Nem mais,

nem menos:
o que você precisa
saber sobre segurança
jurídica e benefícios
em 2023
ÍNDICE

CAPÍTULO 01
O que mudou e você
03 precisa se atentar
CAPÍTULO 02
Como a Caju atende a
08 todas essas mudanças
CAPÍTULO 03
Por que investir em
segurança jurídica é
11 fundamental para o RH?

CAPÍTULO 04
Perguntas e respostas BÔNUS
com Karen Fletcher,
13 Head do Jurídico da Caju

17 Sobre a Caju
CAPÍTULO 01

O que mudou e você

precisa se atentar
Os últimos dois anos foram cheios de mudanças
quando o assunto são as leis trabalhistas – em
especial, no universo dos benefícios corporativos.
O grande destaque é o Programa de Alimentação
do Trabalhador (PAT), que foi atualizado (Decreto
nº 10.854/21) com alterações importantes que
começam a valer a partir de maio de 2023.

Caso você não saiba, o PAT é um programa

de política pública e assistência nutricional
ao trabalhador que existe desde 1976
com o intuito de promover a
melhoria nutricional e de
saúde dos trabalhadores.

Veja abaixo quais são

as alterações e como
elas impactam a
rotina do RH!

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CAPÍTULO 01 O que mudou e você precisa se atentar

Em 2021, diversos pontos sobre o PAT

foram colocados em pauta, visando trazer
modernização para o programa.

Antes de você conferir as principais mudanças,

vamos relembrar alguns conceitos:

Arranjo aberto:
Cartão de benefícios é bandeirado e pode
ser utilizado em todos os estabelecimentos
que aceitam a bandeira;

Arranjo fechado:
Cartão de benefícios só é aceito nos estabelecimentos
credenciados pela empresa de benefícios;

Rebate:
Descontos oferecidos pelas empresas prestadoras de
serviços de alimentação e refeição.

Lucro real:
Empresas que têm faturamento acima de
R$78MM ou optarem por essa forma de
apuração da base de cálculo de IRPJ.

Dedução:
É uma redução da base de cálculo
do tributo. Pode decorrer de uma
despesa operacional ou,
eventualmente, de benefícios fiscais.

Conceitos apresentados, então agora

ficará mais fácil entender as principais
mudanças no programa antes e depois
do decreto. Vamos nessa?

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CAPÍTULO 01 O que mudou e você precisa se atentar

ANTES
Decreto DEPOIS
nº 10.854/21

Apenas empresas que operam Empresas de arranjo

em arranjos de pagamento aberto passam a poder ser
fechado poderiam ser facilitadoras em âmbito do
facilitadoras do PAT, ou seja, PAT e, portanto, oferecer
viabilizar o benefício fiscal. o benefício fiscal.

Descontos/vantagens Rebate e pós-pagamento

econômicas e prazo de para alimentação e
pagamentos estendidos refeição chegam ao fim.
(pós-pagamentos) pelas
empresas de benefícios
tradicionais são permitidos.

Isto significa que,

a partir de maio de 2023,
as empresas que optarem pela Caju
também poderão usufruir do
benefício fiscal que antes
ficava limitado apenas às
empresas tradicionais.

Isso facilita não só a vida do Mas as mudanças não

RH e dos estabelecimentos,
que precisavam lidar com
taxas abusivas, como a dos
colaboradores, que não
precisam mais se preocupar
em perguntar se o cartão de
benefícios é aceito ou não.
param por aí: em 2022
também tivemos
alteração na legislação
que regulamenta a
concessão de alimentação
e refeição com base na CLT.

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CAPÍTULO 01 O que mudou e você precisa se atentar

Nova lei do auxílio-alimentação

A principal mudança da nova lei é a proibição
do desvio de finalidade do auxílio-alimentação
pago pelas empresas aos colaboradores. O
auxílio-alimentação pode ser oferecido tanto
para o pagamento de refeições em restaurantes e
estabelecimentos similares (alimentos preparados)
como para a compra de alimentos em mercados e
lojas (alimentos in natura).

