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10º Ano
FÍSICA .......................................................................................................................................................... 37
Energia e movimentos ................................................................................................................... 37
19. Trabalho realizado por forças constantes ..................................................................................... 39
20. A energia de sistemas em movimento de translação .......................................................... 40
21. Lei da conservação da energia mecânica...................................................................................... 41
22. Variação da energia mecânica ............................................................................................................ 42
Energia e fenómenos elétricos .................................................................................................. 43
23. Circuitos elétricos e Grandezas elétricas ....................................................................................... 43
2
24. Energia transferida para um recetor elétrico e efeito Joule ............................................. 46
25. Associação de componentes em série e em paralelo........................................................... 47
26. Geradores de tensão contínua ............................................................................................................ 47
Energia, fenómenos térmicos e radiações.......................................................................... 48
27. Sistema termodinâmico .......................................................................................................................... 48
28. Temperatura e equilíbrio térmico ..................................................................................................... 48
29. Transferências de energia por calor ................................................................................................. 49
30. Interação radiação–matéria................................................................................................................... 50
31. Condutividade térmica ...............................................................................................................................51
32. Capacidade térmica mássica................................................................................................................. 53
33. Transferência de energia por calor com mudança de estado físico ............................. 53
34. Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica ............................................................................. 54
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QUÍMICA 10º ANO
Massa e tamanho dos átomos
1. Medição em Química
Grandeza Unidade SI
Comprimento L metro m
Massa m quilograma kg
Tempo t segundo s
Temperatura
T kelvin* K
termodinâmica
Quantidade de matéria n mole mol
Escalas de comprimento
Nome tera giga mega quilo mili micro nano angstrom pico
Símbolo T G M k m μ n Å p
Fator
1012 109 106 103 10-3 10-6 10-9 10-10 10-12
Multiplicador
4
2. Constituição e massa do átomo
𝑨=𝒁+𝒏
Iões
5
Isótopos
Massa do átomo
Soma da massa dos protões e neutrões existentes no núcleo, a massa dos eletrões é
bastante reduzida, por isso pode ser desprezada.
≅ 1,17 x 10-27 kg
6
Ex:
1 mol de moléculas de água (H2O)= 1 x 6,02 x 1023 moléculas de H2O
2 mol de moléculas de água (H2O)= 2 x 6,02 x 1023 moléculas de H2O
Nentidades = n x Na
Massa molar
𝑚
M=
𝑚
= g mol-1 n=
𝑀
𝑛
m= M x n
Volume molar
𝑉
n= 𝑉𝑚
Fração Mássica
7
4. Medição em química
Erros de medição:
• Sistemáticos:
o Resultam de perturbações que influenciam todas as medidas no mesmo
sentido (por excesso ou defeito), geralmente com o mesmo afastamento;
o Podem ser corrigidos se a causa for eliminada.
o Ex: posição inadequada ou manipulação incorreta do operador (erros de
paralaxe); temperatura ambiente ou pressão atmosférica diferentes dos
valores de funcionamento do aparelho (calibrado para medir a 20ºC ma a
temperatura real é 15ºC).
• Acidentais ou aleatórios:
o Resultam de fatores ocasionais que não podem ser controlados;
o Podem ser minimizados, mas não eliminados;
o Variam em tamanho e em sentido de modo imprevisível.
o Ex: Limitações na capacidade de visão humana (na leitura de uma escala
quando se estima o valor incorreto); Limitações do aparelho de medição
(variações na tensão elétrica).
Para minimizar o efeito dos erros acidentais, devem ser efetuadas várias medidas (em nº
ímpar) da mesma grandeza e considerar a média aritmética dessas medições com o
valor mais provável.
8
Incerteza associada à escala de medida
Algarismos significativos
9
Ao espetro total da radiação, visível e não visível, designa-se por espetro
eletromagnético. Este é ordenado de acordo com a energia, frequência e comprimento
de onda das radiações.
Constante de Planck
𝐸𝑓𝑜𝑡ã𝑜 = ℎ ∗ 𝑓 h= 6,6x10-34 J/s
𝑐
𝑓= Velocidade da luz no vácuo
𝜆 c = 3,0x108 m/s
N = nº de fotões
𝐸𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎çã𝑜 = 𝑁 ∗ ℎ ∗ 𝑓 = 𝑁 ∗ 𝐸𝑓𝑜𝑡ã𝑜
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Espetros atómicos
Espetro descontínuo, cada risca corresponde à transição entre dois níveis de energia
diferentes.
