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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

GERÊNCIA DE ENSINO SUPERIOR


COORDENADORIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

GLEYCE KELLY DE SOUZA MONTE

Aracaju
2021-1
GLEYCE KELLY DE SOUZA MONTE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de


Licenciatura em Matemática apresentado ao
Instituto Federal de Educação, Ciências e
Tecnologias de Sergipe sob orientação do professor
Me. José Milton Canuto dos Santos como requisito
de avaliação.

Aracaju
2021-1

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, primeiramente, por ter me dado sabedoria,


força e equilíbrio para conseguir alcançar mais esse objetivo,
pois foi o período mais difícil pelo qual já passei na minha
jornada acadêmica. Em segundo lugar, a parceria e
companheirismo das minhas amigas Andréa Guimarães e
Andrezza Guimarães. Nossa amizade existe desde o início do
curso, mas foi nesse período, exclusivamente, nessa disciplina,
que o nosso elo se tornou mais forte. No mesmo patamar que
as duas, está o professor, que a agora é também um grande
amigo, Milton Canuto, a quem agradeço imensamente pela
paciência, compreensão e também companheirismo. Nossos
momentos de descontração e bate-papo nas aulas síncronas,
as ligações recebidas, as lindas mensagens de reflexão no
grupo do WhatsApp, chegando muitas vezes em momentos de
desespero, foram os divisores de águas nesse momento difícil
vividos por todos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................5
CAPÍTULO I - OBSERVAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ............................................................................6
1.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................6
1.2. ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA .......................................................................................................7
1.3. ASPECTOS FÍSICOS DA SALA DE AULA ...........................................................................................8
1.4. ASPECTOS RELACIOANADOS AOS DISCENTES .............................................................................8
1.5. DADOS DO DOCENTE .........................................................................................................................11
1.6. OBSERVAÇÕES DAS AULAS MINISTRADAS PELO DOCENTE ...................................................11
CAPÍTLO II - ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO ..............................................................................................13
CAPÍTULO III - PLANEJAMENTO .................................................................................................................25
3.1 PLANOS DE AULA .................................................................................................................................26
CAPÍTULO IV - REGÊNCIA ............................................................................................................................51
AULA 01 – ASSÍNCRONA – 12 de julho de 2021. ......................................................................................51
AULA 02 – SÍNCRONA – 19 de julho de 2021. ...........................................................................................52
AULA 03 – ASSÍNCRONA – 23 de julho de 2021 .......................................................................................53
AULA 04 – SÍNCRONA – 26 de julho de 2021 ............................................................................................55
AULA 05 – ASSÍNCRONA – 30 de julho de 2021 .......................................................................................56
AULA 06 – ASSÍNCRONA – 02 de agosto de 2021 .....................................................................................57
AULA 07 – SÍNCRONA – 13 de agosto de 2021 ..........................................................................................58
AULA 08 – SÍNCRONA – 16 de agosto de 2021 ..........................................................................................59
AULA 09 – ASSÍNCRONA – 20 de agosto de 2021 .....................................................................................61
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................................62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................63
APÊNDICES.......................................................................................................................................................65
APÊNDICE I - RELATÓRIO DE ATIVIDADES .........................................................................................66
APÊNDICE II - TABELAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS ...................................68
APÊNDICE III - ATIVIDADE GAMIFICADA ............................................................................................72
3.1. NÍVEL DE CLASSE – PERCENTUAL DE ACERTOS E ERROS POR QUESTÃO..................74
APÊNDICE IV - MATERIAIS DIDÁTICOS DAS AULAS SÍNCRONAS .................................................75
APÊNDICE V - ATIVIDADE AVALIATIVA ..............................................................................................77
ANEXOS ............................................................................................................................................................81
ANEXO I - TERMO DE COMPROMISSO ...................................................................................................82
ANEXO II - FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESTAGIÁRIA .........................................................................86
ANEXO III - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS .....................................................................88

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INTRODUÇÃO

A disciplina de estágio supervisionado é de extrema importância para a formação docente,


pois, em teoria, é o momento em que o graduando faz seu primeiro contato com a sala de aula, que será
de sua inteira responsabilidade o planejamento e preparação do material didático. É o momento de
colocar em prática todo o aprendizado que agregou desde os períodos iniciais do curso superior.
É nesse período que terá contato com possíveis dificuldades e os grandes desafios vividos por
todos os docentes nas salas de aula brasileira, principalmente no ensino remoto, modalidade de ensino
atual, além do desafio de assumir temporariamente uma turma que não é completamente sua e que será
necessário, em alguns momentos, um acordo entre o estagiário e o professor regente sobre
metodologias e conteúdos a serem aplicados.
Esse relatório traz as experiências e vivências do Estágio Supervisionado I, que aconteceu na
disciplina de Matemática, no curso Técnico de Nível Médio de Petróleo e Gás Subsequente, nas
segundas e sextas-feiras, das 20h50min às 22h30min, sob a regência do Professor M. Luís Anselmo
Vasconcelos, dividido em quatro capítulos.
O CAPÍTULO I traz informações sobre a história e estrutura física da instituição, desde as
salas de aula e serviços ofertados aos discentes, como: atendimentos psicológico e odontológico e
ginásio poliesportivo. Informações sobre a formação do professor regente e algumas características dos
discentes da turma de estágio, como: idade, quantitativo de mulheres e homens na turma, se tem ou
não alunos com deficiência física e/ou cognitiva. Nesse capítulo consta, também, relatos das aulas
observadas, antes de iniciar efetivamente as aulas de estágio.
Já no CAPÍTULO II, será possível encontrar a análise do questionário que foi disponibilizado
para a turma no início das aulas de estágio nos dando a possibilidade de conhecer o perfil desses
estudantes. Nessa análise veremos suas opiniões quanto ao comportamento e metodologia que eles
esperam do professor de Matemática, suas dificuldades, gosto e tempo que dedicam ao estudo da
disciplina, sendo todas as informações representadas por gráficos e tabelas.
No CAPÍTULO III, consta todos os nove planos de aula, quatro síncronos e cinco assíncronos,
elaborados durante o estágio, detalhando a metodologia de aula, sendo escolhida a perspectiva
construtivista aplicada numa aula expositiva e dialogada. Uma das aulas assíncronas foi composta de
uma videoaula de autoria própria com metodologia detalhada, também, no plano.
O CAPÍTULO IV trata das regências de todas as aulas, síncronas e assíncronas, trazendo
aspectos além do que havia sido planejado, como dúvidas que surgiram durante a exposição dos

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conteúdos, assim como, justificativas para situações em que não foram possíveis ministrar a aula como
constava no planejamento.

CAPÍTULO I - OBSERVAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

A instituição na qual fiz estágio é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de


Sergipe, localizada na Avenida Engenheiro Gentil Tavares nº 1166, bairro Getúlio Vargas, nesta
cidade, sendo escolhida a turma do 1º Período do Curso Subsequente de Petróleo e Gás Noturno com
aulas nos dias de segunda e sexta-feira das 20h40min às 22h30min, sendo aulas síncronas na segunda
e assíncronas na sexta. Meu período de observação foi nos dias 31 de maio e 07 de junho deste ano,
sob a orientação do Prof. Me. Luís Anselmo Vasconcelos. De acordo com o PCC do curso de Petróleo
e Gás, aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 63/2018/CS/IFS, a instituição tem como um dos seus objetivos
específicos:
“Oferecer uma base de conhecimentos científicos e tecnológicos, de forma a desenvolver
competências gerais e específicas, necessárias à inserção do profissional de Petróleo e Gás no
mercado de trabalho”. (RESOLUÇÃO Nº 63/2018/CS/IFS, p.10)

Devido à necessidade dos conhecimentos da disciplina Matemática para o melhor


desenvolvimento das demais disciplinas, específicas do curso, é muito importante a inserção da mesma
na grade. Assim como, a importância do contato entre alunos de graduação em Licenciatura em
Matemática com a sala de aula, servindo como primeiras experiências entre formandos e alunos da
educação básica, nível de ensino ao qual iremos, inicialmente, exercer nossa profissão.

1.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A história do IFS começa com a fundação da Escola de Aprendizes e Artífices, em 23 de


setembro de 1909, por meio do decreto nº 7.566, que começou suas atividades apenas no ano de 1911
devido à falta de apoio político do Estado. Seu objetivo inicial era oferecer cursos aos filhos dos menos
favorecidos financeiramente de modo que conseguissem ocupação trabalhista evitando ociosidade e
vícios. Além de cursos profissionalizantes também eram ofertadas aulas para o Ensino Primário, com
o objetivo de formar operários de acordo com a necessidade de mão de obra do estado. Em 1942, a
Escola de Aprendizes e Artífices transformou-se no Liceu Industrial de Aracaju, sob influência das
mudanças políticas nacionais ocorridas na década 1930. Mas em 1965, a instituição deixa de ser Liceu

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e passa a ser a Escola Técnica Federal de Sergipe e 37 anos depois é transformada no Centro Federal
de Educação Tecnológica de Sergipe.
Percebe-se que a Instituição passou por diversas mudanças que vão desde sua nomenclatura até
seus objetivos com relação a formação profissional que dependia da necessidade e demanda das
empresas do Estado. Mas, finalmente, em dezembro de 2008, através da Lei 11.892, instituiu-se a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e foi criado os Institutos Federais e a partir
desse momento surge o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, transformando
em uma única instituição a escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão e o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Sergipe, oferecendo também Cursos de Nível Superior.

1.2. ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

Em 10 de dezembro de 2014 iniciou-se uma reforma na estrutura do IFS/Aracaju, com o intuito


de construir uma nova biblioteca, auditório e blocos administrativos, mas em 2017 a obra foi
interrompida devido a rescisão do contrato e até a data deste relatório não se teve nenhum
posicionamento quanto a sua retomada.
No que se refere a estrutura interna da instituição, como as aulas de estágio aconteceram de
forma remota, devido a pandemia causada pelo COVID-2019, os relatos serão feitos a partir de
recordações de quando podia-se transitar na instituição.
Devido a não conclusão da obra, descrita anteriormente, o acesso principal à instituição é feito
pela Rua Estância, rua lateral, pela entrada, portão de garagem, que dá acesso direto a agência do Banco
Caixa Econômica Federal, mas existe também um portão pequeno, mais a frente (sentido Av. Gentil
Tavares e Av. Augusto Franco), que dá acesso a instituição pelo Ginásio Desportivo. Ao passarmos
pelo portão de acesso principal nos deparamos com uma simples recepção onde ficam posicionados
alguns guardas e também uma funcionária que registra e orienta o acesso de pessoas que não são
funcionários e alunos da instituição.
A instituição oferece banheiros com sanitários e lavatórios, divididos entre masculino e
feminino, em cada um dos três andares do bloco Leyda Regis. Tem um vestiário no Ginásio
Desportivo, que além de sanitários e lavatórios tem, também, duchas possibilitando um local adequado
para higienização daqueles que praticam atividades esportivas na instituição. No Bloco Leyda Regis
temos também à biblioteca atual do IFS e o refeitório com mesas e cadeiras que são compartilhadas

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nos momentos das refeições dando oportunidade de socialização entre os alunos e conta ainda com
uma lanchonete que serve lanches, almoço e janta.
A biblioteca do IFS além de livros para pesquisa física, oferece computadores, com software
para realização de trabalhamos acadêmicos para todos os níveis de ensino oferecidos na instituição. E
disponibiliza também, através da Plataforma Pearson, alguns exemplares digitais, facilitando um pouco
a situação de ensino remoto emergencial que estamos vivendo no momento.
Os alunos do IFS têm acesso a laboratórios de informática, química e física, eletrônica de
acordo disciplinas específicas do seu curso. Além de consultórios médico e odontológico para
atendimento aos alunos e academia completamente equipada com instrução profissional adequada.

1.3. ASPECTOS FÍSICOS DA SALA DE AULA

As descrições realizadas aqui serão feitas a partir das lembranças quando transitava pela
instituição, pois devido a pandemia ficamos sem acesso ao espaço da instituição desde março de 2020.
As salas de aulas têm características comuns contendo birô para o professor, onde fica instalado
um computador com conexões à internet e ao projetor, este instalado de maneira suspensa e direcionado
para o quadro branco (alguns são de vidro branco) e carteiras enfileiradas (mesas e cadeiras não
acopladas). Existem salas com instalação de ar-condicionado, mas as que não têm oferecem
ventiladores e janelões para iluminação e ventilação natural. Alguns aparelhos de ventilação estão em
péssimo estado de conservação e percebe-se claramente que não existe limpeza frequente nos
ventiladores que ficam fixados nas paredes.
A existência permanente de computadores e projetores faz com que as salas permaneçam
fechadas até a chegada do professor, ou seja, os alunos não têm acesso as salas de aulas sem a presença
de um professor ou sob autorização prévia de coordenadores (casos de alunos do curso superior). Essa
ação traz como consequência durabilidade e boa conservação dos materiais ali presentes.

1.4. ASPECTOS RELACIOANADOS AOS DISCENTES

A turma escolhida foi do Curso Técnico Subsequente do Curso de Petróleo e Gás Noturno, em
que todos os alunos são adultos. As aulas síncronas eram para serem iniciadas as 20h50min, mas o
professor aguardava até, aproximadamente, às 21h para que tivesse o máximo de alunos na sala.
De certo modo os alunos eram participativos, apesar de não ligarem as câmeras alguns
interagiam por meio do microfone e chat quando questionados pelo professor se tinham compreendido

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ou se havia dúvidas sobre o conteúdo explicado, sempre com respostas positivas. Em nenhuma das
duas aulas observadas os alunos fizeram perguntas diretas sobre alguma questão apresentada ou tiraram
dúvidas com o professor.
Nessa turma contém um total de 40 alunos matriculados, sendo 20 mulheres e 20 homens, mas
estavam presentes nas aulas observadas em média 25 alunos, não tendo nenhum aluno com deficiência
de aprendizagem e/ou cognitiva. Dos alunos que frequentaram as aulas apenas 17 responderam ao
questionário, seguindo logo abaixo, a representação gráfica quanto a distribuição dos alunos em relação
ao gênero.

GRÁFICO 01 - DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES EM


RELAÇÃO AO SEXO

41,18%
(7)
58,82%
(10)

Feminino Masculino

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1° PG-N, semestre 2021/1.

De acordo com o gráfico acima, percebemos que a porcentagem em relação ao sexo masculino
é de 58,82%, superando a porcentagem do sexo feminino em 17,64%. Apesar dessa diferença, nota-se

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um aumento significativo de mulheres ingressantes no Curso Técnico de Nível Médio em Petróleo e
Gás desde o primeiro semestre de 2018, como mostra a representação gráfica abaixo.

GRÁFICO 02 - DISTRIBUIÇÃO DO QUANTITATIVO DE MULHERES


E HOMENS INGRESSANTES NO CURSO DE PETRÓLEO E GÁS
30 25
24 24
50% 50% 65,79% 19 22
25 56,41%
51,35% 18
17 17
FREQUÊNCIA

20 15 15 48,65% 43,59% 62,96%


50% 50% 13
15 34,21% 10
37,04%
10

0
2018.1 2018.2 2019.1 2019.2 2020.1 2020.2
Homem Mulher
PERÍODO LETIVO
Fonte: Dados fornecidos pela Coordenação do Curso de Petróleo e Gás do IFS.

Quando comparamos as idades dos discentes respondentes percebemos que a maioria deles
concluíram o curso básico do ensino médio recentemente, dados representados graficamente a seguir.

GRÁFICO 03 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A IDADE

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3 3
(17,65%) 2 (17,65%)
3
2 2 (11,76%) 2
FREQUÊNCIA

(11,76%) (11,76%) (11,76%)


2
1 1 1
(5,88%) (5,88%) (5,88%)
1

0
18 19 20 21 22 23 30 33 36
IDADE
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1° PG-N, semestre 2021/1.

