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10 – Qual é a técnica para otoscopia em lactentes e para crianças maiores de 3

anos?
Para recém-nascidos e lactentes jovens, devemos tracionar o pavilhão
auricular inferiormente. Já nas crianças maiores, devemos tracioná-lo postero-
superiormente. Assim, retifica-se o conduto auditivo externo, facilitando a
introdução do espéculo e melhorando a visualização do conduto e da
membrana timpânica.

11 – Quais são as características de normalidade da membrana timpânica?


A membrana timpânica normal encontra-se inserida ao final do conduto auditivo
externo, com uma inclinação típica. Tem coloração acinzentada ou perlácea, é
brilhante, com a projeção de um triângulo luminoso regular e é translúcida, permitindo
a visualização de estruturas da orelha média

12 – Como testar a acuidade auditiva nas crianças em diferentes fases de


desenvolvimento?
Teste de Audiometria de Tronco Encefálico (ABR) o qual usa eletrodos em vários
locais da cabeça e ouvido do bebê. Enquanto o bebê está descansando um estímulo
acustico é apresentado em cada ouvido através de headphones ou de auriculares.
Uma análise feita da atividade do cérebro revela o limite de audição.

13 – O que devemos observar na inspeção do nariz da criança?


Verificar presença e aspecto de secreção. Inspeção e palpação, pesquisar desvio de
septo nasal. Visualizar a porção interna anterior do nariz com iluminação empurrando
a ponta para cima para observar coloração da mucosa, condições de cornetos,
calibres da via aérea e secreção.

14 - O que devemos observar na inspeção de boca e garganta da criança?


Boca e Garganta: Palidez perioral. Lábios: (paralisias, fissuras, vesículas e pústulas,
cor, edema). Boca: (odor, trisma, salivação). Dentes: (número, conservação,
escovação, etc).

15 – Quais são os achados anormais para boca da criança?


Achados anormais: quelíte (secura, aspereza e descamação), estomatite angular ou -
boqueira"; mucosa oral descorada, com regiões de placas esbranquiçadas ou
ulcerações, sangramento, áreas dolorosas, halitose; dentição precoce, retardada ou
ausente, dentes quebrados, desgastados, desalinhados e mal ocluídos.

II – Tórax
16 – Quais são os formatos de caixa toráxica que podemos encontrara no
exame deste seguimento?
A caixa torácica tem um formato semelhante a uma gaiola, com barras horizontais
formadas pelas costelas e cartilagens costais. É sustentada pelo esterno, disposto
verticalmente na região anterior, e pelas 12 vértebras torácicas posteriormente.

17 – O que devemos observar na inspeção do aparelho respiratório? Quais são


os achados anormais?
É na inspeção dinâmica que deve- se observar a frequência respiratória, os ritmos
respiratórios, a simetria- já que o padrão normal respiratório deve ser simétrico- e os
tipos repiratórios, que são divididos em abdominal (o qual é predominante no sexo
masculino e em crianças), torácico (o qual predomina no sexo).
18 - O que devemos observar na palpação do aparelho respiratório? Quais são
os achados anormais?
Os padrões respiratórios mais comuns que podem ser avaliados no exame físico
dinâmico são: Eupneia: respiração normal, sem dificuldades, com frequência,
amplitude e ritmo normais. Taquipneia: respiração com frequência aumentada.
Bradipneia: respiração com frequência diminuída.

19 – Como deve ser realizada a ausculta do pulmão da criança? Quais são os


pontos de referência?
O paciente deve estar com tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a
boca aberta, sem fazer ruído, idealmente. A ausculta é realizada com diafragma do
estetoscópio, de maneira simétrica nas faces posterior, laterais e anterior do tórax.

20 – Descreva Ruídos adventícios e suas características:


Os ruídos adventícios (sons anormais) resultam da passagem do ar através de fluidos,
muco ou vias aéreas estreitadas. Os quatro tipos de ruídos são: Estertores ou
crepitações: local da ausculta – mais comuns em lobos dependentes: direito e bases
do pulmão esquerdo.