Aqui na Caju, já permitíamos a trava dos valores

nas categorias de alimentação e refeição.
A partir da sanção da Lei 14.442/22, a Caju
travou os valores depositados pelas empresas
com o intuito de que valores de alimentação não
sejam transferidos para outra categoria. Dessa
forma, as empresas conseguem garantir que
seus colaboradores estão utilizando o benefício
conforme a lei. Saiba mais no próximo capítulo!

Fique de olho:
Agora, com as novas regras, empregadores e
empresas de benefícios que permitirem o desvio
das finalidades do auxílio-alimentação poderão ser
multadas no valor de R$5 mil a R$50 mil. A multa
pode até ser dobrada em caso de reincidência ou
embaraço à fiscalização.

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CAPÍTULO 01 O que mudou e você precisa se atentar

Rebate, descontos e prazo maior

de pagamento chegam ao fim
Outra novidade da lei é a criação de regras
que deixam o mercado mais competitivo.
Agora, empresas de benefícios ficam proibidas
de conceder descontos e vantagens para o
empregador fechar um novo contrato. Lembrando
que isso vale apenas para alimentação e refeição.

O fim dessa prática já era uma realidade

para empresas que optam pelo PAT, citado
anteriormente. Com a sanção da lei, a proibição
do rebate passa a valer para toda empresa que
fornece auxílio-alimentação.

Outra proibição é a do pós-pagamento, prática

em que as empresas de benefícios concedem
prazos maiores para os empregadores pagarem
os benefícios, outra condição que também
prejudicava a competição no mercado.

7
CAPÍTULO 02

Como a Caju
atende a todas
essas mudanças
Em relação ao PAT, a partir de maio de
2023, os clientes Caju que operam no lucro
real também poderão optar por usufruir
do benefício fiscal, uma vez que a Caju já
está pronta para operar no PAT, tanto do
ponto de vista jurídico quanto de produto.
Com a reforma da CLT, as despesas da
empresa com alimentação dos funcionários são
consideradas benefícios, não estando sujeitas à
tributação nem a outros encargos considerados
para fins de pagamento de salário.

O PAT viabiliza que empresas no lucro real, além

de deduzirem os valores como despesas, possam
ter um benefício adicional, que é o desconto de
parte desses valores da base de cálculo do IRPJ,
limitado a 4%, reduzindo, portanto, o valor do
imposto de renda da empresa.

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CAPÍTULO 02 Como a Caju atende a todas essas mudanças?

Em relação à nova lei do auxílio-alimentação,

também não há com o que se preocupar: nosso
sistema foi desenvolvido em parceria com um
escritório de advocacia referência na área
trabalhista para se adaptar e estar de acordo
com a legislação vigente.
Apesar de ser um único cartão para diversos
benefícios, todas as categorias da Caju são
separadas. Além disso, o saldo de alimentação
e refeição ficam automaticamente travados,
garantindo que não haja desvio de finalidade,
conforme obriga a nova lei.

Como prezamos muito pela segurança

jurídica, a trava automática vale apenas
para as categorias de alimentação e refeição,
de forma que as outras categorias ainda
podem ser flexíveis, se a empresa desejar.

Para saber mais,

clique e assista:
O que mudou com a
Nova Lei 14.442/2022?
Super Cajuenses

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CAPÍTULO 02 Como a Caju atende a todas essas mudanças?

Afinal, a Caju está vinculada ao PAT?

Se ao longo do conteúdo você ficou com essa
dúvida, é importante dizer que sim! Mas não se
preocupe, já estamos com tudo pronto — inclusive
com a nossa inscrição no Ministério do Trabalho e
Previdência (190695040).

Por que a Caju possui

categorias separadas?
Segurança jurídica sempre foi e é nossa
preocupação número um. Queremos garantir
o melhor produto e construir uma relação de
longo prazo com os nossos clientes.

