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Operação Eleições

2022

MEMENTO
DE BOLSO

SITUAÇÕES
HIPOTÉTICAS
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES
No caso de ilícito eleitoral
1. Buscar o emprego da Polícia
Militar (PM), sempre que possível.
2. Informar o fato ao Juiz Eleitoral
responsável.
3. Aguardar a decisão do Juiz.
4. Se a decisão do Juiz for empregar a
tropa, agir da seguinte forma:
a. informar ao(s) infrator(es) sobre a
ilegalidade de seu ato e as
consequências legais.
b. buscar convencê-lo a suspender os
procedimentos considerados
ilícitos.
c. reter o infrator, mantendo sua
integridade sica (confirmada
através de exame de corpo de
delito)
e conduzi-lo ao Juiz Eleitoral para
as
providências a cargo da Jus ça
Eleitoral.
d. evitar o uso de algemas.
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES
e. lembrar que menores de idade
não podem ser algemados (existem
eleitores de 16 anos de idade).
f. u lizar da força apenas para se
defender.
g. usar arma de fogo somente em
casos de legí ma defesa.

No uso de segurança dos postos de votação.

1. Adotar um disposi vo que permita


a segurança do local.

2. Verificar se há pessoas ou
materiais proibidos na área.

3. Manter uma força de reação


paraeventualidades.

4. Não permi r que algum militar


venha a manusear o material dos
mesários (mapas, fichas, listas,
formulários ou urnas).
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES

Caso este material esteja sob a


guarda, solicitar que esteja trancado
em alguma dependência e
estabelecer a segurança da
dependência.
5. Aguardar a ordem, por escrito,
para desmobilizar o local.

Transporte de urnas
1. Não tocar nas urnas. Deixar que o
pessoal da Jus ça Eleitoral ou os
mesários realizem os seus manuseios.

2. Nunca transportar as urnas sem a


presença do pessoal da Jus ça
Eleitoral.

3. Cer ficar-se, junto ao Juiz Eleitoral,


sobre o local de entrega das urnas
(por escrito e assinado).
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES

4. Cer ficar-se das condições de


entrega das urnas (para quem, onde,
quando e quantas urnas entregar).
5. A tropa deverá escoltar e manter a
vigilância sobre as urnas.
6. Jamais desviar o trajeto e não
deixar as urnas em local diferente
daquele determinado pelo Juiz
Eleitoral, mesmo que o pessoal do
TRE que acompanha a escolta faça
esta solicitação. Mudanças de
des no somente poderão ser feitas
por quem determinou a
entregainicial.
7. Solicitar recibo que ateste que as
urnas não sofreram violação.

Desar culando comícios


1. Informar aos infratores sobre as
consequências de seus atos à luz da
legislação vigente.
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES

2. Buscar convencê-los a encerrar


suas ações.
3. A tropa deverá adotar um
disposi vo compa vel com a
situação, de modo a estar pronta
para atuar para dispersar o comício
ou reter material. Geralmente o
simples desligamento do sistema de
som e a re rada dos oradores já é
suficiente.
4. Procurar filmar todas as ações.
5. Manter uma reserva compa vel
com o efe vo empregado.
6. Preferencialmente u lizar tropa
sob a proteção de escudos e coletes
balís cos.
7. Manter uma força de choque
preparada para uma intervenção,
reforçando a ação principal.
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES

No caso de crime comum


1. Com o apoio da PM
a. Deter o transgressor e acionar a
PM para o devido encaminhamento.

b. Entregar o(s) indivíduo(s) para a


PM mediante recibo que ateste as
suas condições sicas.

c. Realizar a entrega das provas do


delito mediante recibo.

d. Filmar ou fotografar o momento


da entrega dos presos e das
provas.

e. Arrolar testemunhas para a


lavratura do Bole m de Ocorrência
(BO) ou Termo Circunstanciado
(TC).
PROCEDIMENTOS DA TROPA
DURANTE AS ELEIÇÕES

No caso de crime comum


2. Sem o apoio da PM
a. Deter o transgressor e
encaminhálo à Delegacia de Polícia
mais próxima (responsável pela
área ondeocorreu o delito.
b. Entregar o(s) indivíduo(s)
mediante recibo que ateste as suas
condições sicas (exame de corpo
dedelito).
c. Realizar a entrega das provas do
delito mediante recibo.
d. Filmar ou fotografar o momento
da entrega dos presos e das provas.
e. Arrolar testemunhas para a
lavratura do Bole m de Ocorrência
(BO) ou Termo Circunstanciado(TC).

início
situações hipotéticas

1 - tentativa de uso político


da força federal.

2 - falsa denúncia de boca


de urna.

3 - efeito dissuasório da
tropa federal.

4 - solicitações diversas.

5 - tentativas de desmoralizar
a tropa.
situações hipotéticas

6 - SOLICITAÇÕES DE
ORGANIZAÇÕES DE FILAS.

7 - FALTA DE ENERGIA

8 - AMEAÇAS DE CABO
ELEITORAL.

9 - eleitor embriagado
próximo ao local de votação

10 - denúncia entre partidos.


situações hipotéticas

11 - declaração à imprensa

12 - comício próximo ao local


de votação.

13 - discussão entre cabos


eleitorais.

14 - sabotagem na rede de
energia.

15 - propaganda em rádio no
dia da eleição.
situações hipotéticas

16 - segurança de urnas.

17 - desrespeito à lei seca.

18 - multidão próxima ao
local de votação.

19 - transporte de urnas.

20 - ilícito eleitoral comun.


situações hipotéticas

21 - crime comun cometido


por mulher.

22 - criança ou adolescente
que cometa ato infracional.

23 - flagrante de crime
comum.

24 - crime militar cometido


por civil.

25 - transporte de eleitores.
situações hipotéticas

26 - ameaça ao juíz eleitoral.

27 - morte no interior da seção


eleitoral / local de votação.

28 - APOP e/ou população


ferido pela tropa.

29 - apop e/ou população


morto pela tropa.

início
hipótese nr 1 - tentativa de uso
político da força federal

SITUAÇÃO
Paralelamente à tramitação legal do
pedido de tropa, polí cos de
influência no local tentam capitalizar
a v i n d a d a Fo rça Fe d e ra l e m
bene cio próprio, procurando
estabelecer contato com o
Comandante da Tropa.

O QUE FAZER
✓Evitar ser conduzido a situações
q u e p o s s a m c a ra c te r i za r s u a
aproximação funcional com polí cos
locais.
✓ Não aceitar nem permi r que
integrantes da tropa aceitem
convites dos candidatos/cabos
eleitorais para refeições ou
alojamento da tropa.

início
hipótese nr 2 - FALSA DENÚNCIA DE
BOCA DE URNA

SITUAÇÃO
Cabo eleitoral se dirige à tropa
informando que eleitores estão
pra cando boca de urna ao
permanecer, silenciosamente,
próximo ao local de votação,
trajando camisas do par do oposto
(Observar § 5º do Art 39 da lei
9504/1997).

O QUE FAZER
✓ Informar que tal a tude não
caracteriza boca de urna, por tratar-
se de manifestação individual e
silenciosa do cidadão (Art 66 da Rsol
TSE 20.998/02).

início
hipótese nr 3 - EFEITO DISSUASÓRIO
DA TROPA FEDERAL.

SITUAÇÃO
Ao chegar a tropa no local do
cumprimento da missão, todas as
atenções se voltam para as a tudes
de seu Comandante.

O QUE FAZER
✓ Mostrar-se seguro, ciente das suas
obrigações, inflexível no
cumprimento do dever e, sobretudo,
moralizado e enérgico.

início
hipótese nr 4 - SOLICITAÇÕESDIVERSAS.

SITUAÇÃO
No período de apuração é normal a
solicitação de: guarda para o local;
proibição de entrada de pessoas
armadas no recinto; e presença do
Cmt Tr durante os trabalhos.

O QUE FAZER
✓ Solicitar à autoridade eleitoral
co m p ete nte q u e a p re s e nte a
solicitação por escrito, cumprindo-a
c o m u r b a n i d a d e , p o ré m c o m
energia.
✓ O cumprimento da solicitação
não
pode admi r exceções.

início
hipótese nr 5 - TENTATIVA DE DESMORALIZAR
A TROPA.

SITUAÇÃO
APOP aproveitam a situação para
provocar a reação da tropa pela
força, envolvendo público civil
inocente, tentando desmoralizar o
significado da presença da Tropa.

O QUE FAZER
✓ S e a á re a fo r s e n s í ve l , h á
necessidade de total apoio do Esc Sp
com a presença de pessoal
especializado.
✓ A tropa deve agir dentro dos
limites da lei, preser vando a
integridade sica do pessoal e do
material, mantendo a postura
serena e firme até a chegada do
reforço ou ordem específica do
escalão superior.

início
hipótese nr 6 - SOLICITAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO
DE FILAS.

