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As mulheres detêm os piores indicadores do mercado de trabalho: estão sobre

representadas entre as trabalhadoras informais e em empregos precários, têm os


menores rendimentos e menos acesso à proteção social.

Cerca de 2,4 bilhões de mulheres em idade ativa não têm as mesmas


oportunidades econômicas que os homens, e 178 países mantêm restrições legais que
impedem sua plena participação na economia, segundo o relatório Women, Business
and the Law (WBL) do Banco Mundial. Em 86 países, as mulheres enfrentam algum
tipo de restrição no mercado de trabalho e 95 países não garantem remuneração igual
para trabalho de igual valor.

Segundo pesquisa salarial realizada pela Catho, em fevereiro de 2021, mesmo


ocupando os mesmos cargos e com as mesmas funções, as mulheres chegam a ganhar
até 34% menos que eles. Já em funções como gerente e diretor, elas chegam a ganhar
24% menos que os homens, por exemplo. Porém, o gênero feminino enfrenta outros
obstáculos no mercado de trabalho, além da diferença salarial. A relação entre
maternidade e carreira implica normalmente em ter que lidar com desafios após a
licença-maternidade e, às vezes, até antes do nascimento.

Para reduzir a desigualdade de gênero seja corrigida no cenário brasileiro é necessário ir


além de normas que garantam a proteção do trabalho feminino, minha proposta é o
incentivo que a mulher se capacite, estude. A educação permite que as mulheres
encontrem empregos bem remunerados em tecnologia e outros campos desejáveis, além
de aumentar suas oportunidades de ganhar dinheiro para iniciar seus próprios negócios.
Por outro lado, os governantes deveriam propor proposta de redução dos impostos para
empresas que contratarem mulher no seu quadro de funcionários.

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