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Romantismo
(séc. XIX – XX)
EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS (Espaço):
A cultura da gare Crescimento da indústria = invenção do
comboio a vapor
BATALHA DE WATERLOO À EXPOSIÇÃO
Inglaterra, transporte de materiais
DOS FAUVES (Tempo):
Revolução do modo de vida
Derrota e queda do Napoleão na Batalha
→ Economia - facilidade e rapidez no
de Waterloo
transporte de produtos, alargamento de
Cidades - centro renovado (+ acessível) mercados
Lazer, escolarização, parques e jardins → Demografia - aumento migrações e
públicos, coreto emigração
Mentalidade burguesa, laica e individualista → Sociedade - facilidade de acesso às
Desenvolvimento d pensamento científico cidades
→ Vida pública - rapidez e mobilidade no
Grandes mudanças (revoluções):
descolamento
→ Revolução Agrícola – máquina a vapor, → Cultura e mentalidade - intercâmbio entre
venda rápida, menos pessoas a trabalhar no povos, rapidez na divulgação de notícias
campo, novas atividades/profissões
→ Revolução Francesa – mudanças sociais, GUSTAVE EIFFEL (Biografia):
políticas, económicas, culturais
(1832 – 1923)
→ Revolução Liberal – avanço do
Liberalismo Engenheiro francês e
→ Revolução Industrial – máquina a vapor, arquiteto
produção em massa École Centrale Paris –
→ Revolução dos Transportes – barco e artesãos, politécnica
comboio (a vapor) Construção de estruturas
→ Revolução Demográfica - movimento de
de ferro e vidro (materiais
pessoas, bens e ideias, mudança de hábitos
produzidos em massa)
(cuidados de higiene) e estilos de vida, sociedade de
Construção de viadutos e pontes (D. Maria,
classes (diferenciação pelo estatuto económico)
BELLE ÉPOQUE – clima de prosperidade e Porto), estufas, pavilhões fabris e para
exposição, gares de
otimismo na Europa
caminhos-de-ferro,
torres (Torre Eiffel, Paris),
estátuas colossais (Estátua
da Liberdade, NY)
Coautor d elevador de
Santa Justa, Lisboa
Revestimento da estátua em cobre, uso
do cimento e betão p segurar as estruturas
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11ºano História da Cultura e das Artes
NAÇÕES E UTOPIAS:
Novos conceitos e teorias político-sociais
1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL
Nação – conjuntos de indivíduos unidos
(Acontecimento): pela raça e história, acontecimento vida e
Londres, 1851 cultura
Palácio de Cristal, Joseph Paxton (inovador) Consciência nacional – nacionalismo –
– todo em ferro e vidro – expansão da sentimento afetivo das pessoas pela tradição
nova arquitetura e produções culturais
Destruído por um incêndio (1936) e Graves crises económicas, êxodo rural e
anteriormente deslocado exploração operaria
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11ºano História da Cultura e das Artes
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11ºano História da Cultura e das Artes
Escultura Naturalismo
Disciplina menos bem-sucedida temática e Iniciado pelos pintores da “escola de
formalmente Barbizon” q praticavam temáticas da
Técnicas clássicas natureza e iniciaram pintura fora dos ateliês
Jogo de texturas, mistura do acabamento Pintura ao ar livre
rigoroso (neoclássico) com o non finito Paisagem campestre e urbana, cenas
(propositadamente inacabado) sociais
Expressividade dos rostos Fixação fotográfica, objetos + atmosfera
TEMAS – heroicos, históricos, lendas, Esboço e o improviso – captação das
literatura, cenas alegóricas e fantasistas, impressões fugazes da luz e da atmosfera
animais
Acentuação da expressividade – PAISAGEM, THÉODORE ROUSSEAU:
movimento, sentimento, dramatismo Natureza no seu
Sentido teatral (neobarroco) estado natural e
AUGUSTE PRÉAULT, FRANÇOIS RUDE,
genuíno
Onda de calor
JEAN-BAPTISTE CARPEAUX
Precisão
UGOLINO, JEAN BAPTISTE CARPEAUX:
Tratamento Realismo
rigoroso da
Real social
anatomia
Cânones Dedicação às classes sociais mais baixas
Rostos Mensagem social ou política
expressivos (tensão, Arte como instrumento de denúncia social
desespero, medo, e política
angústia) –
ANGELUS, JEAN-FRANÇOIS MILLET:
sofrimento humano
Cone ou pirâmide Erva = restolho
Linhas sinuosas Batatas
Terra inculta, seca
Pouca produção
NOVO OLHAR DO REAL
Pequenos arbustos
Pintores abandonam temáticas tradicionais A rezar, dar graças
e começam a pintar o que veem perante si por estarem vivos
(paisagem, cenas sociais)
Anoitecer, por do