21 – Descreva a sequência de ausculta do coração:


O paciente passa para decúbito dorsal e a ausculta continua na borda esternal inferior
esquerda, prossegue na direção cefálica com a ausculta de cada espaço intercostal e,
em seguida, na direção caudal, a partir da borda esternal superior direita. O médico
também ausculta sobre axila esquerda e acima das clavículas.

22 - Descreva as bulhas cardíacas:


Quando se ausculta uma pessoa com um estetoscópio, os batimentos cardíacos são
marcados por dois sons: “TUM” e ―tá!. O ―TUM é chamado primeira bulha cardíaca.
Coincide com o fechamento das valvas atrioventriculares e é gerada por vibrações no
miocárdio e sangue resultantes da contração dos ventrículos.

23 – Quais os locais onde podemos palpar pulso nas crianças?


(abaixo do mamilo esquerdo a altura do quinto espaço intercostal); • Em crianças dar
preferência ao pulso braquial; Evitar aferir o pulso arterial e a frequência respiratória,
quando criança estiver chorando e após procedimentos que causem dor, desconforto
e atividades físicas.

III - Abdome
24 – O que devemos observar na inspeção do abdome da criança? Quais são
os achados anormais?
Achados anormais: assincronia entre os movimentos respiratórios atx:lominais e
torácicos, abdome globoso, volumoso, assimétrico, com abaulamento localizado,
evidências de anonnalidades na região umbilical (hémias, fístulas, umbigo cuté1neo,
umbigo amniótico, umbigo evertido, granuloma umbilical), sinais de infecção

25 - O que devemos observar na ausculta do abdome da criança?


Palpação abdominal
 Sensibilidade;
 Integridade anatômica;
 Grau de distensão da parede abdominal;
 Defesa da parede abdominal (contratura da musculatura abdominal,
voluntária ou involuntária);
 Continuidade da parede (hérnias, diástase dos músculos reto abdominais)

26 - O que devemos pesquisar na palpação do abdome da criança? Quais são


os achados anormais?
Palpação: avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma,
movimento, áreas de sensibilidade e pulsação.

27 – Qual é o som esperado na percussão do abdome da criança?


Deve ser realizada logo após a inspeção abdominal, para que as manobras de
palpação e percussão não influenciem no peristaltismo. Usa-se o diafragma do
estetoscópio, colocado nas diversas regiões do abdome. Devem-se ouvir
ruídos hidroaéreos a cada 5-10 segundos, de localização variável e
inesperada.

28 – Quais são os possíveis achados na avaliação da genitália masculina e


feminina nas diferentes idades de desenvolvimento?
O exame da vulva consiste na inspeção do monte de Vênus, os grandes lábios
e o períneo. Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos
lábios lateralmente, o clitóris, o meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou
carúnculas himenais e a fúrcula vaginal.

IV – Sistema músculo esquelético


29 – O que devemos pesquisar no exame da coluna vertebral?
Quais Condições Podem Ser Diagnosticadas Com a Radiografia da Coluna Vertebral?
São várias as condições e doenças na coluna que podem ser identificadas através do
raio X da coluna vertebral, como cifose de Scheuermann, escoliose, escoliose
idiopática, hérnia de disco lombar e espondilolistese lombar, entre outras.

30 – Como examinamos as articulações da criança?

32 - Quais são os reflexos neurológicos a serem avaliados no Rn e como


estimular cada um deles?
A avaliação dos reflexos serve para analisar a função neurológica do bebê.
Nesse assunto, é importante saber quais os reflexos e quando eles
desaparecem. O reflexo é a resposta motora involuntária secundária a um
estímulo. Eles ocorrem por mecanismos neuromusculares subcorticais,
desenvolvidos ainda na barriga da mãe.

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