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Ferrovias 30/11/2014

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AULA 04

SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA

Elementos da via permanente


Lastro, dormentes e trilhos.
Elementos de ligação e fixação

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

É o segmento da via permanente que recebe os impactos diretos da


carga.

Principais componentes são:

• Trilhos
• Acessórios de fixação
• Aparelhos de mudança de vias
• Dormentes
• Lastro e Sublastro

Os quais estão sujeitos às ações de degradação provocadas pela


circulação dos veículos e de ataques do meio ambiente.
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INFRAESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Plataforma (Infraestrutura)

SUBLEITO

Deve receber compactação, com o objetivo de aumentar sua


resistência.

Cuidados devem ser tomados quanto à drenagem, como o uso de


trincheiras e drenos para rebaixar o nível d’água quando necessário em
cortes no terreno.

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INFRAESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Plataforma (Infraestrutura)

SUBLEITO EM CORTE

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INFRAESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Plataforma (Infraestrutura)

SUBLEITO EM ATERRO

Zonas com maiores exigências de compactação em razão de


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concentração de tensões.

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INFRAESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Plataforma (Infraestrutura)

BOMBEAMENTO DE FINOS DO SUBLEITO

O bombeamento de finos é um processo autoalimentado que consiste


no enrijecimento do lastro e posterior ruptura devido à secagem de
lama proveniente do subleito bombeada pelo tráfego.

Ocorre na presença de:


• Solo fino
• Água e
• Super solicitação.

Soluções: filtro, geotêxtil protegido, seleção do subleito, solo-cimento (solo-cal,


ligantes betuminosos) 6

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AULA 04.1

SUBLASTRO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

SUBLASTRO
(Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)

Trata-se camada de material que completa a plataforma ferroviária e que


recebe o lastro, tendo a função de absorver os esforços transmitidos pelo
lastro e transferi-los para o terreno subjacente na taxa adequada à capacidade
de suporte do referido terreno.

SUBLASTRO

Plataforma - Infraestrutura

É a camada superior da infraestrutura, e tem características especiais levadas


em conta na construção da superestrutura. 8

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

SUBLASTRO
(Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)

Tem a seguintes funções:

• Aumentar a capacidade de suporte da plataforma, permitindo elevar a


taxa de trabalho no terreno ao serem transmitidas as cargas através do
lastro (reduzindo sua superfície de apoio e sua altura, o que traz economia
de material)
• Evitar a penetração do lastro na plataforma (infraestrutura)
• Aumentar a resistência do leito à erosão e a penetração da água,
concorrendo para uma melhor drenagem da via.
• Permitir relativa elasticidades ao apoio do lastro para que a via não seja
excessivamente rígida.
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Plataforma (Infraestrutura)

SUBLASTRO

• Camada granular abaixo do lastro


• Função: filtro
 Granulometria: Terzaghi
 Altura: Araken Silveira - Tamanho das partículas do solo x tamanho dos poros
do filtro: Modelo probabilístico
• Espessura do sublastro - ~ 20 cm é suficiente
• Evitar o fenômeno do bombeamento de finos do subleito
• Economia – reduzir o custo do lastro (redução da espessura do
lastro)
• Compactado 100% Ótima Proctor intermediário
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

SUBLASTRO
(Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)

Material a ser selecionado para compor o Sublastro - poderão ser


obtidos in natura (como laterita, cascalhos, solos arenosos, etc...) ou
pela mistura em usina ou na pista, de dois ou mais materiais (como,
por exemplo, solo-brita), de modo que o produto resultante tenha
sempre as características a seguir relacionadas:

• Índice de Grupo igual a zero (IG=0)


• A fração que passa na peneira nº 40 deve apresentar Limite de
liquidez máximo de 25 (LL ≤ 25%) e Índice de plasticidade máxima
de 6 (IP ≤ 6%)
• Expansão máxima de 1% 11

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

SUBLASTRO
(Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)

• A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 (0,074


mm), não poderá superar 2/3 do que passa na peneira nº 40 (0,42
mm);
• No caso de solos lateríticos a expansão máxima admitida será de
0,5% no ensaio de ISC; a fração que passa na peneira nº 40 deverá
ter limite de liquidez inferior ou igual a 40% e índice de plasticidade
inferior ou igual a 15%.
• Índice de suporte Califórnia (ISC ou CBR) mínimo de 20 (ISC ≥ 20%) –
Proctor Intermediário – 26 golpes)

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AULA 04.2

LASTRO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Elemento da superestrutura - situado entre os dormentes e o sublastro.