Modelo de Bohr
A cada nível n=1, 2,… está associado um valor fixo de energia E1, E2,…
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• Estado fundamental do eletrão – nível de menor energia (n=1 mais estável). Os
restantes estados designam-se por excitados.
a) Absorção – excitação.
Eletrão transita do estado fundamental (E1) para o 2º
estado excitado (E3).
𝛥𝐸 = 𝐸3 − 𝐸1
−19
= −2,42 × 10 − (−2,18 × 10−18 ) = 1,938 × 10−18
ΔE > 0 → Positivo
b) Emissão – desexcitação
Eletrão transita do 2º estado excitado (E3) para o estado
fundamental (E1).
𝛥𝐸 = 𝐸1 − 𝐸3
−18
= −2,18 × 10 − (−2,42 × 10−19 ) = −1,938 × 10−18
ΔE < 0 → Negativo
2,18 × 10−18
𝐸𝑛 = − 𝐽
𝑛2
Séries espetrais do átomo de hidrogénio
Série de Paschen –
Infravermelho
nf = 3 e ni = 4,5,6…
Série de Brackett –
Infravermelho
nf = 4 e ni = 5,6,7…
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Limitação do modelo de Bohr: Não é aplicável a átomos polieletrónicos (com mais do
que um eletrão). Este modelo não consegue descrever um espetro de emissão que para
alem da atração entre os eletrões e o núcleo, também exista repulsão entre os eletrões.
Energia de remoção
Orbitais
Subníveis de energia:
13
Configuração eletrónica
Ex: 20Ca 1s2 2s2 2px2 2py2 2pz2 3s2 3px2 3py2 3pz2 4s2
Regra de Hund:
14
Elementos químicos e organização
8. Tabela periódica
Grupos – 18
Grupos Nomes
1 Metais Alcalinos (1e- valência)
2 Metais Alcalinoterrosos(2e- valência)
16 Calcogénios (6e- valência)
17 Halógeneos (7e- valência)
18 Gases Nobres (8e- valência)
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• Para determinar o grupo a que um elemento pertence: vemos os eletrões de
valência que cada elemento tem.
• Ao longo do grupo a carga nuclear e o nível de energia aumentam.
Períodos – 7
Blocos
Raio atómico: é a distância média do núcleo aos eletrões da camada mais afastada, ou
seja, metade da distância entre dois núcleos de dois átomos do mesmo elemento.
Energia de primeira ionização: energia mínima necessária para remover o eletrão mais
energético de um átomo na fase gasosa e no estado fundamental.
16
Raios iónicos:
• Raio do catião (+) é menor do que o raio do átomo que lhe deu origem
• Raio do anião (-) é maior do que o raio do átomo que lhe deu origem
• Atração: entre carga positiva de cada um dos dois núcleos e a carga negativa dos
eletrões
• Repulsão: entre as cargas positivas dos dois núcleos e entre as cargas negativas
dos eletrões
Para a distância de equilíbrio (74pm), as forças de repulsão entre núcleos e eletrões são
equilibradas pelas forças de atração entre os núcleos e os eletrões.
Para a distancia de equilíbrio, a energia é mínima, e quanto maior for o valor (em
módulo) dessa energia, maior será a estabilidade da molécula
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Energia de ligação (kJ/mol): energia libertada na formação de uma ligação química.
As ligações químicas podem ser descritas com base na partilha de eletrões de valência:
• Partilha resulta na cedência de eletrões entre átomos (do metal para o não
metal)→ Ligação iónica
Os átomos só se juntam para formar uma molécula porque a energia fica menor, e por
isso ficam mais estáveis.
Ligação iónica
Ligação metálica
18
11. Ligação covalente
Notação de Lewis
Regra do octeto
A polaridade de uma ligação está relacionada com a distribuição dos eletrões nos
átomos que se irão ligar.