Nova conjuntura histórica – crises de
sol
superprodução e capitalismo
Tempo solar = tempo de deus
Nova conjuntura cultural e artística –
avanço da laicização do pensamento e
Realidade da sociedade
mentalidades, positivismo nas ciências e cansaço Não melhoria da vida da população
ao rigor dos academismos Representação naturalista da paisagem
Indústria química tinha permitido a criação
de tintas (pigmentos de cor)
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11ºano História da Cultura e das Artes
Impressionismo Neoimpressionismo
1860/70, Café Guerbois, Paris Pinceladas reduzidas a pontos minúsculos
1ª exposição do grupo no ateliê do de cores puras colocados justapostos (não
fotografo Félix Nadar sobrepostas) sem se misturarem
Reflexão devido à fotografia ter passado a Claro-escuro
pintura Perspetiva
Captação da realidade sensível e fugaz, no Pintura + lenta e racional
momento, efeitos da luz sobre a Natureza,
pessoas e objetos DOMINGO À TARDE, Georges Seurat:
Pintar a perceção da realidade PONTILHISMO
Temas - cenas sociais, paisagens, retratos Bidimensionalidade (personagens)
individuais e grupo Estudo prévio da imagem no cérebro
Cor + luz p’ fixar o movimento humano (saber intelectual)
Sem desenho prévio (esboço)
Cores puras e complementares
Pinceladas curtas, manchas de cor
Expressividade, sensações e emoções
Intencionalidade
Claude Monet, Auguste Reonir, Camille
Pissarro, Edgar Degas, Alfred Sisley
Fotografia como modelo e pintura ao ar
livre
BAILARINA, Edgar
Degas:
Essência das
bailarinas atraiam-no
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11ºano História da Cultura e das Artes
Escultura de Rodin
Mármore e bronze (1º em gesso e barro)
PAUL CÉZANNE: Fusão da luz e sombra
Percursor do Cubismo Obras inacabadas como forma plástica
Retratos, paisagens e naturezas mortas Perfeição – rigor e modelação anatómica,
Estilização ondulação dos músculos
Bidimensionalidade História delicada e
Pinceladas curtas, finas e orientadas emocional
Predominância tons azuis, verdes e ocres Inspiração no Miguel
Figuras Ângelo
geométricas Grau do polimento
ligadas umas elevado, mas funda-se a
às outras – própria rocha
todas as Criatividade e contraste
formas Vibrato – efeitos da luz
podem ser na superfície rugosa do bronze
reduzidas à forma geométrica Mão de deus, base = criação do homem
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11ºano História da Cultura e das Artes
Arte Nova
Portugal 1880, Inglaterra e Bélgica
(2ª metade séc. XIX – XX) Difundida pelas Exposições Universais
Naturalismo – pintura e
MODERNISMO – evolução das artes
escultura
ocidentais (estampas japonesas)
Soares dos Reis,
Arte nova – expressão estilística do
Teixeira Lopes, António
modernismo
Carneiro, Marques de
Portugal – tardia, arquitetura presente nas
Oliveira
cidades em prédios privados da burguesia
rica (gradeamento dos portões, faixas de azulejo)
A ARTE AO REDOR DE 1900 Aplicação do ferro e vidro, uso dos
Arquitetura materiais industriais c/tradicionais
Desenho funcional e orgânico das formas
Arquitetura do ferro e do vidro / Industrial (planta e volume)
Surgiu com avanço da industrialização, Fachadas simétricas
crescimento demográfico, económico e Harmonia da decoração
urbano, desenvolvimento dos transportes
Casa Tassel
entre o interior e o exterior
Novos materiais - ferro, vidro, tijolo, aço,
Aproveita as estruturas
betão
construtivas ao invés de as
Adaptação da organização às pessoas esconder
SISTEMA DE GAIOLA – parede livres de
sustentação, facilitar a progressão em altura ARTS AND CRAFTS:
Construção modular e estandardizada, Movimento inglês – princípios estilísticos:
mais barata 1º princípio: inovação formal – rejeição dos
Luminosidade e espaços abertos (colunas estilos historicistas e revivalistas, inspiração na
ao invés das paredes) Natureza, Homem e animais
Escadarias sinuosas com gradeamento em 2º princípio: adesão ao progresso –
ferro no centro da casa aceitação materiais e técnicas industriais
Interior orgânico (arquiteto e engenheiro) 3º princípio: criação de uma nova estética
Utilização dos vitrais – linha sinuosa, elástica e flexível, movimento,
Portugal – ponte D. Maria Pia e D. Luís, ritmo e simbolismo poético
Áustria
Escola de Chicago – arquitetura
em altura, Louis Sullivan
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11ºano História da Cultura e das Artes