O documento discute a proposta de reajuste salarial de 7,8% feita pelo governo federal para servidores públicos. A categoria deve rejeitar esta proposta e continuar exigindo um reajuste de 27% para repor as perdas salariais dos últimos anos. O documento também defende a revogação de decretos que prejudicam os servidores.
O documento discute a proposta de reajuste salarial de 7,8% feita pelo governo federal para servidores públicos. A categoria deve rejeitar esta proposta e continuar exigindo um reajuste de 27% para repor as perdas salariais dos últimos anos. O documento também defende a revogação de decretos que prejudicam os servidores.
O documento discute a proposta de reajuste salarial de 7,8% feita pelo governo federal para servidores públicos. A categoria deve rejeitar esta proposta e continuar exigindo um reajuste de 27% para repor as perdas salariais dos últimos anos. O documento também defende a revogação de decretos que prejudicam os servidores.
Revogaço de todas as medidas que retiram direitos!
O ANDES-SN e demais entidades do FONASEFE e do FONACATE, participaram de reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), em 16 e 23/02. O governo federal oficializou o que chamou de proposta de reajuste salarial para as/os Servidoras/es Públicas/os Federais (SPF). Muito distante das perdas salariais acumuladas, em função da inflação dos últimos anos, o governo apresentou o índice de 7,8% de acréscimo na remuneração e aumento de R$ 200,00 no auxílio-alimentação. É fundamental que o conjunto da categoria e as/os SPF rechacem tal proposta e ampliem a mobilização em defesa do reajuste de 27%, conforme aprovado no 41º Congresso do ANDES-SN. Não podemos aceitar propostas abaixo dos 27%, como as divulgadas pela grande imprensa em 24/02 e é preciso que a base das nossas entidades seja consultada e se manifeste sobre isso. Inicialmente é preciso lembrar que o percentual apresentado é inferior ao que o próprio governo já havia anunciado e previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada ainda em 2022. Tal índice está bem abaixo também do reajuste concedido recentemente as/os deputadas/os, senadoras/es, Ministras/os e o Presidente da República que receberam aumentos com índices que vão de 37% a 50%. Aceitar a proposta do governo significa concordar com perda real do último ano, apenas, cuja inflação acumulada está próxima de 10%. As nossas perdas passam dos 58% nos últimos 10 anos, sendo 27% delas só no governo de Bolsonaro. Os docentes das IFES estão desde 2017 sem nenhum reajuste nos salários e desde 2016 com os auxílios-alimentação, saúde e creche congelados. O último reajuste concedido, além de não acompanhar a inflação dos últimos anos, revela o quadro de defasagem salarial das Carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Em relação ao auxílio-alimentação é preciso lembrarmos que desde 2016 o valor foi fixado em R$ 458,00. Mesmo com o aumento apresentado o valor será inferior ao custo da cesta básica em boa parte das capitais brasileiras, segundo cálculo do DIEESE. Também devemos considerar que negociar penduricalhos em campanha salarial sempre deixa parte da categoria de fora: aposentadas/os, por exemplo. Temos que continuar a defender uma única linha no contracheque, com tratamento isonômico e paritário a todas/os SPF. Quanto à pauta não remuneratória, merece destaque a proposta de revisão da Portaria n. 10.723/2022, que trata da redistribuição de cargos efetivos na Administração Pública Federal. O ANDES-SN precisa ser firme e exigir a revogação desta Portaria, assim como o "revogaço" de decretos, portarias e instruções normativas que prejudicam as/os servidoras/es públicas/os e foram editados nos últimos anos, resquício da gestão Bolsonaro. Não podemos aceitar nova regulamentação sob a alegação de “menos prejuízos” para docentes e demais SPF. A hora é agora: Dia 28, próxima reunião da MNNP, que sejam apresentadas contrapropostas exigindo do governo Lula/Alckmin um reajuste salarial digno com a reposição emergencial das perdas do governo Bolsonaro (27%) já protocolado pelo FONASEFE e, ‘revogaço’ de decretos, portarias e instruções normativas que prejudicam as/os SPF e foram editados nos últimos anos, SEM MINUTA de substituição. A destinação de recursos é algo que está ligado ao projeto político de cada governo. O problema não é a falta de recursos orçamentários, mas a sua destinação! A Auditoria Cidadã da Dívida entregou à Equipe de Transição do governo Lula um documento que mostra que o país tem cerca de R$ 6 trilhões em caixa. No orçamento de 2023 tem mais de R$ 600 bilhões em pagamentos de juros para banqueiros e mais de R$ 1,2 trilhões, mais de 50% do orçamento, reservado para os serviços da dívida pública. Tal política tem como centralidade a famigerada Emenda Constitucional n. 95/2016, a qual também devemos exigir sua revogação. É preciso organizar nossa campanha salarial 2023 e exigir do governo Lula/Alckmin as nossas pautas já protocoladas pelo FONASEFE e pelo ANDES-SN. Nossa luta é pela destinação do fundo público para a classe trabalhadora. É fundamental mobilizarmos nossa categoria na campanha salarial para reivindicar nossas demandas. É imperativo organizar assembleias de base e um calendário de lutas para cobrar nossa proposta de recomposição salarial de 27%, além de exigir a negociação do conjunto da pauta do ANDES-SN e demais entidades representativas das/os SPF. A tarefa central do ANDES-SN é mobilizar a categoria para a luta com ação direta, inclusive com construção de indicativo de greve, caso o Governo mantenha a sua proposta! Neste momento, é necessária uma posição firme e objetiva!
Os engenheiros do caos: Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições