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VANDERLÉIA RIGON
Quilombo- SC
2014
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VANDERLÉIA RIGON
Quilombo- SC
2014
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 AS MEMÓRIAS DE MINHA INFÂNCIA E MINHAS EXPERIÊNCIAS NA ESCOLA
.......................................................................................................................................4
3 MINHAS EXPECTATIVAS QUANTO À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA
A EDUCAÇÃO SUPERIOR..........................................................................................7
4 NATUREZA E IDENTIDADE DA PEDAGOGIA. O QUE É PEDAGOGIA E QUEM
É O PEDAGOGO..........................................................................................................9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................11
BIBIOGRAFIA.............................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
todo o processo.O melado era o mesmo processo, só que tinha que ficar menos
tempo no fogo para ferver, pois tinha que ficar mole. A marmelada era como o
melado, só que minha mãe colocava junto laranja batida. Lembro bem de um dia
que ela fez e disse: "todo o trabalho que deu e perdi tudo,saiu errado!" Fomos olhar
e, realmente, ao invés de ficar mole que desse para passar no pão, tinha ficado igual
à goiabada, firme, mas não dura, e estava muito boa.
O salame era meio complicado no início, tinha que matar o porco,
tirar todo o pelo e limpá-lo. Esta era a parte que as crianças não participavam (ainda
bem!). Ah! Minha mãe também fazia sabão. Então nossa parte começa aí: limpar as
tripas para o sabão, mas em troca disto, nós ganhávamos o coração, fígado, rim e
um pedaço de carne do porco. Então nós, as crianças, fazíamos o fogo e
assávamos o churrasquinho. Era a maior felicidade! Esta era a parte boa de matar o
porco, para nós.
Também fazíamos outros trabalhos como pegar comida para as
vacas (ramos de batata, silagem, pendão de milho e farelo), e os mais velhos tirava
o leite. Tínhamos que levar lenha para o fogão, porque o fogão a gás era muito
pouco usado. O restante que citei acima, não ajudávamos a fazer (pão, manteiga,
salame e queijo).
O caminho para escola. Todos os dias era o mesmo caminho.
Passávamos pela casa do tio Antônio (tio Tonho) e não víamos ninguém porque
estavam cuidando da casa e dos animais. Passávamos também na casa de
Laurentino Graciolli (o Lau) que era um homem muito bom. Às vezes ele apontava
todos os nossos lápis com o canivete, olhava nossos cadernos, coisas que nossos
pais pouco faziam, seu Laurentino era doente do coração. Nossa! Que tempo bom
foi esse.
Agora chegamos à escola. Tínhamos que fazer fila para entrar na
sala de aula. Eu e meu irmão estudávamos na mesma sala. Rezávamos um "pai
nosso" ou uma "ave Maria" no início e no fim de cada aula. Tínhamos que escrever a
data, todos os dias. Eu não sabia escrever RIGON em letras cursivas, só
separadas.Todos os dias, meu irmão tinha que me ajudar. A professora separou
nossos lugares, para ele não mais me ajudar, mas ele escrevia em um pedaço de
papel, passava para o colega e ia passando, passando até chegar a mim, o papel
com o sobrenome RIGON escrito.
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os serviços pedagógicos, de tal maneira que o pedagogo vai formar estas pessoas
em conhecimentos e habilidades que serão transferidos, inquestionavelmente, a
toda a sociedade. Assim se moldará a possível mudança social para ações e
atividades socialmente saudáveis e humanamente progressivistas.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi uma faze muito boa naquele tempo. Gostávamos muito pois não
precisava ir pra roça se fosse pra aula. Aprendemos muito. As professoras eram
dedicadas em fazer-nos entender.
Com todo esse aprendizado que fomos tendo, fui aprendendo a
gostar cada vez mais dessa profissão, ser pedagogo, não talvez para exercer a
profissão, mas pra repassar conhecimentos as crianças que convivo, lhes ensinando
o que aprendi tanto em teoria como em prática.
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BIBLIOGRAFIA