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1.5. DADOS DO DOCENTE

O professor Luís Anselmo Vasconcelos tem Mestrado Profissional em Matemática


(PROFMAT), sendo este um programa de pós-graduação stricto sensu em Matemática. Ele atua como
professor no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Sergipe há 26 anos, tendo
concluído o curso de graduação em Licenciatura em Matemática na Universidade Federal de Sergipe
no ano de 1992.

1.6. OBSERVAÇÕES DAS AULAS MINISTRADAS PELO DOCENTE

AULA 01 - 31 de maio de 2021


No primeiro dia de observação, o professor abriu um espaço da aula com objetividade de que a
docente estagiária pudesse esclarecer o motivo pelo qual estava ali naquele momento. Em que foi
explicado que devido a pandemia as aulas de estágio, que acontecia nas escolas da rede pública de
forma presencial iria acontecer remotamente e com turmas do ensino médio do próprio IFS, numa
turma de nossa escolha, de acordo com a nossa disponibilidade de horário.
Logo após, o professor Anselmo iniciou a aula perguntado sobre a resolução de uma atividade
proposta na aula assíncrona. E em seguida iniciou a explicação do conteúdo, através de um livro em
PDF, mostrando inicialmente definições e propriedades de frações. Resgatou a ideia de conjuntos
numéricos, afirmando que os números fracionários estão contidos no conjunto dos números racionais,
assim como a necessidade do surgimento desses números.
Mostrou algumas representações de frações a partir de figuras geométricas repartidas em
tamanhos iguais e o significado da designação de ouro 18 quilates (a cada 24g de uma joia, 18 g são
outro e o restante é prata e/ou cobre) na indústria de joias. Esse foi o primeiro exemplo em que foi
aplicado a ideia de fração. Logo em seguida revisou a forma que lemos frações com denominadores
menores que 10 e como representamos cada uma delas, a leitura de frações com denominadores
múltiplos de 10 e leitura de frações com denominadores maiores que 10 (acréscimo do sufixo avos).
Depois de ter feito a revisão iniciou a resolução de exercícios aplicando os conceitos explicados
anteriormente. Toda e qualquer resolução foi feita utilizando a ferramenta de edição do PowerPoint no

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próprio material com a participação dos alunos, que respondiam por áudio e chat enquanto o professor
escrevia a solução no material.
A aula seguiu de forma análoga enquanto era explicado conteúdos como: inteiro e parte do
inteiro, frações como quociente, frações de um número, frações equivalentes e comparação de frações.
Sempre, ao finalizar uma questão, o professor questionava se os alunos entendiam, e a resposta
era sempre positiva. Não houve nenhum questionamento direto, ao professor, sobre conceitos e os
métodos específicos no momento das resoluções das questões. Nos minutos finais da aula, o professor
deixou alguns exemplos para que os alunos respondessem, dando cerca de 5 min para que eles fizessem
e quando retomou a explanação resolveu essas questões junto com os alunos, de acordo com as
respostas deles. Ao finalizar a resolução do último exercício proposto, explicou sobre a atividade que
seria postada na aula assíncrona de sexta-feira, dia 04 de julho, deu boa noite a turma, encerrou a
gravação e esperou que todos saíssem da sala.

AULA 02 - 07 de junho de 2021:


Quando entrei na sala virtual a aula já estava sendo gravada, ou seja, não foi pedido autorização,
mas ao acessarmos a sala recebemos o comunicado automático do meet sobre a gravação da aula.
O material utilizado foi uma lista de exercícios, no formato PDF, contendo alguns conceitos
sobre porcentagem, 10 questões propostas e 03 exemplos que foram respondidos no momento da
explicação. Como na aula anterior, o professor fez edições no próprio PDF no momento da explicação.
Após aguardar até as 21h, aproximadamente, quando o máximo de alunos já estavam na sala,
o professor deu boa noite a turma e iniciou a explicação do conteúdo de porcentagem com a definição,
o símbolo usado para tal representação, assim como o significado do termo porcento (divisão por 100),
razões centesimais, a forma como lemos essas razões e as taxas centesimais, que são as aplicações de
porcentagem no nosso cotidiano.
Em seguida iniciou-se a resolução de exemplos de porcentagem, em que foram aplicadas
algumas definições de frações, conteúdo apresentado na aula anterior. Quando possível, na resolução
dos exercícios, o professor procurava representar a porcentagem graficamente para melhor
compreensão dos alunos e buscava a participação de todos com questionamentos sobre a solução de
questões, aos quais participavam respondendo por áudio ou no chat, enquanto o professor escrevia no

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material. Sendo questionados em todos os momentos se estavam compreendo a explicação, sempre
obtendo respostas positivas.
Das 10 questões propostas, 3 ficaram para que eles respondessem em casa, como atividade
assíncrona, então ao concluir a 7ª questão o professor finalizou a aula, deu boa noite a turma, encerrou
a gravação, aguardou que todos saíssem e finalizou a chamada.
OBS: A gravação dessa aula não foi disponibilizada para a turma no google sala de aula,
apenas o conteúdo em PDF com as edições feitas pelo professor na aula síncrona.

CAPÍTLO II - ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO

De acordo com o dicionário online de português, “questionário é uma sequência de


interrogações feitas para servir de guia a uma investigação, a uma entrevista”. Mas essa definição é
pouco esclarecedora, principalmente se estivermos falando sobre pesquisas científicas e acadêmicas.
Segundo Gil (2008), questionário é uma técnica investigativa submetida a um grupo de pessoas com o
objetivo de coletar informações sobre aspirações, expectativas e conhecimentos. Esses questionários
podem ser disponibilizados por escrito, sendo mais utilizado no momento questionários digitais,
denominado questionário autoaplicado, mas podem ser propostos juntamente a uma entrevista, sendo
esse chamado de questionário aplicado. Desta forma, podemos afirmar que questionário nada mais é
que um instrumento de coleta de dados e informações, preenchido por informantes e que não
necessitam, necessariamente, do pesquisador.
Como em todo procedimento de pesquisa temos vantagens e desvantagens, no questionário
autoaplicado, modelo utilizado na turma de estágio informada neste relatório, disponibilizado no
modelo do Google Forms, não seria diferente. A seguir estão relatadas algumas delas.

➢ Vantagens do questionário autoaplicado


o Obtém informações de maneira mais rápida e barata;
o Garante o anonimato e não exige treinamento de pessoal;
o Oferece mais liberdade aos respondentes na escrita de suas respostas;
o Possui menos riscos de distorção por influência do pesquisador;
o Permite que os respondentes acessem e respondam no momento mais conveniente.
➢ Desvantagens do questionário autoaplicado
o Aplicação restrita às pessoas alfabetizadas;

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o Deve ser curto para garantir que seja devidamente respondido;
o Impede que o pesquisador auxilie os respondentes em casos de dúvidas;
o Não oferece garantia de que todas as pessoas as quais foi destinado preencha-o
devidamente;
o É difícil prever a influência do estado emocional no momento das respostas

O questionário, disponibilizado através do link https://bit.ly/QUEST_ESTAGIO, foi


elaborado pelos professores da disciplina de Estágio Supervisionado 1, no modelo escrito (digitado) e
adaptado para o modelo do Google Forms para facilitar a coleta das informações, devido ao ensino
remoto. Dos 40 alunos matriculados na turma apenas 17 responderam ao questionário.
Diante dos alunos que participaram da pesquisa segue abaixo a distribuição em relação aos
bairros residentes.

QUADRO 01 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUANTO AOS BAIRROS RESIDENTES

BAIRRO EM QUE RESIDE FREQUÊNCIA


Santos Dumont 1
Japaratuba (Município) 1
Nossa Senhora do Socorro 2
São Conrado 2
Farolândia 1
Industrial 2
Jabotiana 1
Centro 2
Capela (Vilas Pedras) 1
Farolândia 1
Barra dos Coqueiros (Centro) 1
Albano Franco 1
Cirurgia 1
TOTAL 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º
PG-N, período 2021/1.

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De acordo com o QUADRO 01 acima, nota-se que alguns respondentes residem distante da
instituição, sendo 35,96% residentes em outros munícios. Será que a distância de suas casas até a
instituição, o que faz com que o tempo de transporte seja longo, afetará seus rendimentos quando
voltarmos para as aulas presenciais? Ou o contato social das aulas presenciais melhorará
significativamente seu aprendizado?
Sabemos que existem fatores sociais e econômicos, assim como, fatores físicos e mentais que
poderão dificultar, interferir no desenvolvimento positivo no processo de aprendizagem do aluno em
diversas disciplinas no contesto educacional, e que o gostar por uma ou mais disciplinas, além desses
fatores, também existem outros que poderão contribuir para que haja o gosto pela disciplina, como por
exemplo, a motivação, as estratégias de ensino valorizando o que está sendo apresentando com o
cotidiano do aluno, enfim, é preciso que exista a criatividade nas ações a serem postas em sala.
Segundo Bessa (2007, p. 4), essas dificuldades podem estar relacionadas

[...] ao professor (metodologias e práticas pedagógicas), ao aluno (desinteresse pela


disciplina), à escola (por não apresentar projetos que estimulem o aprendizado do aluno
ou porque as condições físicas são insuficientes) ou à família (por não dar suporte e/ou
não ter condições de ajudar o aluno).

O gosto pela disciplina de Matemática é influenciado pela distância ou localidade de


residência? Vamos verificar essa informação no quadro a seguir com as opiniões dos alunos quanto ao
gosto pela disciplina.

GRÁFICO 04 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO


AO GOSTO PELA MATEMÁTICA

17,65%
(3)
47,06% Não Gosto
(8) Gosto Pouco
35,29%
Gosto
(6)
Gosto Muito

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

De acordo com a representação gráfica exposta acima, a maioria afirmou gostar muito da
disciplina Matemática, cerca de 8 alunos (47,06%), superando aqueles que gostam pouco, com

15
diferença de 11,77%. Um dos motivos para que os alunos não gostem muito da disciplina é por achá-
la difícil e não ver muito sentido e aplicação no dia-a-dia. Então para que eles mudem de opinião, nós
professores de Matemática, devemos mudar nossa estratégia ao ensinar, colocando em prática algumas
ações simples como: tentar aplicar as teorias matemáticas em vivências do cotidiano desses alunos,
deixar claro os caminhos na realização dos cálculos, principalmente no que se refere a informar
expressões matemáticas já prontas no momento da aula, fazer com que os alunos participem da
construção e do desenvolvimento do conteúdo, tornando-o agente do próprio conhecimento. Uma
metodologia muito aplicada na atualidade é a Modelagem Matemática no processo de ensino
aprendizagem, que nada mais é do que solucionar situações reais, do nosso cotidiano por meio da
aplicação de teorias e desenvolvendo de modelos matemáticos. A introdução dessa metodologia pode
ser feita a partir da resolução de problemas, de forma crítica e reflexiva, trazendo para a sala de aula
os problemas enfrentados pelos alunos, tornando mais prazerosa e significativa a aplicação da
Matemática. Segundo Bassanezi (2011), a Modelagem é utilizada para solucionar problemas e são
exigidas criatividade, ação e a ferramenta da matemática. A “aula predominante”, tradicional, ainda é
muito forte na nossa prática docente e está distanciando o ensino da matemática do mundo real, logo,
utiliza-se a Modelagem Matemática para unir e fazer interagir esses dois conjuntos. Mas não é fácil
aplicar essa metodologia numa sala de aula em que não há interação por parte dos alunos, desde a
participação na sala de aula até no desenvolvimento das atividades propostas. O distanciamento social
provocado pelo ensino remoto dificultou bastante a aplicação dessas novas metodologias para o
processo de ensino aprendizagem.
Enquanto no presencial tínhamos o empecilho das conversas paralelas e distrações, mas
estávamos cientes do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, no ensino remoto os alunos se
distraem por outros motivos e nós, professores, perdemos esse contato “olho no olho” que nos fazia ter
percepções mais aguçadas de cada um deles.
As práticas docentes aplicadas em sala de aula refletem, de forma positiva ou negativa, nas
opiniões dos discentes quanto a disciplina de matemática. Veremos no quadro abaixo as opiniões dos
alunos respondentes.

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QUADRO 02 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A OPINIÃO SOBRE A
DISCIPLINA MATEMÁTICA

ALUNOS OPINIÕES

Acho uma matéria muito boa e prazerosa de estudar, faz com que o a pessoa
JC
se dedique e se esforce a aprender mais.
EO Uma dor de cabeça.
RP Bom.
HS Conplexa.
MS Uma ciência que descreve o mundo de uma forma rigorosa e precisa.
GBS É interessante, principalmente para desenvolver o raciocínio logico,
JJ Uma matéria essencial para a vida.
Necessária para compreender tudo no Universo, tudo o que está a nossa
RF
volta.
CS Uma matéria que estudando dá para entender.
GS Importante para o cotidiano das pessoas.
IS Acho um pouco complicado de entender.
KM Matéria interessante que envolve você a todo momento.
MS Gosto da disciplina, mas na interpretação da questão as vezes fico na dúvida.
JS Complicado
FP Precisa de base pra entender o resto
WN Uma matéria essencial
RC Bastante complicada
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

Conseguimos ver, facilmente, que o gosto pela Matemática divide opiniões. Um grupo afirma
que a disciplina é importante para a vivência do indivíduo, no seu cotidiano, e de compreensão do
universo enquanto outros afirmam que é necessário ter dedicação e esforço. Ambos os grupos estão
corretos. A Matemática é uma ciência e toda ela é importante e requer empenho e dedicação, devemos
nos debruçar sobre ela e compreender sua importância na nossa vida. Mas há aqueles que trouxeram
opiniões negativas, afirmaram ser complicada, complexa, uma dor de cabeça, e não podemos dizer que
estão equivocados, pois não conhecemos suas experiências em outras salas de aula, com outros
professores.

17
Como citado pelos próprios alunos respondentes, para melhorar, significativamente, o ensino
aprendizagem é necessário dedicação, portanto a representação gráfica abaixo traz as afirmações no
que se refere ao seu tempo de dedicação diária, ou seja, quanto tempo cada um dedica ao estudo da
Matemática por dia.

GRÁFICO 05 - DISTRIBUIÇÃO QUANTO ÀS HORAS


DIÁRIAS DEDICADAS AO ESTUDO DA MATEMÁTICA
6 5 5
29,41% 29,41%
5
FREQUÊNCIA

4 3
17,65%
3
2 1 1 1
5,88% 5,88% 5,88%
1
0
0 0,5 1 2 3 8
HORAS DE ESTUDO

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

Percebe-se, a partir do GRÁFICO 05, que a maioria dos discentes dedicam entre 1 e 2 horas
por dia a estudar Matemática. Nota-se que o quantitativo contido no gráfico acima é apenas de 16
estudantes, pois um deles, o de codinome (RF), afirmou estudar quase o tempo todo, pois também cursa
ensino superior, então não foi possível indicar o tempo exato. Será que esse tempo é suficiente para
concretizar o aprendizado? Existe um tempo adequado para estudar a mesma disciplina
constantemente? Essa organização quanto ao cronograma de estudos e dedicação fixa para estudar
Matemática é suficiente para que o aluno tenha todas as dúvidas sanadas? Essa prática diminui o índice
de reprovação dos alunos?
A taxa de reprovação e recuperação é sempre alta quando comparamos a disciplina de
Matemática a qualquer outra, mesmo entre outras disciplinas de exatas, então esse fator interfere
demais no nosso sentimento para com a disciplina. Assim como, seus relacionamentos com os docentes
suas metodologias e rigorosidade na sala de aula e no seu desenvolvimento e aprendizagem.
No que se refere as opiniões dos alunos quanto ao comportamento do professor de Matemática
na sala de aula, podemos analisar o QUADRO 03 abaixo.

