Você está na página 1de 8

BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

– Relação entre a dureza e a resistência de um mineral;


– Referência à maior durabilidade de minerais com maior dureza;
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO – GEOLOGIA – Referência à criação de joias mais duráveis a partir de minerais com maior
dureza.
PÁGINA 8 10. Tópicos de resposta:
– Referência à classificação dos minerais como substâncias inorgânicas;
1. Opção. C. – Referência à origem orgânica das pérolas;
2. Opção B. – Relação entre a origem orgânica das pérolas e a impossibilidade de serem
3. Opção C. classificadas como minerais.
4. Opção. C. 11. Tópicos de resposta:
5. Opção D. – Referência à classificação dos minerais como recursos não renováveis ou
6. Opção A. ao longo período de formação dos minerais;
7. a) – 2; b) – 1; c) – 3; – Referência aos impactes negativos da sua exploração, nomeadamente, por
d) – 2; e) – 1; f) – 1. contaminação do ambiente;
– Relação entre a reciclagem de minerais e a redução dos impactes na sua
exploração, assim como a diminuição da probabilidade do seu esgotamento.

PÁGINA 9
8. Opção C. PÁGINA 34
9. Opção A.
10. Opção B. 1. As zonas mais suscetíveis de alteração são as fraturas, os poros e as
11. Opção B. arestas, porque correspondem a zonas de maior fragilidade da rocha e onde
12. a) – 3); b) – 4); c) – 2); d) – 5); e) – 1). os agentes de alteração atuam mais facilmente.
13. a) – V; b) – F; c) – F; 2. O mineral mais resistente à alteração é o quartzo, pois é possível constatar
d) – F; e) – V. que antes e depois da meteorização a quantidade relativa deste mineral se
mantém.
3.1. Oligóclase e biotite.
3.2. Caulinite e biotite alterada.
PÁGINA 24 4. Figura 1 (2 × 2 = 4 cm2 | 4 cm2 × 6 faces = 24 cm2)
Figura 2 (1 × 1 = 1 cm2 | 1 cm2 × 6 faces = 6 cm2 |
1. Opção B. 6 × 8 cubos = 48 cm2)
2. Opção B. 5. Quando uma massa rochosa se fragmenta em blocos menores, maior será
3. Opção D. a superfície disponível para a ação da meteorização.
4. Opção B.
5. Opção A.
6. A – F; B – V; C – V; D – F.
7.1. Por ser perfeita, a facilidade de obtenção de planos de clivagem é PÁGINA 42
elevada; os planos de clivagem são lisos e brilhantes e o mineral raramente
cliva de outro modo. Por ser basal, os minerais A e B apresentam apenas 1.1. Letra A.
uma direção de clivagem. 1.2. Letras C e B.
7.2. A dureza e a risca pois são propriedades constantes dos minerais. A cor 1.3. Letra D.
pode não ser suficiente, dada a existência de minerais alocromáticos. No caso 2.1. 8 cm/s.
destas amostras, a clivagem não permite a sua distinção, dado os minerais 2.2. 100 cm/s.
clivarem de forma idêntica. 3.1. Maior que 1,5 mm.
3.2. Menor que 1,5 mm.
4. Designa-se delta a foz de um rio formada por vários canais ou braços do
leito do rio. Este tipo de foz é comum em rios de planícies, devido ao pequeno
PÁGINA 26 declive e, consequentemente, pequena capacidade de descarga de água,
sendo um meio de baixa energia, favorece a deposição de sedimentos finos,
1. Opção B. A hematite, a calcopirite e a cassiterite são minerais, logo tais como areias finas, siltes e argilas.
apresentam estrutura cristalina, e são constituídos por elementos com 5. Os sedimentos com dimensão compreendida entre os 0,2 e os 0,5 mm,
interesse económico, como o ferro e o cobre. pois basta uma velocidade de cerca de 20 cm/s.
2. Opção A. Um depósito é uma região em que determinado mineral está 6. Porque, de uma maneira geral, a velocidade da corrente necessária para
presente numa concentração acima do valor médio na crusta: os fios elétricos que um determinado sedimento seja erodido é maior do que aquela que é
são constituídos por cobre, que pode ser obtido a partir da calcopirite de necessária para o manter em movimento (transporte).
forma rentável se a sua extração for mais barata do que o valor de mercado.
3. Opção D. A libethenite apresenta dureza 4, inferior à dureza do quartzo
(dureza 7), pelo que é riscada por este mineral. A cor e a risca são ambas
verdes. PÁGINA 46
4. Opção A. Uma vez que a cor de um mineral pode variar (minerais
alocromáticos) e o traço (ou risca) é constante, esta característica é mais 1.1. C – A – B.
fiável para a sua identificação. A cor e a risca são propriedades óticas pois 1.2. a) – 2; b) – 2); c) – 3); d) – 1); e) – 3); f) – 1).
relacionam-se com o comportamento do mineral perante a luz. 2. Opção B.
5. Opção B. A figura 1 mostra a abundância de rochas metamórficas na 3. Opção C.
região de Estremoz, pelo que estas ter-se-ão formado por alteração, no 4. Opção C.
estado sólido, de rochas preexistentes. 5. Opção B.
6. Opção D. Os minerais são os principais constituintes das rochas, quer
sejam magmáticas, metamórficas ou sedimentares.

PÁGINA 47
PÁGINA 27 6.1. Opção C.
6.2. E – A – C – B – D
7. Opção B. O texto refere que na mina de Miguel Vacas foram exploradas as 7. (A) – F; (B) – V; (C) – V; (D) – F; (E) – F; (F) – V.
zonas de oxidação e de enriquecimento supergénico, excluindo assim a zona 8. Opção D.
de minério hipogénico ou primário, onde se encontra a calcopirite (I – F). 9. Opção B.
Segundo o texto, este processo resulta do enriquecimento de depósitos
profundos por substâncias que são transportadas em solução pela água,
estando envolvidas reações químicas associadas à meteorização das rochas
(II – V). De acordo com a figura 2, o nível freático constitui o limite inferior da
zona de oxidação, onde é explorada a libethenite (III – V).
PÁGINA 48
8. a) – 4; b) – 2; c) – 1.
9. Tópicos de resposta:

© Areal Editores 1
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

1. Opção B. Segundo a figura 1, a cidade do Porto ocupa a margem norte do 2. O CaCO3 é insolúvel na água destilada, ocorrendo a sua deposição no
rio Douro e a cidade de Vila Nova de Gaia ocupa a margem sul da parte fundo do tubo de ensaio. Em presença de água com CO 2, o CaCO3
terminal do estuário. transforma--se numa substância solúvel na água (hidrogenocarbonato de
2. Opção A. O texto refere que o rio Douro, em algumas zonas, apresenta cálcio, HCO-3), pelo que o tubo 2 apresenta um aspeto ligeiramente turvo. Por
fortes declives, curvas acentuadas e um caudal violento, o que favorece o diminuição de CO2 na água, devido ao aumento da temperatura, o
aproveitamento de energia hidroelétrica e a alteração das suas margens. hidrogenocarbonato de cálcio transforma-se em carbonato de cálcio que
3. Opção D. À medida que aumenta a proximidade à foz, a energia de precipita. Deste modo, a solução do tubo 3 torna-
transporte tende a diminuir o que provoca a deposição relativamente mais -se límpida.
intensa de sedimentos de menores dimensões, como argilas e silte, em 3. O carbonato de cálcio não é solúvel na água, por isso deposita-se. As
relação a sedimentos de grandes dimensões, como os balastros. águas com CO2 provocam a dissolução do calcário em Ca2+ e HCO3–. Estes
4. Opção D. A meteorização consiste na alteração das características iões são solúveis na água, sendo esta uma forma de transportar os
primárias das rochas, por transformações físicas e/ou químicas. A erosão componentes químicos que por precipitação, originam calcite e calcário.
passa pela remoção dos fragmentos formados na meteorização.

PÁGINA 56
PÁGINA 49
1. Deverá ser observada a formação de "estalactites" no cordel e de
5. Opção B. As grandes amplitudes térmicas e a precipitação poderão levar à "estalagmites" no vidro do relógio.
formação de fraturas nas rochas por termoclastia (variações de temperatura, 2. A água, contendo os sais dissolvidos, desloca-se ao longo do cordel. A
responsáveis pela expansão e contração alternadas), e/ou formação de cunhas evaporação desta água desencadeia a precipitação de sais de frutos (que
de gelo que contribuem para a desagregação da rocha (crioclastia). representam a calcite), os quais originam estalactites, estalagmites e,
6. Opção D. Os sedimentos transportados pelo rio Douro serão depositados eventualmente, colunas. Na natureza, este processo pode ocorrer no interior
maioritariamente a sul da foz, por ação das correntes predominantes, pelo que a de maciços calcários, em grutas.
sua retenção pelas barragens poderá levar a uma diminuição das praias nessa
região, de Portugal continental.
7. Opção C. A análise da figura 2 permite concluir que a restinga ou Cabedelo se
localiza na margem esquerda / sul do rio Douro e que as construções levaram à PÁGINA 57
sua expansão.
8. Para além da água líquida, poderá ser considerado um agente de
1. No tubo que contém calcário e água gaseificada.
meteorização e transporte a água no estado sólido ou o vento ou os seres vivos.
A água gaseificada contém CO2 que, reagindo com água, forma ácido
9. Tópicos de resposta:
carbónico. Por sua vez, o ácido carbónico reage com a calcite, ou seja, com o
- Relacionar a construção de barragens com a retenção de sedimentos
CaCO3, libertando iões de cálcio e bicarbonato, que se depositam no fundo do
transportados ao longo do curso do rio Douro;
tubo de ensaio.
Relacionar a retenção de sedimentos nas barragens com a escassez dos
2. Devido à grande concentração de CO2, na atmosfera, as águas da chuva
mesmos nas zonas costeiras, levando à diminuição das praias alimentadas
são, na atualidade, ricas em ácido carbónico. Este facto tem contribuído para
por esses sedimentos;
a erosão química dos monumentos construídos em calcário.
Relacionar a existência de barragens com o controlo do caudal do rio;
3. Devido à elevada concentração de fontes e CO2: tráfego intenso, comércio
Relacionar o controlo do caudal com a diminuição da frequência de cheias, o
e indústria, densidade populacional,…
que favorece sobretudo as populações ribeirinhas da foz do rio.

PÁGINA 53 PÁGINA 61
1. Esta designação é dada porque o gráfico apresenta os valores de
ATIVIDADE 1
temperatura e de profundidade únicos para a formação de hidrocarbonetos.
Procedimento 1
2. Entre os 90 °C e 130 °C, aproximadamente.
1.1. O argilito é coeso, mas pouco duro (risca-se com a unha) e facilmente se
3. Porque a variação da temperatura com a profundidade, até um
desagrega em argila por ação de uma força abrasiva.
determinado limite, é essencial para a formação do petróleo, sendo o
1.2. Adquire plasticidade, o que a torna moldável. Muitos dos alunos conhecem-no
gradiente geotérmico um dos parâmetros que define a janela dos
como sendo “barro”.
hidrocarbonetos.
1.3. O argilito absorve rapidamente a água, até ficar saturado. Também será
4. Profundidade superior a 2000 m; temperatura superior a 130 ºC e uma
possível observar alguma argila em suspensão na água.
variação de gradiente geotérmico entre 5,5 ºC/100 m e 1,8 ºC/100 m.
Procedimento 2
5. Muito provavelmente, este petróleo tende a deslocar-se para rochas
2.2. Forma-se uma estrutura sedimentar particular, as fendas de dessecação,
vizinhas ou até mesmo para a superfície, pelo que dificilmente constituirá um
típicas de zonas de sedimentação argilosa. Eventualmente, também será possível
jazigo petrolífero.
observar a formação de cristais de halite nas fendas.
2.3. As fendas de dessecação formam-se por perda de água, isto é, por
desidratação. Os cristais de halite formam--se por evaporação da água e posterior
precipitação do NaCℓ.
ATIVIDADE 2 PÁGINA 66
1. Nos tubos 1 e 3 verifica-se uma menor velocidade de sedimentação do que nos
tubos 2 e 4. A presença dos sais na água salgada interfere com a velocidade de 1. a) – 1); b) – 2); C) – 3); d) – 2); e) – 1).
deposição das argilas. Nos tubos 2 e 4 verifica-se a formação de flocos de argila. 2. Opção B.
Em águas salgadas, as argilas floculam, ou seja, agregam-se, formando pequenos 3. Opção D.
flóculos. Este processo deve-se à neutralização das cargas elétricas das argilas por 4. Opção B.
iões de cargas contrárias existentes em águas salgadas. 5. a) – 5); b) – 3); c) – 2); d) – 4); e) – 6); f) – 1).
2. A deposição das argilas nos tubos 1 e 2, que não foram agitados, pode
assemelhar-se à deposição que ocorre em ambientes de baixa energia (lagos e
pântanos); a deposição verificada nos tubos 3 e 4, qua foram agitados, a que se
seguiu um momento de repouso, pode assemelhar--se à deposição verificada num PÁGINA 67
ambiente mais energético (delta ou estuário de um rio).
6. a) – 3); b) – 1); C) – 3); d) – 1); e) – 2); f) – 1).
7. D – C – B – E – A
8. Opção B.
PÁGINA 54 9. Opção B.
10. Opção C.
1. A água destilada não reage com o calcário. Este, porém, reage com o ácido
clorídrico a 5%, fazendo efervescência imediata. No tubo 1 verifica-se a
turvação da solução. Após 10 minutos, observa--se a deposição do carbonato
de cálcio, tornando-se a solução mais límpida. No tubo 2 observa-se uma
turvação da solução, a qual permanece após os 10 minutos. No tubo 3
observa-se a que a turvação inicial do líquido se mantém.
PÁGINA 69