Dormente

Lastro

SUB-LASTRO

Plataforma - Infraestrutura

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Suas principais funções são:

• Distribuir esforços do dormente;


• Drenagem

• Resistir a esforço transversal (empuxo passivo atuando no


dormente);
• Permitir reconstituição do nivelamento (através de equipamentos
de manutenção); 15

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Características do material a ser selecionado para compor o Lastro:

• Suficiente resistência aos esforços transmitidos


• Elasticidades limitada para abrandar os choques
• Dimensões que permitam sua interposição entre os dormentes e o
sublastro
• Resistência aos agentes atmosféricos
• Ser material não absorvente, não poroso e de grãos impermeáveis
• Não deve produzir pó.
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Especificação de Projeto de superestrutura - 80-EG-000A-18-0000

LASTRO PEDRA BRITADA

• Rochas mais apropriadas: Granitos, Gnaisse, Quartzito, micaxisto, Deorito


e Diabásio.
• Rochas menos apropriadas: Arenito, Calcário, Mármore e Dolamita
(devem ser analisadas pois nem sempre atendem às especificações
técnicas).

Optar pelas rochas de alta resistência (mais duras)! 17

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Propriedades Físicas

O material para lastro deve apresentar as seguintes características:

• Massa específica aparente mínima.--------------- 2,4t/m³


• Absorção máxima de água -------------------------- 1,0%
• Porosidade máxima aparente ----------------------- 1,0%
• Pureza/sulfato de sódio (ASTM C 88) ------------- 5,0%
• Partículas planas e/ou alongadas ------------------10,0%

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Propriedades Mecânicas

O material deve apresentar as seguintes propriedades mecânicas:

• Índice máximo de desgaste por abrasão obtido no teste Los Angeles, de


40%;
• Resistência ao choque - Índice de tenacidade Treton máximo, segundo NBR
8938, de 20%;
• Resistência mínima à compressão simples axial de 100 MPa.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Granulometria – UNIFORME (Drenagem)

A granulometria é limitada
pelas dimensões entre
12,7 mm (1/2”) e 63,5 mm
(2”1/2), admitindo-se uma
tolerância máxima de 5%
na menor dimensão,
condicionada aos
percentuais do quadro.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

Substâncias Nocivas

A quantidade de substâncias nocivas e impuras presentes no lastro é tolerada


até os seguintes valores:

• Materiais pulverulentos, segundo NBR NM 46---------- 1,0%


• Torrões de argila, segundo NBR 7218--------------------- 0,5%
• Fragmentos macios e friáveis, segundo NBR 8697------ 5,0%
• Partículas lamelares -------------------------------------------- 10,0 %

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
(Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)

RESUMO:
• A fim de garantir a drenagem, o lastro deve apresentar granulometria
uniforme;

• A forma cúbicas das partículas evita os recalques que ocorreriam com a


passagem do tráfego
• As faces fraturadas proporcionam embricamento entre as partículas (maior
ângulo de atrito, maior resistência)
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

O cálculo da altura do lastro sob os dormentes requer a aplicação de


dois conceitos fundamentais:

1. Como se distribuem no lastro as pressões transmitidas pelos


dormentes.

2. Qual a pressão admissível ou taxa de trabalho do solo (sublastro).

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

1. Como se distribuem no lastro as pressões transmitidas pelos dormentes.

As percentagens
se referem à
pressão média
na face inferior
do dormente em
contato com o
lastro.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Chamando-se de p0 a pressão média na face inferior dos


dormentes, as curvas dão os valores de:

Na curva de Talbot verifica-se que as pressões não se distribuem


uniformemente, pois as pressões no centro do dormente são
superiores às pressões nas extremidades.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Segundo os trabalhos de Talbot, divulgados pela AREA (American


Railway Enginering Association), a curva da variação das pressões
máximas no lastro (abaixo do centro dos dormentes), em função da
altura do lastro, é dada pela seguinte equação:

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

variação das pressões máximas no lastro

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Faixa de socaria

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Coeficiente dinâmico
ou de impacto
Cd = 1,4