18
QUADRO 03 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A OPINIÃO SOBRE COMO
DEVE SER UM PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ALUNOS OPINIÕES

Ser objetivo e dinâmico, para aprender matemática necessita de muita pratica


JC
e então e bom um professor ativo e dinâmico para o melhor aprendizado.
EO Depende do professor, o atual do meu curso explica muito bem
RP Persistente
HS Disposto a entender a dificuldade do aluno.
MS Um professor que goste do que faz.
Um professor de matemática deve avaliar o desenvolvimento dos alunos de
GBS
perto
JJ Prestativo e atencioso.

Explicar a base dos cálculos usados, depois as suas utilizações e, por fim,
RF usá-los para resoluções. Assim o aluno poderia compreender mais essa
ciência sabendo como ela funciona como um todo.

CS Gente boa e com explicações legais.


GS Dever mostrar de forma detalhada e simples os assuntos ser paciente etc
IS Sim
KM Ter criatividade pra poder passar o assunto para seus alunos.
MS Passar o assunto e dá exemplos legais.
JS Utilizar de Métodos descomplicado
Calmo e explicativo sem pular etapas pra o aluno conseguir pegar o
FP
raciocínio completo.
WN Ser dinâmico pois se trata de uma matéria que assusta as pessoas
RC Ajudando de todas as formas
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

É fácil perceber que todos esperam um bom comportamento do docente, mas é necessário
lembrar que antes de ser professor, ele é um ser humano, passível de cometer equívocos e não conseguir
agradar a todos. No entanto, é possivel que o professor planeje sua aula após ouvir suas opiniões e
consiga obter um ótimo desempenho deles. Sabemos que as turmas são diferentes umas das outras,
pois tais turmas são compostas por indivíduos, com experiências de vida, caráter e educação familiar
distinta. Além de tantos outros desafios vividos pelos professores, tem esse que é saber lidar com suas

19
turmas, e a melhor maneira de conhece-la é conversando e ouvindo suas opiniões e desenvolvendo
metodologias adequadas para cada perfil.
A partir das opiniões contidas no quadro acima, percebemos que o professor “ideal” é um
professor dinâmico, prestativo, criativo, paciente e atencioso. Diante dessas principais características,
um docente será capaz de elaborar materiais e aulas pensando exclusivamente no aprendizado do seu
aluno, fazendo com que ela seja protagonista na construção do seu conhecimento, deixando claro que
seu aprendizado depende do professor, mas depende mais de si mesmo, de sua dedicação. Observe a
resposta do aluno de codinome (RF) “Explicar a base dos cálculos usados, depois as suas utilizações
e, por fim, usá-los para resoluções. Assim o aluno poderia compreender mais essa ciência sabendo
como ela funciona como um todo.” Qual a garantia que temos de que se o professor age exatamente
como um aluno espera, o aprendizado será alcançado se o aluno não praticar essa resolução também?
Um dos maiores problemas encontrados na sala de aula, hoje em dia, é a pressa para exibir
todo o conteúdo do programa da série/ano. Alguns professores prezam muito pela quantidade ao invés
da qualidade, prepara uma aula recheada de informações, conteúdos aplicados em aulas tradicionais
demais, em que o professor escreve muitíssimo no quadro e o aluno permanece sentado e só transcreve
no caderno todo aquele acúmulo de palavras e teorias que muitas vezes não são compreendidas. Apesar
de muitas possibilidades de levar para sala de aula atividades práticas para serem desenvolvidas
exclusivamente pelos estudantes, os professores ficam presos em aulas tradicionais para conseguir
concluir o cronograma. O sistema de ensino exige isso, essas metas de conteúdos dados, principalmente
no ensino médio, devido a aplicação do ENEM. Em 2015, o professor Simon Schwartzman (apud
NITAHARA, 2015) afirmou, em sua apresentação no Fórum Nacional do Instituto de Altos Estudos
(RJ) que
“Se conseguirmos destravar o ensino médio e abrir um pouco para experimentos, para
iniciativas, conseguiremos avançar. É muito importante acabar com esse enciclopedismo, que
não leva a nada, 15, 16 matérias que o aluno tem que passar correndo, e nunca chega a aplicar.
Nós temos que permitir que os alunos optem e passem por diferentes áreas de formação e
aprofundamento”. (SCHWARTZMAN, apud NITAHARA, 2015).

Esse excesso de informação, sem compreensão, que vem acontecendo desde a educação
básica, com o professor correndo para cumprir a meta do programa imposto pelo sistema educacional,
gera um aumento desenfreado no índice de discentes formados, mas sem o devido aprendizado. Por
exemplo, existem estudantes que estão nas séries finais do ensino fundamental que não sabem realizar
operações básicas como multiplicação e divisão.
Vamos ver as opiniões dos estudantes sobre suas dificuldades em aprender Matemática na
representação gráfica abaixo.

20
GRÁFICO 06 - DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTSE QUANTO
ÀS DIFICULDADES NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

35,29%
(6)
64,71% Sim
(11) Não

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

Percebemos, pelo GRÁFICO 06, que 11 estudantes, representando 64,71% da turma, afirmaram
não ter dificuldades na disciplina de Matemática. Esse percentual pode ser reflexo das horas dedicadas
aos estudos e/ou pelos métodos aplicados pelo docente na aula, pois as opiniões sobre eles foram
positivas. De acordo com o estudante de codinome (EO), referente ao QUADRO 03 afirmou que
“Depende do professor, o atual do meu curso explica muito bem”.
Analisemos agora, no QUADRO 04 abaixo, as opiniões dos 6 estudantes, correspondente a
35,29% da turma, que afirmaram ter dificuldades na disciplina.

QUADRO 04 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A OPINIÃO SOBRE SUAS


DIFICULDADES EM MATEMÁTICA

ALUNOS OPINIÕES
EO Quando não me identifico com o assunto
HS Principalmente na desilusão de equações que possuem álgebras
GS Raiz quadrada, expressões, etc.
Eu já não sou muito boa na disciplina, e tenho dificuldade de armar
IS
fórmulas, pra encontrar respostas
JS Compreensão da matéria
RC Bastante cálculo
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

21
A partir das opiniões contidas no quadro acima, percebemos que três alunos afirmaram ter
dificuldade em cálculos algébricos, o que é muito comum, já que é necessário pensamentos intuitivos
e associados resoluções de problemas, que se agrava devido as dificuldades em compreensão de texto.
Vejamos a seguir, suas opiniões quanto as suas dificuldades na disciplina de Matemática.

QUADRO 05 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A OPINIÃO SOBRE COMO


GOSTARIA DE APRENDER MATEMÁTICA

ALUNOS OPINIÕES
EO Lógico
HS De forma mais dinâmica aplicáveis ao cotidiano.
GS Com exemplos resolvidos, para treinar
Talvez me explicando o assunto umas três vezes, eu possa entender, então
IS
gostaria que me mostrasse uma forma mais fácil de entender.
JS Sim
RC De uma forma menos complicada
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

A partir do QUADRO 05, percebemos um certo desespero na resposta da aluna (IS) quando ela
afirma que será necessário explicar mais de uma vez para que ela entenda e não só ela, mas ao estudante
(RC) diz que gostaria de aprender de um jeito mais fácil, mas como e quando isso acontece de fato? A
Matemática fácil é aquela em que a compreensão acontece rapidamente?
Quando não acontece a devida compreensão e as dúvidas não são tiradas na sala de aula, por
causa do encerramento da aula ou vergonha, como esses estudantes, que se identificaram com tais
dificuldades, serão capazes de solucionar as atividades passadas pelo professor, será que os “exemplos
resolvidos, para treinar” sugerido pelo aluno (GS) supre a explicação detalhada do professor, será que
eles têm alguém em casa que é capaz de ensiná-los de forma construtiva?
Veremos a seguir, no GRÁFICO 07, a distribuição desses alunos quanto ao recebimento ou não
de auxílio na execução das atividades em casa.

22
GRÁFICO 07 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUE
RECEBEM AJUDA NAS ATIVIDADES DE CASA

23,53%
(4)
Sim
76,47% Não
(13)

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

De acordo com a representação gráfica acima, dos 17 alunos respondentes, apenas 4 (23,53%)
recebem ajuda para resolver as atividades em casa. Lembrando que 6 estudantes afirmaram ter
dificuldades no aprendizado de Matemática, desses 6, apenas os estudantes (EO) e (IS) são auxiliados
em casa. O que nos faz pensar que a construção do aprendizado não é efetivada e isso reflete no seu
desempenho na disciplina como um todo. Fazendo um comparativo com acontecimentos semelhantes,
mas na educação básica, ensino fundamental e médio, muito alunos avançam nas series escolares sem
de fato ter alcançado o objetivo aprendizado.
Logo abaixo veremos um quadro com a relação das pessoas que se dedicam a ensinar aos 4
estudantes retratados no GRÁFICO 07.

QUADRO 06 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A QUEM AJUDA NAS


ATIVIDADES FEITAS EM CASA

ALUNOS OPINIÕES

JC Minha noiva, formada em matemática


EO Minha filha e o amigo google
RP Meu irmão
IS Meu primo e alguns colegas
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

23
Pelo QUADRO 06, percebemos que apenas um aluno recebe auxílio de alguém formado na
área e, talvez por isso, possamos supor que essa é a justificativa para ele ser um dos estudantes que
afirmou não ter dificuldades. Mas enquanto aos outros, como devemos proceder, como docente que
tem como meta principal o aprendizado do seu aluno, para que todos os alunos que apresentam
dificuldades na aprendizagem de alguns conteúdos matemáticos consigam êxito?
Buscar mais interações desses alunos na sala de aula, fazer com que ela execute as resoluções
no momento da aula, acompanhando seu desenvolvimento, talvez seja uma das estratégias. Podemos
também mesclar os conteúdos matemáticos vistos em sala com situações do seu cotidiano oferecendo
significados mais concretos para esse aluno.
Abaixo, segue um gráfico sobre as opiniões dos estudantes no que se refere a relação entre suas
interação e aprendizagem na sala de aula.

GRÁFICO 08 - DISTRIBUIÇÃO DA OPINIÃO DOS DISCENTES


QUANTO SUA INTERAÇÃO E APRENDIZAGEM

5,88%
(01)

SIM
94,12% NÃO
(16)

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

Apenas 1 estudante, que representa 5,88% da turma, afirmou que a interação do aluno na sala
de aula não influencia no seu aprendizado. Vejamos o que RAMOS (2008) diz sobre isso

“As perguntas que os alunos apresentam como suas, expressando desejos, intenções de
aprender e interesses, são muito relevantes para o professor como sinalizadoras do que os
alunos conhecem e sabem, mas também do que eles não conhecem. São, por isso, matéria prima
para a mediação e balizadoras dos procedimentos a serem adotados. Esses questionamentos
são fundamentais para a construção de novos argumentos e para a consolidação do processo
de comunicação em aulas constituintes essenciais da pesquisa.” (RAMOS, 2008, p.72).

24
Pela pouca prática vivida nesse período de estágio, só posso concordar com tais palavras. A
participação do aluno nas atividades em sala e em casa está diretamente ligada com o seu
desenvolvimento, pois são nesses momentos em que o professor percebe suas dificuldades e vai
questionando o aluno para que ele perceba seu equívoco. Mas, também, é na participação que o aluno
vai tirando suas dúvidas, de forma pontual e direta, e (des)construindo sua teoria a cerca do assunto.

CAPÍTULO III - PLANEJAMENTO

Planejamento é um conjunto coordenado e organizado de ações que visam alcançar


determinados objetivos, ou seja, é uma previsão do que se deseja realizar. Pode ser elaborado em um
momento para ser posto em prática em outro e deve ser flexível para que seja possível alterá-lo no
momento de sua realização, adequando-se a situação.
Quando pensamos em planejamento para ser aplicado na sala de aula, o planejamento para o
ensino, devemos pensar previamente a situação em cada sala de aula, preparando esse planejamento de
modo que insira os discentes no momento da aula prática. Piletti (2004) traz o planejamento de ensino
como a demonstração do que o professor fará em sua aula, a metodologia e organização dos conteúdos
a serem ministrados, fazendo com que os alunos alcancem os objetivos educacionais propostos e deve
acontecer em quatro etapas: conhecimento da realidade, elaboração do plano, execução do plano e o
aperfeiçoamento do plano.
Portanto, planejamento de ensino é uma ação que deve ser feita pré e pós-aula. A etapa
aperfeiçoamento deve ser realizada pós-aula e se dá pela avaliação ao final de cada execução,
objetivando o replanejamento e a retomada do processo do que achar necessário, servindo também de
autoavaliação das ações docentes em sala de aula.

25
3.1 PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA Nº 01

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 12/07/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90 min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO(A): Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES DO 1º GRAU
1. Equações do Primeiro Grau;
1.1. Definição;
1.2. Elementos de uma equação do primeiro grau;
1.3. Solução (raízes) de uma equação do primeiro grau;
1.4. Problemas que resultam em equações do primeiro grau.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Identificar os elementos de uma equação do primeiro grau;


Encontrar a raiz de uma equação do 1º grau;
Interpretar os problemas de modo a escrever uma equação do primeiro grau e solucioná-lo de
acordo com o que se pede.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

Nessa aula o docente Luís Anselmo Vasconcelos passará uma atividade avaliativa de modo
assíncrono, contendo 4 questões problematizadas do conteúdo de equação de primeiro grau. A
atividade foi toda redigida por ele e será disponibilizada no Google Sala de Aula as 20h50min
deste dia, através de um formulário. Os alunos terão até o dia 14 de julho, quarta-feira, as 19h
para finalizá-la.

RECURSOS:

Formulário Google;
Google Sala de Aula.

AVALIAÇÃO:

Verificação de Aprendizagem

REFERÊNCIAS:

Avaliação elaborada pelo Professor Regente.

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PLANO DE AULA Nº 02

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 19/07/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90 min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Equações Polinomiais do 2º Grau


1.1. Definição
1.1.1. Forma geral de uma equação do 2º grau.
1.2.Elementos de uma equação polinomial do 2º grau
1.2.1. Incógnitas e coeficientes.
1.3.Tipos de equações do 2º grau
1.3.1. Equações do 2º Grau completa;
1.3.2. Equações do 2º Grau incompleta.
1.4.Raízes de uma equação do 2º Grau
1.4.1. Métodos de Resolução de Equação do 2º Grau
1.4.1.1. Fórmula de Resolução de Equação do 2º Grau Completa

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Reconhecer nas equações polinomiais do segundo grau, quem são os coeficientes e a incógnita;
Identificar equações polinomiais de grau dois completa e incompleta;
Resolver equações do 2º grau completa a partir da fórmula de resolução de equação quadrática;
Montar uma equação do segundo grau a partir de um problema proposto.
PROCEDIMENTO DE ENSINO:
Essa aula será expositiva dialogada, segundo a perspectiva construtivista, por meio de um encontro
síncrono através da plataforma google meet. A aula será ministrada no modelo apresentação de
slide no PowerPoint. Alguns exercícios serão resolvidos juntos com os alunos, em alguns destes
digitarei as respostas dada por eles em slides previamente preparados.

No primeiro momento daremos boa noite a turma e iniciaremos a gravação após pedir permissão
para tal. Mostraremos, também, os tópicos que serão abordados na aula.