© Areal Editores 2
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

1. Opção A. De acordo com a figura 1, a Bacia Lusitaniana localiza-se na Aplicação dos Princípios da Estratigrafia
costa oeste da Península Ibérica, a Norte da Bacia do Tejo e a SO da Bacia 1. Etapa 1 – Formação dos estratos A, B, C e E, em regime de imersão;
do Douro. Etapa 2 – Intrusão da soleira vulcânica ou filão – camada D –, com xenólitos
2. Opção C. O texto faz referência à existência de um regime distensivo dos estratos C e E.
relacionado com a abertura do Atlântico Norte, pelo que a formação da BL Etapa 3 – Intrusão do filão F.
estará associada a um limite divergente, em que poderá formar-se um rifte. Etapa 4 – Deformação com inclinação dos estratos A, B, C, D (soleira), E e F
3. Opção B. No processo de formação de rochas sedimentares detríticas, e posterior erosão em regime emersivo.
após a génese e o transporte dos sedimentos, ocorrerá a sua sedimentação / Etapa 5 – Formação dos estratos G, H, I, J e K, em regime de imersão.
/ deposição; os sedimentos poderão ser compactados durante a diagénese. Etapa 6 – Emersão e erosão na atualidade.
Logo, a deposição precede/é anterior à compactação. 2. Etapa 1 – Princípio da horizontalidade e da Princípio da Sobreposição dos
4. Opção D. As rochas sedimentares podem ser constituídas por fragmentos estratos;
de rochas preexistentes (ou clastos), substâncias em solução que são sujeitas Etapa 2 – Princípio da Relações de Interseção e Princípio da inclusão;
a precipitação e podem ser formadas por restos de seres vivos Etapa 3 – Princípio da Relações de Interseção;
(respetivamente, rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas). Etapa 4 – Princípio da horizontalidade;
5. Opção A. A halite, a anidrite e o gesso são evaporitos, ou seja, rochas Etapa 5 – Princípio da horizontalidade e da Princípio da Sobreposição dos
quimiogénicas que resultam da evaporação de água saturada em sais, neste estratos.
caso em ambientes de sabkha.

PÁGINA 86
PÁGINA 70
1. a) – 2); b) – 1); c) – 2); d) – 1); e) – 3); f) – 3).
6. Opção D. As transgressões marinhas estão relacionadas com um aumento 2. a) – 2); b) – 2); c) – 2); d) – 1); e) – 1).
do nível do mar, que resulta num avanço do mar sobre o continente em 3. Opção B.
períodos interglaciários. O preenchimento de bacias costeiras com águas 4. Opção D.
levará a um aumento da profundidade destas. 5. Opção C.
7. Opção D. O quartzo é um dos minerais constituintes do granito que, pela 6. Opção C.
sua dureza, é resistente à meteorização e, por isso, surge com frequência nos 7. Opção A.
sedimentos arenosos das praias em regiões graníticas.
8. a) 2; b) 5; c) 4.
9. C – A – B – D – E
10. Opção C. O diapirismo consiste na ascensão de rochas evaporíticas, PÁGINA 87
como o sal-gema, até à superfície, o que facilita a sua exploração (I – F).
Segundo a figura 2, a plataforma continental é uma zona imersa de média a
8. a) – 5); b) – 2); c) – 4); d) – 3); e) – 1).
alta energia, o que favorece a deposição de sedimentos detríticos (II – V). As
9. Opção D.
lagunas são regiões de baixa energia, o que favorece a formação de
10. Opção D.
evaporitos, tal como se prevê que tenha acontecido há 200 Ma (III – V).
11. Opção A.
11. Tópicos de resposta:
12. a) – 8); b) – 1); c) – 2); d) – 3); e) – 6); f) – 7).
– Referência à existência de ambientes sedimentares durante a formação da
Bacia Lusitaniana;
– Referência à existência de períodos de transgressão marinha, na região da
Formação de Dagorda da Bacia Lusitaniana;
– Relação entre a existência de ambientes sedimentares em ambiente PÁGINA 89
marinho e a formação de petróleo, o que motiva os projetos de investigação
que permitirão identificar e quantificar possíveis reservas. 1. Opção A. A formação de rochas sedimentares, em particular de rochas
detríticas, é favorável à formação de fósseis, o que pode ajudar a explicar a
abundância de fósseis nesta região sedimentar.
2. Opção A. Os arenitos e as margas são rochas sedimentares, enquanto o
silte e argilas são sedimentos detríticos, o que implica que as primeiras foram
PÁGINA 76 sujeitas a diagénese.
3. Opção D. Para a formação de fósseis, é essencial que os restos de seres
vivos sejam rapidamente cobertos por sedimentos, de forma a inibir a ação de
1. a) Detrítico de transição (praia). organismos decompositores.
b) Detrítico e quimiogénico (evaporítico), predominantemente continental, 4. Opção C. Os ovos de dinossáurio fossilizados representam moldes
dada a aridez associada. (internos e/ou externos) destas estruturas, enquanto que no tronco de árvore
2. a) Areias (origem detrítica). a fossilização conduziu à substituição progressiva da matéria orgânica por
b) Argilas (origem detrítica) e sal-gema (origem quimiogénica). partículas minerais, designada mineralização.
3. a) As estruturas de A (marcas de ondulação ou ripple marks) formam-se 5. B – A – C – E – D
em resultado da ação do movimento oscilatório das ondas sobre os depósitos
arenosos raias). Registam a ação das ondas durante a subida e a descida
das marés.
b) As estruturas de B (fendas de dessecação) são causadas pela perda de PÁGINA 90
água, por evaporação, das argilas sedimentadas; evidenciam variações, no
passado, no nível das águas e do clima. 6. Tópicos de resposta:
4. Um deserto (ambiente detrítico continental). As marcas de ondulação são – Referência à existência desta espécie num período relativamente curto à
formadas pela ação do vento, enquanto agente de transporte. escala geológica OU entre 155 e 145 Ma OU durante cerca de 10 Ma.
5. A eventual preservação destas estruturas permitirá, num futuro geológico, a – Relação entre uma curta distribuição estratigráfica OU vertical e a utilidade
caracterização do ambiente, nomeadamente a reconstituição das correntes destes fósseis para datar estratos sedimentares OU a classificação como
que condicionaram, no passado, a sedimentação. bons fósseis de idade.
7. Opção A. O texto faz referência à abertura do setor norte do Oceano
Atlântico e a figura 2 mostra as massas continentais muito próximas: a era
Mesozoica ficou marcada pela fragmentação de Pangeia e consequente
PÁGINA 82 separação das massas continentais.
8. Tópicos de resposta:
No laboratório – Referência à abundância de fósseis da mesma espécie, como Alossaurus,
1. A sedimentação realiza-se logo que se deita a mistura para o interior da em Morrison (EUA) e Lourinhã;
proveta ou do recipiente, formando camadas paralelas e horizontais – Relação entre a similaridade de registo fóssil (em áreas continentais
(estratos), que se podem distinguir pela diferença de espessura e pelas atualmente afastadas) e a possibilidade de estas áreas terem estado
dimensões dos sedimentos. geograficamente mais próximas, no passado geológico;
2. Os tamanhos dos sedimentos diminuem da parte inferior para a parte – Referência à posição geográfica ocupada pela Península Ibérica no
superior (estratificação gradada). Jurássico Superior, diferente da atual.
3. Por ação da gravidade, os sedimentos de maiores dimensões e mais 9. Tópicos de resposta:
pesados depositam-se mais rapidamente do que os sedimentos de menores – Referência à proximidade entre América do Norte e Europa no Jurássico
dimensões e mais leves. Superior;

© Areal Editores 3
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

– Referência à fase regressiva do mar, neste período, com diminuição do PÁGINA 114
nível das águas que separavam as massas continentais;
– Relação entre a existência de zonas marinhas pouco profundas e a 1. A – V; B – F; C – V; D – V; E – V; F – F; G – F.
possibilidade de animais terrestres migrarem entre massas continentais. 2.1. Opção A.
2.2. Opção A.
3.1. Opção C.
3.2. Opção C.
PÁGINA 94
1. Opção D.
2. Opção B. PÁGINA 115
3. Opção C.
4. a) – 1; b) – 2; c) – 3; d) – 3; e) – 2. 3.3. Opção D.
3.4. Opção A.
3.5. Opção B.
3.6. Opção B.
PÁGINA 95 4. Opção A.
5. Opção B.
5.1. Opção D. 6. Opção C.
5.2. Opção B. 7. Opção B.
5.3. Opção C. 8. Opção D.
6. a) 1); b) 3, 4 e 5.

PÁGINA 116
PÁGINA 97
1. Opção C. O calor interno da Terra é na sua larga maioria (e praticamente
1.1. Gráfico D. todo o calor do manto) gerado pelo decaimento radioativo de minerais.
1.2. Gráfico C. 2. Opção A. As rochas magmáticas plutónicas resultam do arrefecimento do
1.3. Gráfico C. magma em profundidade, sendo, por isso, um arrefecimento lento, resultando
1.4. Gráfico B. em minerais bem desenvolvidos – textura fanerítica.
1.5. Gráfico A. 3. Opção B. O texto refere que a cristalização causa um aumento de voláteis
2.1. 1200 °C, aproximadamente (gráfico A). na mistura líquida: quanto maior o teor de voláteis aprisionado no magma,
2.2. O aumento da temperatura em profundidade. mais explosiva tende a ser a erupção.
3. No ambiente B, a formação de magmas pode ocorrer para profundidades
inferiores a 50 km pois a temperatura dos materiais rochosos é superior à do
seu ponto de fusão (de cerca de 1100 ºC).
No ambiente C, o magma que alimenta o ponto quente forma-se a cerca de 75 PÁGINA 117
km de profundidade para uma temperatura da ordem dos 1500 ºC.
No ambiente D, num contexto de subducção, a formação de magmas inicia-se 4. Opção D. A anortite ou plagióclase cálcica e a moscovite apresentam
a partir dos 100 km de profundidade e a uma temperatura da ordem dos 1000 temperaturas de cristalização muito distintas, logo é improvável a cristalização
ºC. destes dois minerais na mesma rocha.
4. No processo de subducção, a litosfera oceânica transporta consigo 5. Opção C. Uma rocha ácida apresenta elevado teor em sílica, logo, abundância
sedimentos com minerais hidratados. de minerais félsicos, de cor clara. Se o magma consolida próximo da superfície, os
5. A presença de água nos magmas provoca a diminuição do ponto de fusão minerais desenvolvem-se pouco, resultando numa rocha clara, de textura afanítica.
dos materiais rochosos. 6. Opção B. Uma hora tem 3600 segundos. Tendo em conta os dados da tabela 1,
os minerais podem crescer cerca de 3600 x 10-10 < 1 cm.
7. Opção C. O texto faz referência a um melhor conhecimento das causas de
erupções vulcânicas a partir do estabelecimento de escalas temporais dos
PÁGINA 102 processos magmáticos, logo, podem ser desenvolvidas estratégias de
monitorização a partir deste conhecimento (I – V). Segundo o texto, a velocidade
1. No cadinho é possível observar alguns cristais de enxofre ou naftalina; no de cristalização pode variar entre dias, semanas ou anos até dezenas ou centenas
vidro, apenas se observa uma pasta amorfa amarelada. de milhares de anos, se aquela depender de desgaseificação ou de
2. Hipótese: a cristalização depende da velocidade de arrefecimento. As descompressão ou se, por outro lado, depender da diminuição da temperatura,
diferenças resultam da velocidade de arrefecimento do enxofre ou da respetivamente (II – V). Numa rocha, alguns minerais podem formar-se após
naftalina; no cadinho, a velocidade de arrefecimento foi lenta, pelo que se diferenciação e consolidação do magma parental, pelo que, na mesma rocha,
formaram alguns cristais; no vidro, pelo contrário, o arrefecimento foi rápido e, podem coexistir minerais com diferentes idades (III – F).
desta forma, não se formaram cristais, mas apenas uma pasta vítrea. 8. B – C – D – E – A
3. Em analogia com o que decorreu nesta atividade laboratorial, também a 9. Tópicos de resposta:
presença ou ausência de cristais numa rocha magmática depende da Referência à chegada de fragmentos do manto, sem alterações significativas, à
velocidade de arrefecimento do magma. Por exemplo, se um magma tiver um superfície terrestre;
arrefecimento lento, haverá tempo para a matéria cristalina consolidar e, Referência à possibilidade de estudar, de forma direta, rochas provenientes do
desta forma, irão formar-se cristais visíveis a olho nu. manto terrestre;
Relação entre o estudo dos xenólitos e a determinação das condições de pressão
e temperatura em que estas rochas se formaram.

