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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA DA GRAÇA NOGUEIRA

GINÁSTICA ACROBÁTICA

MAUÉS -AMAZONAS

2023
ANDREI ALMEIDA

EDUARDO SILVA

GLEICINARA DOCE

GUILHERME MICHILES

JUSSARA KOIDE

KEYCE

LARISSA BEATRIZ

TAYANDRA

Este trabalho de
pesquisa foi elaborado
pelos alunos citados
acima, para obtenção
de notas parcial do 1°
bimestre, sob a matéria
de Educação física,
ministrada pelo
Professor Francisco.

MAUÉS – AMAZONAS

2023
Ginástica acrobática

A ginástica acrobática consiste na execução de exercícios sem a utilização de aparelhos. Para


realização dessa modalidade é necessário controle corporal, equilíbrio, força e flexibilidade.

Ginástica é uma palavra origem vem do grego "Gymnastike" e pode ser traduzida como algo
relacionado à exercitar o corpo. O termo “Acrobática” tem sua origem do grego "Acrobates",
cujo significado é ascensão. Por isso, a ginástica acrobática é caracterizada pelos movimentos
mão contra mão para execução de exercícios de equilíbrio, saltos e voos (projeção do ginasta).

História da ginástica acrobática

As origens da ginástica acrobática estão nas atividades circenses e de lazer no período da


Antiguidade, principalmente por gregos, romanos, chineses e egípcios.

No Egito, por exemplo, escavações arqueológicas indicam a sua prática, através de pinturas
ilustrativas, desde 2300 anos a.C.

A expansão dos movimentos acrobáticos pode ser observada na Idade Média, com a prática de
movimentos acrobáticos em conjunto com recital de poesias e canções.

A visibilidade e crescimento de adeptos veio a iniciar no século XIX e se tornou mais próxima
do que conhecemos hoje no final do século XX.

O desenvolvimento de esportes acrobáticos era bastante observado no leste europeu,


principalmente na antiga União Soviética onde foi realizado o primeiro campeonato de
esportes acrobáticos em 1939.

A Federação Internacional de Esportes Acrobáticos foi fundada em 1973 e no ano seguinte, em


1974, realizou-se em Moscovo o primeiro campeonato mundial da modalidade.

Nas competições ocorrem as apresentações em pares (feminino, masculino e misto) e grupos


(trio feminino e quadra masculina).

Objetivo dos juízes nos torneios é avaliar o nível de


harmonia, execução com perfeição e o grau de
complexidade dos movimentos.

Para que seja feita a demonstração de equilíbrio,


em saltos e rotações, os componentes da equipe
devem assumir as seguintes funções: base,
intermédio e volante.

base: componente da base da estrutura, que


efetua a posição mais estável para suportar e
transportar o volante;

volante: componente que fica no topo da


estrutura, que apresenta maior versatilidade;

intermédio: componente intermediário da


estrutura, que mescla as características dos
anteriores.
Confira na tabela a seguir as funções dos ginastas nas categorias de competição:

Categoria Composição
Dupla (feminina ou masculina) base e volante
Dupla (mista) base (homem) e volante (mulher)
Trio (feminino) base, intermédio e volante
Quarteto (masculino) base, dois intermédios e volante

Os movimentos realizados pelos ginastas dividem-se me estáticos e dinâmicos. Os movimentos


estáticos são caracterizados pela execução de um exercício com uma posição de equilíbrio por
pelo menos 3 segundos, já os movimentos dinâmicos realizam-se com a movimentação do
volante.

A apresentação deve constar os movimentos técnicos: montes e desmontes. O monte


representa a elevação do volante sem a perda de contato e o desmonte a perda de contato
para execução da fase de voo.

Funções e características

Força, agilidade, equilíbrio e estabilidade são características fundamentais exigidas dos


ginastas acrobatas pela modalidade. Contudo, outras características são necessárias aos
atletas, conforme a função desempenhada. Nas competições, as equipes devem utilizar todo o
tablado para realizar as atividades. O tablado possui dimensões de 12×12 metros e o tempo de
duração da série (apresentação) é 2min 30s. Além disso, existem três níveis de participação:
Nível 3 (Estreante), Nível 2 (Intermediário) e Nível 1 (Elite). A principal diferença entre os níveis
é em relação aos exercícios das séries. Veja:

Nível 1 – Estreante

Para os estreantes, só uma série é obrigatória. Essa deve conter três exercícios estáticos
individuais, sendo um coreográfico, um de equilíbrio e um de tumbling. Além disso, a música
não pode ser vocalizada e cada pirâmide deve ser sustentada por 3seg. No caso dos quartetos,
não é permitida música e não são exigidos elementos individuais nos exercícios estáticos.

Nível 2 – Intermediário

Na categoria intermediária, exige-se uma série livre (combinada) que contenha três exercícios
estáticos (equilíbrio), três dinâmicos e três individuais (um coreográfico, um de equilíbrio e um
de tumbling). Essa série não pode ser executada por par feminino. As regras de música, tempo
da série e das pirâmides são as mesmas do nível 1.

Nível 3 – Elite

Nessa categoria, é exigida a realização de três séries: uma série de exercícios estáticos, uma
série de exercícios dinâmicos e uma série final, que deve combinar exercícios estáticos e
dinâmicos. As notas das três séries (estática, dinâmica e combinada) são somadas para compor
a nota final. Os demais elementos não diferem dos outros dois níveis.

Principais movimentos

Gatinho: movimento realizado em decúbito dorsal e quatro apoios (com pés e mãos apoiados
no solo). É um movimento de base, realizado para sustentar o volante, que pode se apoiar
sobre o quadril, ombros ou escápulas da base.
Apoio dos pés em agachamento: é um movimento de base bastante característico da
modalidade. Essa posição requer muita força de membros inferiores da base, que deve se
manter estática para que o volante se apoie. O apoio pode ser feito com pés, mão ou outra
parte do corpo do volante, conforme a figura acrobática.

Parada de mãos: essa posição, executada pelo volante, exige técnica e controle muscular,
pois o volante deve manter o alinhamento corporal. Em geral, esse movimento constitui uma
preparação para figuras acrobáticas mais elaboradas, o volante mantendo-se em parada de
mãos.

Esquadro: é uma posição que exige força, principalmente, dos punhos e ombros, uma vez
que o volante realizará essa posição apoiando os membros superiores no solo. Os membros
inferiores podem variar de posição, podendo ser feito, por exemplo, um esquadro com pernas
afastadas, mantendo as mãos no centro.

Em pé: essa posição é muito utilizada em inícios de movimentos, permitindo ganhar


segurança para futuras figuras acrobáticas com maior grau de dificuldade. É executada pelo
volante, geralmente em sustentação, devendo manter-se firme para não gerar desequilíbrio na
base.

Esses são alguns dos movimentos fundamentais, a partir dos quais figuras acrobáticas mais
elaboradas podem ser realizadas. Outros movimentos característicos da modalidade são:
velas, rolamentos, roda, rodantes, paradas de cabeça, flick-flack, pontes e reversões.

Referências

FERREIRA, Cristina M. Ginástica Acrobática. In: SlideShare, 2010.

GARCIA, Achiles Hypolito. Charles Astor: Pioneiro do Paraquedismo e da Ginástica Acrobática

no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, 2015.

MIRANDA, Antônio Carlos Monteiro de; NAKASHIMA, Fernanda Soares. Ginástica Escolar.
Maringá: Unicesumar, 2016.

PASTORI, Ricieri. Prof. Ricieri Pastori e ginástica acrobática no Brasil. YouTube, Massanori
Takaki, 29 jan. 2015. (15min.)

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