No segundo momento faremos questionamentos sobre o que são equações do segundo grau e como
são escritas essas expressões. Em seguida, aproveitando as respostas dos alunos, definiremos uma
equação do segundo grau, mostraremos como será escrita sua forma reduzida e a condição de
existência, com a seguinte explicação:

A equação do segundo grau recebe esse nome por ser uma equação polinomial, em que o maior
expoente da incógnita é 2, por esse motivo, também pode ser chamada de equação quadrática.

27
Lembrando que uma equação polinomial do 2º, na incógnita x, tem a forma reduzida dada por:

𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0; 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ,

Com isto, questionaremos se esta afirmação está correta. Se existe alguma condição para os valores
de 𝑎, 𝑏 e 𝑐 que garanta a existência da equação de grau 2. E só então afirmar que 𝑎 ≠ 0, senão a
equação deixa de ser de grau 2 e passa a ser de grau 1 (veremos alguns exemplos de equações que
parecem ser de grau 2, mas que não são).

Neste caso a escrita correta da forma reduzida de uma equação de grau 2 é:

𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0; 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ; 𝑎 ≠ 0.

No momento seguinte, perguntaremos se alguém lembra a nomenclatura para os termos 𝑎, 𝑏 e 𝑐 e


só depois identificaremos todos eles como coeficientes da equação, em que

• 𝑎 sempre será o coeficiente do termo 𝑥 2 ;


• 𝑏 sempre será o coeficiente do termo 𝑥;
• 𝑐 será sempre o coeficiente independente.

Logo após, mostraremos alguns exemplos para que os alunos identifiquem, nas equações, quem
são os coeficientes 𝑎, 𝑏 e 𝑐, assim como a incógnita. Por exemplo,

Exercício 1: Identifique as incógnitas e os coeficientes das equações do 2º grau abaixo.

a) 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0
b) 3𝑚2 + 2𝑚 + 5 = 0

a) 32 + 15𝑥 2 = 3𝑥 + 5𝑥²
b) 8𝑚2 + 13𝑚 − 5 = 25𝑚
c) −𝑧 2 − 2𝑧 + 3 = 0
d) −8𝑥 + 10𝑥 + 𝑥 2 = 0
e) (𝑥 + 5)2 = (2𝑥 −3)²

No quarto momento, definiremos os dois tipos de equações do 2 grau, equações do 2º grau


completa e incompleta, da seguinte maneira:

Equações do segundo grau completa são aquelas em que os coeficientes 𝑏 e 𝑐 são diferentes de
zero, por exemplo,

𝑥 2 − 9𝑥 + 20 = 0.

Em seguida será perguntado: O que seria equações do segundo grau incompleta?

Aguardaremos que os alunos respondam para exibir as condições de equações incompletas. Neste
caso, os coeficientes 𝑏 = 0 e/ou 𝑐 = 0 (justificando o uso do e/ou). Logo em seguida
responderemos alguns exemplos seguindo a explicação abaixo:

28
Exercício 2: Escreva a equação de forma reduzida e classifique-a como completa ou incompleta.

Item b) 𝟑𝒎𝟐 − 𝟏𝟐𝒎 = −𝟏𝟐𝒎 + 𝟒

Adicionaremos 𝟏𝟐𝒎 e −𝟒 em
𝟑𝒎𝟐 − 𝟏𝟐𝒎 + 𝟏𝟐𝒎 − 𝟒 = 𝟎 ambos os membros da igualdade;
Teremos uma equação quadrática
𝟑𝒎𝟐 − 𝟒 = 𝟎
incompleta, pois 𝒃 = 𝟎.
No quinto momento, começaremos a explanação sobre raízes de equação do segundo grau e seu
significado para a equação. Logo em seguida iniciaremos o estudo de resolução de equações do
segundo grau a partir do exemplo mostrado abaixo:

Um engenheiro recebeu uma solicitação para construir um reservatório de água retangular com as
seguintes exigências:
• A área que esse reservatório deve ocupar é de 144𝑚2 ;
• Seu comprimento deve ter 10𝑚 a mais que sua largura.

𝐿
Sabemos que o reservatório deve ocupar uma área de 144𝑚² e que a área do retângulo é calculada
quando multiplicamos sua largura pelo seu comprimento. Assim,

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝐿 × 𝐶 = 144,
como 𝐶 = (𝐿 + 10), temos

Á𝑟𝑒𝑎 = 𝐿 × (𝐿 + 10) = 144


Aplicaremos a propriedade distributiva
⇒ 𝐿 × (𝐿 + 10) = 144
⇒ 𝐿2 + 10𝐿 = 144
Adicionamos −𝟏𝟒𝟒 em ambos os membros
Adicionaremos
⇒ 𝐿2 + 10𝐿 − 144 = 0
da igualdade e por fim teremos uma
equação do 2º grau completa.
Neste momento, introduziremos a fórmula de resolução de equação do segundo grau, deixando
disponível no material a demonstração de como chegamos nessa fórmula e ficando opcional, por
parte dos alunos, a explicação do passo a passo.
−𝒃 ± √𝜟
𝑳= ; 𝜟 = 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄
𝟐𝒂

A partir da equação obtida na resolução do problema, identificaremos seus coeficientes e


aplicaremos, por substituição, na fórmula de resolução como mostrado a seguir:

Na equação
𝐿2 + 10𝐿 − 144 = 0,

temos 𝑎 = 1, 𝑏 = 10 e 𝑐 = −144. Substituindo na fórmula de resolução, vem

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−𝟏𝟎 ± √𝟏𝟎𝟐 − 𝟒(𝟏)(−𝟏𝟒𝟒) Será mostrado aos alunos a
𝑳= ; resolução com o valor de 𝚫 sendo
𝟐(𝟏) calculado separadamanete.

−𝟏𝟎 ± √𝟏𝟎𝟎 + 𝟓𝟕𝟔


𝑳=
𝟐

−𝟏𝟎 ± √𝟔𝟕𝟔
Será explicado na 𝑳=
𝟐 −𝟏𝟎 − 𝟐𝟔 −𝟑𝟔
aula o motivo de 𝑳𝟏 = = = −𝟏𝟖
usarmos o sinal de ± −𝟏𝟎 ± 𝟐𝟔 𝟐 𝟐
antes da raiz 𝑳=
𝟐
quadrada. −𝟏𝟎 + 𝟐𝟔 𝟏𝟔
{ 𝑳 𝟐 = = = 𝟖
𝟐 𝟐
Depois que encontramos os dois valores, que são as raízes da equação, substituiremos esses valores
na equação e veremos que conseguimos obter zero, confirmando que os valores satisfazem a
situação de igualdade da equação obtida.

Em seguida, questionaremos se ambos os valores, chamado de conjunto solução, irão satisfazer


também a condição de construção do reservatório. Neste momento observaremos que, para a
condição das raízes de equação, os dois valores são válidos, mas para a construção do Reservatório,
não, pois medidas de largura e comprimento não podem ser representadas por valores negativo.
Sendo assim, o único valor válido é 𝐿 = 8𝑚.

Portanto, teremos um reservatório com Largura de 8 metros e Comprimento de 18 metros, pois foi
dito que o Comprimento é a medida da Largura mais 10 metros. Logo após questionaremos a
possibilidade de calcular o volume desse reservatório se sua altura for 𝐿 − 2.

No sétimo momento resolveremos três itens para fixar melhor a resolução de equações de segundo
grau completa. Inicialmente daremos um tempo de 5 minutos, aproximadamente, para que os
alunos tentem fazer e depois resolveremos juntos.

Em seguida, resolveremos um problema matemático que resultará em uma equação de grau 2.

OBS: Nessa aula serão passados 3 exercícios, contendo um total de 16 questões, das quais 10
serão respondidas em aula. 6 questões ficarão para os alunos responderem em casa e serão
corrigidas na próxima aula.

RECURSOS:

Livro didático;
Apresentação no PowerPoint;

AVALIAÇÃO:

• Participação na resolução das atividades propostas no momento da aula;


• Resolução de 03 das 06 questões que ficarão para casa;

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REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

PLANO DE AULA Nº 03

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 23/07/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Equações Polinomiais do 2º Grau


1.1. Definição
1.1.1. Forma geral de uma equação do 2º grau.
1.2.Elementos de uma equação polinomial do 2º grau
1.2.1. Incógnitas e coeficientes.
1.3.Tipos de equações do 2º grau
1.3.1. Equações do 2º Grau completa;
1.3.2. Equações do 2º Grau incompleta.
1.4.Raízes de uma equação do 2º Grau
1.4.1. Métodos de Resolução de Equação do 2º Grau
1.4.1.1. Fórmula de Resolução de Equação do 2º Grau Completa

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Reconhecer nas equações polinomiais do segundo grau, quem são os coeficientes e a incógnita;
Identificar equações polinomiais de grau dois completa e incompleta;
Resolver equações do 2º grau completa a partir da fórmula de resolução de equação quadrática;
Montar uma equação do segundo grau a partir de um problema proposto.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

A aula de hoje será assíncrona. Disponibilizarei uma atividade contendo 6 questões por meio de
um Formulário no Google Sala de Aula. Essa atividade deve ser enviada até as 20h do dia 26 de
julho de 2021, nosso próximo encontro síncrono.

As questões contidas nessa atividade serão semelhantes as questões resolvidas na aula síncrona
do dia 19 de julho de 2021. A coleta de resolução das questões será opcional e em local adequado
no próprio formulário, no formato de imagem ou PDF, para que seja possível observar o

31
desenvolvimento e aprendizagem de cada um dos alunos.

OBS.: Alguns alunos relataram que tem dificuldades em anexar arquivos no formulário
google, então ficou combinado que poderiam enviar as imagens das resoluções no meu
WhatsApp.

RECURSOS:

Formulário Google;
Google Sala de Aula.

AVALIAÇÃO:

Resolução de 4 das 6 questões contidas na atividade assíncrona;

REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

PLANO DE AULA Nº 04

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 26/07/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Equações Polinomiais do 2º Grau


1.4. Raízes de uma equação do segundo grau;
1.4.1. Métodos de resolução de equação do 2º grau;
1.4.1.1. Fórmula de resolução de equação do segundo grau completa;
1.4.1.1.1. Relação entre o sinal do valor de Δ e o número de raízes de uma equação
quadrática;
1.4.1.2. Resolução de equação do segundo grau incompleta.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Determinar o número de raízes de uma equação do segundo grau completa pelo valor de Δ;
Solucionar equações do segundo grau incompleta.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

32
Essa aula será expositiva dialogada, segundo a perspectiva construtivista, por meio de um
encontro síncrono através da plataforma google meet. A aula será ministrada no modelo
apresentação de slide no PowerPoint. Alguns exercícios serão resolvidos juntos com os alunos,
em alguns destes digitarei as respostas dada por eles em slides previamente preparados.

No primeiro momento daremos boa noite a turma e iniciaremos a gravação após pedir permissão
para tal. Mostraremos, também, os tópicos que serão abordados na aula de acordo com o
conteúdo programático deste plano de aula.

A seguir iniciaremos a correção de algumas das questões da atividade assíncrona, que serão
escolhidas de acordo com a turma e a partir da minha avaliação das respostas enviadas, fazendo
uma pequena revisão da aula anterior.

No terceiro momento, resolveremos alguns exemplos de equação do segundo grau, onde os


valores de Δ serão positivo, negativo e nulo, diferente da aula passada onde todos foram
positivos. Seguiremos resolvendo até aplicarmos a fórmula de resolução de equação do segundo
grau e questionaremos qual a relação entre o sinal do valor de Δ e o número de raízes dessa
equação. Por exemplo,

Da aula anterior, temos a equação 𝑥 2 + 8𝑥 − 9 = 0, com 𝚫 = 𝟏𝟎𝟎 e duas raízes reais 𝒙𝟏 = −𝟗


e 𝒙𝟐 = 𝟏.

Da equação 𝑥 2 − 12𝑥 + 36 = 0 vem,

𝚫 = (−12)2 − 4(1)(36) = 144 − 144 = 𝟎.

Substituindo o valor de Δ na fórmula de resolução teremos,

−(−12) ± √0 12
𝒙= = = 𝟔.
2(1) 2
Neste caso, dizemos que 𝒙 = 𝒙𝟏 = 𝒙𝟐 = 𝟔, ou seja, a equação possui uma raiz real.

Já na equação 2𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 0, o valor de Δ é:

𝚫 = (2)2 − 4(2)(1) = 4 − 8 = −𝟒.

Nesse momento perguntaremos aos alunos: “Sabemos que na fórmula de resolução o Δ aparece
dentro da raiz, neste caso, poderemos substituir esse valor de Δ encontrado na expressão de
resolução para encontrarmos as raízes? Porquê?”

Aguardaremos a resposta e só depois explicaremos que no conjunto dos números reais é


impossível calcular raiz de número negativo, então é impossível encontrar as raízes reais dessa
equação. Portanto, as equações de segundo grau que resulta em Δ negativo não possuem raízes
reais.

Logo após essa explicação arguiremos: qual a conclusão que tiramos em relação ao sinal do valor
de Δ e o número de raízes de uma equação do segundo grau?

33
Resolveremos exercícios problematizados que resultam em equações do segundo grau completa
com as 3 possibilidades do valor de Δ (Δ < 0; Δ = 0; Δ > 0), como:

Exercício 1

Item b) O quadrado de um número aumentado de 25 é igual a dez vezes esse número.

Notemos que o número desconhecido será a nossa incógnita, logo chamemos esse número de 𝑥.
Daí,
O quadrado de Dez vezes esse
um número 2
𝑥 + 25 = 10𝑥 número

Aumentado de 25

Reescrevamos a equação para a forma reduzida,

𝑥 2 − 10𝑥 + 25 = 0.

Assim, teremos
𝚫 = (−10)2 − 4(1)(25) = 100 − 100 = 𝟎.

Apliquemos agora, o valor de Δ na fórmula de resolução,

−(−10) ± √0 10
𝒙= = = 𝟓.
2(1) 2

Portanto, a equação possui apenas uma raiz real, 𝒙 = 𝟓.

No quinto momento, após a resolução de alguns exemplos de equações do segundo grau


completa, iniciaremos a resolução de equação do segundo grau incompleta com o
questionamento: “em quais situações temos equações do segundo grau incompleta?”

Aguardaremos a resposta e só depois começaremos a explanação do assunto da seguinte forma:

“Sabendo que as equações do segundo grau incompleta são aquelas que tem os coeficientes b
e/ou c nulos, me digam um exemplo de equações incompleta com o coeficiente 𝑏 = 0”.

Supondo que a equação informada seja 4𝑥 2 − 36 = 0.

A solução dessa equação, ou seja, a raiz dessa equação é encontrada quando isolamos a incógnita
𝑥. Então,
Adicionaremos +𝟑𝟔 em ambos os membros da expressão
4𝑥 2 − 36 = 0 Dividiremos toda a expressão por 4
⇒ 4𝑥 2 = 36 Aplicaremos raiz quadrada em ambos os lados da igualdade
36
⇒ 𝑥2 = Calcularemos a raiz e chegaremos à conclusão de
4
⇒ 𝑥2 = 9 que a equação do segundo grau admite duas raízes
reais, 𝒙𝟏 = −𝟑 e 𝒙𝟐 = 𝟑
⇒ 𝑥 = √9

34
⇒ 𝑥 = ±3

Mostraremos que esse resultado pode ser feito usando a fórmula de resolução, mas desse jeito é
mais simples e prático.