PÁGINA 105
1. Figura A. PÁGINA 120
2. Figura A.
3. A dimensão dos cristais é diretamente proporcional à velocidade de 1. O metamorfismo é um conjunto de processos que promovem adaptações
arrefecimento. mineralógicas e/ou texturais no estado sólido em rochas preexistentes,
4. A profundidade a que o magma consolida. quando sujeitas a condições de pressão e de temperatura diferentes das que
5. a) O granito; presidiram à sua formação.
b) O basalto. 2. Temperatura, pressão, fluidos e o tempo.
6. O basalto, porque é a rocha que possui mais ferro e magnésio na sua 3. A dimensão do volume de rocha afetado.
composição. 4. As rochas metamórficas foliadas formam-se no interior da geosfera sob a
7. O granito devido à elevada quantidade de Si e Aℓ. ação de pressão dirigida que determina a orientação dos minerais tabulares
8. O basalto. Porque se tomarmos em linha de conta a Série Reacional de (por exemplo, micas) e prismáticos/lineares (por exemplo, anfíbolas).
Bowen, os minerais ferromagnesianos são os primeiros a formar-se, como é o 5.1. Ardósia, filito, xisto/
caso da olivina. /micaxisto ou gnaisse.
5.2. Mármore ou quartzito formados em metamorfismo de contacto (os de
metamorfismo regional podem ser não foliados ou foliados). Corneana.

© Areal Editores 4
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

6. A rocha que por metamorfismo origina mármore é o calcário sendo ambas 3.1. As rochas de baixo grau de metamorfismo podem conter moscovite,
predominantemente constituídas por calcite. No mármore, os cristais de clorite, epídoto e alguma granada e estaurolite.
calcite podem ser maiores devido à recristalização da calcite do calcário, 3.2. As rochas de médio grau de metamorfismo podem conter granada,
induzida pelo aumento da temperatura. estaurolite, silimanite, epídoto, clorite e alguma moscovite.
7. (A), (C) e (D) são afirmações falsas; as restantes são verdadeiras. 3.3. As rochas de alto grau de metamorfismo podem conter silimanite e
alguma estaurolite e granada.
4. São minerais polimórficos – possuem composição química idêntica, mas
estruturas cristalinas diferentes.
5.1. A presença de andaluzite numa rocha indica que esta se formou em
PÁGINA 121 condições de pressão e de temperatura relativamente baixa.
5.2. A presença de distena é um indicador de metamorfismo de alta pressão.
5.3. A presença de silimanite é um indicador de metamorfismo de alta
8.1. Opção A.
temperatura.Pode ser encontrado em rochas resultantes por metamorfismo de
8. 2. Opção C.
contacto.
8. 3. Opção A.
5.4. Se encontrarmos os três minerais na mesma rocha podemos concluir
8. 4. Opção B.
que, sendo mutuamente estáveis, se devem ter formado por metamorfismo a
8. 5. Opção B.
uma temperatura da ordem dos 500 °C e a uma pressão próxima de 4
9. A – Falha normal;
quilobares.
B – Falha inversa;
6. Nenhum, pois, nessas condições, a rocha já entrou um fusão (domínio do
C – Falha de desligamento.
magmatismo), conforme dados do diagrama.

PÁGINA 123 PÁGINA 138


1. O metamorfismo ocorre, no interior da Terra, em condições termodinâmicas
1. No local A, queda de blocos devido à erosão diferencial e ao declive muito
superiores às da diagénese e inferiores às do magmatismo, a profundidades
acentuado. No local B, deslizamentos de terrenos/rochas dado que o plano de
que podem variar dos 10 km aos 50 km, com temperaturas de 200 °C a
foliação é paralelo ao declive.
800 °C e pressões da ordem dos 2,5 kbar a 12 kbar (valores de referência).
2. Estudos litológicos de pormenor permitem minimizar os riscos geológicos.
2. À escala geológica, as rochas metamorfizam em resultado das condições a
Neste caso, a determinação da direção de foliação e o conhecimento da
que são submetidas, tendo em conta o ciclo das rochas.
forma como se manifesta a xistosidade e a clivagem ardosífera (facilidade de
3. Apresentam um comportamento dúctil.
rotura segundo os planos de foliação, sobretudo em rochas já bastante
4.1. Nas proximidades de intrusões magmáticas, no interior da litosfera.
alteradas/erodidas) são importantes instrumentos de trabalho na gestão, no
Nas proximidades de extrusões magmáticas.
planeamento e no ordenamento do território.
4.2. Em locais onde ocorrem colisões com meteoritos (fenómeno pouco vulgar
3. Maciços de Morais e Bragança onde afloram serpentinitos, anfibolitos,
na atualidade e que define o metamorfismo de impacto).
xistos anfibólicos, entre outras rochas metamórficas.
5. Zonas atualmente estáveis podem ter sido tectonicamente ativas no
Mármores do Vimioso.
passado. Sendo que as rochas metamórficas se formam, em regra, em
Xistos de Trás-os-Montes e Beiras.
profundidade, o seu afloramento deve-se, por exemplo, ao arrasamento do
Ardósias de Valongo.
relevo por erosão e a levantamentos litosféricos verticais de ajustamento
Complexo Metamórfico da Foz do Douro, Porto.
isostático.
Mármores de Estremoz-Borba-Vila Viçosa, Abrantes, Ficalho, Viana do
O limite térmico de 800 °C é um valor de referência. Em função da pressão,
Alentejo.
há rochas que na crusta entram em fusão a temperaturas da ordem dos 650
Xistos de Barrancos-Mourão.
°C a 900 °C, enquanto que no manto algumas rochas podem manter-se no
Quartzitos de Valongo, Buçaco, Arouca, Vila Velha de Ródão, Penha Garcia,
estado sólido para temperaturas da ordem dos 1100 °C-1500 °C.
etc.

PÁGINA 132 PÁGINA 144


1.1. Estando o metamorfismo representado associado a um processo
1. Opção B.
orogénico (processo formação de montanhas), o contexto tectónico será de
2.1. Metamorfismo térmico, pois é predominantemente marcado pela aumento
convergência de placas litosféricas.
de temperatura.
1.2. Metamorfismo regional.
2.2. Metamorfismo regional, pois ocorre aumento progressivo da pressão e da
2. Até t3, a rocha preexistente vai sendo sujeita a um grau de metamorfismo
temperatura.
crescente caracterizado pelo aumento da temperatura e da pressão
3. Opção C.
(metamorfismo prógrado); a rocha em metamorfização descreve um percurso
4. Opção C.
descendente.
5. Opção D.
De t3 a t6, a rocha é sujeita a condições de menor grau de metamorfismo,
com diminuição da pressão e da temperatura (metamorfismo retrógrado).
3.1. A colisão das porções de crusta continental de placas litosféricas origina
o seu encurtamento horizontal e o aumento da sua espessura. Em
profundidade, este processo origina as raízes das montanhas formadas PÁGINA 145
durante um processo orogénico.
3.2. A erosão e os movimentos litosféricos verticais (compensação isostática). 6. Opção B.
4. Gnaisse. Nas condições de pressão e temperatura de t3 (alto grau de 7. Opção B.
metamorfismo), o metamorfismo crescente de um argilito pode originar um 8. Opção C.
gnaisse. 9. Opção D.
5. A rocha, tendo entrado no domínio do magmatismo, teria sido fundida 10. Opção B.
(formação de magma). 11. Opção A.
12.1. A afirmação é verdadeira. No ambiente B, de metamorfismo regional,
uma ardósia pode ser metamorfizada em filito, este em xisto e o
xisto/micaxisto em gnaisse.

