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Lucas Iglesias
Centro Universitário Adventista de São Paulo
Fundado em 1915 — www.unasp.br
Missão Educar no contexto dos valores bíblicos para um viver pleno e para
a excelência no serviço a Deus e à humanidade.
Visão Ser uma instituição educacional reconhecida pela excelência nos serviços prestados,
pelos seus elevados padrões éticos e pela qualidade pessoal e profissional de seus egressos.
1ª Edição, 2020
1 Mb, PDF
ISBN 978-85-8463-172-8
20-33026 CDD-370.113
Editora associada:
Introdução.........................................................................................16
A literatura e a Bíblia........................................................................18
A História da análise
literária da Bíblia...............................................................................20
A narrativa bíblica.............................................................................48
A poesia bíblica.................................................................................61
A Bíblia e a metáfora........................................................................80
Referências........................................................................................86
A BÍBLIA NA LITERATURA.......................................91
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EMENTA
Bons estudos!
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO
Em nossa primeira unidade, trataremos da primeira
vertente da Teopoética que envolve o estudo da Bíblia como
Literatura. Estudar a Bíblia como literatura requer do leitor, nas
palavras de Robert Alter (1992, p. 23), atenção refinada para
suas articulações literárias formais e humildade intelectual.
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TEOPOÉTICA
A LITERATURA E A BÍBLIA
No texto bíblico, vemos Deus se comunicando de diversas
maneiras: por meio de poesias, de narrativas, de parábolas,
de músicas, de imagens, de ações simbólicas, dentre outras
(BARTON, 2010). O fato de Deus se revelar a algum escritor
bíblico, não faz com que suas características pessoais e opções
linguísticas sejam anuladas.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
A HISTÓRIA DA ANÁLISE
LITERÁRIA DA BÍBLIA
A preocupação com os aspectos literários da Bíblia não
é uma empreitada recente. Rabinos e estudiosos da Bíblia,
desde os primeiros séculos da nossa era, têm se debruçado
em examinar minúcias textuais associadas às palavras,
às estruturas e às nuances linguísticas do texto bíblico
(TRIBLE, 1994, p. 13-21). Na virada da era comum, por
exemplo, o filósofo judeu Fílon de Alexandria reivindicava
que Moisés tinha obtido o conhecimento da métrica, do
ritmo e da harmonia da escrita grega, com os egípcios.
Recursos utilizados, segundo ele, para a composição da
poesia hebraica.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
Aprenda mais sobre como a Bíblia tem sido vista pela crítica
literária atualmente, por meio do artigo “A Bíblia na Crítica Lite-
rária Recente”, de Antonio Carlos de Melo Magalhães.
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Páscoa cristã). Antes dessa data estar “Pessach” (do hebraico פסח, que
relacionada à memória da morte de significa passar por cima ou pas-
sar por alto) é a “Páscoa judaica”,
Jesus Cristo, a Páscoa estava ligada à também conhecida como “Festa
recordação da libertação do povo de da Libertação” Nela se celebra a
Israel quando cativos no Egito. Assim, libertação dos hebreus da escra-
vidão, no Egito, em 14 de Nissan
na festa judaica da Páscoa, segue- do ano 1446 a.C.
se uma liturgia chamada Hagadá de
Pessach. Hagadá, em hebraico, significa
“contação” ou “narrativa”.
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ser contada a história. Afinal como ele faria para conhecê-la? Por
fim, o filho perverso é aquele que vê toda a cerimônia e pergunta:
“Qual é o significado disso para vocês?”. O perverso se desconecta
de seus ancestrais, se exclui da comunidade. Consequentemente,
ele se sente como não fazendo parte dessa história. Perversidade é
sinônimo de exclusão da história antepassada. Nós somos feitos de
histórias, vividas por nós, ou não.
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A NARRATIVA BÍBLICA
A narrativa bíblica é permeada de elementos singulares.
Podemos falar de caracterização, ponto de vista, ritmo, tempo,
espaço, cenário, diálogo, repetição, enredo, dentre outros. Por mais
que haja diferenças, entre o AT e NT, em relação à manifestação
dessas características, seus princípios gerais permanecem.
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A POESIA BÍBLICA
Tal qual a narrativa, a poesia bíblica também possui suas
características peculiares. Encontramos na poesia hebraica,
por exemplo: acróstico, rima, refrão, elipse, assonância,
onomatopeia, metonímia, sinédoque, oximoro, hipérbole,
eufemismo, sarcasmo, palavra-chave, metáfora, ironia e, o
principal, paralelismo, que é a essência da poesia bíblica.
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IMPORTANTE
Em seu livro The Idea of Biblical Poetry, James Kugel (1981, p. 76-95) argumen-
ta que a divisão entre poesia e prosa no contexto bíblico é um rótulo recente e
anacrônico. Contudo, grande parte dos estudiosos entendem existir, por exem-
plo, o conceito de poesia bíblica, e que ele não se restringe ao uso da palavra
poesia (NUNES JR., 2016, p. 123). Autores como Alter (1985), por exemplo,
argumentam fortemente em defesa da categoria de poesia bíblica. Observa-se
que a definição de poesia, estabelecida pelo próprio texto bíblico, acontece,
em um primeiro momento, por meio de sua distinção da prosa, ao se verificar a
concentração de certos elementos comuns a ela, como o paralelismo.
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• acusação direta;
• sátira.
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(“informar”; “anunciar”;
“prover explicação”) nos
versos 11 e 12. No verso 11 o
rei Sírio, desconfiado de traição
de um dos seus, pergunta:
“Não me fareis saber […]?” (
ּ – Hifil, incompleto,
2a m.p.). Na sequência,
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da história. Por meio dessa palavra, o texto De acordo com o dicionário on-
bíblico trata – com humor – o tema do -line Dicio, “clímax” significa “O
ponto culminante”.
conhecimento: quem conhece a realidade
Fonte: <https://bit.ly/32jaq-
e como ela é conhecida. A noção de que
SA>. Acesso em: 10 set. 2020.
a realidade possui outra dimensão, que
nem arameus nem israelitas conseguiam
enxergar, está presente nesta narrativa.
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NA PRÁTICA
A BÍBLIA E A METÁFORA
Para concluir nossa unidade, vale retornarmos brevemente
ao recurso literário que aparentemente mais realça o caráter
pessoal do texto bíblico: a metáfora.
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RESUMO
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• a metáfora:
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REFERÊNCIAS
ALTER, R. The Art of Biblical Poetry. New York: Basic Books, 1985.
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