Em seguida perguntaremos: “No item anterior temos 𝑏 = 0 e 𝑐 < 0, mas e se 𝑐 > 0, o que
aconteceria com as raízes dessa equação?”
De maneira análoga ao exemplo anterior, vem

4𝑥 2 + 36 = 0 Questionaremos o que podemos concluir de uma


2
⇒ 4𝑥 = −36 equação do 2ºgrau que tem coeficiente 𝑏 = 0, e
−36 coeficientes 𝑎 e 𝑐 com sinais iguais?
⇒ 𝑥2 = A conclusão é que nessas situações, a equação não
4
2 possui raízes reais.
⇒ 𝑥 = −9
⇒ 𝑥 = √−9.
Em seguida resolveremos um exemplo de equação incompleta, mas desta vez 𝑐 = 0,

3𝑥 2 + 9𝑥 = 0 Como 𝒙 é uma incógnita comum nos dois termos,


⇒ 𝑥(3𝑥 + 9) = 0 reescreveremos a expressão, pondo o 𝒙 em evidência;
⇒𝒙=𝟎 É fácil ver que temos um produto que resulta em 𝟎. Logo, ou o
ou termo 𝒙 = 𝟎 ou o termo 𝟑𝒙 + 𝟗 = 𝟎. Aplicaremos essa propriedade.
⇒ 3𝑥 + 9 = 0
⇒ 3𝑥 = −9
−9 Encontraremos, por fim, as duas raízes reais,
⇒𝑥= ⇒ 𝒙 = −𝟑 𝒙 = 𝟎 e 𝒙 − 𝟑.
3

Por fim, resolveremos um exemplo em que 𝑏 e 𝑐 são nulos.

No oitavo momento, resolveremos exemplos diversos, envolvendo todos os assuntos ministrados


até o momento para melhor fixação dos conteúdos.

OBS: Nessa aula serão passados 2 exercícios, contendo um total de 15 questões e meu
objetivo é responder todas elas.

RECURSOS:

Apresentação de slides em powerpoint;


Livro didático.

AVALIAÇÃO:

Participação na resolução das atividades no momento da aula;


Resolução das atividades deixadas para casa.

REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

35
PLANO DE AULA Nº 05

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 30/07/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Equações Polinomiais do 2º Grau


1.5. Raízes de uma equação do segundo grau;
1.5.1. Métodos de resolução de equação do 2º grau;
1.5.1.1. Fórmula de resolução de equação do segundo grau completa;
1.5.1.1.1. Relação entre o sinal do valor de Δ e o número de raízes de uma equação
quadrática;
1.5.1.2. Resolução de equação do segundo grau incompleta.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Determinar o número de raízes de uma equação do segundo grau completa pelo valor de Δ;
Solucionar equações do segundo grau completa e incompleta;
Escrever uma equação do 2º grau dado seus coeficientes;
Expressar uma equação do segundo grau completa e incompleta a partir de um problema
proposto.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

A aula será assíncrona, a partir de uma atividade disponibilizada no Google Sala de Aula, por
meio do Google Forms, e de uma videoaula, de minha autoria, sobre resoluções de equações do
2º grau incompletas e resoluções de exercícios. O formulário contém 6 questões e ficará
disponível até às 20h do dia 02 de agosto de 2021.

As questões contidas nessa atividade serão semelhantes as questões resolvidas na aula síncrona
do dia 26 de julho de 2021 e na videoaula disponibilizada. A coleta de resolução das questões
será opcional e em local adequado no próprio formulário, no formato de imagem ou PDF, para
que seja possível observar o desenvolvimento e aprendizagem de cada um dos alunos.

A videoaula conta com a explicação dos métodos de resoluções de equações quadráticas


incompletas a partir do questionamento “em quais situações temos equações do segundo grau
incompleta?” seguida da resposta “quando os coeficientes 𝑏 e/ou 𝑐 são nulos. Neste caso teremos
três situações, quando 𝑏 = 0, 𝑐 = 0 ou 𝑏 = 𝑐 = 0 e responderemos um exemplo de cada caso.”

O primeiro exemplo é quando 𝑏 = 0 e teremos a equação 4𝑥 2 − 36 = 0.

36
A solução será obtida através da seguinte explicação:

Notemos que a incógnita 𝑥 aparece apenas em um dos termos, assim é muito mais simples isolá-
la e encontrar as raízes da equação, diferente do que acontece com uma equação do 2º grau
completa. Como o objetivo isolar a incógnita 𝑥 façamos

4𝑥 2 − 36 = 0 Como 𝒙 é uma incógnita comum nos dois termos,


2 reescreveremos a expressão, pondo o 𝒙 em evidência;
⇒ 4𝑥 = 36
36
⇒ 𝑥2 = É fácil ver que temos um produto que resulta em 𝟎. Logo, ou o
4
2
⇒ 𝑥 =9 termo 𝒙 = 𝟎 ou o termo 𝟑𝒙 + 𝟗 = 𝟎. Aplicaremos essa propriedade.
⇒ 𝑥 = √9 Encontraremos, por fim, as duas raízes reais,
⇒ 𝑥 = ±3 𝒙 = 𝟎 e 𝒙 − 𝟑.

Comentarei que quando tivermos uma equação quadrática incompleta com 𝑏 = 0 se os sinais
dos coeficientes 𝑎 e 𝑐 forem iguais (ambos negativos ou ambos positivos) então a equação
não terá raízes reais. Deixarei a sugestão para eles resolvam ambas as situações para
comprovar. Assim como a possibilidade de encontrar as raízes aplicando a fórmula de
resolução, deixando claro que devem resolver usando o método que for mais confortável.

Em seguida resolveremos um exemplo de equação incompleta, mas desta vez com 𝑐 = 0,

3𝑥 2 + 9𝑥 = 0 Como 𝒙 é uma incógnita comum nos dois termos,


⇒ 𝑥(3𝑥 + 9) = 0 reescreveremos a expressão pondo o 𝒙 em evidência;
⇒𝒙=𝟎
ou É fácil ver que temos um produto que resulta em 𝟎. Logo, ou o
⇒ 3𝑥 + 9 = 0 termo 𝒙 = 𝟎 ou o termo 𝟑𝒙 + 𝟗 = 𝟎. Aplicaremos essa propriedade.
⇒ 3𝑥 = −9
−9 Encontraremos, por fim, as duas raízes reais,
⇒𝑥= ⇒ 𝒙 = −𝟑 𝒙 = 𝟎 e 𝒙 − 𝟑.
3

Por fim, resolveremos o exemplo em que 𝑏 = 𝑐 = 0.

Em seguida, resolveremos alguns exercícios sobre os conteúdos vistos até o momento, como:

Exercício 2

Questão 1. Dados os coeficientes 𝑎, 𝑏 e 𝑐, escreva as equações do 2º grau, correspondentes:

i. 𝑎 = 5; 𝑏 = −7; 𝑐 = 0
ii. 𝑎 = −1; 𝑏 = 3; 𝑐 = −4
iii. 𝑎 = 2; 𝑏 = 0; 𝑐 = 4

Questão 2. Pensei em um número, elevei-o ao quadrado, subtraí 60 e obtive 840. Se


pensei em um número negativo, qual é esse número?

37
Subtraí 60
Pensei em um Obtive 840
𝑥 ⇒ 𝑥 2 − 60 = 840
número

Elevei ao
quadrado
Como o nosso objetivo é encontrar o valor de 𝑥 e ele aparece em um termo apenas,
seguiremos o método de resolução para equações incompletas com 𝑏 = 0. Lembrando que
o objetivo da questão não é encontrar as raízes, mas descobrir o número que satisfaz o
problema proposto.

Em seguida responderemos mais 3 questões e finalizaremos a videoaula.

OBS.1: Na videoaula foram respondidos 9 das 13 questões que constam no material e teve
duração de 41min11seg.
OBS.2: Deixei disponível meu contato no WhatsApp para que, aqueles que tiverem
dificuldades em anexar os arquivos no próprio formulário, enviem fotos de suas resoluções.

RECURSOS:

Formulário Google;
Google Sala de Aula;
WhatsApp;
PowerPoint;
Google Drive;
Aplicativo de edição de vídeo: Video Maker.

AVALIAÇÃO:

Resolução de 4 das 6 questões contidas na atividade assíncrona;

REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

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PLANO DE AULA Nº 06

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 02/08/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Equações do 2º grau
1.1. Elementos de equações do 2º grau;
1.2. Raízes de equações do 2º grau;
1.3. Aplicação de equações do 2º grau na resolução de problemas.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Escrever uma equação do 2º grau a partir de um problema proposto;


Aplicar o conceito de equação do segundo grau em situações/problemas do cotidiano;
Encontrar soluções de equações quadráticas de acordo com

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

A aula será assíncrona por meio de uma atividade com 05 problemas propostos, em que devem
ser aplicados os conceitos de equações de grau 2 explicados anteriormente.

Essa atividade será anexada no google sala de aula com prazo para ser respondida até dia 09 de
agosto. Portanto, os alunos deverão aproveitar as aulas assíncrona de hoje, dia 02 de agosto, e de
sexta-feira, dia 09 de agosto, para enviarem suas soluções.

RECURSOS:

Word;
Google Sala de Aula.

AVALIAÇÃO:

Resolução e envio da atividade proposta.

REFERÊNCIAS:

Atividade elaborada pelo professor Supervisor.

39
PLANO DE AULA Nº 07

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 13/08/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90 min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: INEQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2º GRAU

1. Inequações Polinomiais do 2º Grau


1.1. Definição;
1.2. Solução de uma inequação do 2º grau completa
1.2.1. Estudo do sinal da função que representa a inequação;
1.2.2. Conjunto solução de uma inequação do 2º grau.
1.3. Solução de uma inequação do 2º grau incompleta.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Reconhecer uma inequação do 2º grau;


Representar uma inequação por meio de uma função quadrática e estudar o sinal da função;
Fazer o esboço do gráfico de uma função quadrática, que representa uma inequação;
Escrever o conjunto solução de uma inequação de grau 2 através do estudo do sinal da função
quadrática;
Encontrar o conjunto solução de inequação quadráticas incompletas.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:
Essa aula será expositiva dialogada, segundo a perspectiva construtivista, por meio de um
encontro síncrono através da plataforma google meet. A aula será ministrada no modelo
apresentação de slide no PowerPoint. Alguns exercícios serão resolvidos junto com os alunos,
em alguns escreverei no slide usando a ferramenta de edição da apresentação de slides do
powerpoint.

No primeiro momento daremos boa noite a turma e iniciaremos a gravação após pedir permissão
para tal. Mostraremos, também, os tópicos que serão abordados na aula de acordo com o
conteúdo programático deste plano de aula.

No momento seguinte faremos a definição de uma inequação, que nada mais é do que uma
relação de desigualdade que tem forma geral reduzida escrita na forma:

𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0,

em que 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ e 𝑎 ≠ 0. Podemos encontrar também inequações incompletas, quando 𝑏 = 0

40
e/ou 𝑐 = 0

Diferente de uma equação de grau 2, que encontramos no máximo 2 raízes, uma inequação
retornará um intervalo de valores que satisfarão a sentença e esse conjunto de valores serão
encontrados com a análise do gráfico de uma função que representa a inequação.

Por exemplo, a inequação 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟖 < 𝟎 tem solução encontrada seguindo os passos abaixo.

A primeira coisa que deveremos fazer é representar essa inequação com uma função (é uma
relação de correspondência entre elementos de dois conjuntos – o conjunto dos valores de 𝑥 e o
conjunto dos valores de 𝑦 = 𝑓(𝑥)) e essa função é

𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 − 8

Vamos seguir um método semelhante da resolução de equação quadrática completa,

𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟖 Identificaremos os coeficientes: 𝒂 = 𝟏, 𝒃 = 𝟐 e 𝒄 = −𝟖

Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = (2)2 − 4(1)(−8) = 36 Calcularemos o valor de 𝚫

−2 − 6
𝑥1 = = −𝟒 Encontraremos as raízes
−𝑏 ± √Δ −2 ± √36 2
𝑥= = ⇒ −2 + 6 ou os zeros da função.
2𝑎 2(1) 𝑥2 = = 𝟐.
2

De posse desses dados, iremos fazer o esboço do gráfico que representa a função e depois
analisaremos o seu sinal de acordo com a inequação dada inicialmente.

Para esboçar o gráfico precisamos saber que:

𝑎 > 0 ⇒ a concavidade é para cima;


𝑎 < 0 ⇒ a concavidade é para baixo;

Δ > 0 ⇒ a curva intercepta o eixo 𝑥 em dois pontos distintos (o valores de 𝑥 serão as


raízes encontradas);
Δ = 0 ⇒ a curva intercepta o eixo 𝑥 em um único ponto;
Δ < 0 ⇒ a curva não intercepta o eixo 𝑥.

41
𝒂 = 𝟏 > 𝟎 ⇒ 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐚𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐢𝐦𝐚

+ + 𝚫 = 𝟑𝟔 > 𝟎 ⇒ intercepta o eixo 𝒙 em duas


𝑥 posições: 𝒙𝟏 = −𝟒 𝐞 𝒙𝟐 = 𝟐

− Sabendo que a parte da curva acima do eixo 𝒙 é


positiva e a aparte abaixo da curva é negativa, os
valores de 𝒙, para que a inequação seja menor que
zero (ou a função ser negativa) são os valores de 𝒙
entre as raízes).

Como a inequação dada é uma relação de desigualdade menor (<) que zero as raízes não farão
parte da solução. Portanto, a solução é 𝐶. 𝑆. = {𝑥 ∈ ℝ |−4 < 𝑥 < 2} ou 𝐶. 𝑆. =] − 4; 2[ ou ainda
𝐶. 𝑆. = (−4; 2).

No terceiro momento, resolveremos, de maneira análoga, o exemplo a seguir.

−𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟐 ≤ 𝟎
𝑓(𝑥) = −2𝑥 2 + 3𝑥 + 2 Escreveremos a função que representará a inequação e
identificaremos os coeficientes: 𝒂 = −𝟐, 𝒃 = 𝟑 e 𝒄 = 𝟐

Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = (3)2 − 4(−2)(2) = 25 Calcularemos o valor de 𝚫

−𝑏 ± √Δ −3 ± √25
𝑥= =
2𝑎 2(−2)

−3 − 5
𝑥1 = =𝟐
−4 Encontraremos as raízes ou os zeros da função.
⇒ −3 + 5 𝟐 𝟏
𝑥2 = = =− .
−4 −𝟒 𝟐

Agora esboçaremos o gráfico da função para analisarmos seu sinal e encontrarmos o conjunto
solução. Assim,

42
𝒂 = −𝟐 < 𝟎 ⇒ 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐚𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨

𝚫 = 𝟐𝟓 > 𝟎 ⇒ intercepta o eixo 𝒙 em duas


𝟏
+ posições: 𝒙𝟏 = − 𝟐 𝐞 𝒙𝟐 = 𝟐

Sabendo que a parte da curva acima do eixo 𝒙 é


positiva e a aparte da curva abaixo do eixo 𝒙 é
𝑥
− − negativa, os valores de 𝒙, para que a inequação seja
menor ou igual a zero (ou a função ser negativa) são
os valores de 𝒙 menores e igual a 𝒙𝟏 e os valores
maiores e igual a 𝒙𝟐 .

Como a inequação dada é uma relação de desigualdade menor e igual (≤) que zero as raízes farão
1 1
parte da solução. Portanto, 𝐶. 𝑆. = {𝑥 ∈ ℝ |𝑥 ≤ − 2 e 𝑥 ≥ 2} ou ainda 𝐶. 𝑆. = ]−∞; − 2] ∪

[2; ∞[.

Continuaremos resolvendo exemplos de inequações completas, seguindo o mesmo método, até


que tenhamos resolvido um exemplo de cada desigualdade.

No momento seguinte, resolveremos alguns exemplos de inequações incompletas, mostrando


que mesmo para esses casos será necessário o esboço do gráfico para determinar sua solução.

Após finalizarmos com a explicação e resolução dos exemplos que constam no material,
iniciaremos nossa atividade por meio do jogo online de perguntas e respostas sobre todo o
conteúdo de equações e inequações do 2º grau vistos até o momento. O jogo contém 10
perguntas do tipo caixa de seleção e múltipla escolha e os alunos podem participar usando
smartphone e computador.

