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INTRODUÇÃO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ao longo de todos esses anos, cada fase que a obra atravessou em nosso meio foi marcada
por uma palavra revelada. Essas mensagens não estavam isoladas umas das outras
mas,como as fases que representaram, encadeadas e sincronizadas de tal forma como só a
mente do Senhor poderia conceber, servindo cada uma de base para alcançarmos a
próxima, como numa escada. Essa comprovação se torna bem clara, posteriormente, na
medida em que vamos absorvendo, esmiuçando e vivendo cada uma delas a seu tempo e
comparando com as anteriores.
Com respeito à assistência, podemos notar já desde cedo as sinalizações do Senhor.
Veremos algumas dessas mensagens e revelações que vieram a culminar, então, nos
Grupos de Assistência.
4. Grupos de Assistência:
Veio como um aperfeiçoamento dentro das orientações de culto Profético.
O que havia até então?
4.2. Serviços:
Apenas alguns se envolviam com os diversos serviços da igreja. As ações eram
descoordenadas.
4.3. Queixas:
Os membros se queixavam de desassistência a partir do batismo.
Pouca oportunidade de participação, restringindo o crescimento de muitos.
4.4. Revelação:
O Senhor falou de sua preocupação com os membros que estavam sem assistência, e
definiu que esses deviam ser cuidados prioritariamente.
Uma mensagem marcou esta definição: Mt 15: 26-27 – os filhos (membros) à mesa, e os
cachorrinhos (visitantes) comendo do que sobejava.
Todos deveriam trabalhar, participar.
5. Outras:
5.1 – Mensagens de finais de anos e lemas reforçaram ainda mais esse trabalho e o sentimento
que deveria movê-lo, como:
Rm 12: 15 – “chorai com os que choram, alegrai-vos com os que se alegram”.
Ne 8: 10 – “enviai porções aos que nada têm para si...”.
5.2 – Além dos lemas, o senhor, durante um período, passou a determinar metas anuais, dentre
elas, o aperfeiçoamento do amor.
6. Conclusão:
Devemos observar:
Assistência personalizada a todos.
Assistência permanente..
Universalização dos serviços.
AMOR. CORPO. SALVAÇÃO.
GRUPO DE ASSISTÊNCIA
CONCEITO
Edificação do corpo em "amor" Efésios 4:16: "Do qual todo o corpo BEM AJUSTADO, e
ligado pelo auxílio de todas as juntas segundo a justa operação de cada parte, faz o
AUMENTO do corpo, para sua EDIFICAÇÃO EM AMOR”. BEM AJUSTADO: Bem
governado, serviços bem distribuídos, comunhão.
FINALIDADE
Observação: muitas vezes um irmão não sabe a quem procurar para contar um problema,
entretanto, com os grupos isso fica resolvido, fazendo com que a assistência seja
personalizada e o obreiro possa acompanhar a resolução do mesmo.
1. A igreja está dividida em grupos de forma homogênea. Os grupos funcionarão como uma
parte da igreja, preservando as características do conjunto, como uma célula.
2. Componentes:
2.1. Membros: servos e servas batizados nas águas, em comunhão com a igreja, crianças e
adolescentes.
3. Cada grupo terá um responsável que deverá ser um obreiro. Este terá certa autonomia
podendo desenvolver o trabalho.
OBSERVAÇÕES:
Crianças e Adolescentes merecem um tratamento especial na igreja e devem participar
de todas as atividades, inclusive das assistências e das reuniões de preparação do culto
(com sabedoria - por classes, por exemplo).
Todos os membros devem estimulados a participar das atividades voluntariamente, com
amor.
REUNIÕES
Cada responsável fará uma reunião semanal em dia pré-estabelecido e de conhecimento de
todos os membros para avaliação do trabalho que está sendo desempenhado e para
programar o trabalho da semana seguinte.
1. Serão apresentados os resultados de cada multiplicador, levantados previamente pelos
capitães ou um secretário instituído para isso, quando novos motivos de oração serão
distribuídos e novas medidas implementadas, etc. Isso não deverá constituir-se em motivos
de competição entre os membros.
2. Definir as visitas da semana segundo as informações dos multiplicadores, procurando
envolvê-los, descentralizando a direção das mesmas, elevando assim o potencial inicial
para, no mínimo, quatro ou cinco visitas por semana por grupo.