Por esse motivo, o produto da Caju foi

desenvolvido com uma divisão de categorias
que permite que os benefícios sejam estruturados
em carteira separadas, e isso seja refletido
na nota fiscal enviada às empresas.

Enquanto estiverem em determinada carteira,

os saldos serão destinados somente à finalidade
correspondente a ela. Essa divisão é muito importante
para que as empresas consigam obedecer a CLT
e eventuais regras sindicais aplicáveis.

10
CAPÍTULO 03

Por que investir em

segurança jurídica
é fundamental
para o RH?
As leis trabalhistas são extensas, complexas e
estão em constante mudança. Por isso, o RH
precisa estar sempre atento às consequências
e efeitos legais de cada decisão relacionada
aos direitos do colaborador, visando sempre
a segurança jurídica.
Isso porque a maioria dos problemas nas decisões
trabalhistas não estão na interpretação da lei, mas
em entender a situação do trabalhador sob o ponto
de vista da segurança jurídica em relação aos direitos
já adquiridos ou em via de aquisição.

Claro que os profissionais de RH não são os únicos

nessa missão, mas, uma vez que eles cuidam das
pessoas essenciais para o funcionamento da
organização, precisam ter conhecimento
do que está ou não dentro da lei.

11
CAPÍTULO 03 Por que investir em segurança jurídica
é fundamental para o RH?

Quais são os benefícios de

investir em segurança jurídica?
A segurança jurídica oferece um melhor
entendimento dos direitos, deveres e consequências
das ações e omissões de uma empresa. Portanto,
é fundamental para garantir o crescimento
sustentável de qualquer negócio.

Na prática, isso significa que investir no assunto

pode te ajudar a estar em dia com a legislação,
evitar processos trabalhistas e ter uma vantagem
competitiva no mercado de trabalho. Podemos
citar algumas vantagens, como:

Antecipação de problemas, inclusive os

processos trabalhistas, que consomem
muitos recursos de uma organização;

Diferencial competitivo, pois uma empresa

íntegra atrai e retém mais talentos, além de
conseguir fechar mais negócios;

Facilidade na gestão de risco, pois a

segurança jurídica das ferramentas
utilizadas pela empresa ajudam a mitigar
eventuais riscos da operação;

Mais força à marca da empresa, que, por

estar de acordo com a lei, acaba evitando
danos reputacionais.

12
CAPÍTULO 04
U S
Perguntas BÔ N

e respostas com
Karen Fletcher, Head
do Jurídico da Caju
Os RHs terão que
prestar ainda mais
atenção ao contratar a
empresa que oferece os
benefícios, sem que isso
resulte num risco jurídico.”

13
CAPÍTULO 04 Entrevista com Karen Fletcher

Todas as mudanças apresentadas até agora

são mudanças que vêm para o bem, trazendo
maior competitividade para o mercado. Mas se
para você isso tudo é novidade, fique tranquilo:
no papo a seguir, a gente conversa com Karen
Fletcher, Head do Jurídico da Caju, para te
ajudar a ficar a par de todas as novidades e
começar com o pé direito no que diz respeito
a benefícios.
Vamos lá?

Qual é o principal desafio Ao todo, são três pontos que as

para o RH no que diz respeito
a benefícios em 2023?
O principal desafio é estar de
acordo com as novidades da
Lei 14.442/2022, que entrou em
vigor em setembro do último
ano. Em 2023, quem não se
adaptou já não vai ter mais
desculpa para não estar nos
conformes.
A proibição do desvio de
finalidade não foi a única
novidade da Lei 14.442/2022.
O que mais ela traz
para o RH?
A lei também proibiu o rebate
e a prática do pós-pagamento.
São duas práticas comuns no
mercado tradicional, mas que
agora não podem mais nem ser
pedidas pelo RH, nem oferecidas
pelas empresas de benefícios.
empresas vão precisar prestar
atenção, porque, com isso,
as condições de contratação
vão mudar. Por outro lado,
isso beneficia o mercado,
porque o fim do rebate e do
pós-pagamento aumenta
a competitividade entre as
empresas de benefícios.
Nos últimos tempos, também
houve mudanças importantes
para as empresas que operam
sob o regime do PAT.
O que mudou?
A principal mudança é a
permissão que empresas
de arranjo aberto terão
para funcionar no PAT, que
anteriormente só permitia
empresas de arranjo
fechado – sistema no qual
os estabelecimentos, como

