Você está na página 1de 45

GINÁSTICA ACROBÁTICA - GACRO

HISTÓRIA
• No Egito Antigo, já se tinham desenhos que
ilustravam atividades acrobáticas;

• Na Grécia, as acrobacias se desenvolveram com as


demais artes;

• Os Patrícios (aristocracia), em Roma, tinham


“troupes” que cantavam, dançavam e faziam
acrobacias.

• A China, o Japão, e a Índia tiveram acrobatas de


grande destaque;
• Em 1939, a acrobacia é aceita como esporte na
URSS.

• Em outubro de 1957, foi realizado o primeiro


torneio internacional com atletas da URSS,
Bulgária e Polônia.

 A GACRO, como modalidade esportiva, é


relativamente jovem. As primeiras competições
mundiais datam de 1973.
A GINÁSTICA ACROBÁTICA
A GACRO envolve a dança, a ginástica artística e
os elementos acrobáticos. Nesta modalidade, exige-
se muita força, flexibilidade, coragem e destreza
dos ginastas, em virtude do alto grau de
dificuldade dos seus exercícios
PROVAS OU ESPECIALIDADES:
 Pares Femininos
 Pares Masculinos
 Pares Mistos
 Trios (somente ginastas do sexo feminino)
 Quartetos (somente ginastas do sexo masculino)
• Atualmente, ela faz parte do programa dos Jogos
Mundiais, mas não está presente no programa
Olímpico.

• Hoje, os países que se destacam na modalidade, no


âmbito competitivo de auto rendimento, são: A
Rússia, China, Estados Unidos, Ucrânia e Polônia.
FUNÇOES ESPECÍFICAS:
FUNÇOES ESPECÍFICAS:
BASE: ginasta que suporta e projeta

 Indivíduo responsável que


transmite confiança;
 Biótipo: mediano ou longilíneo;
 Muita força muscular;
 Boa flexibilidade;
 Liderança.

(GALLARDO, 2007)
FUNÇOES ESPECÍFICAS:

 INTERMEDIÁRIO: ginasta que ajuda a suportar e


projetar ou executar posições intermediárias.

 Menor que a base e maior


que o volante;
 Força física;
 Flexibilidade;
 Coragem;
 Possuir características de
base e volante.

(GALLARDO, 2007)
FUNÇOES ESPECÍFICAS:
 VOLANTE: ginasta que é suportado ou projetado
pelos demais, e frequentemente, está no topo das
pirâmides.

 Muita coragem;
 Constituição física pequena e
principalmente leve;
 Bom tônus e potência
muscular.

(GALLARDO, 2007)
Diferenças de altura
A diferença de altura entre os parceiros
deve ser esteticamente lógica. A altura
será medida antes de cada competição
por um especialista antropométrico, um
médico ou um fisioterapeuta usando um
dispositivo de laser eletrônico que mede
o comprimento.

Uma dedução de 0,5 será tirada da


pontuação final para ginastas cuja
diferença de altura é maior que 31 cm,
até 34,9 cm. Os ginastas cuja diferença
de altura é de 35 cm ou mais devem
deduzir 1,0 do seu escore final (FIG,
2017).
GRUPO DE EXERCÍCIOS:
Elementos individuais: aqueles que cada ginasta
deve executar individualmente durante as séries
GRUPO DE EXERCÍCIOS:
Exercícios estáticos: série composta por pirâmides
estáticas, em que os ginastas permanecem em contato
durante todo o tempo de duração da figura, por 3s.
GRUPO DE EXERCÍCIOS:
Exercícios diâmicos: séries compostas por pirâmides
dinâmicas. O exercícios têm que demonstrar fases de
voou, lançamentos e recepções.
Os Exercícios dinâmicos segundo a FIG (2002), são
definidos a partir de cinco categorias de elementos:

 De parceiro para parceiro;


 Do chão para parceiro;
 Do parceiro para o chão;
 Do parceiro para o chão, após um breve contato
com o parceiro;
 Do chão, como uma breve assistência do parceiro,
para o chão outra vez.
GRUPO DE EXERCÍCIOS:
Exercícios combinados: série composta por elementos
individuais, exercícios estáticos e dinâmicos
combinados.
GRUPO DE EXERCÍCIOS:
A nota de uma série de ginástica acrobática é obtida
pela soma das notas de execução, dificuldade e
artística.
N.E + N.D. + N.A = N.F

 A nota de dificuldade é a soma dos valores dos


exercícios apresentados.
 A nota de execução é dada pela avaliação do exercício
executado no que diz respeito à falta técnica (erro de
execução);
 Na nota artística, é avaliado o exercício de mérito
artístico;
MONTE E DESMONTE:

MONTE: é um elemento técnico no qual o ginasta sobe


para o parceiro, para elaboração de uma acrobacia,
consiste na figura do volante sobre a base.