SITUAÇÃO
A tropa é solicitada para organizar
filas nas Seções Eleitorais e dissolver
aglomerações, sob alegação de
tumulto.

O QUE FAZER
✓ Não atender à solicitação. Os
trabalhos desta natureza são de
atribuição da Mesa Receptora.
✓ S e fo r o ca s o, o r i e nta r o s
presidentes de mesa para
solicitarem tal auxílio à PM.

início
hipótese nr 7 - FALTA DE ENERGIA

SITUAÇÃO
Há falta de luz elétrica durante a
noite, sendo solicitado à tropa para
estabelecer guarda às urnas para
evitar violação.

O QUE FAZER
✓ Só atender o solicitado após o
pedido formalizado, por escrito,
pela autoridade eleitoral
competente e autorizado pelo Esc
Sp.

início
hipótese nr 8 - AMEAÇAS DE CABO ELEITORAL

SITUAÇÃO
A tropa é informada que um cabo
e l e i to ra l o u fi s ca l d e p a r d o
e n c o n t ra - s e a m e a ç a n d o c o m
palavras e gestos o Presidente da
Mesa no interior do local de votação.

O QUE FAZER
✓ Aguardar a formalização do
pedido por escrito do Presidente da
Mesa para adentrar ao local de
votação. Em caso de solicitações
verbais, em caráter de emergência,
d e v e - s e s o l i c i t a r, à r e f e r i d a
autoridade, a posterior confirmação
por escrito.
✓Informar ao Comandante da Tropa
no município ou da Zona Eleitoral
sobre a referida solicitação.

início
hipótese nr 9 - ELEITOR EMBRIAGADO PRÓXIMO
AO LOCAL DE VOTAÇÃO

SITUAÇÃO
Eleitor bêbado é iden ficado pela
tropa nas imediações do local de
votação, estando em vigor a Lei Seca.

O QUE FAZER
✓ Informar ao Juiz Eleitoral e a PM
para que tomem as providências
necessárias.

início
hipótese nr 10 - DENÚNCIA ENTRE PARTIDOS

SITUAÇÃO
Denúncia sobre irregularidade de
outro par do.

O QUE FAZER
✓ Comunicar a denúncia ao Juiz
Eleitoral e ao Cmt Tr no Mcp, e
aguardar instruções.

início
hipótese nr 11 - DECLARAÇÕES À IMPRENSA

SITUAÇÃO
Imprensa solicita declarações sobre
atuação da tropa.

O QUE FAZER
✓ O comandante da fração (Cmt Frç),
previamente autorizado, presta
declarações à imprensa seguindo o
temário preparado pelo Cmt OM.
✓ A tropa deverá estar orientada a
não ges cular em contatos fortuitos
com a imprensa, de modo a evitar a
obtenção maliciosa de
fotografias/filmagens que
comprometam a imagem da Força.

início
hipótese nr 12 - COMÍCIO PRÓXIMO AO
LOCAL DE VOTAÇÃO

SITUAÇÃO
Realização de comício no dia e
próximo ao local de votação.

O QUE FAZER
✓ Comunicar ao Juiz Eleitoral e ao
Cmt Tr sobre o fato.

✓ Julga-se que a intervenção do


comício deverá estar a cargo,
prioritariamente, da PM.

início
hipótese nr 13 - DISCUSSÃO ENTRE CABOS
ELEITORAIS

SITUAÇÃO
Discussão entre cabos eleitorais.

O QUE FAZER
✓ Informar ao Juiz Eleitoral e ao Cmt
Tr da PM para que solucione o
problema.

início
hipótese nr 14 - SABOTAGEM NA REDE DE
ENERGIA

SITUAÇÃO
Denúncia de tenta va de sabotagem
em rede de energia a tulo de
tumultuar a votação.

O QUE FAZER

✓ Informar ao Juiz Eleitoral e ao Cmt


Tr.

✓ Mediante ordem, poderão ser


realizados patrulhamentos
ostensivos, para inibir a atuação dos
APOP.

início
hipótese nr 15 - PROPAGANDA EM RÁDIO NO
DIA DA ELEIÇÃO

SITUAÇÃO
Propaganda Eleitoral em rádio no dia
da eleição.