OBS.: Serão respondidos 8 exemplos de inequações do 2º grau e 2 problemas


contextualizados que resultam em inequações quadráticas.

RECURSOS:

Apresentação de slide no powerpoint;


Geogebra classic online;
Conteúdo digital sobre inequações (blog)

AVALIAÇÃO:

Participação na resolução das atividades no momento da aula;

REFERÊNCIAS:

FERRETO, Daniel. Inequações do 2º grau. Blog do Ferreto, 2018. Disponível em:

43
<https://www.google.com/search?q=como+referenciar+blog+abnt&oq=como+referencia+blog
o&aqs=chrome.2.69i57j0i13l2j0i13i30l4j0i8i13i30l2.5447j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-
8>. Acesso em 30 de julho de 2021;

SISTEMA SEI. Equação e inequação do 2º grau: teoria. Disponível em:


<http://www.mscabral.pro.br/jannuzzi/eq2grau.pdf > Acesso em 30 de julho de 2021.

44
PLANO DE AULA Nº 08

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 16/08/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90 min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS DO
2º GRAU

1. Equações do 2º grau
1.1. Forma geral reduzida e elementos de equações do 2º grau completa e incompleta;
1.2. Relação do sinal do valor de ∆ e as raízes de uma equação do 2º grau;
1.3. Expressões para encontrar as raízes de uma equação quadrática.
2. Inequações do 2º grau
2.1. Forma geral reduzida e elementos de inequações do 2º grau completa e incompleta;
2.2. Diferença entre equações e inequações quadráticas;
2.3. Solução de inequações quadráticas
2.3.1. Relação entre o sinal de ∆ e do coeficiente 𝑎 com as características do gráfico
que representa a inequação;
2.3.2. Leitura do esboço do gráfico e escrita da solução da inequação.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Diferenciar uma equação de uma inequação quadrática;


Escrever uma expressão quadrática de acordo com um problema proposto;
Determinar soluções de equações quadráticas;
Esboçar gráficos de inequações quadráticas a partir de suas raízes e coeficiente;
Escrever o conjunto solução que satisfaz uma inequação quadrática a partir da análise do
gráfico.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

Essa aula será expositiva dialogada, segundo a perspectiva construtivista, por meio de um
encontro síncrono através da plataforma google meet. A aula será ministrada no modelo
apresentação de slide no PowerPoint. Resolveremos exercícios para fixar os conteúdos revisados.
Alguns deles têm suas respostas digitadas e outros serão escritos no momento da resolução com
a ferramenta de edição da apresentação do powerpoint, contando sempre com a participação dos
discentes.

Aguardaremos até que todos, ou mais da metade da turma estejam na sala e iniciaremos a aula
saudando-os e solicitando autorização para gravar a aula.

No primeiro momento, mostraremos o assunto da aula, que será uma revisão dos conteúdos de
equações e inequações do segundo grau, vistos nas aulas anteriores.

45
Em seguida começaremos a explanação do conteúdo relembrando a escrita da forma geral de
uma equação quadrática completa, assim como seus elementos (coeficientes e incógnita).
Mostraremos as formas reduzidas de equações incompletas, enfatizando o porquê de serem assim
denominadas (𝑏 = 0 e/ou 𝑐 = 0).

No terceiro momento, falaremos da relação entre o sinal de delta e o número de raízes, revendo
as expressões
−𝑏 ± √Δ
𝑥= e Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐,
2𝑎

utilizadas para encontrar tais valores.

Após essa curta revisão começaremos a resolução de exemplos para fixação do assunto, por
exemplo:

Exercício 1: Identificar os coeficientes e encontrar o conjunto solução das equações do 2º grau a


seguir.

Item 2) 𝟑𝒒(𝒒 − 𝟐) + 𝟓 = −𝟑𝒒²

Para identificarmos os coeficientes devemos reescrever a expressão na forma reduzida, assim

3𝑞(𝑞 − 2) + 5 = −3𝑞² Aplicaremos a propriedade distributiva no termo


𝟑𝒒(𝒒 − 𝟐);
⇒ 3𝑞 2 − 6𝑞 + 5 = −3𝑞²
Adicionaremos 3q² em ambos os membros da equação;
⇒ 3𝑞 2 + 3𝑞² − 6𝑞 + 5 = 0

Reduziremos os termos semelhantes e encontraremos


⇒ 𝟔𝒒𝟐 − 𝟔𝒒 + 𝟓 = 𝟎 a expressão na forma reduzida.

Após encontrarmos a expressão reduzida identificaremos os coeficientes 𝒂 = 𝟔, 𝒃 = −𝟔 e 𝒄 =


𝟓. De posse desses dados, seremos capazes de calcular o valor de Δ e logo em seguida as raízes
aplicando as expressões
Substituiremos os valores dos coeficientes na expressão e
𝚫 = 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄 efetuaremos as operações necessárias;
Δ = (−6)2 − 4(6)(5)
Δ = 36 − 120
Neste caso, o valor de ∆ deu negativo, concluiremos então que o
𝚫 = −𝟖𝟒
conjunto solução é vazio, podendo ser representado das seguintes
maneiras: 𝑪. 𝑺. = { } ou 𝑪. 𝑺. = ∅.

Exercício 3: (Enem 2013) A temperatura 𝑇 de um forno é reduzida por um sistema a partir do


𝑡2
instante de seu desligamento (𝑡 = 0) e varia de acordo com a expressão 𝑇(𝑡) = − 4 + 400, com
𝑡 em minutos. Por motivos de segurança, a trava do forno só é liberada para a abertura quando o
forno atinge a temperatura de 39 °C. Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se

46
desligar o forno, para que a porta possa ser aberta?

A primeira coisa que devemos fazer para solucionar esse problema é organizar os dados que
temos e compreender o que a questão está pedindo. O que sabemos é:

Quando 𝑡 = 0 (tempo) a temperatura do forno começa a cair obedecendo a expressão 𝑇(𝑡) =


𝑡2
− 4 + 400;
Quando o forno atinge 39°C a trave libera a abertura da tampa do forno.

Devemos descobrir qual tempo t, em minutos, para que a temperatura do forno 𝑇(𝑡) alcance
39°C após seu desligamento.

Logo, devemos fazer 𝑇(𝑡) = 39°C e encontrarmos o valor de 𝑡. Como temos uma equação do
2º incompleta, basta que apliquemos a metodologia já vista. Façamos,

𝑡2
39 = − + 400 Substituiremos 𝑻(𝒕) por 𝟑𝟗;
4
𝑡2 Adicionaremos −𝟒𝟎𝟎 em ambos os lados da igualdade;
39 − 400 = −
4
2
𝑡 Multiplicaremos toda a expressão por 𝟒;
− = −361
4
Multiplicaremos toda a expressão por −𝟏;
−𝑡 2 = −1444

Os números que multiplicado por ele mesmo que resulta em


𝑡 2 = 1444
𝟏𝟒𝟒𝟒 é 𝟑𝟖 e −𝟑𝟖.

Como temos que encontrar o tempo de espera para abertura do forno, o resultado precisa ser
positivo, então 𝑡 = 38 𝑚𝑖𝑛. Portanto, após desligarmos o forno é necessário aguardarmos 38
minutos para que a trava seja liberada e possamos abri-lo.

No quinto momento, após a resolução do Exercício 3, faremos a revisão do conteúdo de


inequações iniciando pela apresentação das formas gerais reduzidas de inequações completas e
incompletas, enfatizando que a única diferença entre equações e inequações são os sinais de
desigualdades (<, ≤, ≥ e >).

Logo depois veremos alguns modelos de gráficos, pois diferente de uma equação, a inequação
tem seu conjunto solução composto por intervalos de valores e para determiná-lo é necessário
que analisemos a curva que representa tal inequação. Existem 6 tipos possíveis de gráfico e isso
irá depender do sinal do coeficiente e das raízes encontradas.

∆ > 0 indica que o conjunto solução tem duas


raízes reais e distintas, então a curva
interceptará o eixo 𝑥 duas vezes, nos valores de

47
𝑥1 e 𝑥2 . E o sinal do coeficiente 𝑎 indica a ∆>0
direção da abertura da parábola, para cima 𝑎>0
quando 𝑎 > 0 e para baixo quando 𝑎 < 0.
∆>0
𝑎<0
∆ = 0 indica que o conjunto solução tem duas
raízes reais e iguais, então a curva interceptará
o eixo 𝑥 apenas uma vez, nos valores de 𝑥1 = ∆=0
𝑥2 . E o sinal do coeficiente 𝑎 indica a direção 𝑎>0
da abertura da parábola, para cima quando 𝑎 > ∆=0
0 e para baixo quando 𝑎 < 0. 𝑎<0
∆ < 0 indica que o conjunto solução é vazio,
ou seja, não existem raízes reais. Logo a curva
não intercepta o eixo 𝑥. E o sinal do ∆<0
coeficiente 𝑎 indica a direção da abertura da 𝑎>0
parábola, para cima quando 𝑎 > 0 e para baixo ∆<0
quando 𝑎 < 0. 𝑎<0

No sétimo momento, após vermos os 6 modelos de gráficos, responderemos à questão abaixo


com a seguinte explicação:

Exercício 4: Quantas soluções inteiras tem na inequação 𝑥² + 𝑥 − 20 ≤ 0?

O primeiro passo que devemos seguir é transforma essa inequação em uma equação, pois
precisamos encontrar as raízes, ou seja, os valores de 𝑥 que zeram a equação. Daí,

𝑥 2 + 𝑥 − 20 = 0,

então temos: ∆= 81 e as raízes são 𝑥1 = −5 e 𝑥2 = 4. De posse dessas informações e sabendo


que o coeficiente 𝑎 = 1, portanto, maior que zero, teremos o seguinte gráfico
𝒚>𝟎
Concavidade voltada para cima 𝒂 > 𝟎;

A curva intercepta o eixo 𝒙 duas vezes, ∆> 𝟎; 𝒚>


𝒚>

A análise do gráfico, para encontramos a solução, deve ser


feita a partir da inequação dada. Sabendo que toda parte da 𝒚<𝟎
curva acima do eixo 𝑥 é positiva e toda parte da curva abaixo
do eixo 𝑥 é negativa, devemos nos perguntar: para quais
valores de 𝑥 a curva é negativa, já que nossa inequação é
menor que zero? 𝒚<

48
Façamos o seguinte, escolhamos um valor de 𝑥 e tracemos
uma vertical passando por ele. Verifiquemos se o valor de 𝑦
no ponto de intersecção entre a reta vertical e a curva é
positivo ou negativo. Façamos isso em vários valores de 𝑥.

Notaremos que os valores de 𝑥 em que a curva é negativa são os valores entre as raízes. Como
temos uma desigualdade menor ou igual (≤) as raízes farão parte da solução. Portanto, a
quantidade de inteiros entre as raízes que satisfaz a inequação são 10 valores, de 𝑥 = −5 até 𝑥 =
4.
Resolveremos mais um problema contextualizado e finalizaremos a revisão.

No oitavo e último momento, realizaremos uma atividade gameficada, que contém 10 questões
nos modelos múltipla e escolha e caixa de seleção sobre o conteúdo apresentado nesta aula de
revisão.
OBS.: Nesta aula serão apresentados um total de 07 questões propostas e pretendo
responder todas elas.
RECURSOS:

Apresentação de slide no powerpoint;


Geogebra classic online;
Atividade gameficada com os conteúdos desta revisão (site: https://quizizz.com/join ).

AVALIAÇÃO:
Participação na resolução das atividades no momento da aula;
Pontuação da atividade gameficada aplicada nesta aula.

REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

FERRETO, Daniel. Inequações do 2º grau. Blog do Ferreto, 2018. Disponível em:


<https://www.google.com/search?q=como+referenciar+blog+abnt&oq=como+referencia+blog
o&aqs=chrome.2.69i57j0i13l2j0i13i30l4j0i8i13i30l2.5447j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-
8>. Acesso em 30 de julho de 2021;

SISTEMA SEI. Equação e inequação do 2º grau: teoria. Disponível em:


<http://www.mscabral.pro.br/jannuzzi/eq2grau.pdf > Acesso em 30 de julho de 2021.

49
PLANO DE AULA Nº 09

ESCOLA: Instituto Federal de Sergipe Data: 20/08/2021


DISCIPLINA: Matemática NÍVEL DE ENSINO: Médio Técnico

ANO: 1º Período TURMA: PG-N TEMPO: 90min


DOCENTE: Luís Anselmo Vasconcelos ESTAGIÁRIO: Gleyce Kelly de Souza Monte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: REVISÃO EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES 2º GRAU

1. Equações do 2º grau
1.1. Forma geral reduzida e elementos de equações do 2º grau completa e incompleta;
1.2. Relação do sinal do valor de ∆ e as raízes de uma equação do 2º grau;
1.3. Expressões para encontrar as raízes de uma equação quadrática.
2. Inequações do 2º grau
2.1. Forma geral reduzida e elementos de inequações do 2º grau completa e incompleta;
2.2. Diferença entre equações e inequações quadráticas;
2.3. Solução de inequações quadráticas
2.3.1. Relação entre o sinal de ∆ e do coeficiente 𝑎 com as características do gráfico
que representa a inequação;
2.3.2. Leitura do esboço do gráfico e escrita da solução da inequação.

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Diferenciar uma equação de uma inequação quadrática;


Escrever uma expressão quadrática de acordo com um problema proposto;
Determinar soluções de equações quadráticas;
Esboçar gráficos de inequações quadráticas a partir de suas raízes e coeficiente;
Escrever o conjunto solução que satisfaz uma inequação quadrática a partir da análise do
gráfico.

PROCEDIMENTO DE ENSINO:

Nesta aula assíncrona disponibilizarei uma atividade avaliativa, contendo 6 questões, de acordo
com o conteúdo programático citado acima.

A atividade será elaborar usando a ferramenta Google Forms, será anexada na aba atividades do
Google Sala de aula e ficará disponível para o envio da solução até as 19h do dia 23 de agosto.

Semelhante as atividades assíncronas anteriores, o formulário coletará as resoluções das questões


através do anexo de documentos no formato PDF ou imagens, que será obrigatório.

Essa atividade valerá no máximo 2,0 pontos, de acordo com as resoluções corretamente enviadas.

RECURSOS:

Google Sala de Aula;


Google Forms.

AVALIAÇÃO:

50
Verificação de aprendizagem

REFERÊNCIAS:

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini 9º Ano. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

FERRETO, Daniel. Inequações do 2º grau. Blog do Ferreto, 2018. Disponível em:


<https://www.google.com/search?q=como+referenciar+blog+abnt&oq=como+referencia+blog
o&aqs=chrome.2.69i57j0i13l2j0i13i30l4j0i8i13i30l2.5447j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-
8>. Acesso em 30 de julho de 2021;

SISTEMA SEI. Equação e inequação do 2º grau: teoria. Disponível em:


<http://www.mscabral.pro.br/jannuzzi/eq2grau.pdf > Acesso em 30 de julho de 2021.

CAPÍTULO IV - REGÊNCIA

Regência é a vivência do aluno de Licenciatura na prática da sala de aula. Realizada na


disciplina de Estágio Supervisionado, sob a supervisão do professor titular e orientação do professor
da disciplina, é a primeira experiência vivida em sala de aula pelo graduando, onde serão elaborados
planos de aula, detalhando a metodologia a ser aplicada e iniciando o processo de intimidade com os
discentes e a sala de aula propriamente dita. De acordo com Seefeldt, Herrmann e Kruger (2014),
regência é um obstáculo, necessário, vivido pelo discente de licenciatura, pois ele assume a sala de aula
algumas vezes, substituindo o professor titular e esse processo requer seleção, preparação e elaboração
antecipada do material didático.

