GINÁSTICA

entre 6 e 8 anos é a
melhor idade para
RÍTMICA
iniciar o trabalho e
começar a busca
para seleção de
talentos.
Habilidade Motora
aspectos funcionais do movimento em três grandes categorias:
Locomoção, Manipulação e Equilíbrio

possível também classificá-las a partir dos aspectos musculares

(habilidades rudimentares e refinadas), temporais (discretas,
seriadas e contínuas) ou ambientais do movimento (o contexto
na qual o movimento ocorre).

A ginástica rítmica requer habilidades especializadas, como saltar,

equilibrar, rolar, girar, lançar e recuperar, entre outras. Os ginastas
precisam combinar essas aptidões de forma imaginativa para criar
movimentos corporais e manipulativos complexos e altamente
específicos.

Capacidade física
requisitos motores para a realização dos movimentos são
denominados de Capacidades Físicas

Qualquer atividade realizada pelo ser humano está composta

por manifestações de Força, Resistência e Velocidade

ao tratar do esporte a Flexibilidade pode ser

considerada fundamental.
 Portanto, serão destacadas as capacidades de Força,
Flexibilidade, Resistência, Velocidade e as qualidades
de Ritmo, Coordenação, Agilidade e Equilíbrio

Resistência
A resistência anaeróbia é importante
para ginastas, permitindo a
manutenção da intensidade da
atividade durante as coreografias em
um curto período de tempo, sem
oxigênio e mantendo agilidade e
ritmo.
A resistência muscular localizada é
importante na ginástica, permitindo
a realização de um alto número de
repetições de um movimento com
eficiência, especialmente na
execução de dificuldades corporais.
Velocidade
Ginastas velozes têm vantagens ao
compor a coreografia com diversos
movimentos corporais e manipulativos,
aproveitando a música e o espaço de
forma completa. Também têm mais
facilidade em corrigir erros e solucionar
problemas, trazendo uma nova
compreensão e possibilidade de
execução para o exercício.
Força
De acordo com Laffranchi (2001),
a potência dos membros
inferiores é fundamental para os
saltos na ginástica rítmica e
influencia a execução da técnica
específica de cada modalidade.
Flexibilidade
A flexibilidade é fundamental
para a execução de movimentos
e permite a realização de novos
exercícios, de acordo com
Laffranchi (2001).
Agilidade
Executar coreografias de forma
sincronizada com o corpo e o
aparelho, utilizando movimentos
variados e combinando diferentes
figuras e manejos. É preciso ter
agilidade para encontrar respostas
rápidas e posicionar o corpo em
vários níveis, direções e sentidos.
 Equilíbrio
De acordo com Róbeva e Rankélova (1991), as habilidades e
qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica devem
ser desenvolvidas de forma lúdica e divertida durante a formação
da criança para que ela se sinta atraída pelos aparelhos e pela
ginástica.

Esporte
A ginástica rítmica é uma modalidade Olímpica feminina que
combina alta flexibilidade com o manuseio de aparelhos
sincronizados à música.

A ginástica rítmica, inspirada em movimentos de dança popular,

moderna e ballet, é vista como arte e esporte competitivo de alto
desempenho. Atualmente, requer uma grande infraestrutura para
campeonatos mundiais e tem seus destaques centralizados na
Europa.

A ginástica rítmica é uma modalidade esportiva

que envolve apresentações em equipe com cinco
aparelhos iguais ou individuais com quatro séries
diferentes em cada um dos aparelhos. Além
disso, há competições em duplas e trios, embora
não sejam oficiais.

Eventos esportivos como
Jogos Olímpicos,
Campeonatos Mundiais e
Continentais, Copas do
Mundo e Campeonatos
Europeus.
História
A modalidade de dança foi influenciada pelas
artes cênicas, dança e música nos séculos XVIII e
XIX. Jean-Georges Noverre (1727-1810)
possibilitou uma das primeiras aberturas para a
criação do movimento corporal separado do
ballet extremamente técnico, segundo autores
como Laffranchi (2001) e Gaio (1996).
 Rudolf Bode, um aluno de Dalcroze, orientou a ginástica moderna
para um movimento orgânico, natural, ondulatório e rítmico que
representa estados emocionais. Ele considerou a contração e o
relaxamento como o movimento essencial do corpo humano. Bode
acrescentou movimentos femininos característicos, como
ondulatórios, expressivos e naturais, à ginástica.