3. Informar e definir as ações do GA quanto aos cumprimentos das orientações recebidas.
RESULTADOS
Atos 2:47 - "Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.
O ESTATUTO DA OVELHA
O Salmo 23 é o Estatuto da Ovelha, e lhe dá direito a :
. Ter um pastor.
. A pastos verdejantes. ISSO É UM DIREITO ADQUIRIDO!
. A águas cristalinas. O SALMO 23 É UMA LEI!
. A ser cuidada com carinho.
. A ser medicada quando doente.
Elementos importantes
1. Aqueles que saírem para fazer a visita deverão estar conscientes de sua condição de
enviados do Senhor: estão indo a uma missão, não a um passeio.
2. Toda visita tem um objetivo e deve-se buscar uma orientação/revelação para a mesma.
3. É importante, dependendo da visita, que haja um preparo, porém deve-se evitar cair
sempre no lugar comum, isto é, que seja sempre um jejum; pode ser oração, imposição de
mãos, etc., conforme o objetivo e a situação.
4. Procurar sempre escolher as pessoas adequadas para a realização de cada visita: se for
um jovem a ser visitado, que sejam jovens a fazê-lo; se for uma senhora, de preferência as
senhoras deverão visitar. Conforme o tipo da visita, verificar o grau de maturidade dos
visitadores; há visitas só para o pastor com um diácono, ou só para o grupo de intercessão,
e outras em que até os assistidos podem ir.
5. VISITA NÃO É CULTO. Ela deve ter um caráter mais informal e descontraído, nem por
isso menos sério. O objetivo principal é atender à necessidade da pessoa visitada, ainda
que venham a ser entoados louvores e deixada uma palavra (revelada, ou de acordo à
situação). Às vezes vai-se apenas para ouvir a pessoa, consolá-la, etc.
6. Procurar observar um tempo de duração de visita que não ultrapasse um limite razoável e
não interfira com a rotina das pessoas visitadas ou uma dificuldade para os próprios
visitadores.
7. Evitar conversas sobre assuntos polêmicos: debates sobre questões políticas ou
religiosas podem ser comprometedores. Além disso, evitar ser arrogante e fazer julgamentos
sobre atitudes da vida pessoal do visitado. Às vezes uma conversa inicial informal abre
espaço par o alcance do espiritual.
8. A vigilância em certas visitas deve ser constante e deve-se ter cuidado para não se perder
o foco da revelação ou o governo da mesma. O grupo deve estar em total comunhão.
1. O PRIMEIRO DIA :
Cada membro deverá estar preparado para prestar assistência ao visitante individualmente,
acompanhando-o ao longo do culto, compartilhando com esse bíblia e coletânea e
abordando-o ao final, oferecendo-lhe a assistência.
A abordagem deve ser com sabedoria de forma a não constranger o visitante:
Entendeu a mensagem?
Identificou-se com algum dos dons?
Gostaria de receber oração?
Em caso afirmativo, levantar a mão e aguardar o atendimento por um dos obreiros. Se o
membro for maduro poderá até iniciar a assistência vindo o obreiro a apenas concluir
com a oração.
Caso o visitante seja atendido diretamente por um obreiro, esse, após orar, indicará um
membro do seu grupo para continuar acompanhando-o: jovem com jovem, senhora com
senhora...
OBSERVAÇÃO:
Lembrar que o Senhor já falou ao visitante e que a assistência é extensão do culto
profético portanto, não prestar “insistência”.
As crianças também devem dar assistência. As professoras devem estar atentas à
presença de crianças visitantes e orientar as da igreja para tal.
2. OS DEMAIS DIAS:
1. A mesma pessoa que assistiu ao visitante na primeira vez deverá continuar assistindo-o
todas as vezes que ele retornar, estabelecendo assim um elo entre esse e a igreja - o
visitante não terá que contar sua necessidade novamente a cada nova pessoa que o aborde.
2. A assistência será semelhante à do primeiro dia.
3. Com muita discrição e sabedoria o membro colherá os dados do visitante para a “ficha de
visitante” para que possa orar por esse e tenha a condição de contato com o mesmo.