AULA 01 – ASSÍNCRONA – 12 de julho de 2021.

O professor regente, Luís Anselmo Vasconcelos, elaborou uma atividade avaliativa, no modelo
formulário, contendo quatro problemas contextualizados, resultando em equações do 1º grau, de
múltipla escolha e não coletou resoluções das questões. Anexou o link do formulário no Mural da turma
no Google Class as 20h50min do dia 12 de julho, ficando disponível para envio de soluções até as 19h
do dia 14 de julho de 2021. Além das questões, o formulário coletou nome e e-mail dos discentes.
Dos 40 alunos matriculados, apenas 21 responderam a atividade.

51
AULA 02 – SÍNCRONA – 19 de julho de 2021.

Iniciamos a aula dando boa noite e apresentamos os tópicos que seriam explicados na aula. Em
seguida, questionamos o que são equações do segundo grau, mostrando a definição correta da forma
geral e os elementos de equações quadráticas (coeficientes e incógnitas).
Em seguida, foi feito a seguinte pergunta:

Essa equaçao e de Grau 2?


0𝑥 2 + 3𝑥 + 6 = 0
Alguns alunos responderam que sim e outros que não. Então explicamos que, como o
coeficiente 𝑎 = 0 está multiplicando 𝑥², o termo ao quadrado se anula, dessa forma a equação passa a
ser de grau 1. Neste caso, uma equação do segundo grau deve ter sempre o coeficiente 𝑎 ≠ 0.
Após essas definições iniciais, respondemos alguns itens do Exercício 1, que consistia em
escrever equações quadráticas na forma reduzida e identificar seus coeficientes. Um dos itens
respondidos foi
e) (𝑞 + 5)2 = (2𝑞 − 3)²
No momento da resolução surgiu o questionamento: “Porquê (𝑞 + 5)² é diferente de 𝑞² + 5²?
Para solucioná-lo, utilizamos a propriedade de potência, em que
(𝑞 + 5)² = (𝑞 + 5)(𝑞 + 5)
e
(2𝑞 − 3)2 = (2𝑞 − 3)(2𝑞 − 3),
aplicando, em seguida, a propriedade distributiva em ambas as expressões.
Mas ainda houve dúvidas, então foi sugerido, pelo professor Regente, que víssemos exemplos
numéricos. Assim, fizemos
(3 + 5)2 = 82 = 64
e
32 + 52 = 9 + 25 = 34.
Concluímos que, para calcularmos expressões semelhantes devemos aplicar sempre a
propriedade de potência e, em seguida, a propriedade distributiva.
Posteriormente, resolvemos exemplos problematizados que resultaram em equações
quadráticas, escrevendo-as na forma reduzida e identificando seus coeficientes.
Logo depois de resolver os exercícios para fixação das definições iniciais, vimos os conceitos
de equações completas e incompletas e que essas nomenclaturas dependem dos coeficientes 𝑏 = 0 e/ou
𝑐 = 0. Vimos também exemplos das três situações de equações incompletas e seguimos para a

52
resolução do Exercício 2, que consistia em escrever as equações na forma reduzida e identificá-las
como completa ou incompleta, resolvendo, com os alunos, um dos três itens propostos e perguntando,
em seguida, qual a classificação de tal expressão e a justificativa para tal.
Seguindo, começamos o estudo de raízes de equações do 2º grau, definindo o que são raízes e
seus significados. Depois foi exibido um problema sobre a área de um reservatório com dimensões
desconhecidas, em que transformamos a linguagem formal em linguagem simbólica, que resultou em
uma equação de grau 2 e logo em seguida vimos a fórmula de resolução de equação quadrática. Foi
oferecido a possibilidade de mostrar como encontramos tais expressões, eles aceitaram, então vimos o
passo a passo, partindo da equação na forma reduzida, aplicando operações matemáticas, isolamos a
incógnita 𝑥 e obtivemos a expressão conhecida, deixando claro que essa fórmula tão conhecida não
surgiu do nada como mágica. Resolvemos o problema do reservatório, encontrando 2 raízes diferentes,
uma positiva e outra negativa, e ficou claro que as raízes de uma equação sempre satisfazem a sentença,
mas nem sempre satisfaz o problema proposto, neste caso, apenas a raiz positiva é válida.
Logo após, iniciamos a resolução do Exercício 3, que continha um total de 3 itens, em que
apenas 1 foi respondido com os alunos, e um problema contextualizado.
Ao finalizarmos as resoluções, vimos os tópicos que seriam vistos na aula seguinte e
encerramos a aula dando boa noite a turma, interrompendo a gravação e desligando a chamada.
Todo o planejamento realizado antes da execução da aula foi colocado em prática exceto os
itens respondidos. Solucionamos apenas 8 dos 16 itens propostos no material.
Em todos os momentos nas resoluções e explicações de definições foram questionados se todos
os discentes estavam compreendendo o que estava sendo feito. As respostas eram sempre positivas e
seguimos com a aula como planejado.
Depois de encerrar a chamada, fiz algumas adequações no material de acordo com as dúvidas
que surgiram na aula e correções ortográfica, enviei todo o material para o drive e disponibilizei tanto
o material, em PDF, quanto o link do material no Mural do Google Class.

AULA 03 – ASSÍNCRONA – 23 de julho de 2021


Foi elaborado uma atividade, no modelo Google Forms, contendo 6 questões, das quais o aluno
deveria escolher apenas 4 para responder, sobre equações quadráticas, divididas em questões objetivas
e subjetivas.

53
O formulário foi disponibilizado na Aba atividades do google sala de aula, através da
ferramenta de programar envio, já que a atividade foi elaborada com antecedência, sendo liberada
apenas as 20h50min, nesta data.
Cada questão teve um espaço separado para anexar as resoluções (Imagem 1), no formato
imagem ou PDF, pois ficou combinado em sala que o envio não seria obrigatório. Disponibilizei meu
contato no WhatsApp e e-mail para aqueles que tiveram dificuldades em anexar as resoluções no
próprio formulário pudessem também enviar as soluções.

Imagem 1 – modelo de questão com coleta de resolução


Fonte: Arquivo Pessoal

Dos 25 alunos, em média, que assistiam as aulas, apenas 14 enviaram soluções e, apesar de não
ser obrigatório, a maioria enviou as soluções e alguns alunos responderam todos os 6 itens. Como o
professor regente não limitava o prazo de entrega, deixei o formulário disponível por tempo
indeterminado.
Um dos alunos observou que havia um equívoco nas opções inseridas como resposta, então
entrou em contato pelo WhatsApp, tirou a dúvida sobre a questão e informou o erro, que foi corrigido
imediatamente.
Após o fim do prazo, fiz as correções, a ideia inicial era corrigir e enviar as soluções através do
próprio formulário, como feedback, para cada um, mas dei preferência em corrigir na aula seguinte,
pois teríamos possibilidades de tirar as dúvidas pontuais de alguns alunos.
OBS: Não consegui utilizar a extensão para inserir fórmulas matemáticas, então digitei as
expressões no Word, inserindo alguns emojis me representando, capturei como imagens e anexei nas
perguntas do formulário.

54
AULA 04 – SÍNCRONA – 26 de julho de 2021

Iniciamos a aula dando boa noite e apresentamos os tópicos que seriam explicados na aula. Em
seguida, iniciamos uma pequena revisão do que foi visto na aula anterior.
Logo após, respondemos algumas das questões passadas como atividade assíncrona,
esclarecendo algumas dúvidas, como escrita geral de número pares e coeficientes de equações. Das 6
questões propostas na atividade 4 foram comentadas e respondidas.
Para introduzirmos o conteúdo desta aula, raízes de equações quadráticas e sua relação com o
sinal de ∆, vimos 3 exemplos, inicialmente, com ∆ > 0, ∆ = 0, e ∆ < 0, respectivamente, concluindo
que quando
▪ ∆ > 0 a equação quadrática terá duas raízes reais (distintas); Neste momento o professor
regente me corrigiu, pois
▪ ∆ = 0 a equação quadrática terá uma raiz real (duas raízes reais equações quadráticas quando
o discriminante é nulo tem
e iguais); raízes reais e iguais ou raízes
com multiplicidade dois.
▪ ∆ < 0 a equação não terá raízes reais;

Logo após iniciamos a resolução de exemplos contextualizados, mostrando passo a passo a


melhor forma de fazê-lo. Por exemplo, Exercício 1 – item a) O produto da idade de Rafael e Edna é
294. Determine suas idades, sabendo que Rafael é 7 anos mais novo que Edna.
Passo 1 - separar os dados informados no problema:
▪ produto da idade de Rafael e Edna é 294 ⇒ 𝐸 × 𝑅 = 294;
▪ Rafael é 7 anos mais novo que Edna ⇒ 𝑅 = 𝐸 − 7 Rafael é 7 anos mais novo
ou
𝐸 = 𝑅+7 Edna é 7 anos mais velha

Passo 2 – Como numa equação do 2º grau temos apenas uma incógnita, devemos reescrever
nossa expressão do produto fazendo com que apareça 𝐸 (idade de Edna) ou 𝑅 (idade de Rafael). Assim,
substituímos 𝑅 = 𝐸 − 7 e obtivemos
𝐸 × (𝐸 − 7) = 294.
Aplicamos a propriedade distributiva, encontramos a equação do 2º grau e calculas as raízes
usando a fórmula de resolução que foram 𝐸1 = −14 e 𝐸2 = 21.
Neste momento, questionamos se ambas as raízes resolvem o problema. A resposta foi “não,
pois não existe idade negativa”. Outro questionamento foi feito: “se a idade de Edna é 21, qual a idade
de Rafael?”, eles responderam corretamente 14. Só então foi usado a expressão obtida no problema
𝑅 = (𝐸 − 7).

55
Resolvemos mais dois exemplos contextualizados e finalizamos a aula, desejando boa noite a
turma e encerrando a chamada, não dando tempo de ministrar aula como o panejado. Neste caso, não
conseguimos ver o tópico “Métodos de resoluções de equações incompletas” e para não haver atraso
no cronograma gravarei uma videoaula e disponibilizarei como atividade assíncrona.
Após encerrada a chamada fiz algumas atualizações no material, digitando de forma organizada
o que foi escrito usando a ferramenta do powerpoint, enviei o arquivo para o drive, gerando o link de
acesso. Disponibilizei o material e o link no mural do Google Class para futuras consultas.

AULA 05 – ASSÍNCRONA – 30 de julho de 2021

Essa aula assíncrona foi dividida em duas etapas, elaboração do formulário contendo 6
questões, para que os alunos escolhessem apenas 4 para responder, e gravação de uma videoaula sobre
o conteúdo “Métodos de resoluções de equações quadráticas incompletas”.
Etapa 1 – A gravação da videoaula foi feita no PowerPoint mesmo, usando o recurso de
gravação disponível no software. A metodologia utilizada foi semelhante à da aula síncrona, tentei
deixar a gravação o mais curta possível, sem correr com o conteúdo, assim, sua duração foi de
41min11seg.
Iniciei a aula falando sobre a sugestão de dei sobre a gravação da videoaula para que todos
fossem capazes de responder a atividade que seria postada.
O primeiro questionamento feito foi “em quais situações uma equação do segundo grau é
incompleta?” A partir dessa pergunta, relembramos as 3 situações em que 𝑏 = 0, 𝑐 = 0 ou 𝑏 = 𝑐 = 0.
Em seguida, foi respondido um exemplo de cada situação.
Logo após a resolução desses 3 exemplos, começamos a resolver o Exercício 2. Em que a
Questão 1 compreendia em escrever as equações quadráticas, a partir dos coeficientes dado. Como
percebi que alguns alunos tinham muitas dificuldades em resolver questões desse tipo, resolvi explicar
um passo a passo, para facilitar a compreensão.
Por exemplo,
item 𝑖) 𝑎 = 5; 𝑏 = −7; 𝑐 = 0.
Façamos o seguinte:
Escrevamos os termos 𝑥² e 𝑥 e coloquemos a parte
" = 0", já que se trata de uma equação;
𝑥2 𝑥 =0
Sabendo que os coeficientes 𝑎 está sempre com o termo 𝑥², 𝑏 está sempre
5𝑥 2
− 7𝑥 + 0 = 0 com o termo 𝑥 e 𝑐 é independente, completemos a expressão, lembrando
dos sinais de cada um;

56
Reescrevamos a equação, de forma organizada, eliminando o termo
𝟓𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 = 𝟎 independente, já que é nulo, obtendo uma equação quadrática incompleta.

A Questão 1 tinham um total de 4 itens semelhantes, dos quais apenas 2 foram respondidos e
os outros dois foi deixado para que os alunos respondessem, como sugestão.
Posteriormente, passamos a resolver as questões seguintes, que contava com problemas
contextualizados, totalizando 6 questões respondidas na videoaula.
Após finalizar a gravação, foi feita a edição, para correção de possíveis falhas, enviada para o
drive e por fim gerado o link para disponibilizar no mural do google class.

Etapa 2 – Semelhante a aula assíncrona do dia 23 de julho, elaborei, com antecedência, o


formulário contendo 6 questões, objetivas e subjetivas, coletando as resoluções, de forma não
obrigatória, em formato PDF ou imagem. Para cada questão foi disponibilizado um local apropriado
para anexo de suas respectivas resoluções.
Para a elaboração dessa atividade foi necessário o uso da plataforma Geogebra, pois precisei
de uma figura geométrica para ilustrar uma das questões. Algumas questões foram elaboradas por mim
e outras foram adaptadas, para se adequar ao conteúdo, sendo retiradas de livros e internet.
Apenas 13 alunos concluíram a atividade, tendo alguns respondido todas as questões, enviando
suas respectivas soluções, enquanto outros responderam apenas as objetivas, sem envio de nenhuma
solução.
As questões dessa atividade não foram corrigidas em sala com os alunos e nem foi enviado
feedback pelo google formulário.

AULA 06 – ASSÍNCRONA – 02 de agosto de 2021

O professor regente, Luís Anselmo Vasconcelos, não pode comparecer a aula, que deveria ter
sido síncrona, então elaborou uma atividade de revisão, no formato PDF, contendo cinco problemas
contextualizados sobre equações quadráticas. Duas questões foram ilustradas, para facilitar a
compreensão do problema.
A atividade foi postada na aba “atividades” no google sala de aula, com prazo indeterminado
para entrega. Apenas dois alunos entregaram a atividade.