12.2. A afirmação é verdadeira. No limite do ambiente metamórfico, as rochas


PÁGINA 133 podem começar a fundir. Este processo de fusão parcial designa-se anatexia
e origina migmas – porções rochosas fundidas com porções não fundidas de
1. Clorite, epídoto, granada, estaurolite, e silimanite, de acordo com os dados rocha metamórfica. A consolidação destes migmas origina migmatitos. Esta
da figura A. fusão parcial ocorre no domínio do ultrametamorfismo.
2. Porque a clorite é um mineral característico de metamorfismo de baixo a 13. A clivagem ardosífera permite a obtenção de superfícies planas, macias e
médio grau, e o contato com magmas envolve altas temperaturas da ordem isentas de irregularidades, devido à granularidade muito fina dos seus
dos 800 °C-1100 °C. constituintes (algumas argilas e micas de dimensão microscópica).

© Areal Editores 5
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

(cont. página anterior)


PÁGINA 146 5. Estes movimentos de falha não se enquadram na classificação de E. M.
Anderson, dado não ser possível aplicar os seus critérios. Nestes casos, as
1. Opção B. Por ação de tensões não litostáticas, as rochas que resultam de
falhas são classificadas quanto à atitude do seu plano com descrição do
metamorfismo podem adquirir foliação, com orientação preferencial dos
movimento relativo dos blocos, observado ou inferido.
minerais. Os minerais silimanite e andaluzite são típicos do metamorfismo, e,
Num dos blocos o plano de falha e o rejeito são verticais e no outro são
por isso, designados minerais metamórficos.
ambos horizontais.
2. Opção A. No leito de um rio as condições de pressão e temperatura são
No primeiro caso, não é possível definir o teto e o muro tal como definido pelo
pouco favoráveis ao metamorfismo: este ocorre geralmente em zonas de
que não é possível a sua classificação em falha normal ou inversa. Por sua
elevada pressão e/ou temperatura.
vez, o rejeito é vertical e as falhas de desligamento têm um rejeito
3. Opção B. O texto refere que a libertação de água de rochas em zonas de
predominantemente horizontal. Este tipo de falha classifica-se como falha
falha poderá estar relacionada com fenómenos sísmicos recorrentes, ou seja,
vertical.
que se repetem ao longo do tempo.
No caso da falha com plano e rejeito horizontais, embora haja um bloco sobre
4. Opção B. O serpentinito resulta da alteração do peridotito, uma rocha
o plano de falha (o teto), este não subiu nem desceu em relação ao muro,
ultrabásica comum no manto terrestre.
pelo que a falha não se classifica como normal ou inversa. Também não pode
5. Opção D. Em zonas de convergência, ocorre a rutura de rochas que
ser classificada como desligamento pois o plano de falha é horizontal e numa
evidenciam um comportamento frágil quando sujeitas a forças compressivas,
falha de desligamento é vertical a subvertical. Este tipo de falha classifica-se
resultando na formação de falhas inversas (o teto sobe em relação ao muro).
como falha horizontal.
6. Opção C. O bandado gnáissico resulta da formação de bandas alternadas
de minerais claros e escuros, por ação de tensões dirigidas ou não
litostáticas, em contextos de metamorfismo de alto grau.

PÁGINA 158
PÁGINA 147
1. A plasticina comporta-se de forma dúctil, constituindo o seu dobramento
7. Opção D. A rutura de rochas está na origem da formação de falhas de uma deformação irreversível.
cavalgamento que contribuem para a formação de cadeias montanhosas. 2.1. No procedimento C, apenas se pretende classificar a atitude espacial da
8. I. V (Reações químicas na crusta terrestre entre 10 km e 20 km de dobra.
profundidade provocam a libertação de água aprisionada na estrutura 2.2. No procedimento D, pretende-se ilustrar a classificação das dobras em
cristalina, com metamorfização por recristalização dos minerais constituintes função da disposição estratigráfica dos estratos mais antigos e mais recentes.
das rochas pré-existentes).
II. F (Na Falha de Santo André, movimentos descendentes têm como
consequência o afundamento de rochas hidratadas, até profundidades em
que o aumento da temperatura pode levar à sua desidratação). PÁGINA 159
III. F (A libertação repentina destes fluidos pode ter como consequência a
formação de elevadas pressões de fluido com diminuição da resistência e, por 1. As falhas das situações I e III são normais; a dobra da situação II é uma
isso, induzir a rotura da rocha.). antiforma anticlinal.
9. a) – 3; b) – 1; c) – 4. 2. 1.º Com uma régua medir o rejeito da falha, isto é, o deslocamento entre
10. Tópicos de resposta: dois pontos que antes da deformação estavam juntos.
Referência à descoberta de rochas que foram sujeitas a recristalização numa 2.º Reduzir o rejeito à escala do mapa.
zona subsuperficial/próxima da superfície; 3.º Fazer a translação do filão do muro para o teto da falha, aplicando o valor
Relação entre a recristalização e o metamorfismo, o que apoia a hipótese de do rejeito reduzido à escala do mapa.
ocorrência deste processo em zonas pouco profundas; 3. II – No caso representado, a impermeabilização do topo da antiforma
Referência ao calor/aumento de temperatura como fator de metamorfismo também permitiu a formação de um reservatório de hidrocarbonetos. A
mais relevante no caso apresentado. ausência de dobra dispersaria os hidrocarbonetos ao longo do estrato-
armazém, diminuindo a sua rentabilidade extrativa.
III – Os hidrocarbonetos acumulam-se num estrato rochoso permeável. A
PÁGINA 153 descida do teto sobre o muro impediu a migração dos hidrocarbonetos na
direção da superfície pois bloqueou o estrato permeável (rocha armazém)
1. A esponja seca comporta-se de forma frágil, constituindo a sua rutura uma com um estrato impermeável (rocha de cobertura do reservatório). Este
deformação irreversível. movimento de falha criou uma armadilha petrolífera ou geoquímica.
2. A distensão do bloco de esponja seccionado induz a queda do teto; a 4.1. O estudo das falhas e dobras permite determinar a localização de
compressão do bloco induz a subida do teto; forças de cisalhamento materiais de interesse económico, como por exemplo, hidrocarbonetos e
deslocam horizontalmente os blocos, paralelamente à direção do plano de depósitos de minerais metálicos.
falha (rejeito horizontal). 4.2. Permitem inferir paleoambientes tectónicos e estados de tensão
associados.