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LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

120%

%P0

200

h (mm) 32

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LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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LASTRO
DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

DADOS:

• Peso por eixo: 20 toneladas


• Dimensões do dormente: 2,00 x 0,20 x 0,16
• Coeficiente de impacto: 1,4 (coeficiente dinâmico)
• Faixa de socaria: 70 cm (c)
• Distância entre eixos da locomotiva: 2,20 m (d)
• Número de dormentes por km: 1750
• CBR do sublastro: 20%

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LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

d = Distância entre eixos da locomotiva

Coeficiente dinâmico ou de impacto Cd=1,4


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LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

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LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Fator de segurança: 5 a 6
N = 5,5

Temos que:

ou

40

20
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LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

E graficamente???
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

No diagrama de pressões de Talbot, para


k = 98% tira-se h = 25 cm.

250

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

LASTRO
EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE

Admitindo-se a mesma lei de distribuição de pressões através do sublastro (o que é


suficiente para fins práticos) e uma altura de 20 cm para este, verifiquemos qual a
pressão na base do sublastro (leito).

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AULA 04.3

DORMENTES

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e
Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)

Têm a finalidade de, além de fixar os trilhos na medida da bitola ou das


bitolas, o caso de via em bitola mista, como definido em projeto, transmitir os
esforços exercidos sobre os trilhos para o lastro e, daí, para a plataforma do
leito estradal.
Dormente

Suporte dos trilhos Lastro

SUB-LASTRO

Plataforma - Infraestrutura
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e
Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)

Para que o dormente cumpra a sua finalidade, será necessário:

• Suas dimensões (comprimento e largura) forneçam superfície de apoio


suficiente para que a taxa de trabalho no lastro não ultrapasse os limites
relativos a esse material.

• Sua espessura lhe dê rigidez necessária (permitindo alguma elasticidade)

• Tenha suficiente resistência aos esforços solicitantes

• Tenha Durabilidade
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e
Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)

Para que o dormente cumpra a sua finalidade, será necessário:

• Permita (com relativa facilidade) o nivelamento do lastro (socaria) em sua


base

• Oponha-se de modo eficaz aos deslocamentos longitudinais e transversais


da via

• Permita boa fixação do trilho – uma fixação firme, sem ser excessivamente
rígida.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

PRINCIPAIS NORMAS REFERENTES AO EMPREGO DE DORMENTES DE


MADEIRA

• TB 138/NBR 6966 – Dormentes (ABNT, 1994b)


• IVR 11 – Nomenclatura de via permanente (Rede Ferroviária Federal – SA-
RFFSA, 1978)
• IVR 12 – Emprego de dormentes roliços (RFFSA, 1978)
• EVR 8 – Substituição de dormentes (RFFSA, 1978)
• NV3 250 – Especificações técnicas para fornecimento de dormente de
madeira (RFFSA, 1978)
• NB 11/NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeira (ABNT, 1997)
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

Dimensões (Comprimento x largura x altura)

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

Entalhe do dormente

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

• A resistência das madeiras cresce com a densidade.

• Utiliza-se comumente madeira de lei (aroeira, sucupira, ipê, angico, etc.) e


madeira mole (angelim, pau brasil, pinho, eucalipto, etc.), tendo as
primeiras maior durabilidade e resistência.

Madeira de lei – Primeira classe


Madeira mole – Segunda Classe
A durabilidade é função da: Madeiras com defeitos toleráveis – 3ª e 4ª Classe

Qualidade da madeira, clima, drenagem, tráfego, época do ano em que a


madeira foi cortada (no inverno há menos seiva), grau de secagem, tipo de
fixação, lastro, existência de placa de apoio, etc. 51

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

DURABILIDADE

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

DURABILIDADE

Dormente de madeira de lei: tem cerne, portanto, mais durabilidade e não


precisa de tratamento químico.

Dormente de madeira branca: tem alburno, portanto fácil apodrecimento e


requerem tratamento químico para aumentar a vida útil.

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

APODRECIMENTO DA MADEIRA

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

APODRECIMENTO DA MADEIRA

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

O tratamento das madeiras resolve o apodrecimento, mas não atua na


resistência.