DESMONTE: é um elemento técnico no qual o volante


perde o contato com a base para desfazer a figura
construída.
O monte pode ser lateral,
frontal, depende da
criatividade dos ginastas .

O tipo de desmonte mais


utilizado pelos principiantes
é o passo de saída (salto).
TÉCNICAS DE PEGADA E SUPORTE:

 A pegas e suportes não são diretamente avaliados


nas competições , porém eles são fundamentais
para a execução correta das pirâmides.

 Para cada figura, pode-se utilizar uma ou mais


pegadas ou suportes, as quais são mais adequadas
proporcionando uma melhor estabilidade e
impulsão.

(MERIDA, 2009)
PEGA DE PUNHOS: é uma
pega muito segura e evita que
as mãos escorreguem, por
isso é utilizada
principalmente, quando os
ginastas se seguram com
apenas uma das mãos.

PEGA DE MÃOS OU
PEGA SIMPLES:
amplamente utilizada quando
o volante está posicionado à
frente do base, de lado ou de
costas para ele, e quando está
posicionado atrás do base.
PEGA FRONTAL: é
utilizada quando o volante e a
base estão frente a frente e
utilizam mãos homônimas
para se segurarem.

PEGA FACIAL: é utilizada


quando volante e base estão
frente a frente e utilizam
mãos não homônimas para se
sustentarem.
APERTO DE MÃOS: é
utilizado nas figuras em que
os ginastas se encontram lado
a lado, frente a frente ou
quando o volante se
movimenta para trás do base.
Utilizam-se mãos
homônimas.

PEGA PÉ/MÃO: o apoio


das mão deve ocorrer na
curvatura dos pés, entre a
ponta e o calcanhar, servindo
de suporte ou impulsão.
PEGA DE BRAÇOS: os
ginastas seguram-se
mutuamente pelos braços,
sendo que a base segura o
volante pela parte interna do
braço e o volante pela
externa.

PEGA DE COTOVELOS:
os ginastas seguram-se
mutuamente pelos cotovelos,
o base segura o volante pela
parte externa do braço e o
volante pela interna.
PEGA DE ESTAFA: esta
pega auxilia na impulsão dos
ginastas para executar
exercícios dinâmicos,
lançamentos para mortais e
piruetas. O base, com as
mãos sobrepostas, impulsiona
o volante.

PEGA ENTRELAÇADA:
utilizada em trios e quartetos
para executar exercícios
dinâmicos e lançamentos
para mortais e piruetas.
EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

“PIRÂMIDE”
EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

“PIRÂMIDE”
EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

“PIRÂMIDE”
EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - DUPLA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - DUPLA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - DUPLA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

“EXERCICIO ACROBÁTICO DE DUPLA”


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - DUPLA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

“EXERCICIO ACROBÁTICO DE DUPLA”


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - TRIO


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - TRIO


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - TRIO


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - QUADRA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - QUARDRA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - SEXTETO


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - QUARDRA


EXERCÍCIOS ACROÁTICOS:

FIGURA ACROBÁTICA - SEXTETO


GACRO – CONTRIBUIÇÕES...

 Equilíbrio, flexibilidade e força;


 Interação social;
 A criatividade;
 A inclusão;
 Cooperação;
 Confiança;
 Trabalho em grupo
 Responsabilidade;
 Confiança...
A GINÁSTICA ACROBÁTICA

A GACRO diferencia-se das outras


modalidades ginásticas pelo fato de
proporcionar trabalhos em grupo, por
necessitar de poucos materiais, resultando em
menor custo, além de poder ser desenvolvida
com ginastas de diferentes estruturas físicas
(MERIDA, et al, 2008).
REFERÊNCIAS:
GALLARDO, J.S.P. Fundamentos básicos da ginástica
acrobática . São Paulo: Editora Autores Associados, 2007.

MERIDA, F. Fundamentos da Ginástica Acrobática. In:


NUMOMURA, M; TSUKAMOTO, M. H. C (Org.). Fundamentos
das Ginásticas. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009.

MERIDA, F; NISTA-PICOLO, V. L; MERIDA, M. Redescobrindo


a Ginástica Acrobática. In: Ensaios. Porto Alegre, v. 14, n. 02, p.
155-180, maio/agosto de 2008.

Você também pode gostar