Ligação polar
Ligação apolar
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Comprimento e Energia de ligação
Geometria molecular
Ângulo de ligação
20
Modelo da repulsão dos pares eletrónicos de valência
Auxilia a previsão da geometria molecular por meio da repulsão eletrostática dos pares
de eletrões da camada de valência:
Energia da ligação simples > energia da ligação dupla > energia da ligação tripla
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Hidrocarbonetos (saturados)
Alcanos
Fórmula geral
Fórmula racional Nome do alcano
CnH2n+2
CH4 CH4 Metano
CH3 – CH3 C2H6 Etano
CH3 – CH2 – CH3 C3H8 Propano
CH3 – CH2 – CH2 - CH3 C4H10 Butano
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E se existir mais do que um radical?
A posição dos grupos deve ser indicada por ordem de crescente e são assinalados antes
do respetivo prefixo e separadas por vírgulas.
CH3
|
CH3 – CH2 – CH - CH - CH3 2, 3 – dimetilpentano
1 2 3 |4 5
CH3
Se os grupos alquilo forem diferentes devem ser indicados por ordem alfabética.
Metano Fluorometano
Metano Diclorometano
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Clorofluorcarbonetos (CFCs)
CCl3F Triclorofluorometano
Freon- 113
Hidrocarbonetos (insaturados)
Têm pelo menos uma ligação dupla ou tripla entre os átomos de carbono.
24
Parâmetros de ligação
Compostos orgânicos
Álcoois: Os álcoois incluem um ou mais grupos hidroxilo- OH, têm a terminação em -ol
25
Cetonas e aldeídos: As cetonas caracterizam-se por ter no meio da cadeia carbonada,
um grupo carbonilo:
Acetona ou propanona:
• COOH
• CO2H
Trimetilamina e benzocaína
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Forças de Van der Waals
Forças atrativas e repulsivas entre moléculas, devido ao carater polar das moléculas ou à
sua capacidade de polarização.
Interações entre moléculas apolares ou entre átomos como o resultado da atração entre
as cargas opostas de um dipolo instantâneo, formado por distorção da nuvem
eletrónica e um dipolo induzido. Fazem-se sentir em todas as moléculas.
Ião dipolo
Uma interação ião-dipolo resulta de atrações entre um ião e uma molécula polar e é tão
mais forte quanto maior for a carga do ião e quanto mais polar for a molécula. (ocorre
em soluções).
27
O hidrogénio ao partilhar na ligação o
seu único eletrão deixa o seu núcleo
muito desprotegido e as forças
atrativas são relativamente maiores
comparadas a outras moléculas
polares.
Miscibilidade
Regra geral: “Semelhante dissolve semelhante” ou “Polar dissolve polar e apolar dissolve
apolar”
Lei de Avogadro
Volume molar
O volume molar de um gás é o volume ocupado por uma mole desse gás, em
determinadas condições de pressão e temperatura.
𝑉 𝑉
𝑉𝑚 = (𝑑𝑚3 /𝑚𝑜𝑙) 𝑛=
𝑛 𝑉𝑚
• Todos os gases têm o mesmo volume molar, nas mesmas condições de pressão e
temperatura.
28
Vm em condições PTN: 22,4 dm3/mol
P= 1 atm= 1,01x105 Pa
T= 0ºC= 273,15 K
P= 1 atma= 1,01x105 Pa
T= 25ºC= 298,15 K
Massa volúmica
𝑀
𝝆= (𝑔/𝑑𝑚3 )
𝑉𝑚
Fração Molar
No cálculo da fração molar (Xn) tem-se em conta o número de moles de cada elemento
do composto ou mistura.
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑋𝑛 =
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜/𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎
• É adimensional (mol/mol)
Nos coloides verifica-se o efeito Tyndall, que permite observar o trajeto da luz visível em
coloides transparentes.