O QUE FAZER

✓ Comunicar o fato ao Juiz Eleitoral e


ao Cmt Tr na cidade.

✓ Aguardar instruções.

início
hipótese nr 16 - SEGURANÇA DE URNAS

SITUAÇÃO
Solicitação de segurança das urnas
nos locais de votação.

O QUE FAZER
✓ Só atender mediante solicitação,
por escrito, da autoridade eleitoral
competente e autorização do Cmt
Mil competente.
✓ Só atender mediante solicitação,
por escrito, da autoridade eleitoral
competente e autorização do Cmt
Mil competente.
✓Não manusear as urnas, esta
a vidade deverá ficar a cargo de
funcionários do TRE.

início
hipótese nr 17 - DESRESPEITO À LEI SECA

SITUAÇÃO
Ambulante desinformado vendendo
bebidas alcoólicas nas imediações
do local de votação, estando em
vigor a Lei Seca.

O QUE FAZER

✓ Orientar o vendedor ambulante


que não é permi do o comércio de
bebidas alcoólicas no dia das
e l e i ç õ e s , d e v e n d o o m e s m o,
suspender a venda imediatamente.
✓ Em caso de insistência acionar a
PM para que tome as devidas
providências.

início
hipótese nr 18 - MULTIDÃO PRÓXIMA AO
LOCAL DE VOTAÇÃO

SITUAÇÃO
Juiz Eleitoral requisita emprego de
“todos os meios necessários” para
dispersar uma mul dão nas
imediações do local de votação.

O QUE FAZER
✓ Procurar realizar demonstrações
de força (efeito dissuasório) e
negociar, com intuito de evitar o uso
de “todos os meios necessários”,
buscando uma solução pacífica para
a situação.
✓ Empregar força como úl mo
requisito e respeitando os princípios
da proporcionalidade, necessidade,
da força mínima e da
progressividade do uso da força.

início
hipótese nr 19 - TRANSPORTE DE URNAS

SITUAÇÃO
Solicitação de transporte de urnas
em viaturas militares. (É MISSÃO
ESPECÍFICA, NÃO É GVA).

O QUE FAZER
✓ Só atender ao solicitado, após o
pedido formalizado, por escrito, pela
autoridade eleitoral competente.
✓ A tropa não deverá manusear as
urnas.
✓ As urnas deverão ser manuseadas
e acompanhadas pelos membros do
TRE.
✓As urnas poderão ser
acompanhadas pelos fiscais dos
par dos.

início
hipótese nr 20 - ILÍCITO ELEITORAL COMUM

SITUAÇÃO
A tropa se depara com ilícito
eleitoral (boca de urna, coação a
votar, distribuição de refeição,
transporte ilegal de eleitores, etc).

O QUE FAZER
✓ Informar o fato ao Juiz Eleitoral
competente.
✓ Aguardar a decisão do Juiz.
✓ Solicitar o emprego da PM.
✓Se a decisão do Juiz for empregar a
tropa, agir da seguinte forma:
a) Informar aos infratores que
estão cometendo crime eleitoral e as
consequências legais deste crime, no
sen do de que suspendam os
procedimentos ilícitos.

início
hipótese nr 20 - ILÍCITO ELEITORAL COMUM

O QUE FAZER
b) Reter o(s) infrator(es), mantendo
sua integridade sica (confirmada
por meio de exame de corpo de
delito e conduzi-los ao Juiz Eleitoral
para as providências julgadas
cabíveis).
c) Filmar/fotografar as ações.
d) O ideal é que a ação da tropa se
faça na presença do Juiz Eleitoral
que decidiu pelo emprego da tropa.
e) Evitar o uso de algemas (lembrar-
se que menores de idade não
podem ser algemados).
f) U lizar-se somente da força
mínima necessária.
g) Só usar a arma de fogo em
úl mo recurso e somente nos casos
de legí ma defesa, proporcional à
ameaça ou ato hos l.

início
HIPÓTESE Nr 21 – CRIME COMUM COMETIDO
POR MULHER

SITUAÇÃO
Crime comum come do por mulher.

O QUE FAZER
✓ A mulher deverá ser encaminhada
à autoridade judicial, devendo ser
feita a sua revista por outra mulher.

