Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Banca Examinadora do Projeto Integrador apresentado a Fatec Senai Três Lagoas (MS) "José
Paulo Rímoli", para obtenção de Título de Técnico em Administração.
Resultado: em de de 2023.
Banca Examinadora:
1º Examinador:
________________________________________________________
2º Examinador:
________________________________________________________
3º Examinador:
________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO 9
2. OBJETIVOS 10
2.1. Geral 10
2.2. Específicos 10
3. JUSTIFICATIVA 10
4. METODOLOGIA 11
5. REFERENCIAL TEÓRICO 14
6. PESQUISA APLICADA 19
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES 20
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 24
ANEXOS/APÊNDICES 26
7
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. JUSTIFICATIVA
É evidente que muitas empresas estão preocupadas com o processo de ordem a partir
de uma boa gestão; um bom senso de organização é capaz de otimizar os processos de uma
equipe, se estender por toda a organização e permitir que haja uma melhor relação entre os
colaboradores. Observando os processos do setor de retrabalho, notou-se uma incômoda falta
de organização geral que vinha a atrasar diversos processos, exigindo assim medidas.
A qualidade e produtividade são dois fatores de extrema importância dentro de uma
empresa. Ao passar do uso da Filosofia 5S e outros sensos de organização, foi possível notar
maior sistematização dos processos, uma vez que um novo layout - de melhor estrutura -
permitiu encontrar problemas. Dessa forma, sensos como esse são capazes de facilitar
operações de gerar uma diminuição significativa na perda de materiais.
Portanto, notou-se certa falta de organização e sistematização dos processos relativos à
área de testes e retrabalho; tal problema fez-se constante no local, sendo inclusive anterior a
seu estabelecimento enquanto área anexa ao domínio da Qualidade de Recebimento. Todavia,
procedimentos organizacionais predecessores surtiram proveitosos efeitos no dinamismo dos
9
fluxos intersetoriais, tornando-os mais eficientes. Sendo assim, este trabalho terá por objetivo
geral a função de dar prosseguimento ao ciclo de melhorias contínuas, encetado no ano de
2015.
4. METODOLOGIA
4.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Gerhardt e Silveira (2009, p.37 apud Gil, 2007) considerava o método citado como
potente recurso científico, por se adaptar consideravelmente às problemáticas, de modo que a
medida executiva presente no plano de ação dialoga diametralmente com a análise específica
dos dados bibliográficos e empíricos. Isso posto, o passo seguinte foi a intervenção material
e/ou social na área investigada, ou seja, de modo interdependente, os dois métodos de
pesquisas abordados se relacionaram simbióticamente.
Mesmo sendo bastante flexível, Toledo e Shiaishi (2009, p. 109 a 111) estabeleceram
o seguinte roteiro, que pretendia sobretudo demonstrar as fases da pesquisa de extensão
enquanto componente de estudo de caso. As etapas são as seguintes:
a) Delimitação da unidade-caso: consiste em delimitar a unidade de estudo que pode ser um
indivíduo, uma empresa ou grupo, ou um processo. (CAMPOMAR, 1991.);
b) Definição de uma teoria com base na literatura disponível: o estudo dos pressupostos
teóricos estudados por outros autores sobre um determinado objeto estudado;
c) Coleta de dados: são diversos os instrumentos de coleta dados em estudo de casos. Os
instrumentos mais comuns partem da observação, da história de vida de terceiros, da
entrevista e da análise de documentos d) A análise junto da interpretação de dados: é comum
que não haja um roteiro pré-definido de análise e interpretação quando se trata de um estudo
de caso. Isto pode causar dois problemas para a pesquisa (YIN, 2005);
e) Redação de relatório: a determinação dos elementos que serão apresentados no relatório
pode ser complicada de elaborar, mas existem diversas recomendações para esses casos.
Sendo assim, é possível:
- Indicar com clareza como a coleta de dados ocorreu;
- Explicar e dar fundamento a teoria que foi escolhida para categorizar e interpretar dados.
- Esclarecer a fidedignidade dos dados.
mesmo havendo disparidades entre os métodos e científicos clássicos e, o aporte teórico que
rege a pesquisa aplicada, Fleury e Werlang (2017, p.12 apud Cooper & Schindler, 2003)
admitem que não existe distinção inter-metodológica completa, ou seja, ambas as vertentes
cooperam para a produção de conhecimento.