A escolha do material preservativo deve ser com a resistência da essência:

o Produtos oleosos: creosoto (óleo obtido da destilação do alcatrão de


hulha) e pentaclorofenol;

o Sais hidrossolúveis

O custo do tratamento varia


de 60 a 100% do custo inicial
do dormente. 56

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

TRATAMENTO DOS DORMENTES DE MADEIRA

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

Métodos de tratamento:
impregnação em autoclave.

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

DURABILIDADE

Fatores que devem ser considerados (vida útil):

• Resistência ao apodrecimento;

• Resistência ao desgaste mecânico

BRASIL: Melhor essência de madeira é a SUCUPIRA


Boa fixação, possui dureza e peso específico elevados e grande resistência ao
apodrecimento (duração média - 30 anos na linha)

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

DURABILIDADE

No Brasil:

o Madeira de lei: 15 a 20 anos, dependendo do preservativo


o Madeiras comuns (cerne + alburno): 5 a 6 anos, se tratado;
o Não tratados: 2 a 10 anos

No mundo:

o Tratados com pentaclorofenol: 25 a 30 anos


o Tratados com sais: 15 a 20 anos
o Não tratados: 3 a18 anos 60

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DORMENTES DE MADEIRA
(Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)

FENDILHAMENTO

Para evitar o fendilhamento da madeira, faz-se o uso de cintas galvanizadas


ou S metálicos.

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DORMENTES DE MADEIRA

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE AÇO

Apresentam maior rigidez e fixação do trilho mais difícil (parafusos e


castanhas) e tendem ao afrouxamento.

• Constante manutenção
• Dificulta a socaria do lastro (forma do dormente em U)

Parafusos e castanhas
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DORMENTES DE AÇO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE CONCRETO

Este tipo de dormente começou a ser utilizado após a Segunda Guerra


Mundial.

Era de concreto armado, monobloco, não protendido.

• Começou a aparecer fissuras próximas à seção central, causadas pela


tração que aparece nesta região.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE CONCRETO

Atualmente temos em uso os seguintes tipos:

1. Dormente de dois blocos (70 x 29 x 23 cm), com haste metálica


interligando-os. Podem ser armados (França) ou protendidos (Suécia);

A vida útil dos dormentes de concreto é cerca de 40 anos, se não houver


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descarrilamentos.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE CONCRETO

Atualmente temos em uso os seguintes tipos:

2. Protendidos monobloco (NBR 11709, ABNT, 2010c)

• Postencionados: protenção após a cura do concreto – sem aderência das


barras (armadura de proteção) com o concreto.
 A força de protensão é transferida ao elemento estrutural ancorando-se os
cabos de protensão pré-alongados contra as extremidades do próprio
elemento estrutural.

• Pretencionados: formas contínuas, formas individuais – com aderência das


barras com o concreto.
 O pré-alongamento da armadura ativa é realizado antes do lançamento do
concreto.
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE CONCRETO

Atualmente temos em uso os seguintes tipos:

2. Protendidos monobloco

Os dormentes monoblocos protendidos possuem diversas vantagens sobre o


tipo misto, como por exemplo:

• Maior área de apoio sobre o lastro;


• Maior peso: mais estabilidade (entretanto, maior dificuldade de
manuseio);
• Resistente à flexão no centro;
• As fissuras sob efeito de carga acidental se fecham;
• Absorve e transmite bem esforços horizontais e verticais, mesmo em caso
de desnivelamento transversal. 68

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES DE CONCRETO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES

Na escolha entre o tipos de dormente, deve-se ponderar:

• Desenvolvimento da indústria do aço e da madeira;


• Política de importação;
• Custo: juros, renovação, manutenção, venda do material inservível;
• Tipo de dormente que a via já utiliza.
RESUMO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

DORMENTES

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BREVE RESUMO

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AULA 04.4

TRILHOS

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TRILHOS

São elementos da via permanente que guiam o


veículo no trajeto e dão sustentação ao mesmo.

Funcionam como viga contínua e transferem as


solicitações das rodas para os dormentes.

Os trilhos são designados pelo peso que


apresentam por metro linear.

Exemplos: TR – 37, 45, 50, 57 e 68.