29
15. Composição quantitativa de soluções
Percentagem em massa
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
%(𝑚/𝑚) = × 100%
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Percentagem em volume
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
%(𝑉/𝑉) = × 100%
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑝𝑝𝑚 (𝑉 ) = × 106 𝑝𝑝𝑚 (𝑉) NOTA:
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
%(m/m) x 104 = ppm
Partes por milhão em massa: ppm / 104 = %(m/m)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑝𝑝𝑚 (𝑚) = × 106 𝑝𝑝𝑚 (𝑚)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Ppm= msoluto/msolução x 106
Gases e dispersões
𝐶𝑖 × 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 × 𝑉𝑓
30
Mistura de soluções com o mesmo soluto
Solução 1 Solução 2
NaCl NaCl
C1= 5 mol/dm3
+ C2= 2 mol/dm3
V1= 10L ou dm3→ n1 V2= 8L ou dm3→ n2
Cf(NaCl)=?
Mistura de soluções com diferentes solutos, mas sem reação química (entre elas)
Solução 1 Solução 2
NaCl CuSO4 (II)
C1= 5 mol/dm3
+ C2= 2 mol/dm3
V1= 10L ou dm3→ n1 V2= 8L ou dm3→ n2
Cf(NaCl)=?
Fator Diluição
𝐶𝑖 𝑉𝑓
𝑓= ou 𝑓=
𝐶𝑓 𝑉𝑖
31
Propriedades e transformações da matéria
O rearranjo dos átomos numa reação química envolve a rutura das ligações nos
reagentes, e a formação de ligações nos produtos da reação.
• Sai do sistema para o exterior, é NEGATIVA, o que significa que a energia final é
menor do que a inicial.
• Entra do exterior para o sistema, é POSITIVA, o que significa que a energia final é
maior que a energia inicial.
32
Balanço energético
Variação da entalpia
A variação de entalpia, ∆H, é uma grandeza que mede a energia transferida entre o
sistema e a vizinhança quando a reação química ocorre a pressão é constante e pode
ser positiva ou negativa.
33
Fatores de que depende a variação da entalpia
Fotodissociação
Exemplo:
N2→ N(g) + N(g): ∆H= 945 KJ/mol (por absorção de radiação ultra violeta)
A luz ultravioleta de mais baixa energia é em grande parte filtrada pelo ozono
estratosférico, O3, e vai provocar:
Fotoionização
X → X+ + e- ∆H>0
Exemplo:
Ionização: X → X+ + e- ; ∆H>0
34
Radicais livres
As espécies poliatómicas (compostas por mais do que uma átomo ou ião), só são
radicais se tiverem número ímpar de eletrões. A maioria das espécies poliatómicas com
número par de eletrões não é radical.
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Ozono atmosférico
Formação de ozono
O2→ Oº +Oº
O ozono presente na estratosfera é um ozono bom, que filtra os raios da radiação UV.
Oº + O2 → O3
Decomposição do ozono
O3 → Oº + O2
A concentração de ozono permanece aproximadamente constante pois as reações
ocorrem à mesma velocidade, quando ocorre naturalmente na natureza.
Ozono troposférico
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FÍSICA 10º ANO
Energia e movimentos
Energia cinética (Ec): associada ao movimento dos corpos que constituem o sistema.
(de translação, rotação, vibração)
h: altura (m)
Energia mecânica
𝐸𝑚 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑝𝑔
• Nível Macroscópico
• Energia cinética pode transformar-se em energia potencial gravítica
• Se não houver transferência de energia do corpo para a vizinhança, a energia
mecânica mantém-se constante.
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Energia interna (U)
• Entre dois sistemas do mesmo tipo à mesma temperatura, o sistema que tiver
maior número de partículas é o que tem mais energia interna.
• Entre dois sistemas iguais a temperaturas diferentes, o sistema que estiver a
uma temperatura mais elevada é o que tem mais energia interna.
𝐸𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐸𝑚 + 𝑈
Sistema mecânico: Sistema físico que sofre apenas variações de energia mecânica (ao
nível macroscópico). Desprezadas as variações de energia interna.
Sistema termodinâmico: Sistema físico que sofre apenas variações de energia interna
(ao nível microscópico)
F= força exercida
38
19. Trabalho realizado por forças constantes
Para medir o trabalho realizado por uma força constante, aplicada ao corpo da figura, é
necessário conhecer:
𝑊𝐹 = 𝐹 × 𝑑 × cos 𝛼
J=Nxm
39
Componente eficaz de uma força
𝑊𝐹 = 𝐹𝑒𝑓 × 𝑑
• Se Fef tem o sentido do movimento → trabalho potente
• Se Fef tem o sentido oposto do movimento → trabalho resisetente
• Se Fef for nula (𝑐𝑜𝑠 90º = 0)) → trabalho nulo
É igual à soma do trabalho realizado por cada uma das forças aplicadas ao sistema:
O trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas num sistema é igual à
variação da energia cinética desse sistema.
