiste no abandono voluntário da prática delitiva pelo agente. Cessa a fase executória da
conduta e o resultado inicialmente desejado não ocorre em razão da desistência voluntária do
agente.

CRIME PRETERDOLOSO

O crime preterdoloso ou preterintencional é aquele no qual coexistem os dois elementos subjetivos:


dolo na conduta antecedente e culpa na conduta consequente. Existe um crime inicial doloso e um
resultado final culposo. Na conduta antecedente, o elemento subjetivo é o dolo, uma vez que o
agente quis o resultado.
CRIME IMPOSSIVEL

Sua natureza jurídica é de exclusão da tipicidade, isto é, a conduta do agente deixa de se enquadrar
na tipificação legal.De modo que o crime não existe, mesmo o agente tendo executado as condutas
necessárias. Para uma melhor compreensão do crime impossível, nós temos que o dividir em duas
espécies, são elas:Ineficácia Absoluta do Meio;Impropriedade Absoluta do Objeto. Crime Impossível
por Ineficácia Absoluta do MeioAntes de mais nada, “meio” é entendido como tudo aquilo que foi
usado pelo agente para alcançar o resultado pretendido.São exemplos de meio uma faca, um
revólver ou veneno. Quando falamos em um meio absolutamente ineficaz, estamos falando de um
meio (faca, revólver ou veneno) que não possui a mínima aptidão de produzir os efeitos
pretendidos. Portanto, são exemplos de crime impossível por ineficácia absoluta do meio: o uso de
uma arma descarregada para matar alguém;ou a tentativa de assassinato ministrando um veneno
que na verdade é açúcar. Além disso, precisamos pontuar que para o crime impossível ocorrer, o
meio precisa ser absolutamente ineficaz.Caso a ineficácia seja relativa, deve ocorrer a punição pela
tentativa.Um exemplo de crime quando o meio utilizado é relativamente ineficaz é tentar assassinar
alguém com um veneno, no entanto, fazê-lo com quantidade menor do que a necessária.Veja,
houve a possibilidade do delito se concretizar, não se tratando de crime impossível.Agora vamos
falar sobre a Impropriedade Absoluta do Objeto!Crime Impossível por Impropriedade Absoluta do
Objeto.À primeira vista, o objeto é tudo aquilo contra qual se dirige a conduta, ou seja, é a pessoa ou
a coisa sobre a qual recai os anseios delituosos do agente.Um macete interessante para fixar a
diferenciação entre as duas espécies é sempre pensar que o agente usa o meio contra o objeto.Em
outras palavras, o agente usa a faca para matar uma pessoa ou uma bomba para explodir um
carro.Um objeto é absolutamente impróprio quando não serve para a finalidade objetivada pelo
agente. O exemplo clássico de impropriedade absoluta do objeto é efetuar disparos objetivando
matar um homem que já está morto.O crime é impossível porque aquele objeto não comporta a
causa morte, de modo que a conduta do agente não se enquadra na tipificação legal.Aqui é preciso
fazer o mesmo alerta feito no tópico anterior! Qual seja, as benesses do instituto debatido só
recairão sobre o agente se a impropriedade do objeto for absoluta.Caso a impropriedade do objeto
seja relativa, a punição pela tentativa é cabível.O exemplo de impropriedade relativa do objeto é o
caso do batedor de carteiras que investe contra sua vítima, no entanto, não consegue subtrair a
carteira porque o bolso é muito fundo.Veja, se a carteira não estivesse no bolso, estaríamos diante
de um crime impossível por absoluta impropriedade do objeto, uma vez que o objeto não comporta
o furto porque sequer está lá.Agora no caso do furto não ter se concretizado porque o bolso é
fundo, temos um crime que deixou de ocorrer por circunstâncias alheias à vontade do agente, pois a
impropriedade do objeto era apenas relativa, de modo que a tentativa é punível.A grande sacada é
que nessa hipótese o agente pode alcançar o resultado desejado, o que descaracteriza o crime
impossível.Em outras palavras, não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou
por absoluta impropriedade do objeto, é impossível o crime se consumar.Outro ponto importante
sobre o assunto é a Súmula 145 do STF.Ela consignou que “Não há crime, quando a preparação do
flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.A preparação do flagrante é uma forma
de induzir o agente a praticar o crime, de modo que a sua consumação se torna impossível. Ou seja,
a conduta do agente não se enquadra na tipificação legal. Assim, estaremos diante de um crime que
é impossível. A diferença entre o Crime Putativo e o Impossível.O crime putativo é o chamado crime
imaginário, ele só existe na imaginação do agente. Ou seja, no crime putativo o agente pratica
condutas dolosas que crê serem crimes, contudo não o são.Ele se diferencia do quase-crime porque
as condutas do agente são totalmente atípicas
PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE EM NOSSO ORNAMENTO JURIDICO

Em sentido amplo, a ideia de legalidade está suficientemente demonstrada no texto da Carta


Constitucional de 1988, no seu art. 5o, II, verbis: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei”. Aplicado ao Direito Penal, o princípio da legalidade ou da
reserva legal permite-nos dizer que, via de regra, ao legislador é vedada a criação de leis penais que
incidam sobre fatos anteriores à sua vigência, tipificando-os como crimes ou aplicando pena aos
agentes. Nesta acepção jurídico-penal, a Constituição atual consagrou o princípio à alçada dos
“direitos e garantias fundamentais”, instituindo-o no seu art. 5o, XXXIX, verbis: “não há crime sem lei
anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Sobre a função da reserva legal
enquanto garantidora de liberdades individuais, Assis Toledo assevera:O princípio da legalidade,
segundo o qual nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser
aplicada, sem que antes desse mesmo fato tenham sido instituídos por lei o tipo delitivo e a pena
respectiva, constitui uma real limitação ao poder estatal de interferir na esfera das liberdades
individuais.[1]A reserva legal é princípio, portanto, de extrema relevância para assegurar aos
indivíduos proteção ante o poder do Estado, ente dotado de atribuições e funções que lhe conferem
força coercitiva na estrita medida em que esta é utilizada para alcançar o bem da coletividade ou do
povo.

CASO SUPERVENIENTE ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE

É uma causa absolutamente independente superveniente: quando o agente age mas a vitima morre
por outro motivo.

COMISSIVOS POR OMISSÃO

No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio, o dever de agir é para evitar um resultado
concreto. Nesses crimes, o agente não tem simplesmente a obrigação de agir, mas a obrigação de
agir para evitar um resultado, isto é, deve agir com a finalidade de impedir a ocorrência de
determinado evento.

ERRO ACIDENTAL

O agente tem a vontade de praticar o tipo penal e, de fato, pratica. Contudo, confunde ou se engana
quanto ao objeto material por ele visado, atingindo objeto diverso. Logo, em razão de uma
percepção equivocada sobre o objeto material pretendido, no momento da execução atinge objeto
diverso, devido à confusão.Tal erro sobre o objeto material pode ser por coisa ou pessoa.

CRIME DOLOSO CONSUMADO

crime se consuma quando foram realizados todos os elementos, isto é, o verbo do tipo penal.
Portanto, para o agente ser punido basta executar o crime e consumir os elementos da definição
legal.

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