Nº significa - Peso teórico (kg/m)


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Trilho

bitola Dormente
15,88 mm
Lastro

SUB-LASTRO

Plataforma - Infraestrutura

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BITOLA FERROVIÁRIA

É o comprimento retilíneo ortogonal aos trilhos, paralelo ao


plano de rolamento da via, cuja afastamento desse segmento em
relação ao plano é de 15,88 mm.

bitola Trilho

15,88 mm Dormente

No Brasil, pelo Plano Nacional de Viação, a bitola padrão é a


larga (1,60m), porém a que predomina é a métrica (1,00m).
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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TRILHOS

A geometria do perfil Vignole favorece a resistência à flexão.

DB

Sabe-se que: um maior momento de inércia indica que a geometria da seção


concentra a maior parte da massa do trilho nos pontos onde as tensões
normais são maiores, otimizando o uso do material. 76

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TRILHOS

Funções

• Sustentação e condução
• Viga contínua

Designação

• Peso por metro linear (TR-37, 45, 50, 57, 68)

Requisitos

• Boleto (desgaste)
• Alma (viga)
• Patim (estabilidade) 77

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TRILHOS

Requisitos do Perfil Vignole

• O boleto deve ser “massudo”, para que o desgaste não afete o momento
de inércia da seção

• A alma deve possui altura suficiente para resistir à flexão.


 Quanto maior a alma, maior a distância do boleto e do patim com
relação à linha neutra da seção  maior momento de inércia
 Deve-se conservar uma espessura mínima na alma capaz de garantir
adequada resistência e rigidez.

• O patim não deve ser fino. Se não possuir espessura adequada pode
acumular deformações permanentes ao longo da vida útil e provocar
acidentes. 78

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TRILHOS

AÇO

Aço
• Comum (ferro + carbono)
• Tratado termicamente
• Liga (nióbio, molibdênio, etc.)

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AULA 04.5

TALAS DE JUNÇÃO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TALAS DE JUNÇÃO

São elementos que atuam na emenda mecânica dos trilhos.

A junta é feita por duas talas de junção justapostas, montadas na alma do


trilho e apertadas com quatro ou seis parafusos de alta resistência com um
torque pré-estabelecido.

Estas peças introduzem grandes esforços adicionais (vibrações, solicitações


dinâmicas) e defeitos nas extremidades dos trilhos. Os furos são ovais para
permitir dilatação das extremidades.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TALAS DE JUNÇÃO

Manter a continuidade dos trilhos - já que os mesmos são fabricados nas


dimensões de 12 m, 18 m ou 24 m.

OBJETIVO:

• Oferecer maior inércia, fazendo


com que os trilhos se deformem
com mais dificuldade.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

TALAS DE JUNÇÃO

Com relação aos dormentes, podem ser apoiadas ou em balanço (suspensa).

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda.

Soldagem – No estaleiro

• Caldeamento
 Melhor qualidade
 Dificuldade de levar para o local

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda.

Soldagem – No local

• Solda aluminotérmica

 Facilidade de transporte
 Maior custo
 Pior qualidade

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda.

Soldagem – No local

• Caldeamento

 Inovação Tecnológica

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda.

Soldagem – No local

• Caldeamento

Inovação Tecnológica

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AULA 04.6

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

São elementos que têm como função de:

• Manter o trilho na posição correta e Garantir a bitola da via

• Resistência ao deslocamento longitudinal e lateral do trilho (frenagem,


dilatação).

As cargas horizontais e verticais devem ser transferidas para os dormentes


sem prejudicar o sistema de fixação.

As fixações devem permitir a substituição dos trilhos sem afrouxar seus


embutimentos no dormente de madeira.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

Rígidas - São pregos e parafusos (Tirefond).

Soltam com o tempo (vibração), perdendo a capacidade de resistir a esforços


longitudinais

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

Elásticas

Mantêm pressão constante sobre o trilho, não afrouxando-se com o tráfego.


Existem diversos modelos, como a Pandrol, McKay e Vossloh.

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

Elásticas

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SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE

ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO

Placas de Apoio

Servem para aumentar a área de apoio do trilho no dormente

Distribui a tensão do trilho no dormente.

• Inclinação 1:40 de dentro dos trilhos

Necessário para que o trilho fique inclinado do


mesmo modo que o aro da roda (conicidade de
1:40)

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Próxima aula...

SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA
Elementos da via permanente (cont...)
Trilhos curtos, longos e contínuos.
Efeitos da temperatura nos trilhos
Soldagem dos trilhos
Aparelhos de mudança de Via

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