Quando o trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas no centro de massa
do corpo for nulo a energia cinética do seu centro de massa permanece constante.
40
Forças conservativas e não conservativas
Forças conservativas
Uma força não é conservativa quando o trabalho realizado pela força no deslocamento
de um corpo:
Depende da trajetória
• Não é nulo numa trajetória em que a posição final e inicial são a mesma.
• Ex: força de atrito
𝐸𝑚 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑝𝑔
Qualquer diminuição que haja da energia potencial gravítica do sistema, é compensada
por um aumento da energia cinética, ou seja, a energia mecânica conserva-se.
41
22. Variação da energia mecânica
Quando há atrito, a energia é dissipada sob várias formas, (energia térmica, sonora, etc.),
ou seja, parte da energia mecânica inicialmente existente no sistema, é convertida
noutra forma de energia.
Se num sistema atuarem forças não conservativas (FNC) que realizem trabalho:
𝑊𝐹 𝑁𝐶 = ∆𝐸𝑚
Potência e rendimento
𝐸
𝑃=
∆𝑡
42
Como a potência é igual à quantidade de energia (E) transferida ou transformada por
unidade de tempo (∆t) tem-se:
Rendimento (η) é a razão entre a energia útil e a energia disponível. Ou é a relação entre
a potência útil e a potência disponível.
𝐸ú𝑡𝑖𝑙 𝑃ú𝑡𝑖𝑙
𝜂= 𝜂=
𝐸𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
Circuitos elétricos
• Um gerador
• Um ou mais recetores
• Fios de ligação
Corrente contínua: Corrente elétrica que percorre os aparelhos flui sempre no mesmo
sentido
43
Corrente alternada: A corrente elétrica que percorre os aparelhos não se mantém
constante ao longo do tempo e inverte periodicamente o seu sentido.
Sentido da corrente
Num circuito elétrico, o sentido da corrente é do polo positivo para o polo negativo do
gerador → Sentido Convencional.
𝐸
𝑈=
𝑞
A diferença de potencial nos terminais de um condutor percorrido por uma corrente
elétrica é a energia transferida para o condutor por unidade de carga elétrica que
atravessa.
𝑈
𝑅=
𝐼
44
Resistência elétrica de condutores filiformes e resistividade
𝑙
𝑅= 𝜌 ×
𝐴
Bons condutores: com valores de resistividade muito baixos (geralmente <10-5 Ωm) e
cuja resistividade aumenta com a temperatura.
45
24. Energia transferida para um recetor elétrico e efeito Joule
OU
P=E/∆t P= RI2∆t/∆t
P= RI2 P=UI
Efeito Joule
Energia dissipada num condutor, com uma determinada resistência elétrica, quando
percorrido por uma corrente elétrica.
𝐸𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑈 × 𝐼 × ∆𝑡 𝑬𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 = 𝑹 × 𝑰𝟐 × ∆𝒕
𝐸𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑅 × 𝐼 2 × ∆𝑡
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑷𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 = 𝑹 × 𝑰𝟐
∆𝑡 ∆𝑡
2
𝑈2 𝑼𝟐
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑅 × 𝐼 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑅 × 2 𝑷𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 =
𝑅 𝑹
46
25. Associação de componentes em série e em paralelo
Em série
𝐼 = 𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼4 = ⋯
𝑈 = 𝑈1 + 𝑈2 + 𝑈3 + 𝑈4 = ⋯
𝑅 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4 = ⋯
Em paralelo
𝑈 = 𝑈1 = 𝑈2 = 𝑈3 = 𝑈4 = ⋯
𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + 𝐼4 = ⋯
É a quantidade de energia transferida pelo gerador (Eg), por unidade de carga elétrica
(q) que o atravessa.
𝐸𝑔
𝜀=
𝑞
47
Gerador ideal: a força eletromotriz é igual à d.d.p nos terminais do gerador, a resistência
é nula.
