O documento analisa o filme "Experimento de aprisionamento de Stanford" e como ele representa de forma realista o evento histórico no qual estudantes universitários foram designados aleatoriamente como guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. O filme mostra violações éticas como abusos psicológicos e físicos e negação da liberdade dos "prisioneiros", contrariando normas de ética em pesquisa com seres humanos.
O documento analisa o filme "Experimento de aprisionamento de Stanford" e como ele representa de forma realista o evento histórico no qual estudantes universitários foram designados aleatoriamente como guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. O filme mostra violações éticas como abusos psicológicos e físicos e negação da liberdade dos "prisioneiros", contrariando normas de ética em pesquisa com seres humanos.
O documento analisa o filme "Experimento de aprisionamento de Stanford" e como ele representa de forma realista o evento histórico no qual estudantes universitários foram designados aleatoriamente como guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. O filme mostra violações éticas como abusos psicológicos e físicos e negação da liberdade dos "prisioneiros", contrariando normas de ética em pesquisa com seres humanos.
Em primeira análise a obra cinematográfica “Experimento de aprisionamento de Stanford” é a representação audiovisual de um evento real com o objetivo de tirar toda a individualidade que faz os voluntários indivíduos e observar como reagirão à perda da liberdade e ao excesso de poder. Eis a sinopse: “Em 1971, vinte e quatro estudantes do sexo masculino são selecionados para assumir papéis aleatoriamente designados de prisioneiros e guardas em uma prisão simulada situada no porão do prédio de psicologia de Stanford.” O filme se inicia com a apresentação geral das cobaias do experimento com uma rápida entrevista que, se comparando com as normas vigentes atualmente, estaria sendo realizada de forma irregular, tanto por não ter a menção de um Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), quanto por conta do terceiro ponto Resolução Nº466, de 12 de dezembro de 2012 na qual consta o respeito ao participante da pesquisa e a ponderação entre riscos e benefícios, ambos os tópicos não explicitados aos voluntários na entrevista. Ao longo do filme é observado de forma agoniante a forma que o poder que os guardas recebem tomarem conta de suas mentes e começarem a tratarem realmente o que antes eram seus iguais de forma humilhante e violenta, bem como a constante violação da ética e moral humana e também da Resolução 466. Uma cena que explicita bem a total violação do direito universal de liberdade do homem acontece na tentativa de revolta dos “ prisioneiros” e na sua tentativa de fuga, onde é nítido o desespero de todos os prisioneiros ao desnudar os fugitivos e, em principal, quando é negado o pedido de liberdade exigido pessoalmente ao pesquisador, violando a norma III-2 k); e o) como destaque: “k) respeitar sempre os valores culturais, sociais, morais, religiosos e éticos, como também os hábitos e costumes, quando as pesquisas envolverem comunidades;” “o) assegurar aos participantes da pesquisa as condições de acompanhamento, tratamento, assistência integral e orientação, conforme o caso, enquanto necessário, inclusive nas pesquisas de rastreamento;” Entre diversos abusos psicológicos e físicos, a Dra. Christina enxergou o ser humano que os demais administradores ignoravam, e discutiu a ideia do experimento e de como eles não permitam a saída dos “prisioneiros” por mais que eles estivessem suplicando para sair. Dessa forma, tal passagem do filme diz a respeito da quebra da norma IV.3 d) “d) garantia de plena liberdade ao participante da pesquisa, de recusar- se a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma;” Por fim, como opinião pessoal do filme, ele foi de caráter extremamente informativo acerca da bioética de experimentos, com enfoque em pesquisas com seres humanos. Ainda que tenha uma atmosfera pesada cheia de abusos, violações e injustiças, tudo isso trazendo mais proximidade com a realidade conhecida desse experimento e causando sentimentos de agonia no telespectador