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contemporâneas.
do captalismo
oceanos
Conteúdos
– A classificação das propriedades rurais no Brasil entre minifúndio, latifúndio
agropecuários.
Objetivos
– Entender a classificação das propriedades rurais no Brasil
questão agrária
grandes centros, pois quanto mais próximo de locais que tenham infraestrutura
rural;
propriedades rurais que têm entre 1 e 600 módulos rurais, mas que não são
agrária;
minoria das propriedades. Ou seja, existe muita terra nas mãos de poucos
valores pagos pelos salários, que refletem diretamente no modo de vida e nas
ocupação histórica pela qual nosso país foi submetido, desde os primórdios da
colonização até os dias atuais seguimos privilegiando e fortalecendo as
grandes propriedades de terra. Deste modo, para tal temática não seria
possível outra análise a não ser através da conjuntura histórica, que está muito
Convém não esquecer de que sendo a questão agrária mais do que a questão
injustiças sociais. Uma reforma desse tipo interessa não apenas aos pobres,
p. 101).
Contexto histórico
sofrer fortes pressões para substituírem a mão de obra escrava pela mão de
obra assalariada, uma vez que para expandirem os mercados era necessário
criarem uma população que consumisse, já que os escravos não tinham essa
terra em mercadoria e permitindo sua compra por qualquer pessoa, desde que
pois esses não possuíam nenhum bem e não tiveram dinheiro para adquiri-las,
terras se concentraram nas mãos das classes que já eram proprietárias dos
meios de produção.
vieram para o Brasil, iludidos com o discurso do “Eldorado” com terra fértil e
de terras no Brasil.
Em 1964, após o Golpe Militar, criou-se pelo regime instaurado sob a gestão do
Marechal Castelo Branco o Estatuto da Terra pela lei 4.504, como mecanismo
Latina.
Art. 1° Esta Lei regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis
produtividade.
quando, simultaneamente:
O Estatuto da Terra tem eixos básicos de ações para o Governo, entre eles a
expositivas.
e coloca o Brasil na lista dos dez países com maior índice de desigualdade
social, pois a maior parte desse território encontra-se sob o domínio dos
GIRARDI, 2019).
Fonte: CENSO, 2017
terras públicas por grileiros, no qual ficou respaldado seu direito de preferência
objetivo claro do programa era emitir até 300 mil títulos de terras em no
das pequenas e médias propriedades para que essas tivessem seus direitos
mais (ha), passando a serem 196 imóveis no ano de 2010, e 365 em 2014,
(OLIVEIRA, 2010).
Relacionados.
expositivas
de texto
(brainstorming)”
até aqui, serão usadas como ponto de partida para que os alunos sistematizem
Bibliografia:
outubro de 2019.
AULA 03: PROJETO DE AULA PARA AFRO DESCENDENCIA
Não há, nunca houve, nem haverá escravos. O ser humano, sob violência
física ou simbólica, tem sido escravizado, mas não escravo. O escravo é um
ser inerte convencido de sua inferioridade face ao opressor, subordinado em
todas as esferas da vida. Isso, nenhum ser humano o é.
Escravidão e escravização
A escravidão, portanto, foi importante instituto jurídico do mundo antigo. Nosso
direito, sendo da base romanística, impõe-nos o estudo do direito romano.
Respeitáveis juristas e historiadores brasileiros, entre eles, Alexandre Correa e
Evaristo de Morais, preceituam que no Brasil (colônia e império) utilizou-se o
direito romano como subsidiário ao direito brasileiro. Ao contrário do Brasil, na
Roma antiga não ocorreu escravização racial, mas sim aquela que atendia
interesses, daí a escravização por dívidas ou a escravização de inimigos
derrotados em guerras. Entre nós, foi e é bem diferente, uma vez que a
questão étnica discriminatória foi muito manifesta.
Em Roma, caso a união entre senhores e suas escravizadas gerasse filhos,
este filho seria livre, pois repugnava aos romanos pais escravizarem os
próprios filhos. No caso brasileiro, porém, foi essa escravização que originou
nossa miscigenação. Em nosso país houve uma série de práticas terríveis para
as quais não havia punição constitucional, entre elas, a escravização de
mulheres negras pelos seus senhores proprietários que as obrigavam a se
prostituir, muitos, inclusive, compravam negras para tais finalidades. Mesmo
com o advento do primeiro Código Criminal brasileiro, em 1830, tal crime não
constava entre os previstos, pois era uma prática comercial muito presente nas
cidades brasileiras. Nas pesquisas de Evaristo de Morais há relatos de
visitantes estrangeiros que noticiavam os senhores documentando suas
escravas com “bilhetes de permissão”, que as autorizavam a permanecer nas
ruas após o toque de recolher.
Seu próprio nome explica a sua origem, essa foi a providencia que a
população recém liberta sem poder contar com as estruturas sociais e amparo
governamental tomou para si, depois de várias políticas públicas erradas
tomadas no despejo do centro do rio , não contanto como uma realidade social
e estando a margem da mesma vemos no passado a providencia tomada e
hoje a estrutura de favelas e comunidades existentes por todo o Estado. Será
que as políticas públicas mudaram?
Objetivo(s)
- Entender a ligação da escravidão e da lei áurea com a formação das favelas.
Conteúdo(s)
Análise de fotos e leitura de partes de textos e/ou reportagens que falam sobre
o assunto.
Ano(s)
3º
Tempo estimado
1 aula
Material necessário
Fotografias
Foto Gazeta de Notícias - Fim da Escravidão.
Fotografia de Marc Ferrez de 1889. Retrata um cesteiro no Rio de
Janeiro, os negros libertos buscavam meios de obter uma renda.
Foto histórica de escravos recém libertos.
Fotos cortiço "cabeça de porco".
Foto Morro da Providência.
Foto Rocinha hoje em dia.
Desenvolvimento
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
Discutir com os alunos o que eles sabem sobre as favelas e as pessoas que
moram nas favelas. Qual a ligação que eles conseguem fazer em relação ao
projeto da turma.
Avaliação
Após o debate proponha que os estudantes escrevam um texto ilustrado
falando sobre a herança que ainda hoje podemos ver da escravidão, usando a
favela como exemplo. Dessa forma será possível avaliar o que os alunos
fixaram sobre a origem das favelas e a opinião deles sobre a herança da
escravidão.