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Materiais Condutores:

Características Principais dos


Materiais Condutores
ENE040 – Materiais Elétricos

Professores: Janaína Gonçalves de Oliveira


Exuperry Barros Costa
Trabalho Acadêmico – Induscon 2014
Classificação dos Materiais
• Dois pontos de vista:

• Elétrico: materiais
condutores,
semicondutores e
isolantes
• Magnético: materiais
ferromagnético,
diamagnéticos e
paramagnéticos
Classificação dos Materiais
• Os materiais sólidos podem ser
classificados de acordo com a magnitude
de sua condutividade elétrica em três
grupos principais:
Condutores, semicondutores e
Isolantes
Classificação dos Materiais
Classificação dos Materiais

• Condutores: resistividade variando de


10−2 a 10 Ω𝑚𝑚2 /𝑚
• Semicondutores: resistividade
variando de 10 a 1012 Ω𝑚𝑚2 /𝑚
• Isolantes: resistividade variando de
12 24 2
10 a 10 Ω𝑚𝑚 /𝑚
Propriedades Elétricas dos Materiais
Condutividade Elétrica
• Lei de Ohm:
𝑉 = 𝑅𝐼
𝐸𝑙 = 𝑅 𝐽𝐴
𝑅𝐴
𝐸= 𝐽
𝑙
• Resistividade (𝜌):
relação entre o
campo 𝐸 elétrico 𝑅𝐴
aplicado e a 𝜌=
densidade de
corrente 𝐽
𝑙
Condutividade Elétrica
• Mobilidade dos
Elétrons:
𝑣𝑑 = 𝜇𝑒 𝐸
– 𝑣𝑑 : velocidade média de
deslocamento dos
elétrons
– 𝐸: campo elétrico
– 𝜇𝑒 : mobilidade
Condutividade Elétrica
Condutividade Elétrica

• 𝑛: densidade
𝛥𝑄 = 𝑛𝑒𝐴𝛥𝑥 volumétrica de
𝛥𝑥 = 𝑣𝑑 𝛥𝑡 elétrons
• 𝐴: Área da seção reta
Condutividade Elétrica

𝛥𝑄 = 𝑛𝑒𝐴𝑣𝑑 𝛥𝑡 • 𝐽: densidade de
corrente
1 Δ𝑄 atravessando a
𝐽= = 𝑛𝑒𝑣𝑑 área 𝐴
𝐴 Δ𝑡
Condutividade Elétrica

𝐽 = 𝑛 𝑒 𝜇𝑒 𝐸 1
𝐽 =𝜎𝐸 𝜎 = = 𝑛 𝑒 𝜇𝑒
𝜌
Condutividade Elétrica
1
𝜎 = = 𝑛 𝑒 𝜇𝑒
𝜌
• 𝜎: condutividade [mho/𝑚]
• 𝜌: resistividade [Ω. 𝑚]

• Dependem da densidade de elétrons


no material e de sua mobilidade
Condutividade Elétrica
Pergunta:
• Se um material metálico for resfriado
através de sua temperatura de fusão a
uma taxa extremamente rápida irá forma
um sólido não-cristalino. A condutividade
elétrica metal não-cristalino será maior
ou menor do que a do seu análogo
cristalino? Porque?
Condutividade Elétrica
Pergunta:
• R: A condutividade elétrica de um
material não-cristalino será menor, pois
não possuirá qualquer estrutura
periódica, e como resultado disso os
elétrons envolvidos no processo irão
sofrer espalhamentos frequentes e
repetidos. (Não existe qualquer
espalhamento de elétrons em uma rede
cristalina atômica perfeita)
Condutividade Elétrica
• Bandas de Energia:
Condutores Isolantes semicondutores
Condutividade Elétrica
• Condução em condutores:
Condutividade Elétrica
• Condução em isolantes semicondutores:
Condutividade Elétrica
Condutividade Elétrica
Condutividade Elétrica
Resistividade Elétrica
Resistividade Elétrica
• Influência da
temperatura:
– Aumento das vibrações
térmicas
– Diminuição da
mobilidade dos elétrons
– Aumento da
resistividade com a
temperatura
Resistividade Elétrica
• Influência da
temperatura:
– Aumento das vibrações
térmicas
– Diminuição da
mobilidade dos elétrons
– Aumento da
resistividade com a
temperatura
Resistividade Elétrica
Resistividade Elétrica
• Influência das
impurezas:
– Introduzem pontos de
espalhamento de
elétrons
– Causando aumento da
resistividade com a
temperatura
Resistividade Elétrica
• Influência da
deformação plástica:
– Aumento da
concentração de
discordâncias e regiões
de contorno
– Aumento da
resistividade com a
temperatura
– Exemplo: estampagem e
laminação a frio
Condutividade Térmica
• Diretamente relacionada à
condutividade elétrica
• Elétrons liberam e perdem energia
cinética para a rede cristalina
• Esta energia adicional aumenta a
vibração da rede cristalina
• Esta vibração é transmitida pelo
material
Tensão de Contato
• Dois metais distintos em contato geram
uma tensão de contato (Efeito Seebeck)
• Devido à diferença entre as nuvens
eletrônicas
• O valor pode variar de 0.1 a alguns volts
• Num circuito fechado, a soma de
potenciais de contato se anulam
• Caso as junções estejam a temperaturas
distintas
Efeito Peltier-Seebeck
• Denominamos por efeito Seebeck a geração de eletricidade
a partir da diferença de temperaturas. O efeito inverso, ou
seja, a geração de diferença de temperatura a partir de
eletricidade é denominada efeito Peltier. E usual aos livros
científicos se referirem a ambos os efeitos como duas faces
de um mesmo fenômeno denominado de efeito Peltier-
Seebeck.
• O efeito Peltier-Seebeck tem grande utilidade em diversos
processos industriais, como por exemplo, no controle e
estabilização térmica dos laser semicondutores utilizados
em telecomunicações.
Tensão de Contato (Efeito Peltier)
A refrigeração, baseada apenas em expansão/compressão de fluidos refrigerantes tomou
um novo rumo. Com técnicas modernas a indústria hoje produz módulos termoelétricos
capazes de bombear calor de modo eficiente para produzir um resfriamento ou
aquecimento com um dispositivo 100 % estado sólido.
Tensão de Contato (Efeito Peltier)
• Princípio de um par termoelétrico
(termopar):
Tensão de Contato (Efeito Seebeck)
Tensão de Contato
• Termopares
– 180𝑜 𝐶 a 2320𝑜 𝐶
• Utiliza-se a temperatura de junta fria
como referência
• Medição de temperatura de junta fria:
– Circuitos integrados sensíveis a temperatura
– Diodos (queda de tensão varia com a
temperatura)
– Termoresistores (baseados em platina)
Tensão de Contato
Tensão de Contato
Efeito Hall
• Aplicando-se um campo
magnético perpendicular à
direção da corrente, uma força
magnética atua sobre os
elétrons
• A concentração de elétrons na
superfície esquerda aumenta
(lacunas na superfície direita)
CAPACITOR
• Campo elétrico dá origem a
uma diferença de potencial que
pode ser medida
Efeito Hall
• Sensor de efeito Hall:
– Medição de rotação de motores
– Medição de corrente
Dúvidas??
Referências
• Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução, 5ª edição, Capítulo 2, William
D. Callister, Jr
• Livro Walfredo Schimidt, vol. 1

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