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LOCAIS DO CRIME
IMEDIATO: Local onde ocorrel o crime (mais vestigios)
MEDIATO: locais adjacente ao lugar onde ocorreu o crime (onde pode haver
vestigiosdo crime)
INDENTIFICAÇÃO
A identificação tem por objetivo precípuo proteger o vestígio, permitindo a
imediata visualização por quem adentra a cena.
CONCEITOS DE ARMA
ARMA PROPRIA: a arma própria é aquela criada para a lesão. O potencial ofensivo é
de sua própria natureza.
ARMA IMPROPRIA: a arma imprópria é qualquer instrumento que embora tenha sido
criado com finalidade diversa, acaba dentro
da circunstância sendo eficaz à prática delitiva. Temos como exemplo a faca de
cozinha, o estilete, a barra de ferro, os
fogos de artifício.
CONCEITO DE AÇÃO
É a configuração "Consiente da realidade.
CONCEITO DE DOLO
O DOLO exige o 'Conhecimento do Fato em todas as caracteristicas que pertencem ao
tipo objetivo do agente"
CRIME CONTINUADO
Não se deve confundir o crime continuado com o crime habitual. No crime continuado,
há diversas condutas que, separadas,
constituem crimes autônomos, mas que são reunidas por uma ficção jurídica dentro
dos parâmetros do art. 71 do Código Penal.
CRIME HABTUAL
O crime habitual é, normalmente, constituído de uma reiteração de atos, penalmente
indiferentes de per si, que constituem um todo,
um delito apenas, traduzindo geralmente um modo ou estilo de vida. Ex: exercer
ilegalmente a Medicina (art. 282 do CP)
CRIME PERMANENTE
No crime permanente há apenas uma conduta, que se prolonga no tempo. Exemplo:
sequestro ou cárcere privado (art. 148 do CP).
CRIME CULPOSO
A definição de crime culposo está prevista no artigo 18, inciso II do Código Penal,
que considera a conduta como culposa quando o
agente deu causa ao resultado por imprudência (agiu de forma precipitada, sem
cuidado ou cautela), negligência (descuido ou desatenção,
deixando de observar precaução normalmente adotada na situação) ou imperícia (agiu
sem habilidade ou qualificação técnica),
CRIME DOLOSO
crime doloso está prevista no artigo 18, inciso I do Código Penal, que considera
como dolosa a conduta criminosa na qual o agente quis
ou assumiu o resultado.
OBS: O parágrafo segundo do mencionado artigo ressalta que, em regra, para que
alguém seja punido, tem que ter praticado crime de forma
dolosa, ressalvados os casos de punição por conduta culposa previstos em lei.Os
crimes dolosos contra a vida, como o homicídio, são
julgados no Tribunal do Júri, através de júri popular, presidido por um juiz. Os
crimes culposos são julgados por um juiz em uma vara criminal.
NEXO CAUSAL
Nexo causal é o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela
produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas,
positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se
dizer que alguém causou um determinado fato, faz-se necessário
estabelecer a ligação entre a sua conduta e o resultado gerado, isto é, verificar
se de sua ação ou omissão adveio o resultado. Trata-se de pressuposto
inafastável tanto na seara cível (art. 186 CC) como na penal (art. 13 CP).
c) da imputação objetiva, pela qual, para que uma conduta seja considerada causa do
resultado é preciso que: 1) o agente tenha, com sua ação ou omissão, criado,
realmente, um risco não tolerado nem permitido ao bem jurídico; ou 2) que o
resultado não fosse ocorrer de qualquer forma, ou; 3) que a vítima não tenha
contribuído com sua atitude irresponsável ou dado seu consentimento para o
ocorrência do resultado.
CRIMES UNISSUBJETIVOS
Os crimes unissubjetivos, também conhecidos como unilaterais, monossubjetivos ou de
concurso eventual, são aqueles que podem ser praticado por mais de uma pessoa
ou mais que, em regra, são praticados por uma pessoa só. Dessa forma, a prática do
crime requer um único sujeito ativo. A título de exemplo, temos o caso do crime
de homicídio, que pode ser cometido tanto por uma pessoa quanto com múltiplas; por
isso, o nome de concurso eventual.
CRIMES PLURISSUBJETIVOS
Os crimes plurissubjetivos, também chamados de plurilaterais ou de concurso
necessário, são aqueles necessariamente praticados por mais de uma pessoa. Dessa
forma,
sem o concurso de pessoas, o crime não estará tipificado. Como exemplo óbvio, temos
o crime de associação criminosa, previsto no art. 288, CP:
Dessa forma, em regra, o crime é monossubjetivo, mas existe uma previsão especial
qualificadora que, na hipótese de prática do crime por duas ou mais pessoas, deixa
a pena mais gravosa.