PÁGINA 162
1.1. Três planos de falha.
1.2. Verdadeiras: A, B e D; Falsas: C e E.
2.1. Normais – Dobras A e C; Invertidas – Dobras B e D.
2.2.
A – antiforma anticlinal
3. B – antiforma sinclinal
C – sinforma sinclinal
D – sinforma anticlinal

PÁGINA 164
1. Opção A. Os vales de rifte resultam de tensões distensivas associadas a
4. As estrias de atrito ou slickensides formam--se por desgaste das paredes
limites divergentes, como as zonas de expansão dos fundos oceânicos,
dos blocos falhados provocado pelos minerais de maior dureza.
originando a descida de blocos e a criação de um vale.
2. Opção C. Segundo a teoria do ressalto elástico, as tensões, associadas a
movimentos tectónicos, acumulam-se nos blocos rochosos até ser atingido o
seu limite de elasticidade: neste ponto, a energia é libertada, em parte sob a
PÁGINA 154 forma de ondas sísmicas, e os materiais recuperam a sua forma original.

© Areal Editores 6
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

3. Opção D. Os dados das figuras 1 e 2 permitem concluir que nos vales de


rifte as falhas são normais: o teto desce em relação ao muro.
4. Opção C. Enquanto que os vales fluviais e glaciares estão associados ao PÁGINA 188
desgaste de rochas à superfície e consequente alteração da topografia, por
ação de agentes externos, os vales de rifte resultam de processos tectónicos, 5. Opção C. O texto faz referência a um aumento de 43% para 90% entre
logo, da dinâmica interna da Terra. 1970 até 2014 no aquecimento com base na energia geotérmica, o que
representa mais do dobro, em 44 anos.
6. Opção B. A água com temperatura superior a 150 °C é considerada um
recurso de alta entalpia, que poderá ser utilizado em centrais geotérmicas
PÁGINA 165 para a produção de eletricidade.
7. Afirmações corretas: I, II e V.
5. Opção A. Nas zonas de expansão do fundo oceânico, como o caso do Mar Afirmação I: O gráfico da figura 3A mostra que o consumo de eletricidade per
Vermelho, o magma tem características básicas, formando-se essencialmente capita na Islândia foi o mais elevado em 2019.
basalto, uma rocha vulcânica com baixo teor de sílica. Afirmação II: O gráfico da figura 1 mostra que a energia geotérmica utilizada
6. Opção B. De acordo com a figura 2, a atividade do rifte do Mar Vermelho para produção de eletricidade e aquecimento de espaços em 2014 totalizou
poderá levar à separação das placas Arábica e Africana, resultando na 84% de todo o consumo na Islândia.
separação da África e Ásia. Afirmação III: A formação de neve é comum na Islândia, pelo que, tal como
7. Em território português destaca-se a junção tripla dos Açores, em que indica o gráfico da figura 1, parte da energia geotérmica consumida foi utilizada
estão envolvidas as placas Euroasiática, Africana e Norte- para derreter neve.
-Americana. Afirmação IV: O gráfico da figura 3B mostra que o consumo dos EUA de
8. a) – 2; b) – 3; c) – 1; d) – 1; e) – 2. combustíveis fósseis, energia nuclear e renováveis (83%, 8% e 8,7%
9. C – E – B – A – D respetivamente) é semelhante à média mundial (84%, 5% e 11%).
10. Tópicos de resposta: Afirmação V: A análise do gráfico da figura 3B permite concluir que, em 2019,
Referência à dificuldade em realizar observações geofísicas diretas da os consumos de combustíveis fósseis e energias renováveis de Portugal (76%
evolução de estruturas litosféricas profundas através de sondagens, pois e 24%) e da Islândia (21% e 79%) são quase simétricos.
estas apresentam limitações tecnológicas;
Referência à raridade de contextos que representem as etapas de formação e
evolução de um vale de rifte, como os representados na figura 1;
Relação entre estes dados e a escassez de conhecimento acerca das etapas PÁGINA 189
de formação e evolução de vales de rifte.
8. Por exemplo, a formação de chuvas ácidas.
9. Tópicos de resposta:
– Referência ao facto de os projetos CarbFix e SulFix captarem/sequestrarem,
PÁGINA 168 em centrais geotérmicas, gases de efeito de estufa (GEE), como o dióxido de
carbono e sulfuretos, respetivamente;
1. Opção A. – Relação entre a diminuição da concentração de GEE na atmosfera e a
2. Opção A. diminuição do efeito de estufa;
3. Opção B. – Relação entre a diminuição do efeito de estufa e a mitigação do aquecimento
4. Opção D. global.
10. Tópicos de resposta:
– Referência à abundância de basaltos na superfície terrestre, maioritariamente
ocupada por crusta oceânica;
– Relação entre a porosidade do basalto e a facilidade de formação de minerais
PÁGINA 169 carbonatados aquando da injeção de CO2;
– Relação entre a abundância e a porosidade desta rocha e a sua utilidade em
5.1. Opção B. processos como o CarbFix.
5.2. Opção A.
5.3. Opção C.
5.4. Opção D.
5.5. A, B e D – V; C – F.
6. Opção C.
PÁGINA 197
7. Opção A.
1. Poluição da água.
2. Alterações metabólicas que podem resultar em doenças crónicas.