𝜀=𝑈
Gerador real: a d.d.p (U→V) nos terminais do gerador, com a força eletromotriz ( →V) e
a resistência interna (r→Ω), depende da intensidade da corrente (I→A) que atravessa o
gerador.
Sistema Fechado: a fronteira não permite troca de matéria com a vizinhança, mas
permite trocas de energia.
Sistema isolado: a fronteira não permite trocas de matéria nem de energia. Energia
interna mantém-se constante.
• Quanto maior a energia cinética média das partículas do sistema, maior é a sua
temperatura.
• Um sistema a temperatura elevada tem mais energia interna do que o mesmo
sistema a temperatura mais baixa.
48
Equilíbrio térmico: se dois sistemas forem colocados em contacto, há uma transferência
de energia do sistema que está a uma temperatura mais elevada para o sistema que
está com uma temperatura mais baixa, e ao fim de algum tempo ficam à mesma
temperatura.
NOTA: corpos que estão à mesma temperatura não têm necessariamente a mesma
energia interna.
𝑇 = 𝑡 + 273,15
T: temperatura em kelvin (K)
t: temperatura em Celsius (ºC)
A escala de Kelvin, escala da termodinâmica é uma escala absoluta. O zero desta escala
é um zero absoluto, é a temperatura mais baixa possível do universo.
Calor
49
de densidade das partes mais quentes e mais frias do fluido – correntes de
convecção.
• Radiação: mecanismo pelo qual a energia é transferida através da propagação de
ondas eletromagnéticas (luz).
Emissão da radiação
Absorção da radiação
• Um corpo opaco a uma radiação não se deixa atravessar por essa radiação, não a
transmite.
• Um corpo transparente a uma radiação deixa-se atravessar por essa radiação,
transmitindo-a.
Radiação e irradiância
Irradiância (W/m2)
𝐸 𝑃𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐸𝑟 𝑜𝑢 𝐸𝑒 = =
𝐴 × ∆𝑡 𝐴𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒
50
Emitância radiante
𝐸𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎 𝐸𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎
𝑀𝑒 = × ∆𝑡 𝑀𝑒 =
𝐴𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝐴𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
Corpo Branco:
Corpo Negro:
Células fotovoltaicas
Se a célula for ligada, através de um circuito elétrico, a um recetor, gera-se uma corrente
elétrica contínua.
Condução térmica
Mecanismo pelo qual a energia, como calor, se transfere num material sólido devido à
interação entre as partículas. Esta propagação de energia ocorre sempre das zonas de
maior temperatura para as de menor temperatura.
• Intervalo de tempo (∆t → s): quanto maior este for, maior será a quantidade de
energia transferida
• Diferença de temperatura (∆T → K): quanto maior esta for, maior será a
quantidade de energia transferida
51
• Área de secção reta da barra (A →m2): quanto maior esta for, maior será a
quantidade de energia transferida
• Distância ou comprimento (l → m): quanto maior esta for, menor será a
quantidade de energia transferida
• Material: diverge de material para material
𝐸 ×𝑙
𝑘=
∆𝑡 × 𝐴 × ∆𝑇
𝐸 𝐴 × ∆𝑇
= 𝑘 ×
∆𝑡 𝑙
Coletor solar
Aplicações:
52
32. Capacidade térmica mássica
𝐸 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇
53
Variação da entalpia mássica de fusão ∆𝐻𝑓𝑢𝑠ã𝑜 :
Durante a fusão do gelo, a energia fornecida por calor é utilizada para quebrar ligações
entre as moléculas da água no estado sólido (gelo) e não para elevar a sua temperatura.
Durante a ebulição da água, a energia fornecida por calor é utilizada para alterar as
interações entre as moléculas da água e não para elevar a sua
temperatura.
A variação da energia interna, ∆𝑈, de um sistema não isolado é igual à soma da energia
transferida por calor, Q, com a energia transferida como trabalho, W.
∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊
• Q>0
• W>0
• Q<0
• W<0
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Segunda Lei da Termodinâmica
Máquinas térmicas
0 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑊 𝑄1 = − 𝑄2 − 𝑊 => 𝑄1 = |𝑄2 | + |𝑊 |
|𝑊 |
∆𝑈 = × 100
𝑄1
55