Enredando para um panorama mais metódico, Fleury e Werlang (2017, p.13 apud O
Manual Frascati da OECD, 2002), os estudiosos em questão, definem a pesquisa aplicada
como, a obtenção de conhecimentos a partir de apuração e objetivos práticos. A respeito da
efetiva aplicação, os autores citados, fizeram uso do conjunto de 12 GV, que define as
prioridades e conhecimentos a serem alçados pela pesquisa, assim ocorre a coleta, seleção, e
processamento dos dados.
Já Prigoll e Behrens (2019, p.3), descrevem a específica ligação das ciências aplicadas
para com a pesquisa exploratória, por proporcionar aos seus usuários uma visão geral no que
tange os fatos e fatores relacionados ao campo de estudo. A interlocução dos dois métodos
citados gera, enquanto caráter próprio, o potencial de levantar múltiplas hipóteses de soluções
para as adversidades, presentes em searas pouco estudadas.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 LAYOUT
13
- Fase I: Localização. A primeira fase irá determinar a área geográfica que será utilizada para
o planejamento sobre as instalações do novo layout;
14
- Fase II: Arranjo físico geral. Representa a organização geral entre as diversas áreas. É nessa
fase que ocorre a definição dos fluxos e as inter-relações no que diz respeito às diferentes
áreas, levando ao que recebe o nome de "arranjo de blocos" (block layout);
- Fase III: Arranjo físico detalhado. Durante a fase de planejamento detalhado, deve ser
estabelecida a localização relativa das máquinas e equipamentos, da mesma forma como
ocorre com toda a estrutura física necessária para a produção do produto.
- Fase IV: Implantação. A última fase marca a execução de todo o planejamento realizado
anteriormente. É onde todo o maquinário será movido, tal como equipamentos e recursos
necessários para a instalação da operação.
5.2 SISTEMA 5S
Tendo por foco o ordenamento dos insumos na área laboral, a Filosofia 5S foi
utilizada como medida metodológica pois, de acordo com Campos et al (2005, p.2 ) o
respectivo plano de ação tem a função de uma intensa limpeza, não limitada ao segmento
físico, mas também abrange as dimensões intelectual (ações estratégicas coordenadas) e social
(atividades cotidianas); os três parâmetros por sua vez, se inter-relacionam de forma
proporcional, estabelecendo uma relação de dependência entre as fases do processo. A origem
do nome “5S” advém das iniciais de 5 palavras japonesas, que delimitam os sensos do sistema
de gestão, os quais expressam, de mesmo modo, a cautela a respeito da funcionalidade e senso
de organização.
Para Vanti (1999, p334 apud Silva e Prazeres 1996), o senso de utilização e/ou
organização intui separar os elementos necessários dos desnecessários mediante critérios
específicos, classificando-os conforme sua ordem de importância. Assim, fez-se uso dos
recursos de maneira racional e equilibrada, evitando gastos dispendiosos no tocante ao
gerenciamento dos insumos.
O senso de ordenação, conforme a conceituação de Vanti (1999, p.334 apud Silva,
1996, p.41-42), pressupõe a disposição sistematizada dos materiais, baseada em uma linha
lógica de ordenança, de forte apelo visual. Entretanto, Vanti (1999 apud Prazeres, 1997)
acrescenta o quesito “padronizante” no senso, destarte, a alocação dos produtos leva em
consideração a natureza e nomenclatura, definindo uma interpretação exclusiva para o objeto.
Segundo Vanti (1999, p.336 apud Osada, 1992), o terceiro senso é o “Princípio de
arrumação'', que fomenta a fácil localização dos objetos a partir da elaboração de estratégias e
regras que regerão a estratificação material, tornando o gerenciamento dos materiais funcional
por meio da instauração de um layout flexível às demandas gerais.
A respeito do senso de limpeza, o mencionado autor o descreve, como:
Digno é a nota, o aspecto celular do método, uma vez que mobiliza pequenos grupos
e/ou indivíduos a praticarem funções, que para além de seus impactos individuais, promovam
relações intersetoriais.
O quarto senso, por sua vez, firma-se na prática plena dos três sensos precedentes,
acrescido de hábitos rotineiros de higiene, segurança, saúde física e mental; esta conjunção
proporciona benefícios à organização que ultrapassam o sentido visual, visto que o acúmulo
de sujeira é uma das causas proeminentes de acidentes, doenças e estresse relativos e ao
exercício trabalhista.
Vanti (1999) define o quinto e último senso como o “senso de disciplina”; esta crista
metodológica tem por intuito a manutenção da nova ordem estabelecida, ou seja, desenvolve
medidas que implicam no pleno cumprimento das normas e acordos convencionados pelo
16
grupo atuante. Coube ao senso também parte da eficiência do plano de ação, visto que
permitiu prosseguimento a melhoria contínua dos processos e dinâmicas setoriais.