✓ Durante o tempo necessário à


detenção não deixá-la junto com
de dos do sexo masculino.

início
HIPÓTESE Nr 22 – CRIANÇA OU ADOLESCENTE
QUE COMETA ATO INFRACIONAL

SITUAÇÃO
Apreensão de menores na prá ca de
ato infracional.
O QUE FAZER
✓ Comunicar de imediato à
autoridade judiciária competente e a
família do infrator, ou à pessoa por
ele indicada.
✓ Contatar a PM.
✓ Concre zado o ato infracional
(não crime) por criança ou
adolescente, quando devido, deve
ser conduzido ao juizado de infância
e da juventude, não podendo ser
conduzido à prisão.
✓A declaração de menoridade do
apreendido será válida até prova
contrária.
✓ A declaração de menoridade do
apreendido será válida até prova
contrária.
início
HIPÓTESE Nr 23 – FLAGRANTE DE CRIME COMUM

O QUE FAZER
✓ Deverão ser conduzidos em Vtr
Militar ou civil não des nadas ao
transporte de presos, sempre nos
bancos des nados aos passageiros e
não no compar mento de presos.
✓Excepcionalmente, em caso de
menor de porte sico desenvolvido e
quando se mostrar violento, com
possibilidade de pôr em risco a
segurança da tropa, poderá o
transporte ocorrer em Vtr de presos.
✓Nos documentos sobre
ocorrências que envolvam menores,
as expressões “preso” ou “de do”
serão subs tuídas por
ADOLESCENTE, APREENDIDO NA
PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL

início
hipótese nr 23 - Flagrante de crime comum

SITUAÇÃO
A tropa se depara com o flagrante de
um crime comum.

O QUE FAZER
✓ O responsável pelo crime flagrado será
encaminhado à Jus ça Eleitoral (observar
o § 2º Art 236 da Lei 4737 – Código
Eleitoral). Após a decisão do Juiz, se for o
caso, entregar à Polícia Civil, Polícia
Federal ou Polícia Militar.
✓ Ao entregar o criminoso, o Cmt Tr ou
Patrulha deverá elaborar termo de
recebimento (ou similar), no qual
constem as condições sicas (exame de
corpo de delito) em que o cidadão estava
quando foi entregue a autoridade e a
descrição (qualifica va e quan ta va)
dos materiais que eventualmente foram
encontrados com ele (instrumentos,
objetos ou papéis que façam presumir ou
comprovem sua par cipação no fato
delituoso).
início
hipótese nr 23 - Flagrante de crime comum

O QUE FAZER
✓ No ato da prisão iden ficar-se e
declarar ao preso o mo vo da prisão.
✓ e seu direito de permanecer calado,
assim como o direito à assistência de
advogado e da família.
✓ Efetuar a revista do preso de
maneira rápida e prevista sem
depreciar-lhe a imagem.
✓O comandante da operação deve
falar com o preso somente o
necessário para cien ficá-lo do ato.
✓Os demais componentes da tropa
devem evitar falar com o preso.
✓Se houver resistência, u lizar
somente a força necessária para
imobilizar o preso e lavrar o auto de
resistênci

início
hipótese nr 23 - Flagrante de crime comum

O QUE FAZER
✓ Não tomar declarações do preso
nem forçá-lo a tal ato, mesmo perante
autoridade policial.
✓ Nas ações que configurem indícios
de crime contra o Exército ou contra
componentes da tropa, deverá ser
solicitada cópia do Auto de Prisão em
Flagrante à autoridade policial, para
posterior instauração de Inquérito
Policial Militar (IPM).

início
HIPÓTESE Nr 24 – CRIME MILITAR COMETIDO
POR CIVIL

SITUAÇÃO
Civil comete crime militar.
O QUE FAZER
✓ É de responsabilidade da tropa
capturar o agente em flagrante
delito (com lavratura de APFD) ou
registrar o fato para que seja feita a
instauração posterior de IPM, se não
houver flagrante, por não
configuradas as situações previstas
no Art 244 Código de Processo Penal
Militar (CPPM) (observar o § 2º do
Art 236 da Lei nº 4737/1965 – Código
Eleitoral).
✓ Informar ao Escalão Superior.
✓Em qualquer dos casos, deverão
ser cumpridas as disposições
cons tucionais e legais aplicáveis
(Art 5º, incisos XI, LXIII e LXIV, da CF e
Art 243 a 253 do CPPM).

início
HIPÓTESE Nr 24 – CRIME MILITAR COMETIDO
POR CIVIL

O QUE FAZER
✓ Observar que o APFD poderá ser
lavrado por autoridade civil ou pela
autoridade militar mais próxima,
no caso de flagrante ocorrido em
lugar não su jeito à administração
militar (Art 250 CPPM).