14
CAPÍTULO 04 Entrevista com Karen Fletcher
restaurantes e supermercados,
precisavam estar na rede da
empresa que oferece o benefício.
Nas empresas de arranjo aberto,
como a Caju, o colaborador tem
liberdade para usar os valores
em todos os estabelecimentos
que aceitam a bandeira
do cartão – desde que seja
respeitado o uso para refeições
e compra de alimentos.
Além disso, o rebate e o pós-
pagamento também já tinham
sido proibidos para os novos
contratos dentro do regime
do PAT, de maneira que a
competitividade no mercado
vai aumentar, os colaboradores
terão mais liberdade de
onde gastar os valores em
estabelecimentos que operam
apenas com arranjo aberto e
os empregadores terão mais
opções de escolha para as
empresas que facilitam os
benefícios.
Nos próximos meses, muitas
empresas vão precisar se
adequar às novas regras e é
importante prestar atenção
nas mudanças para fazer uma
boa escolha e oferecer uma
experiência de qualidade para
seus colaboradores.
Como a Caju está preparada
para essas mudanças da Lei
14.442/2022?
Quem já usa ou está pensando
em contratar a Caju pode ficar
tranquilo quanto à segurança
jurídica. Quando as mudanças
apareceram, desenvolvemos
uma trava para não permitir
que os colaboradores passem
os valores destinados à
alimentação e refeição para
outras categorias.
Por outro lado, para empresas
que oferecem outros tipos de
benefícios, como mobilidade,
saúde, home office, educação
ou cultura, é possível deixar
esses saldos flexíveis, podendo o
colaborador transferir os valores
para alimentação se desejar. É
uma experiência mais flexível e
livre do que em outras empresas,
mas sem gerar risco jurídico
para os empregadores.
Para finalizar, há alguns pontos
da Lei 14.442/2022 que ainda
estavam em aberto, foram
muito comentados e ainda
precisam ser regulamentados.
Em que pé está essa história?
Desde que a lei foi sancionada
até agora, o principal avanço
foi a proibição do cashback
15
CAPÍTULO 04 Entrevista com Karen Fletcher

no âmbito da portabilidade do a interoperabilidade dos

benefício. Ou seja: as empresas
que fornecem o benefício,
não vão poder devolver um
porcentual do valor gasto
para o colaborador.
benefícios — que permitiriam a
cada colaborador escolher sua
empresa de benefício — ainda
vão ser regulamentados.

É outra decisão em prol da

competitividade do mercado.
No entanto, outros
temas complexos da lei,
como a portabilidade e

Resumindo

Arranjos abertos poderão operar

no PAT a partir de maio de 2023.

Desde setembro de 2022, a Lei nº 14.442 proíbe

o desvio de finalidade do auxílio-alimentação,
pago pelas empresas aos colaboradores.

As empresas de benefícios ficam proibidas de

conceder descontos para o empregador que
fechar um novo contrato, tanto na CLT, quanto
no regime do PAT.

O pós-pagamento também é proibido em

ambos os regimes. Essa prática permitia
que as empresas de benefícios concedessem
prazos maiores para os empregadores
pagarem os benefícios.

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Sobre a Caju
A Caju é uma empresa brasileira
de tecnologia que oferece
produtos mais versáteis, seguros
juridicamente e inovadores em
multibenefícios, premiações
e soluções em despesas
corporativas. Tudo isso para levar
mais sabor à vida profissional
e transformar a relação entre
colaboradores e as empresas.
Entre em contato com a gente e
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