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UNIVE RSID A D E PUNG UE

Licenci
aturaem A dmini
straçãoeG estãoE scol
ar
Nome: NAPO L E AO S E BAS T IAO M ANU E L M AL E NG U A

F IC H A D E LE ITURA

BIBL IO G R AFIA:  L ibâneo20 0 8 , (p. 241)


 M i
guel, (20 0 6)
 Ni
vagara (s/d, p.122).
T E M A: PlanodeLição
C O NT E U D O É um det
alhamento do pl
ano de ensi
no, ou sej
a, é a sequênc i
a de t
udo o que vaiser
desenvol
vido num perí
odo l
ec t
ivo, onde asuni
dadese subuni
dades(t
ópicos) que foram
previ
stasem l
inhasgerai
ssão espec i
ficadase si
stemat
izadaspara uma si
tuação di
dác t
ica
real
. Na el
aboração do pl
ano de aul
a, deve-se l
evarem c onsi
deração em pri
mei
ro l
ugar,
que a aul
a éum perí
odode t
empovari
ável. (L i
bâneo20 0 8 , p. 241).
A ul
a
É um c onj
untodosmeiose c ondi
çõespel
osquai
soprofessordi
rige e est
imul
a oproc esso
de ensi
noem funçãode ac ti
vidade própri
a doal
unonoproc essode aprendi
zagem esc ol
ar.
O usej
a,éa forma di
dác t
ic a bási
c a de organi
zaçãodoproc essode ensi
no.O pl
anode l
ição
desempenha uma t
arefa c ruc i
ale c onst
ituiuma dasesferasna di
nâmi
c a doPE A.
M edi
adoresdaPlani
ficação
A pl
anifi
c ação se real
iza at
ravésde mediadoresda pl
anifi
c ação, o que querdi
zerque a
esc ol
a, os professores esboçam a t
arefa do ensi
no at
ravés de t
ipos di
versos materi
ais
di
dác t
ic os que oferec em. Não se c onfront
am di
rec tamente c om o programa, mas si
m
at
ravésde mediadoresque ac tuam c omogui
as. Podemosdest
ac arossegui
ntesmediadores
maisfrequent
es:(M i
guel
, 20 0 6)
 L ivrosde t
exto;
 M at
eriai
sc omerciai
s;
 G ui
asc urri
c ulares;
 R evistase experi
ênc i
as(c asosouvi
dos/l
idos)
E struturaçãoD i
dácti
cadaA ul
a
Na perspec t
iva de NIV AG AR A (s/d, p. 72) a real
izaçãode uma aul
a ouc onj
untode aul
as
requeruma est
rut
uração di
dác t
ic a, i
sto é, et
apasou passosmaisou menosc onst
antesque
est
abelec em a sequênc i
a do ensi
no de ac ordo c om a matéri
a a ensi
nar, c arac teríst
ic asdo
grupode al
unose si
tuaçõesdi
dác t
ic asespec í
ficas.
O aut
orc onsi
dera assegui
nteset
apasoufunçõesdi
dác t
ic as:
 Int
roduçãoe M ot
ivação
 M edi
açãoe Assimi
lação
 D omí
nioe C onsol
idação
 C ontrole e Aval
iação.
Para L ibâneo,a est
rut
uraçãoda aul
a éum proc essoque i
mpl
ica c ri
ati
vidade e fl
exibi
lidade
do professor, i
sso para que el
e sai
ba o que fazerem si
tuaçõesdi
dác t
ic asespec í
ficas, c uj
o
rumonem sempre éprevi
sível
. Na sua perspec t
iva deve-se port
anto,ent
enderospassosou
et
apasdi
dác t
ic osc omot
arefasdoproc essode ensi
norel
ati
vament
e c onst
antese c omunsa
t
odasasmatéri
asc onsi
derando se que não há ent
re el
asuma sequênc i
a nec essari
ament
e
fi
xa, e que dent
ro de uma et
apa se real
izam si
mul
taneament
e out
ras. Na sua abordagem,
di
sti
ngue c i
nc opassosdi
dác t
ic osque se apresent
am:(L i
bâneo20 0 8 , p.170 )
 Preparaçãoe i
ntroduçãoda matéri
a;
 T ratament
odi
dác t
ic oda meteri
a nova;
 C onsol
idaçãoe apri
morament
odosc onhec iment
ose habi
lidades;
 Apl
ic ação;
 C ontrole e avali
ação.
PreparaçãoeIntroduçãodaM atéri
a
E st
a fase c orresponde espec i
ficamente ao moment
oinici
alde preparaçãopara oest
udode
matéri
a nova, que i
nc luia preparação prévi
a do professor, a preparação dos al
unos, a
i
ntroduçãoda matéri
a e a c ol
oc açãodosobj
ec t
ivos. (Idem, p. 18 1).
No i
níci
o da aul
a, a preparação dosal
unosvi
sa c ri
arc ondi
çõesde est
udo:mobil
izaçãoda
at
ençãopara c ri
aruma at
itude favorávelaoest
udo,organi
zaçãodoambient
e,susc i
tament
o
de i
nteresse de l
igaçãoda matéri
a nova em rel
açãoàant
erior.
A moti
vação i
nici
ali
nc luipergunt
aspara veri
ficarse osc onhec iment
osant
erioresest
ão
efec t
ivamente di
sponívei
se pront
ospara o c onhec iment
o novo. Port
anto, a ac ti
vidade do

