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MP aumenta jornada de
trabalho de bancários e
permite abertura de
agências aos sábados
Regras já estão em vigor, mas ainda precisam
passar por votações na Câmara e no Senado

Manoel Ventura
12/11/2019 - 12:17 / Atualizado em 12/11/2019 - 13:33

Programa Verde e Amarelo foi lançado pelo governo na


segunda-feira Foto: Arquivo

BRASÍLIA — A medida provisória ( MP


) editada pelo presidente Jair
Bolsonaro com incentivos para a
contratação de jovens também altera a
jornada de trabalho dos bancários . O
texto ainda permite que agências
bancárias passem a abrir aos
sábados , o que hoje não ocorre.

A MP traz uma série de mudanças na


legislação trabalhista . Entre elas,
passa a definir que apenas os caixas
de bancos terão direito a jornada de
trabalho de seis horas diárias. Qualquer
outro cargo terá jornada normal, de
oito horas por dia. Atualmente, todos
que trabalham em bancos têm jornada
de trabalho de seis horas diárias (30
horas semanais).

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Análise: Novo pacote tem potencial


para gerar emprego, mas pode ter
fôlego curto

Mesmo para os caixas, a medida


autoriza ser pactuada jornada superior
a seis horas mediante acordo individual
escrito, convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho. O texto manteve o
direito a quinze minutos de intervalo e
a definição de que a duração normal do
trabalho ficará compreendida entre 7h
e 22h.

— A regra anterior era jornada de seis


horas para os empregados dos bancos
e, em casos de exceção, o trabalho em
oito horas. Aparentemente, a intenção
da MP é alterar a regra para oito horas.
E a exceção, aplicável exclusivamente
aos caixas de banco, será carga horária
de seis horas — explica Cleber Venditti,
sócio da área Trabalhista do escritório
Mattos Filho.

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especial para 4,99% ao mês

Por se tratar de uma medida provisória,


as regras já estão em vigor, mas ainda
precisam passar por votações na
Câmara e no Senado.

Gorjeta

A MP deixa claro que a gorjeta não


constitui receita própria dos
empregadores, mas destina-se aos
trabalhadores e será distribuída
segundo critérios de custeio e de rateio
definidos em convenção ou acordo
coletivo de trabalho.

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Veja: Governo lança novo programa de


qualificação profissional para
empregados e desempregados

As empresas que cobrarem a gorjeta


deverão inserir o seu valor
correspondente em nota fiscal. E agora
podem reter até 33% do valor das
gorjetas pagas aos seus empregados
“para custear os encargos sociais,
previdenciários e trabalhistas derivados
da sua integração à remuneração dos
empregados, a título de ressarcimento
do valor de tributos pagos sobre o valor
da gorjeta”.

Os empregadores também deverão


anotar na Carteira de Trabalho e
Previdência Social e no contracheque
de seus empregado o salário contratual
fixo e o percentual percebido a título de
gorjeta.

Viu isso? Contrato de trabalho para


jovens prevê pagamento de 13º, férias e
multa de FGTS com salário mensal

Além disso, se a empresa parar de


cobrar gorjeta, ela se incorporará ao
salário do empregado, desde que
cobrada por mais de doze meses, tendo
como base a média dos últimos doze
meses.

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Eletrobras: privatização prevê nova


estatal para ficar com usinas nucleares
de Angra e Itaipu

A MP traz ainda outras mudanças na


legislação trabalhista. Uma delas é a
definição de que os Termos de
Ajustamento de Conduta (TACs)
firmados entre as empresas e o governo
e/ou Ministério Público do Trabalho
terão prazo máximo de dois anos.
Atualmente, esses TACs costumam ter
prazo indeterminado.

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