✓ Filmar/fotografar o momento da
entrega dos presos e das provas.

✓ Arrolar testemunhas, se possível


civis, para lavratura do Bole m de
O c o r r ê n c i a ( B O ) o u Te r m o
Circunstanciado (TC).

início
HIPÓTESE Nr 24 – CRIME MILITAR COMETIDO
POR CIVIL

O QUE FAZER
✓ Caso o flagrante seja lavrado
pela tropa, lembrar que deve ser
confeccionado termo de
apreensão do material
apreendido, termo de recibo e
entrega de preso, exame de corpo
de delito, perícia no local do crime
(se for o caso), quando necessário
auto de resistência e termo
jus ficando o uso de algemas, se
u lizada e nota de ciência das
garan as cons tucionais.

início
HIPÓTESE Nr 25 – TRANSPORTE DE ELEITORES

SITUAÇÃO
A tropa é solicitada para transporte
de eleitores em viaturas militares.

O QUE FAZER
✓ Informar que tal solicitação não poderá
ser atendida em virtude do previsto no
Art 1º da Lei 6.091/1974.

início
HIPÓTESE Nr 26 – AMEAÇA AO JUIZ ELEITORAL

SITUAÇÃO
Juiz Eleitoral sofre ameaça e solicita
ao Cmt Tr segurança pessoal.

O QUE FAZER
✓ A competência originária para a
segurança pessoal do Juiz é da Polícia
Federal (PF)/Polícia Militar (PM).

✓ A tropa do EB só realizará a segurança


pessoal do Juiz Eleitoral no caso de
insuficiência de efe vos da PF/PM no
Município ou fazer a segurança até a
chegada de reforço da PF/PM.

início
HIPÓTESE Nr 27 – MORTE NO INTERIOR DA
SEÇÃO ELEITORAL / LOCAL DE VOTAÇÃo

SITUAÇÃO
Presidente da Mesa/Juiz Eleitoral
solicita que a Tropa entre na seção
eleitoral / local de votação em razão
da ocorrência de homicídio

O QUE FAZER
✓ Por se tratar de solicitação verbal
em caráter de emergência, a tropa
deverá atender e solicitar a referida
autoridade a posterior confirmação
por escrito.

✓ Informar ao Esc Sp.

✓ Isolar a área, preservando o local.


✓Não tocar no corpo e nos
elementos da cena do crime.
✓Evitar a exposição do cadáver
(cobrir o corpo).
início
HIPÓTESE Nr 27 – MORTE NO INTERIOR DA
SEÇÃO ELEITORAL / LOCAL DE VOTAÇÃo

O QUE FAZER
✓ Acionar o OSP (Polícia Civil), a fim
de que sejam adotados os
procedimentos rela vos ao corpo
(perícia e evacuação).

início
HIPÓTESE Nr 28 – APOP E/OU POPULAÇÃO
FERIDO PELA TROPA

O QUE FAZER
✓ Isolar a área e prestar os primeiros
socorros ao(s) ferido(s); conforme a
gravidade e, se for o caso, evacuar
o(s) ferido(s) para o hospital mais
próximo.

✓Informar ao Esc Sp e ao Juiz


Eleitoral

✓Realizar as medidas
procedimentais de polícia judiciária
(lavrar APFD, auto de resistência,
termo de apreensão de materiais).

✓Acionar o OSP que assumirá a


custódia do preso ainda no hospital,
mediante lavratura de termo de
recibo e entrega de preso.
início
HIPÓTESE Nr 29 – APOP E/OU POPULAÇÃO MORTO
PELA TROPA

SITUAÇÃO
Durante ação da Tropa para a GVA
APOP ou civis são mortos.
O QUE FAZER
✓ Adotar os procedimentos básicos de
segurança, isolando e preservando o local
do óbito para a perícia.

✓ Fotografar e/ou filmar detalhadamente a


cena do óbito.

✓ Evitar a exposição do cadáver (cobrir o


corpo).
Informar ao Esc Sp/Juiz Eleitoral.

✓ Realizar as medidas procedimentais de


polícia judiciária (lavrar APFD, auto de
resistência, termo de apreensão de
materiais).
✓ Acionar o OSP (Polícia Civil), a fim de que
sejam adotados os procedimentos legais e
periciais rela vos ao corpo.

início
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