2
professoréest
imul
arorac i
oc íni
odosal
unos, i
nsti
ga-l
osa emit
iropi
niõesprópri
assobre o
que aprenderam, faze-l
osl
igarosc ont
eúdosàsi
tuaçõesda vi
da real
.
A preparaçãodosal
unoséuma ac ti
vidade e sondagem dasc ondi
çõesesc ol
aresprévi
asdos
al
unospara enfrent
aro assunt
o novo. O professorfará, ent
ão a c ol
oc ação di
dác t
ic a dos
obj
ec t
ivos, uma vezque éoest
udoda nova matéri
a que possi
bili
ta oenc ontrode sol
ução.
O sobj
ec t
ivosi
ndicam o rumo do t
rabalho doc ente, aj
uda osal
unosa t
erem c l
areza dos
resul
tadosa at
ingi
r. A duraçãodest
a et
apa depende da matéri
a, dot
ipode aul
a, dopreparo
prévi
o ou do ní
vel de assi
mil
ação dos al
unos para enfrent
ar o assunt
o novo.
E vident
emente, se éoi
níci
ode uma uni
dade de ensi
no, ot
emposerámaior(Idem, 18 2)
TratamentoD i
dácti
codaM atéri
aNova
Nesta et
apa se real
iza a percepção dosobj
ec t
ose fenómenosl
igadosao t
ema, a formação
de c onc eit
os,odesenvol
vimentodasc apac idadesc ognosc i
tivasde observação,i
magi
nação
e de rac i
oc íni
o dos al
unos. Na t
ransmissão preval
ec e as formas de est
rut
uração e
organi
zação l
ógica e di
dác t
ic a dosc ont
eúdos. E ntre essesdoi
saspec t
oshá uma rel
ação
rec í
proc a poi
sosaspec t
osext
ernos(exposi
ção do professor, a ac ti
vidade dosal
unose a
i
nterac ção), não são sufi
cient
espara real
izaro ensi
no, porque o que det
ermi
na a forma
ext
erna de est
rut
uraro ensi
no são osaspec t
osi
nternos(que são c apac idadese habi
lidades
mentai
sque oal
unot
em para adqui
rirc onhec iment
os).
A assi
mil
ação c onsc i
ente dosc onhec iment
osc omeça c om a percepçãoac ti
va dosobj
ec t
os
de est
udoc om osquai
soal
unose defront
a pel
a pri
mei
ra vezaot
ema j
ác onhec idoque são
enfoc adosde um novo pont
o de vi
sta ou de uma forma maisorgani
zada. Neste c ont
ext
o,
sãodesenvol
vidasal
gumasac ti
vidadesque preparam osal
unospara a sua percepção:
 Pedi
raosal
unosque di
gam oque sabem sobre oassunt
o;
 L evá-l
os a observar obj
ec t
os e fenómenos e verbal
izar o que est
ão vendo ou
manipul
ando;
 C oloc arum probl
ema prát
ico c uj
a sol
ução sej
a possí
velc om osc onhec iment
osda
matéri
a nova; fazer uma demonstração prát
ica que susc i
te a c uri
osi
dade e o
i
nteresse;
 R egistar no quadro as i
nformações que os al
unos vão dando, de forma a i
r
si
stemat
izandoessasi
nformações.
C onsoli
daçãoeA pri
moramentodosC onheci
mentoseH abil
idades

