Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Ela agora se impõe como um elemento do “senso comum”, fazendo com que não seja mais
suficiente para criticar (Stavo-Debauge, 2003; De Fornel; Lemieux, 2007).
Gênero e dominação
A tese geral das perspectivas recíprocas conduz à apreensão dos objetos as-
sim como de seus aspectos atualmente conhecidos por mim e potencialmente
por vocês ou por qualquer outra pessoa. Um tal conhecimento é suposta-
mente objetivo e anônimo, ou seja, separado e independente de mim e da
definição da situação por meu semelhante, nossas circunstâncias biográficas
particulares e os objetivos atuais e potenciais dos quais dispomos ao nos sentir-
mos incluídos. (Schütz, 1987, p.18)
3 Os quais, como o mostra Marc Breviglieri, são mais inclinados a preocupar-se com os “fun-
dos tenebrosos” das “rotinas” (Breviglieri, 2006).
5 É, inclusive, com esse mesmo exemplo que Lengermann e Niebrugge (1995, p.28) apresen-
tam a constituição do “nós” segundo Schütz.
Referências bibliográficas
BERGER, P.; LUCKMANN, T. The Social Construction of Reality. Nova York: Dou-
bleday, 1966.
BOLTANSKI, L.; THÉVENOT, L. De la justification. Les économies de la grandeur.
Paris: Gallimard, 1991.
BREVIGLIERI, M. Le fond ténébreux de la routine. À propôs des morales du geste
technique au travail. In: LAUGIER, S.; GAUTIER, C. (dir.). L’ordinaire et la
politique. Paris: PUF, 2006, p.189-217.
CEFAÏ, D. Phénoménologie et sciences sociales. Alfred Schütz. Naissance d’une anthro-
pologie philosophique. Genebra/Paris: Librairie Droz, 1998.
DE FORNEL, M.; LEMIEUX, C. Quel naturalisme pour les sciences sociales?. In:
. Naturalisme versus constructivisme? Éditions de l’EHESS, Paris, coleção
Enquête, n.6, Paris, 2007, p.9-25.
HABERMAS, J. Théorie de l’agir communicationnel. v.II: Pour une critique de la raison
fonctionnaliste. Paris: Fayard, 1987. [Ed. Bras.: Teoria do agir comunicativo. São
Paulo: Martins Fontes, 2012. 2v.]
LENGERMANN, P. M.;NIEBRUGGE, J. Intersubjectivity and Domination: a
Feminist Investigation of The Sociology of Alfred Schütz. Sociological Theory, Van-
couver, v.13, n.1, 1995, p.25-36.
PAPERMAN, P. Indifférence, neutralité, engagement. In: DE FORNEL, M.;
OGIEN, A.; QUÉRÉ, L. (dir.). L’Ethnométhodologie. Une sociologie radicale.
Paris: La Découverte, 2001, p.345-360.
SCHÜTZ, A. Collected papers. v.1: The Problem of Social Reality. Haia: Martinus
Nijhoff, 1962.
. Collected papers. v.2: Studies in Social Theory. Haia: Martinus Nijhoff, 1964.
. Reflections on the Problem of Relevance. NewHaven/Londres: Yale University
Press, 1970.
. Sens commun et interpretation scientifique de l’action humaine. In: .
Le Chercheur et le quotidien. Un essai de psychologie sociale. Paris: Méridiens-
-Klincksieck, 1987, p.7-63.
. L’Étranger. Paris: Allia, 2003. [Ed. Bras.: O Estrangeiro. Um ensaio em Psico-
logia Social. Revista Espaço Acadêmico, 10, 2010.]
SMITH, D. E. The Everyday World as Problematic: A Feminist Sociology. Boston: Nor-
theastern University Press, 1987.
. The Conceptual Practises of Power: A Feminist Sociology of Knowledge. Boston:
Northeastern University Press, 1990.
. Writing the Social: Critique, Theory and Investigations. Toronto: University of
Toronto Press, 1999.
. Institutional Ethnography. A Sociology for People. Toronto: Alt Mira Press,
2005.
STAVO-DEBAUGE, J. Prendre position conter l’usage de catégories ethniques dans
la statistique publique. Le sens commum constructiviste, une manière de se figurer
un danger. In: LABORIER, P.; TROM, D. (dir.). Historicités de l’action publique.
Paris: PUF, 2003, p.11-45.
. Venir à la communauté. Pour une sociologie de l’hospitalité et de l’appartenance.
Paris, 2009. Tese (Doutorado), EHESS.
ZANER, R. M. Introduction. In: SCHÜTZ, A. Reflections on The Problem of Rele-
vance. New Haven/Londres: Yale University Press, 1970, p.1-24.