Na Ginástica Rítmica (GR), a formação de ginastas

eficientes e diferenciadas é mais importante do
que formar bailarinas, permitindo a exploração
das diversas potencialidades do corpo.

Em 1956, nos Jogos Olímpicos de Inverno, foi

apresentada a primeira coreografia em
conjunto com o uso de aparelhos, com seis
ginastas realizando uma performance
utilizando cordas.

A ginástica rítmica teve início no Brasil na década

de 1950, com a professora austríaca Margareth
Fröhlich, que ministrou aulas de ginástica feminina
moderna em São Paulo. A professora Erica Saur
assimilou as ideias e deu continuidade ao esporte
no país.

Rosane Favilla em 1984 participasse pela

primeira vez de Jogos Olímpicos de Los Angeles

Bárbara Laffranchi o conjunto consagrou-se

campeão pela primeira vez em 1999 dos Jogos
Pan-Americanos
 CÓDIGO DE PONTUAÇÃO
As regras específicas que regem este esporte
estão definidas no Código
de Pontuação (COP)

cada ciclo olímpico podendo apresentar

modificações neste intermédio pelo Comitê
Técnico da ginástica rítmica (GR)

O Código de Pontuação atual da ginástica rítmica valoriza a

parte artística e limita a quantidade de movimentos de
dificuldade com o aparelho, evitando valorização excessiva dos
lançamentos e movimentos, permitindo que as ginastas com
melhores composições coreográficas e alto grau de
dificuldades corporais sejam consideradas as melhores. O COP
criou símbolos para avaliar os movimentos corporais e dos
aparelhos.

CÓDIGO DE PONTUAÇÃO
Os elementos de SALTOS, EQUILÍBRIOS e ROTAÇÕES que têm valor para
a pontuação final são descritos em uma tabela do código de pontuação.
Uma ginasta deve escolher elementos que possa executar com
segurança e alta capacidade estética e técnica.
Execuções ruins serão penalizadas pelos árbitros.

Cada dificuldade corporal possui um valor de acordo com o grau de

dificuldade, sendo, 0,10 para dificuldades mais simples e 0,70 para
as mais complexas.

Aparelhos
Corda Os elementos básicos são saltos e saltitos, Rotações, Escapadas,
Circunduções e devem variar em diferentes direções, velocidades e
planos
 A ginástica rítmica exige que a ginasta execute movimentos corporais
Bola
específicos, como quicadas, movimentos em oito, circunduções,
equilíbrio instável e rotação, usando a bola como aparelho. É importante
manter a bola na mão da ginasta, evitando prendê-la no punho ou
apertá-la.

Maças Os elementos básicos para realizar com as maças são os molinetes,

movimentos assimétricos, pequenos círculos, grandes e pequenos
lançamentos, e, o trabalho das duas mãos com esse aparelho deve ser
predominante na composição.

Os manejos que são realizados com a fita são as espirais, serpentinas,

Fita
movimentos em oito, circunduções, pequenos e grandes lançamentos,
escapadas do estilete e lançamentos do tipo “bumerangue” (a ginasta
lança o estilete e segura a ponta da fita para que ele vá até o solo e
retorne na sua mão).

Arco Os elementos básicos incluem rolamentos, rotações, passagem por

dentro ou por cima do aparelho, circunduções, movimentos em oito,
pequenos e grandes lançamentos, e equilíbrio instável.

As dificuldades dos aparelhos

na ginástica rítmica consistem em realizar movimentos inusitados e
específicos com o aparelho, como manejos fora do campo visual, sem as
mãos ou por baixo das pernas, sendo o aparelho parte integrante da
série e nunca utilizado como objeto decorativo ou estático. Tais
movimentos são pontuados e avaliados com critérios específicos.

O critério de Execução Técnica avalia a perfeição técnica dos movimentos corporais e

dos manejos dos aparelhos. Os árbitros descontam pontos por erros técnicos,
classificados como pequenos (0,10), médios (0,30) e grandes (0,50 ou mais),
dependendo do grau de desvio da execução perfeita.