4. Quando o visitante se definir (em torno de 5 vezes que for à igreja), seu nome será
encaminhado ao grupo de quem o está assistindo e incluído no mapa de visitantes, a partir
da ficha de visitante.
5. Orar com o visitante, independente de ter a presença do pastor ou de um obreiro, desde
que o assunto não o requeira, ensinando-o também a orar, levando-o às suas primeiras
experiências com o Senhor.
6. Testemunhar da fé.
7. À medida da continuidade desse visitante, levá-lo a ter uma experiência pessoal de
salvação (At 2:40).
8. Explicar o que é “novo nascimento” e que isso é uma operação do Espírito Santo,
despertando-o para a necessidade de santificação diária, ensinando-lhe o que é ser uma
nova criatura.(Jo 3:3,6,8; II Co 5:17).
9. Mostrar-lhe a necessidade e a benção da freqüência diária aos cultos (At 2:46).
10. Ensiná-lo os meios de graça elementares: clamor, consulta à palavra.
11. Mostrar-lhe a necessidade de crescimento espiritual (I Pe 3:18).
12. Incentivá-lo ao batismo e a ida ao seminário de Principiantes.
13. Ensiná-lo o que é corpo, integrando-o gradativamente à comunhão e às atividades da
igreja e do grupo (I Co 12:30; Ef 4:4,16).
OBSERVAÇÃO: é muito importante observar que estamos criando na igreja uma estrutura
de atendimento e quando o novo convertido é dirigido ao grupo, ele cai na malha de
assistência da igreja e não fica perdido sem assistência, sem a qual ele perece.
PARTICIPAÇÃO:
O assistido poderá ser levado a participar das seguintes atividades na medida do seu
progresso:
• Cultos na igreja.
• Reunião de novos convertidos.
• Seminário de Principiantes.
• Reuniões das Classes.
• Podem até participar de algumas visitas mais simples.
• Limpeza.
ATENÇÃO:
A reunião de culto profético é da intimidade da igreja, é para membros e, ainda assim,
com critério.
A reunião de GA não lhe é ainda pertinente, pois ainda não jejua, ora, etc., e pode não
estar preparado para algum assunto que for levantado.
AÇÕES DE EVANGELIZAÇÃO
Os grupos deverão estar diretamente comprometidos e mobilizados quanto às
evangelizações, participando ativamente de todas as etapas.
Relacionar previamente os convidados pretendidos e fazer o preparo objetivando a esses.
GRANDES EVANGELIZAÇÕES
FUNÇÕES DOS RESPONSÁVEIS DOS GRUPOS DE ASSISTÊNCIA (Ex
18:21-23).
2. Ações:
Oração:
Estarão se reunindo para oração regularmente (duas ou três vezes por semana na igreja,
e/ou até por telefone) para o aprendizado e exercício deste meio de graça, orando uns pelos
outros e pelos demais motivos recebidos, sem peso ou imposições. É um trabalho de
paciência, conscientização, sabedoria e amor, especialmente do orientador, que os ensinará
e estimulará à comunhão pessoal, levando-os a viverem experiências com o Senhor.
Receberão do capitão do GA uma relação de alguns motivos específicos do grupo (em torno
de três) para se aplicarem durante a semana e darem retorno na próxima reunião, quando
novos motivos serão distribuídos.O orientador será responsável.
Assistência:
Mútua, estando sempre atualizados uns quanto aos outros, e serem imediatos e prontos
nas ações que forem necessárias, informando ao capitão do grupo imediatamente.
Os assistidos deverão ser acompanhados conforme os passos de assistência já orientados.
Ensino da Palavra:
O orientador deverá estimular aos demais a leitura da palavra e dispor-se a esclarecê-la,
assim como das doutrinas básicas da obra. O assistente também poderá fazê-lo. Essa ação
poderá ser individual ou em grupo. Evitar “reuniões” e longas palavras/ estudos - tudo muito
prático, rápido e objetivo - e poderá ser por etapas.
Outras:
Sempre deverá haver um incentivo à maior integração desses membros ao GA, mostrando
a benção da participação do corpo e da obediência às revelações. É eficaz contar-se das
bênçãos ocorridas nos cultos, seminários, reuniões, e até nas limpezas. Não devem haver
imposições.