PÁGINA 186
1. (a) (2), (6), (8)
PÁGINA 200
(b) (1), (3), (4), (5), (7)
2. A sua distribuição na Terra (as renováveis estão melhor distrinuídas); o seu 1. a – 3; b – 5; c – 1; d – 7; e – 8; f – 4; g – 2; h – 6.
potencial energético (as não renováveis são superiores); A poluição 2.1. b), c), g), i) e k).
associada (as não renováveis são poluentes). 2.2. Por exemplo:
3.1. Opção C. – cobre – Condução da eletricidade;
3.2. Opção B. – ouro – objetos de adorno.
3.3. Opção A. 3. Recurso – os materiais geológicos que existem na crusta e que poderão
3.4. Opção D. ser úteis à humanidade.
Reserva – Parte de um recurso que foi estudado e pode ser explorado de
forma rentável.
4. Argila – Cerâmica
Calcário – Construção civil
PÁGINA 187 Areia – Vidro
Basalto – Construção civil
1. Opção B. A Islândia localiza-se próximo da dorsal médio-atlântica, uma 5.1. Opção C.
zona de formação de crusta oceânica, logo uma região com elevado gradiente 5.2. Opção B.
geotérmico (rápido aumento da temperatura com a profundidade devido à 5.3. Opção A.
proximidade de magma). 5.4. Opção D.
2. Opção A. O vulcanismo na Islândia está associado à dorsal médio-
atlântica.
3. Opção D. A energia geotérmica apresenta taxas de renovação mais
elevadas do que as taxas de consumo, pelo que poderá ser atualmente
considerada um recurso renovável.
PÁGINA 202
4. Opção A. A energia geotérmica implica baixas emissões de gases de efeito
de estufa, como o dióxido de carbono, tal como outras fontes renováveis, 1. Opção A. O índio é raro na crusta terrestre e é utilizado em várias
como a energia eólica ou energia hídrica. indústrias, como energias renováveis, automóvel e aeroespacial, além de
telemóveis e computadores, daí ter elevada importância económica.

© Areal Editores 7
BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

2. Opção C. A análise da tabela 1 revela que o clarke (ou abundância média 4. Opção D. A sobre-exploração de aquíferos em zonas costeiras levará ao avanço
na crusta) do índio e da prata são muito semelhantes: 0,052 ppm e 0,07 ppm, da cunha de água salgada, o que poderá levar à mistura de água doce e salgada,
respetivamente. sendo assim captada água salobra, imprópria para consumo humano.
3. Opção C. A formação de escombreiras, ou acumulações não controladas 5. Opção A. Segundo os dados do texto, a Bacia do Tejo-Sado é uma unidade
do material extraído e rejeitado, pode levar à contaminação de ambientes por hidrogeológica constituída por sedimentos do Cenozoico, pelo que será a unidade
transporte de partículas pelo vento ou pela água. com rochas de menor idade / rochas mais recentes.
4. Opção B. O texto refere que o In pode surgir como substituto na esfalerite, 6. Opção C. O aquífero de Escusa tem orientação NO-SE (I – F). A dobra de
de onde é extraído o zinco. Castelo de Vide é sinclinal, pelo que apresentará no núcleo rochas mais recentes
5. Opção A. Os smartphones consomem, entre outros recursos minerais, o (II – V). O aquífero de Escusa é recarregado ao longo de toda a superfície, pelo
índio, pelo que a sua extração e reutilização de materiais que já contenham que apresenta uma camada permeável no topo, sendo por isso um aquífero de tipo
este recurso previne a sobre-exploração. livre (III – V).

PÁGINA 203
PÁGINA 221
6. Opção A. Segundo o texto, o Japão é o principal consumidor de In, que será
utilizado no fabrico de tecnologia, em que este país é líder mundial (I – F). 7. Aquífero cativo ou confinado.
O gráfico da figura 1 mostra que, em 2021, a China foi o principal produtor deste 8. Tópicos de resposta:
recurso. Não sendo um país líder no seu consumo, poderá ser um importante Referência à reduzida percentagem de água doce na superfície terrestre
produto para exportação (II – V). O texto refere que a EU já possui estruturas de (cerca de 3%), assim como à elevada percentagem de água doce nos
recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) de onde é aquíferos (cerca de 95%) e ao elevado consumo de água subterrânea (cerca
extraído o In, pelo que será pioneira na mineração urbana do In (III – F). de 50%, nalgumas regiões);
7. E – A – C – D – B Referência à tendência crescente de degradação de reservatórios
8. a) – 3; b) – 1; c) – 4. superficiais;
9. Tópicos de resposta: Relação entre os dados anteriores e a urgência/importância de preservação
Referência à baixa produção/ausência de produção de In pelos EUA, segundo de reservatórios subterrâneos de água.
o gráfico da figura 1; 9. Opção A. Os dados foram recolhidos entre novembro e janeiro, período do
Referência aos EUA como segundo consumidor mundial de In; ano tipicamente com elevada precipitação, logo, quando o nível freático é
Relação entre baixa produção e elevado consumo e a necessidade de mais superficial, por recarga do aquífero (I – F). Os dados apresentados não
importação. permitem concluir se há contaminação ou qual a origem da possível
contaminação (II – F). A maior parte das análises está sempre abaixo dos
10. Tópicos de resposta: valores máximos recomendados (III – V).
Referência à previsão de aumento de cerca de 40 vezes da procura de 10. Dureza (100% dos valores acima de VMA) e magnésio (23% dos valores
matérias-primas para o fabrico de veículos elétricos, entre 2020 e 2040; acima do VMR), respetivamente.
Referência aos impactes da exploração de recursos naturais na
biodiversidade e nas emissões de dióxido de carbono, um gás que contribui
para o aumento do aquecimento global;
Relação entre a transição para transportes menos dependentes de combustíveis
fósseis/elétricos e a proteção de ecossistemas e o controlo do aquecimento global.

PÁGINA 209
1. Solo arenoso.
2. Solo argiloso.
3. O solo arenoso, como apresenta muitos vazios em contacto uns com os
outros, é facilmente atravessado pela água.

PÁGINA 218
1. A – 5; B – 7; C – 8; D – 1; E – 4.
2. Os aquíferos A e B são cativos ou confinados.
3. O aquífero é um arenito. Sendo cativo, o aquífero A é limitado a teto e a
muro por rochas impermeáveis, no caso, argilito. A sua recarga é feita
lateralmente, pelos flancos da sinforma. A pressão da água no aquífero é
superior à pressão atmosférica.
4. Sendo também cativo, o aquífero B apenas é recarregado porque o
dobramento expôs lateralmente os estratos de arenito sob a forma de flanco
de uma sinforma.
5. A existência de uma falha inversa que interseta os aquíferos A e B permite
a ascensão de água até à superfície, originando o oásis. A erosão da parte
superior do aquífero A, colocando-o em contacto com a superfície do terreno,
também gera um oásis.

PÁGINA 220
1. Opção D. As camadas arenosas são geralmente bastante porosas, pelo que
armazenam uma grande quantidade de água. Se esta camada se sobrepuser a
uma camada argilosa (pouco porosa e pouco permeável), então poderá originar-se
um bom aquífero.
2. Opção B. A determinação da zona de recarga de um aquífero poderá/deverá
levar à regulação das atividades realizadas, de forma a evitar a contaminação
através das águas de escorrência.
3. Opção A. A água em circulação reage com as rochas com as quais contacta,
pelo que ocorrerão fenómenos de meteorização química, com a dissolução de
quantidades variáveis de iões, o que condicionará a composição química da água.
© Areal Editores 8

Você também pode gostar