17
6. PESQUISA APLICADA
Para que a implementação de uma nova organização funcione, é necessário que todos
os colaboradores estejam dispostos a fazer parte e enxergar a metodologia como um recurso
que será capaz de promover maior qualidade nos processos e resultados.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com isso, foi possível concluir que a gestão organizacional estratégica está cada vez
mais fundamentada no curso para os resultados, assim levando ao uso de recursos
organizacionais disponíveis para que seja possível realizar os objetivos e as metas de uma
determinada organização. O quão eficaz será a organização dependerá, não unicamente, mas
necessariamente das estratégias utilizadas no processo. Sendo assim, é visível que estratégias
inadequadas são capazes de guiar a organização a resultados indesejados, fazendo com que o
desempenho seja comprometido.
É importante lembrar que a equipe também constrói a proeminência das empresas,
sendo assim, as pessoas devem estar em constante desenvolvimento quanto à organização e
suas estratégias; tal como a excelência da equipe de gerenciamento. Por outro lado, o processo
de gestão organizacional não circunda apenas as relações interpessoais, deve unir de maneira
harmônica políticas e pessoas, para que dessa forma seja possível criar um processo de
melhoria contínua no que diz respeito à organização geral e estratégias organizacionais.
22
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ALVES, Angela; MARTINS, Cleusa; PINHO, Eurides; TOBIAS, Gabriela. A Teoria
Fundamentada em Dados como ferramenta de análise em pesquisa qualitativa. Goiânia:
Ciaiq 2017, 2017. 9 p. Disponível em:
https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/view/1368. Acesso em: 13 fev. 2023.
FLEURY, Maria Tereza Leme; WERLANG, Sergio Ribeiro da Costa. Pesquisa aplicada:
conceitos e abordagens. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2017. 06 p. Disponível em:
https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/apgvpesquisa/article/view/72796. Acesso em: 13
fev. 2023.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre:
Editora Ufrgs, 2009. 17 p. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/213838/000728731.pdf?sequ. Acesso em:
13 fev. 2023.
23
KUMADA, Kate Mamhy Oliveira; BATISTA, Leonardo dos Santos. Análise metodológica
sobre as diferentes configurações da pesquisa bibliográfica. São Paulo: Revista Brasileira
de Iniciação Científica, 2021. 17 p. Disponível em:
https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rbic/article/view/113/235. Acesso em:
11 jan. 2023.
LUZZI, André Antônio. Uma abordagem para projetos de layout industrial em sistemas
de produção enxuta: um estudo de caso. Porto Alegre: Ufrgs, 2004. 107 p. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4721/000459179.pdf?sequenc. Acesso em:
12 jan. 2023.
MEDEIROS, Bruno Campelo. Life Cycle Canvas (LCC): análise de um modelo de gestão
visual para o planejamento de projetos. Natal: UFRN, 2017. 207 p. Disponível em:
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24789/1/LifeCycleCanvas_Medeiros_2017.pd
f. Acesso em: 12 jan. 2023.
SANTOS, Luciano Costa; GOH, Cláudia Fabiana; LAITANO3, Jean Carlos Argiles.
Planejamento sistemático de layout: adaptação e aplicação em operações de serviços.
Ponta Grossa: Revista Gestão Industrial, 2012. 22 p. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/274580652_PLANEJAMENTO_SISTEMATICO_
DE_LAYOUT_ADAPTACAO_E_APLICACAO_EM_OPERACOES_DE_SERVICOS.
Acesso em: 12 jan. 2023.
SILVA, Wellington S.; TOMADON JÚNIOR, José; MUSAMBANI, Amanda S.; TURONE,
Renato A. C.. A contribuição da indústria 4.0 na gestão visual. Ponta Grossa: Conbrepro,
2019. 11 p. Disponível em:
http://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/arquivos/09302019_170900_5d9264240262b.pdf.
Acesso em: 13 jan. 2023.
SOUSA, Angélica Silva de; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; ALVES, Laís Hilário. A
pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Uberlândia: Unifucamp, 2021. 20 p.
Disponível em: https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336. Acesso
em: 11 jan. 2023.
ANEXOS/APÊNDICES
ANEXO A - ENTREVISTA REALIZADA DA ÁREA DE RE-PROCESSOS
Q: Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou no setor, antes da reforma
organizacional ?
R: As dificuldades giravam em torno da falta de organização como consequência de
uma ausência de controle visual. Os materiais eram apenas deixados em seus devidos lugares
nas prateleiras, mas o descontrole organizacional estava na ordem das prateleiras em si.