3
É a fase da organi
zação,apri
morament
oe fi
xaçãodosc onhec iment
osna mente dosal
unos,
a fi
m de que est
ejam di
sponívei
spara ori
entá-l
osnassi
tuaçõesc onc ret
asde est
udo e da
vi
da. É prec i
so apri
morar a formação de habi
lidades e hábi
tos para a ut
ilização
i
ndependent
e e c ri
adora dosc onhec iment
os.
A c onsol
idação dos c onhec iment
os e da formação de habi
lidades e hábi
to i
nc luem os
exercí
ciosde fi
xação, a rec api
tul
ação da matéri
a, ast
arefasde c asa e o est
udo di
rigi
do.
T odavia,para que oal
unodesenvol
va ashabi
lidadesde rac i
oc íni
odeve t
erc ompreendidoa
matéri
a de que si
rva de meiopara odesenvol
vimentode pensamentoi
ndependent
e,at
ravés
dasac ti
vidadesmentai
s.
A c onsol
idaçãopode dar-se em qual
queret
apa doproc essodi
dác t
ic o:
 Ant
es de i
nici
ar a matéri
a nova, rec orda-se, si
stemat
iza-se e são real
izados
exercí
ciosem rel
açãoa matéri
a ant
erior;
 No est
udo do novo c ont
eúdo oc orre paral
elamente asac ti
vidadesde assi
mil
ação e
c ompreensão.
D e ac ordo c om aut
or, a c onsol
idação pode serreprodut
iva, de general
ização e c ri
ati
va. A
c onsol
idação reprodut
iva t
em um c arác ter de exerci
tação, i
sto é, após c ompreender a
matéri
a osal
unosreproduzem c onhec iment
os, apl
icando-osa uma si
tuaçãoc onhec ida.
A c onsol
idação general
izadora i
nc luia apl
icação de c onhec iment
ospara si
tuaçõesnovas,
apósa sua si
stemat
ização, i
mpl
ica a i
ntegração de c onhec iment
osde forma que osal
unos
est
abeleçam rel
açõesent
re c onc eit
os,anali
sa osfac t
ose fenómenossobre vári
ospont
osde
vi
sta, façam a l
igaçãodosc onhec iment
osc om novassi
tuaçõese fac t
osda prát
ica soc i
al.
A c onsol
idação c ri
ati
va se refere a t
arefasque l
evam ao apri
morament
o do pensamento
i
ndependent
e e c ri
ati
vo, na forma de t
rabalho i
ndependent
e dosal
unossobre a base das
c onsol
idaçõesant
eriores. O organograma abaixo, i
lust
ra na c onst
itui
çãoda c onsol
idaçãoe
assuasc arac teríst
ic as.
A A pl
icação
A apl
icação éa c ul
minânc ia rel
ati
va do proc esso de ensi
no, t
rata de proveroport
unidades
para osal
unosut
ilizarem de forma maisc ri
ati
va osc onhec iment
os,uni
ndot
eoria e prát
ica,
apl
icando c onhec iment
os, sej
a na própri
a prát
ica esc ol
ar, sej
a na vi
da soc i
al. O obj
ec t
ivo
de apl
icação é est
abelec er ví
nc ulos do c onhec iment
o c om a vi
da, de modo a susc i
tar
i
ndependênc i
a de pensamentoe at
itudesc rí
tic ase c ri
ati
vasexpressandoa sua c ompreensão

