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Grupo Afro Sol

Release

Inicia em 2011, as aulas de dança africana com a professora Juliana Ferraz,


formada em artes e ex-integrante do Balet Afro Koteban, trouxe seus conhecimentos
sobre a dança do oeste da África, da etnia mandingue, adquirida no Balet Afro
Koteban. As aulas ocorriam no Centro Cultural Dona Leonor, Parque das Américas –
Mauá/SP, local de encontro de artistas e pesquisadores das culturas negras, logo os
participantes decidiram unir suas experiências, aprofundar suas pesquisas sobre os
vários ritmos e instrumentos, sobre as práticas sociais africanas e brasileiras, daí surge
em 2012 o Coletivo Afro Sol.
O espetáculo “Ensaio sobre Celeiro” é montado e estréia no Centro Cultural
Dona Leonor, onde tudo começou. Ainda em 2012 o grupo se apresenta no palco
aberto do Festival ABC na Dança e segue apresentando em espaços culturais das
periferias do ABC, nos encontros e seminários de discussões sobre as culturas africanas
e brasileiras,  contribuindo com os debates sobre resistência, identidade cultural e
política.
Em 2015 é criado o Bloco Afro Sol com a proposta de expandir as práticas do
grupo para as manifestações populares brasileiras.

contatos:

apaula.quintino@gmail.com
juferraz10@yahoo.com.br
www.facebook.com/coletivoafrosol
Fones: 98359-4156 (Paula) 97255-8093 (Juliana)
“Ensaio sobre celeiro”

A Companhia Artística Afro Sol, apresenta um espetáculo de dança, inspirado na


cultura africana do povo Mandingue, recria cênica e coreograficamente ritos de passagem,
cerimônias e seus contextos sociais de origem. Os Mandingue vivem principalmente na África
Ocidental: Guiné , Mali, Serra Leoa , e pequenas comunidades, os rituais estão presentes em
todos os momentos da vida, nascimento, morte, guerra, casamento, plantio e colheita, todos
com muita música e muita dança.

O espetáculo passará por momentos cruciais da vida social Mandingue: a colheita, os


rituais de circuncisão, sedução, casamento. Será composto pelas danças: “kassa”, “yankadi”,
“djolie” e “soli“, precedidas pelas recriações cênicas do contexto onde ocorrem.

“Kassá é o ritmo dos agricultores. A palavra kassá significa armazém ou celeiro. O ritmo
é tocado durante o trabalho no campo e acompanha as colheitas também... Os percussionistas
tocam para os agricultores durante todo o dia, às vezes as mulheres dançam, e no final da
colheita todos fazem um banquete... Yankadi, um ritmo e uma dança para a sedução... Djole,
uma grande festa da aldeia para celebrar uma colheita, o final do Ramadan, ou um casamento...
Três meses antes da circuncisão, se começa a tocar o Soli. No entanto não é tocado todo dia.
Durante a semana antes da circuncisão, se ouve o Soli todo dia; na noite anterior se ouve o Soli
desde o final da tarde até as 6 da manhã do outro dia...

(Mamady Keita em A life for the djebe)

O espetáculo irá apresentar ao espectador o rítmo, a força e celebração da vida que os


africanos dão tanta importância, o orgulho dos mandingue é poder preparar a terra, plantar
colher, separar, cozinhar, ele conhece o processo inteiro e desta forma o sabor, o gosto é
muito mais intenso, por isto a necessidade de celebrar cada passagem, seja ela da colheita,
da união, da circuncisão ou de guerra, pois todos estes acontecimentos estão em seu controle
físico e mental do início até ao fim.
FICHA TÉCNICA

Direção Geral Juliana Ferraz


Direção Musical Emerson Queiroz
Produção Ana Paula Quintino

Intérpretes
Ana Paula Quintino
Juliana Ferraz
'
Músicos
Emerson Queiroz
Raifha Monteiro

Juliana Ferraz é educadora de artes: danças populares, dança africana,


artes plásticas. Diretora e criadora do espetáculo, também atua como
intérprete.

Emerson Queiroz é percussionista, baixista, educador de mídias e


programador de informática, através de sua pesquisa na percussão
mandingue, dirige a formação musical do espetáculo.

Paula Quintino é pesquisadora de culturas populares, produtora de


documentários, educadora de sociologia, atua como produtora e intérprete.

Raifha Monteiro é percussionista, educador, produtor cultural em culturas


populares, teatro, circo, atua como percussionista.
Primeiras apresentações

Festival ABC na Dança


Julho de 2012

Escola de Samba São João


Novembro de 2012

Câmara Municipal de Mauá


Março 2013
CASA DA PALAVRA
Novembro/2013 Em 2013 o
grupo foi
selecionado
pelo Fundo de
Cultura da
Secretaria de
Cultura de
Santo André
para
montagem e
circulação do
espetáculo.

Foram
inseridos,
instrumentos
africanos,
figurinos e
cenas novas.
As seis
apresentações
ocorreram em
diferentes
regiões da
cidade.
ESPAÇO GAMBALAIA
Novembro/2013

BIBLIOTECA NAIR LACERDA


Novembro/2013
ACADEMIA VITORY Capoeira Nego Nagô
Novembro/2013

FESTIVAL DE ORATÓRIOS E PRESÉPIOS DE PARANAPIACABA


Dezembro/2013
Terminal Parque Dom Pedro - SP
Julho/2014 No ano de
2014, com a
formação
reduzida, o
grupo fez
diversas
apresentações
em várias
regiões do ABC
e São Paulo.

Saraus,
seminários,
casas de
cultura, e
eventos
culturais.

Sarau do Fórum - São Bernardo


Setembro/2014
1º Seminário Municipal sobre a lei 10.639/2003
Setembro/2014

7ªFOPP - Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba


Dezembro/2014

1º Bloco Afro Sol de Mauá


Fevereiro/2015
2015 o grupo
organiza o 1º
Festival gastronômico sabores na Bloco Afro Sol
rua de Mauá, com
Março/2015 o tema
"rainhas
africanas e
guerreiras
brasileiras",nu
ma proposta
de valorização
da mulher.

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