Boletim semanal, 04 de agosto de 2022
12 de fevereiro de 2022
CAMPANHA SALARIAL 2022
Patrões apresentam proposta
com perdas salariais
Representantes da Fetim-ba e de seus
Sindicatos de Base estiveram reunidos com
representantes do Sindicato Patronal na
última terça, 02, para mais uma rodada de
negociações. O Patronal apresentou uma
proposta que representa perdas salariais para
PROPOSTA APRESENTADA PELOS PATRÕES :
: a proposta patronal e apresentou um contra proposta:
•Reajuste do Piso Salarial em 9%;
•Reajuste Salarial para os salários acima do piso em
8,5% aplicados sobre os salários de junho/2022 em
duas parcelas ( 4% em agosto/2022 e 4,5% em
novembro/2022);
•Retirada das cláusulas de Quinquênio/Triênio e
Parcela Rescisória Adicional da CCT;
•Alterar a cláusula Registro de ponto.
os trabalhadores.A proposta apresentada se torna
inviável, diante as dificuldades por que passam os
trabalhadores, em função da carestia, devido à alta
inflacionaria, com os aumentos permanentes no
gás, gasolina, no preço dos alimentos, etc.
Associada a crise do parque metalúrgico na Bahia,
os patrões insistem em não repor a inflação, retirar
direitos e não debater avanços necessários. O
Sindicato tem buscado dialogar no sentido de
reverter esse quadro. A elevação dos juros,
decidido pelo Banco Central, vai elevar o custo de
vida ainda mais e fazer crescer a inadimplência.
Em uma situação de crise econômica, garantir o
poder aquisitivo da classe trabalhadora é uma
necessidade para fazer gerar a economia e
diminuir o flagelo social que assola o país. Garantir
direitos e salários é uma luta necessária e os
patrões precisam acordar para essa realidade.
Os Sindicatos dos Trabalhadores rejeitaram
•Reposição da inflação medida pelo INPC-IBGE de 11,92%
em julho/2022;
•Aumento real de 2% em julho/2022;
•Piso Profissional;
•Plano de Saúde (nas empresa que não fornecem o
benefício);
•Manutenção das demais cláusulas da CCT vigente.

Ocupar as ruas pela democracia
e contra a carestia
É hora de lutar contra o desemprego, miséria,
inflação descontrolada, roubalheira generalizada e
alta nos preços de combustíveis e gás de cozinha.
Vamos por fim ao mais desastroso e corrupto
governo da história do Brasil.
Apoiado na Bahia por ACM Neto, Bolsonaro é p
responsável pela fome que atinge milhões de
brasileiros, pela destruição de nossas florestas, por
mais de 670 mil mortespor COVID e pelos ataques
à educação, à cultura e ao patrimônio público.
Desesperado diante da derrota em outubro, ele faz
chantagem golpista, afirmando que não
reconhecerá o resultado da eleição, quando será
enxotado pelo povo brasileiro. E esse líder
miliciano ainda incita seus grupos armados à
violência politica e provocações.
Os movimentos sociais e partidos de esquerda
conclamam à tolerância, ao respeito à vontade do
eleitor. Não aceitamos a propagação impune do
ódio e nem ameaças e bravatas.
A juventude, a classe trabalhadora, os excluídos e
as vítimas da tragédia bolsonarista vão ocupar as
ruas no dia 11/08. Vamos defender a democracia e
impedir que os aventureiros instalem o caos no
país para justificar uma nova ditadura militar. Venha
com a gente.
Ditadura nunca mais!
Bolsonaro nunca mais!
Em vários países desenvolvidos, a diferença entre
o maior e o menor salário não pode ser superior a
10 vezes, no Brasil chega a mais de 100 vezes ou
até de mil vezes.
A radicalização do processo de restauração neoliberal
sob Bolsonaro, apimentada pela inflação juros altos e
instabilidade política institucional, aprofunda o
abismo em que o país foi precipitado
Lider em ranking mundial de juros reais, o Brasil
tem mais do dobro da taxa do 2° colocado
Mais um golpe na
classe trabalhadora
Mais um golpe na classe trabalhadora foi dado pelo
governo Jair Bolsonaro (PL) e por maioria dos deputados
federais. A Câmara Federal aprovou, nesta terça (2), por
249 votos a favor e 111 contra, a Medida Provisória (MP) nº
1109/22. Ela libera relações trabalhistas alternativas
durante a decretação de estado de calamidade pública,
nacionalmente ou por estados e municípios, reconhecido
pela União.
OS EFEITOS DA MP
Na prática, municípios vivendo um desastre natural podem
flexibilizar direitos. Entre as medidas previstas estão o
teletrabalho; a antecipação de férias individuais; a concessão
de férias coletivas; o aproveitamento e a antecipação de
feriados; o banco de horas; e a suspensão da exigibilidade dos
recolhimentos do FGTS.Também retoma as regras do
Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da
Renda, adotado durante a pandemia do COVID. O programa
passa a ser permanente, podendo ser instituído durante estado
de calamidade pública. Significa que os contratos de trabalho
poderão ser suspensos temporariamente, além da redução
proporcional da jornada de trabalho e do salário. O
empregador pode acordar a suspensão do contrato de trabalho
de forma setorial, departamental, parcial ou na totalidade dos
postos de trabalho. O período máximo previsto para a redução
da jornada e a suspensão dos contratos de trabalho é de 90
dias, prorrogável enquanto durar o estado de calamidade
pública em âmbito nacional ou local.
FGTS
Em relação aos recolhimentos do FGTS, a medida provisória
dá poderes ao Ministério do Trabalho para suspender a
exigibilidade por até 4 meses nos estabelecimentos situados
em municípios com estado de calamidade pública reconhecido
pelo governo federal.Os depósitos ao fundo serão retomados
após o fim da medida alternativa, em 6 parcelas, sem
incidência de juros, multas ou outros encargos.
ABRANGÊNCIA
As medidas da MP se estendem a trabalhadores rurais,
domésticos e temporários urbanos, além de aprendizes e
estagiários. Ato do Ministério do Trabalho e Previdência
estabelecerá o prazo de adoção das medidas alternativas, que
poderá ser de até 90 dias, prorrogável enquanto durar o estado
de calamidade pública decretado.
FÉRIAS
A concessão de férias coletivas poderá ser decidida pelo
empregador e informada aos empregados com antecedência
mínima de 48 horas. Ela poderá incidir sobre toda a empresa ou
setores dela. A MP permite a concessão por prazo superior a 30
dias.com informações da Agência Câmara de Notícias