Você está na página 1de 3

PROCESSO PENAL

158 a 184 corpo de delito


PERITOS
peritos criminais, peritos medicos legistas e odontolegistas.
Perito oficial: concursado
Perito AD HOC: duas pessoas idôneas (sem relação com o caso) está perito referido
ao caso (nomeado pelo o juiz).
Assistente tecnico: perito contradado pelas partes para contrapor o perito oficial
(o laudo) autorizado pelo juiz.
CODIGO CIVIL(peritos judiciais) pago pelas partes.

LOCAIS DO CRIME
IMEDIATO: Local onde ocorrel o crime (mais vestigios)
MEDIATO: locais adjacente ao lugar onde ocorreu o crime (onde pode haver
vestigiosdo crime)

INDENTIFICAÇÃO
A identificação tem por objetivo precípuo proteger o vestígio, permitindo a
imediata visualização por quem adentra a cena.

CONCEITOS DE ARMA
ARMA PROPRIA: a arma própria é aquela criada para a lesão. O potencial ofensivo é
de sua própria natureza.

ARMA IMPROPRIA: a arma imprópria é qualquer instrumento que embora tenha sido
criado com finalidade diversa, acaba dentro
da circunstância sendo eficaz à prática delitiva. Temos como exemplo a faca de
cozinha, o estilete, a barra de ferro, os
fogos de artifício.

CONCEITO DE AÇÃO
É a configuração "Consiente da realidade.

CONCEITO DE DOLO
O DOLO exige o 'Conhecimento do Fato em todas as caracteristicas que pertencem ao
tipo objetivo do agente"

OBS* o respectivo estado de inconsciência é uma hipótese de ausência de ação e,


portanto, irrelevante sob o ponto de vista
jurídico-penal, haja vista que o conceito de ação tem uma função limitadora no
finalismo, excluindo qualquer movimento corporal
que não se encaixe no próprio conceito de ação.

CRIME DE MÃO PROPRIA


Crimes de mão própria são aqueles que só podem ser cometidos diretamente pela
pessoa. O falso testemunho (mentir depois de ter
se comprometido a dizer a verdade em um processo) é um exemplo: só o Huguinho pode
cometer o perjúrio se foi ele quem jurou dizer
a verdade.

CRIME CONTINUADO
Não se deve confundir o crime continuado com o crime habitual. No crime continuado,
há diversas condutas que, separadas,
constituem crimes autônomos, mas que são reunidas por uma ficção jurídica dentro
dos parâmetros do art. 71 do Código Penal.

CRIME HABTUAL
O crime habitual é, normalmente, constituído de uma reiteração de atos, penalmente
indiferentes de per si, que constituem um todo,
um delito apenas, traduzindo geralmente um modo ou estilo de vida. Ex: exercer
ilegalmente a Medicina (art. 282 do CP)

CRIME PERMANENTE
No crime permanente há apenas uma conduta, que se prolonga no tempo. Exemplo:
sequestro ou cárcere privado (art. 148 do CP).

CRIME CULPOSO
A definição de crime culposo está prevista no artigo 18, inciso II do Código Penal,
que considera a conduta como culposa quando o
agente deu causa ao resultado por imprudência (agiu de forma precipitada, sem
cuidado ou cautela), negligência (descuido ou desatenção,
deixando de observar precaução normalmente adotada na situação) ou imperícia (agiu
sem habilidade ou qualificação técnica),

CRIME DOLOSO
crime doloso está prevista no artigo 18, inciso I do Código Penal, que considera
como dolosa a conduta criminosa na qual o agente quis
ou assumiu o resultado.
OBS: O parágrafo segundo do mencionado artigo ressalta que, em regra, para que
alguém seja punido, tem que ter praticado crime de forma
dolosa, ressalvados os casos de punição por conduta culposa previstos em lei.Os
crimes dolosos contra a vida, como o homicídio, são
julgados no Tribunal do Júri, através de júri popular, presidido por um juiz. Os
crimes culposos são julgados por um juiz em uma vara criminal.

CRIME OMISSIVO PROPRIO X IMPROPRIO


CRIME OMISSIVO PROPRIO: há somente a omissão de um dever de agir, imposto
normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a
relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta).

CRIME OMISSIVO IMPROPRIO: o dever de agir é para evitar um resultado concreto.


Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo,
conseqüentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida (esperada)
e o resultado. Esse nexo, no entanto, para a maioria da doutrina, não é
naturalístico (do nada não pode vir nada). Na verdade, o vínculo é jurídico,
isto é, o sujeito não causou, mas como não o impediu é equiparado ao verdadeiro
causador do resultado (é o nexo de não impedimento).

NEXO CAUSAL

Nexo causal é o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela
produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas,
positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se
dizer que alguém causou um determinado fato, faz-se necessário
estabelecer a ligação entre a sua conduta e o resultado gerado, isto é, verificar
se de sua ação ou omissão adveio o resultado. Trata-se de pressuposto
inafastável tanto na seara cível (art. 186 CC) como na penal (art. 13 CP).

AS TEORIAS DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE NO DIREITO PENAL

No campo penal, a doutrina aponta, essencialmente, três teorias a respeito da


relação de causalidade, a saber:

a) da equivalência das condições ou equivalência dos antecedente ou conditio sine


que non, segundo a qual quaisquer das condutas que compõem a totalidade
dos antecedentes é causa do resultado, como, por exemplo, a venda lícita da arma
pelo comerciante que não tinha idéia do propósito homicida do criminoso
do comprador. Essa teoria costuma ser lembrada pela frase a causa da causa também é
causa do que foi causado. Contudo, recebe críticas por permitir o
regresso ao infinito já que, em última análise, até mesmo o inventor da arma seria
causador do evento, visto que, se arma não existisse, tiros não haveria;

b) da causalidade adequada, que considera causa do evento apenas a ação ou omissão


do agente apta e idônea a gerar o resultado. Segundo o que dispõe essa
corrente, a venda lícita da arma pelo comerciante não é considerada causa do
resultado morte que o comprador produzir, pois vender licitamente a arma, por
si só, não é conduta suficiente a gerar a morte. Ainda é preciso que alguém que
efetue os disparos que causarão a morte. É censurada por misturar causalidade
com culpabilidade;

c) da imputação objetiva, pela qual, para que uma conduta seja considerada causa do
resultado é preciso que: 1) o agente tenha, com sua ação ou omissão, criado,
realmente, um risco não tolerado nem permitido ao bem jurídico; ou 2) que o
resultado não fosse ocorrer de qualquer forma, ou; 3) que a vítima não tenha
contribuído com sua atitude irresponsável ou dado seu consentimento para o
ocorrência do resultado.

CRIMES UNISSUBJETIVOS
Os crimes unissubjetivos, também conhecidos como unilaterais, monossubjetivos ou de
concurso eventual, são aqueles que podem ser praticado por mais de uma pessoa
ou mais que, em regra, são praticados por uma pessoa só. Dessa forma, a prática do
crime requer um único sujeito ativo. A título de exemplo, temos o caso do crime
de homicídio, que pode ser cometido tanto por uma pessoa quanto com múltiplas; por
isso, o nome de concurso eventual.

CRIMES PLURISSUBJETIVOS
Os crimes plurissubjetivos, também chamados de plurilaterais ou de concurso
necessário, são aqueles necessariamente praticados por mais de uma pessoa. Dessa
forma,
sem o concurso de pessoas, o crime não estará tipificado. Como exemplo óbvio, temos
o crime de associação criminosa, previsto no art. 288, CP:

CRIMES EVENTUALMENTE COLETIVOS


Nos crimes eventualmente coletivos, temos uma conduta que, via de regra, seria
praticada por apenas um sujeito, mas é possível que o dispositivo legal tenha
previsão
de algum tipo de qualificadora ou aumento de pena baseado em circunstância especial
na hipótese de esse crime ser praticado em concurso de pessoas. Vejamos:

Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:


Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas

Dessa forma, em regra, o crime é monossubjetivo, mas existe uma previsão especial
qualificadora que, na hipótese de prática do crime por duas ou mais pessoas, deixa
a pena mais gravosa.

Você também pode gostar