4
da prát
ica soc i
al. A função pedagógica-di
dác t
ic a da apl
icação é a de avançarda t
eoria à
prát
ica, c ol
oc ar os c onhec iment
os di
sponívei
s a servi
ço da i
nterpret
ação e análi
se da
real
idade. É na apl
icação que osal
unospodem serobservadosem t
ermosdo grau em que
c onseguem t
ransferi
rc onhec iment
os para si
tuações novas, evi
denc i
ando a c ompreensão
maisgl
obaldoobj
ec t
odoest
udoda matéri
a.
Na apl
icação de c onhec iment
o e habi
lidades, o professordeve t
erem c ont
a aossegui
ntes
aspec t
os:a formul
ação c l
ara dosobj
ec t
ivose a sel
ec ção adequada dosc ont
eúdos;l
igação
dos c ont
eúdos da matéri
a aos fac t
os e a ac ontec i
mento da vi
da soc i
ale quot
idi
ano do
al
uno.
C ontroleeA val
iaçãodosResultadosE scol
ares
A veri
ficação e c ont
role do rendi
ment
o esc ol
arpara efei
to de avali
ação é uma função
di
dác t
ic a que percorre t
odasaset
apasde ensi
no. A avali
açãodoensi
noe da aprendi
zagem
deve servi
sta c omo um proc esso si
stemát
ico e c ont
ínuo no dec urso do qualvão sendo
obt
idasi
nformaçõese manifest
açõesac erca dodesenvol
vimentodasac ti
vidadesdoc entese
di
sc entesat
ribui
ndo-l
hesj
uízosde val
or.
O c ont
roloe avali
açãoda aprendi
zagem dosal
unosc arac teriza-se porsersi
mul
taneament
e
meiodi
dác t
ic oe meiopedagógico,a avali
açãoéum meiodi
dác t
ic oe pedagógicoporc ausa
dassuasfi
nali
dades. Ni
vagara (s/d, p.122).
L IBÂNE O (20 0 8 , p. 190 ) di
sti
ngue t
rêsfunçõesde avali
ação:
a) F unçãopedagógi
cadi
dáctica- se refere aosobj
ec t
ivosgerai
se espec i
ficasbem c omo
ao meio e c ondi
çõesde at
ingi
-lo, uma vez que est
esc onst
ituem o pont
o de part
ida e os
c ri
téri
ospara asprovase para osde maisproc edi
ment
osde avali
ação;
b) F unção di
agnósti
ca - se refere á análi
se si
stemát
ica das ac ções do professore dos
al
unos, vi
sando det
ec t
ardesvi
ose avançosdo t
rabalho doc ente em rel
ação aosobj
ec t
ivos
c ont
eúdose métodos;
c ) F unção de control
o - se refere á c omprovação e a qual
ifi
c ação si
stemát
ica dos
resul
tadosde aprendi
zagem dosal
unosfac e aosobj
ec t
ivose c ont
eúdosopost
osat
ravés
dest
a função. S ão c ol
ec t
ados os dados sobre o aprovei
tamento esc ol
arque submeti
dos
c ri
téri
osquent
e a c onc epçãode obj
ec t
ivos.
A sTarefasdeC asa

5
As t
arefas para c asa são um i
mport
ant
e c omplemento di
dác t
ic o para a c onsol
idação,
est
reit
amente l
igada aodesenvol
vimentodasaul
as.A t
arefa para c asa c onsi
ste de t
arefasde
aprendi
zagem real
izadasfora doperí
odoesc ol
ar.
Ast
arefasde c asa devem serc ui
dadosament
e pl
anej
adaspel
oprópri
oprofessor,expl
icadas
aosal
unos, e osseusresul
tadosdevem sert
rabalhadosnasaul
assegui
ntes.
Ast
arefasde c asa não devem c onst
itui
r-se apenasde exercí
cios;c onst
ituem, t
ambém, de
t
arefas preparat
órias para aul
a (l
eit
uras, redac ções, observações) ou t
arefas de
aprofundamentoda matéri
a (um est
udodi
rigi
doi
ndivi
dual, porexempl
o).

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