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PSICOLOGIA
O CORTIÇO
E
O QUE FAZ BRASIL, BRASIL
São Paulo
2022
TÓPICO 1: “Os caminhos para Deus”
“Saía de casa para o serviço e do serviço para casa, onde nunca ninguém o vira
com a mulher senão em boa paz; traziam a filhinha sempre limpa e bem alimentada,
e, tanto um como o outro, eram sempre os primeiros à hora do trabalho. Aos
domingos iam às vezes à missa ou, à tarde, ao Passeio Público; nessas ocasiões,
ele punha uma camisa engomada, calçava sapatos e enfiava um paletó; ela o seu
vestido de ver a Deus, os seus ouros trazidos da terra, que nunca tinham ido ao
monte de socorro, malgrado as dificuldades com que os dois lutaram a princípio no
Brasil.” - Azevedo, Aluísio - “O cortiço” (1890)
TÓPICO 2:"O modo de navegação social: a malandragem e o 'jeitinho'
Nesse trecho, João utiliza diferentes formas de ataque ao novo cortiço, que poderia
ameaçar a existência do seu.
TÓPICO 3: "A ilusão das relações sociais"
Em: “O que faz o Brasil, Brasil”, Roberto DaMatta trás importante conceitos e
condições de como se dava a relação das diferentes etnias durante o período
colonial e principalmente escravatura, com enfoque nas relações sociais mais
frequentes na época, demonstrando as diferentes formas da opressão. Podemos
ver um exemplo no trecho: “Trata-se, conforme já apontou um sociólogo brasileiro,
Oracy Nogueira, de um tipo de preconceito racial que considera básicas as “origens”
das pessoas, e não somente a “marca” do tipo racial, como ocorre no caso
brasileiro. Desse modo, o nosso preconceito seria muito mais contextualizado e
sofisticado do que o norte-americano, que é direto e formal. A consequência disso,
sabemos bem, é a dificuldade de combater o nosso preconceito, que em certo
sentido tem, pelo fato de ser variável, enorme e vantajosa invisibilidade. Na
realidade, acabamos por desenvolver o preconceito de ter preconceito, conforme
disse Florestan Fernandes numa frase lapidar.”