57
AULA 07 – SÍNCRONA – 13 de agosto de 2021

Iniciamos a aula desejando boa noite a turma, apresentando os tópicos a serem explicados:
definição de inequações e solução de inequações do 2º grau completa e incompleta.
Vimos que inequações são relações de desigualdades, que diferem das equações apenas devido
aos sinais <, >, ≤ e ≥ e que assim com as equações, inequações também podem ser completas e
incompletas.
Seguimos com aula resolvendo exercícios, inicialmente como exemplos diretos, para que fosse
explicado o passo a passo de como encontrar as soluções de inequações e como fazer análise do gráfico.
Vimos o plano cartesiano e entendemos quando y é positivo ou negativo, pois foi essa ideia que
utilizamos para dizermos quando a curva era positiva ou negativa.
Como já sabíamos encontrar as raízes de uma equação, o objetivo desta aula foi esboçar o
gráfico e analisá-lo, encontrando o conjunto solução da inequação, que diferente da equação não resulta
em, no máximo, dois valores, mas sim em intervalos.
Utilizamos, em alguns exemplos, gráficos prontos, criado no Geogebra, e em outros esboçamos
os gráficos com a ferramenta de edição.
No Exemplo 4, resolvemos a inequação −𝑥 2 + 6𝑥 − 9 > 0 da seguinte forma:
Esboçamos o gráfico da seguinte forma:
▪ coeficiente 𝑎 = −1 (concavidade voltada para baixo)
▪ raízes 𝑥1 = 𝑥2 = 3 (Δ = 0, a curva toca no eixo 𝑥 apenas
1 vez)
Vimos que quando o sinal de desigualdade é do tipo < ou > as
raízes não fazem parte do conjunto solução. Por isso representamos no
gráfico esse ponto com uma bolinha sem preenchimento.
Imagem 2 – modelo de gráfico
Como a curva representa a inequação, o objetivo foi descobrir usando em aula
Fonte: Arquivo Pessoal
quais os valores de 𝑥 que tornavam a sentença, a inequação,
verdadeira, ou seja, para quais valores de x a curva é positiva (maior que zero).
Para ficar mais claro, escolhemos vários valores de 𝑥 e traçamos uma vertical passando por ele
até encontrar a curva, depois verificamos se o valor de y, nessa intersecção, era positivo ou negativo.
Se fosse positivo satisfazia, se fosse negativo, não satisfazia, já que queremos que a função seja
positiva.

58
Foi questionado, se haviam valores de x que faziam com que a curva fosse positiva, aos alunos
responderam que não. Então concluímos que não existiam valores de 𝑥 que satisfizesse a inequação
logo o conjunto solução era vazio e tinha sua representação dada por: 𝐶. 𝑆. = { } ou 𝐶. 𝑆. = ∅.
Resolvemos 8 exemplos com inequações prontas, neles esboçamos os gráficos, analisamos a o
sinal da curva e determinamos o conjunto solução. Em seguida iniciamos a resolução de problemas,
resolvemos dois apenas, e vimos um resumo, contendo os 6 modelos de gráficos que podemos
encontrar quando resolvemos inequações, variando de acordo com o sinal do coeficiente 𝑎 (𝑎 >
0 ou 𝑎 < 0) e os sinais de ∆ (∆ > 0, ∆ = 0 ou ∆ < 0).
Encerramos a gravação após desejar boa noite a turma e finalizarmos aula.
Foram respondidos um total de 10 itens com esboço e análise de curvas para solucionarmos
inequações do 2º grau.

AULA 08 – SÍNCRONA – 16 de agosto de 2021

Iniciamos a aula desejando boa noite a turma e comunicando que a aula seria de revisão de
todo o conteúdo de equações e inequações quadráticas e que ao fim da revisão faríamos uma atividade
gameficada.
O primeiro assunto revisado foi equações quadráticas, questionando aos alunos a forma geral
de uma equação e seus elementos. Foi mostrado também as formas gerais reduzidas de equações
incompletas, assim como a relação do sinal de ∆ com o número de raízes dessa equação, podendo ser,
no máximo, duas raízes reais e as expressões utilizadas para encontrar as raízes, no caso de equações
do 2º grau completas.
Ao fim dessa revisão, começamos a resolução dos exercícios, contendo 5 itens, que foram
desde encontrar as raízes de uma equação dada até solucionar problemas contextualizados.
Em seguida partimos para a revisão de inequações, revendo suas formas gerais e enfatizando
a única diferença entre equações e inequações, que são os sinais de desigualdade. Foram mostrados
apenas 4 tipos de inequações e que diferente das equações, em que obtemos no máximo dois valores
como raízes, as inequações nos retornavam um intervalo de valores torna a sentença verdadeira.
Logo após vimos os possíveis gráficos que representam as inequações, pois é a partir da
análise deles que encontraremos o conjunto solução. No total, existem 6 opções de gráficos e suas
características dependem do sinal do coeficiente 𝑎 e de ∆.

59
Por fim, resolvemos dois problemas, retirados de provas de concursos e fomos para a atividade
gameficada.
A atividade foi realizada por meio da plataforma online quizizz e continha 10 questões de
múltipla escolha e caixa de seleção. Todas as questões foram desenvolvidas a partir do conteúdo
revisado e algumas tinham ilustrações que foram feitas no Geogebra.
O acesso ao jogo foi disponibilizado através de um link enviado para o chat da aula virtual,
apenas 6 alunos e o professor regente, identificado com o codinome VA, acessaram o jogo. As
pontuações obtidas podem ser vistas na representação gráfica a seguir.

GRÁFICO 09 - RESULTADO DA ATIVIDADE GAMIFICADA

12000 100%
10.070 (10)
10000
80%
6.900 (8)
8000
70%
PONTOS

60%
6000 5.240 (7) 4.800 (6)
50%
3.530 (5)
4000 30%
2000 (3)
2000
0 0
0
VA BE JN JO CA FE ED

Pontuação Acertos (%)


DISCENTES

Fonte: Plataforma Quizizz – atividade gamificada desenvolvida pelo estagiário

A plataforma disponibiliza para o desenvolvedor do jogo as pontuações e também os acertos


e erros de forma individual, fazendo com que consigamos identificar quais as dificuldades que cada
um dos discentes tem no conteúdo. A aluna identificada como ED obteve pontuação 0, pois houve um
problema com sua conexão e não conseguiu responder a atividade, apesar de ter entrado e criado um
perfil.
Ao finalizarmos o jogo, encerramos a aula e como foi o último dia de estágio, agradeci a todos
pela participação, agradeci ao professor regente pela oportunidade que foi dada. Elogiei a turma, que
apesar de não terem ligado as câmeras, já era esperado esse comportamento, foi muito bom trabalhar
com eles. Falei sobre a importância de se dedicar aos exercícios, pois a prática na resolução das

60
atividades vai facilitar a compreensão dos conteúdos, não só nessa, mas em todas as outras disciplinas.
Falei sobre a atividade avaliativa que seria postada na aula seguinte, como atividade assíncrona, e
valeria no máximo 2,0 pontos extras, como foi acordado com o professor regente. Nos despedimos e
encerramos a chamada.
Após sair da sala virtual, conferir o material utilizado, fazendo algumas alterações para que
eles conseguissem compreender melhor a parte escrita feita na aula, com a ferramenta de escrever no
PowerPoint, enviei o material para o drive e disponibilizei o link no mural do Google Class.

AULA 09 – ASSÍNCRONA – 20 de agosto de 2021

Foi elaborado um formulário contendo 6 questões, objetivas e subjetivas, sobre os conteúdos


de equações e inequações do 2º grau, com 5 questões valendo 0,3 pontos e 1 questão valendo 0,5
pontos, totalizando 2,0 pontos, extras, para aqueles que acertassem toda a atividade.
Como se tratou de uma atividade avaliativa era obrigatório responder todas as questões, assim
como, anexar suas resoluções.
O link para acesso a atividade foi disponibilizado na aba “atividades” no Google Class com
prazo para entrega até as 19h do dia 23 de agosto.

COMENTÁRIO APÓS A CORREÇÃO DA ATIVIDADE


Apenas 13 discentes responderam a avaliação, sendo 10 através do formulário, um anexou a
resolução no Google Class e 2 enviaram a resolução através do e-mail. Todas as atividades foram
devidamente corrigidas, com apontamentos inseridos na aba feedback em cada questão.
Todos os alunos, inclusive aqueles que enviaram a atividade fora do formulário, receberam sua
nota e correções por e-mail, salvo a aluna que enviou pelo Class, essa recebeu na própria plataforma,
como comentário pessoal.
Após toda correção, criei uma tabela, com a pontuação de todos os alunos e enviei para o e-
mail do professor regente, para que ele registrasse no diário. Sugeri que ele desse 0,5 pontos extras
para aqueles que responderam todas as atividades assíncronas postadas, anexando todas as resoluções,
enviando também uma relação desses discentes.
Um dos alunos obteve uma pontuação muito baixa, então foi enviado um e-mail para que, se
ele tivesse interesse, entrasse em contato comigo pelo WhatsApp para discutirmos a prova, tirarmos
dúvidas e ele concluir o envio das soluções, mas este aluno não entrou em contato.

61
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Realizar o estágio supervisionado, na modalidade do ensino remoto, foi um desafio imenso.


Não só devido a ter que assumir, temporariamente, a turma de outro professor, apresentando aulas
diferentes, já que a nossa formação influencia muito em nossas metodologias, mas por causa das
circunstâncias do período de pandemia em que estamos vivendo. A disciplina é extensa e a elaboração
do relatório, apesar de importante, é um pouco exaustiva, principalmente se não acontece de forma
gradativa ao longo do período.
A disciplina é fundamental para nossa formação, pois nos deparamos com novos desafios, que
talvez não sejam os que enfrentaremos nas nossas turmas, depois de formados, mas nos dá uma noção
do que encontraremos no futuro. A elaboração dos planos de aula, que devem ser realizados antes da
preparação do material didático de forma minuciosa e clara, foi difícil de fazer no início, mas depois
pega-se o jeito, assim como a regência, relatando os acontecimentos de cada exposição aula.
O segredo para essa disciplina é a organização, tanto dos materiais e textos como do tempo, já
que precisamos disponibilizar tempo para realização das atividades da disciplina, com a elaboração do
relatório, e do estágio, planejamentos, materiais didáticos, atividades, etc.
As experiências vividas na sala de aula do estágio foram positivas, atividades realizadas com
dedicação e na tentativa de alcançar todos os alunos, o conteúdo foi desenvolvido com bastante
tranquilidade, valorizando a qualidade do aprendizado. Mas a maior descoberta nessa disciplina foi,
com certeza, que o aprendizado do aluno não depende apenas do professor, ouso afirmar que depende
muito mais do estudante, de sua participação na aula, ora respondendo aos questionamentos ou
fazendo-os, para tirar suas dúvidas, ora realizando as atividades propostas, já que é através delas que
conseguimos avaliar o seu desenvolvimento na disciplina.
Os professores, seja de qual disciplina for, se faz seu trabalho com qualidade, autoavaliando-se
refletindo sua prática docente, tem que entender que o aluno é a pessoal principal na construção do seu
conhecimento, que apesar de fazermos tudo que está ao nosso alcance, depende dele o seu
desenvolvimento e aprendizado. Essa compreensão, com certeza, nos fará menos frustrados em nossa
carreira acadêmica.

62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São


Paulo, SP: Contexto, 2011;
BESSA, K. P. Dificuldades de aprendizagem em matemática na percepção de professores e alunos
do ensino fundamental. Universidade Católica de Brasília, 2007. Disponível em:
http://docplayer.com.br/12671732-Dificuldades-de-aprendizagem-em-matematica-na-percepcao-de-
professores-e-alunos-do-ensino-fundamental.html Acesso em 09/09/2021;

GIL. A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,


2008 (PDF). Disponível em: https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-
tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf Acesso em 16/07/2021;

NITAHARA, Akemi. Educadores defendem menos conteúdo e mais qualidade no ensino básico.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2015-09/ensinar-menos-conteudo-
e-melhor-pode-melhorar-educacao-dizem-especialistas Acesso em 10/09/2021;

PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 2004. Disponível em:
https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/piletti_didatica-geral.pdf. Acesso em
21/08/2021.

QUESTIONÁRIO. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2021. Disponível
em: https://www.dicio.com.br/questionario/ Acesso em: 16/07/2021.

RAMOS, Maurivan Güntzel. A Importância da Problematização no Conhecer e no Saber em


Ciências. In: GALIAZZI, Maria do Carmo; AUTH, Milton; MORAES, Roque; MANCUSO, Ronaldo
(Org). Aprender em Rede na Educação em Ciências. Ed. Unijuí, 2008.

SEEFELDT, Marta; HERRMANN, Felipe Felhberg; KRUGER, Inês Cristine Neutzling; Estagio
supervisionado: um olhar de aprendizagem sobre a experiência obtida durante o estágio. XX
EREMAT - Encontro Regional de Estudantes de Matemática da Região Sul Fundação Universidade
Federal do Pampa (UNIPAMPA), Bagé/RS, Brasil. 13-16 nov. 2014. Disponível em:

63
https://eventos.unipampa.edu.br/eremat/files/2014/12/RE_SEEFELDT_02093271036.pdf Acesso
em: 23/08/2021;

SERGIPE, RESOLUÇÃO Nº 63/2018/CS/IFS. Disponível em:


http://www.ifs.edu.br/images/arquivos/Proen/Projeto_Pedagogico_Curso/Aracaju/CS_63_-
_Referenda_a_Resoluo_51.2018_que_aprovou_ad_referendum_a_reformulao_d.pdf

64
APÊNDICES

65
APÊNDICE I - RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe
Diretoria de Ensino
Gerência de Ensino Superior
Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Matemática

RELATÓRIO DIÁRIO DE ATIVIDADES

66
67
APÊNDICE II - TABELAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS

TABELA 01 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUANTO AO SEXO

Idade 𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)


Feminino 7 41,18 41,18
Masculino 10 58,58 100,00
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos
discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 02 – DISTRIBUIÇÃO DO QUANTITATIVO DE HOMENS E MULHERES


INGRESSANTES NO CURSO DE PERÓLEO E GÁS

Período Homens 𝒇𝒓𝟏 (%) Mulheres 𝒇𝒓𝟐 (% Total


2018.1 24 50,00 24 50,00 48
2018.2 15 50,00 15 50,00 30
2019.1 25 65,79 13 32,21 38
2019.2 19 51,35 18 48,65 37
2020.1 22 56,41 17 43,59 39
2020.2 17 62,96 10 37,04 27
Fonte: Dados fornecidos pela Coordenação do Curso de Petróleo e Gás do IFS.

TABELA 03 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUANTO A IDADE

Idade 𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)


18 2 11,76 11,76
19 3 17,65 29,41
20 1 5,88 35,29
21 2 11,76 47,06
22 2 11,76 58,82
23 1 5,88 64,71
30 1 5,88 70,59
33 3 17,65 88,24
36 2 11,76 100,00

68
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos
discentes da turma 1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 04 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUANTO AO GOSTO


PELA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Gosto pela
𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)
Matemática
Não Gosto 0 0,00 0,00
Gosto Pouco 3 17,65 17,65
Gosto 6 35,29 52,94
Gosto Muito 8 47,06 100,00
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma
1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 05 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUANTO AS HORAS


DIÁRIAS DEDICADAS AO ESTUDO DE MATEMÁTICA

Horas de
𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)
Estudo
0h 1 5,88 0,00
0,5h 3 17,65 23,53
1h 5 29,41 52,95
2h 5 29,41 82,36
3h 1 5,88 88,24
8h 1 5,88 94,12
Não informado 1* 5,88 100,00
Total 17
* O aluno afirmou estudar o tempo todo, pois faz também curso superior.
Então, não foi possível fazer a estimativa de suas horas de estudo.

Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma


1º PG-N, período 2021/1.

69
TABELA 06 – DISTRIBUIÇÃO DOS DISCENTES QUE APRESENTAM
DIFICULDADES NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Apresentam
𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)
Dificuldades
Sim 6 35,29 35,29
Não 11 64,71 100,00
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma
1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 07 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUE RECEBEM AJUDA NAS


ATIVIDADES DE CASA

Recebem
𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)
Ajuda
Sim 4 23,53 23,53
Não 13 76,47 100,00
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da turma
1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 08 – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS QUANTO A RELAÇÃO


ENTRE INTERAÇÃO NA AULA E APRENDIZAGEM

Opinião 𝒇 𝒇𝒓 (%) 𝒇𝒂 (%)


Sim 16 23,53 23,53
Não 1 76,47 100,00
Total 17
Fonte: Elaborado a partir do questionário aplicado aos discentes da
turma 1º PG-N, período 2021/1.

TABELA 09 – RESULTADO DA ATIVIDADE GAMIFICADA

Codinomes Pontuação 𝒇𝒂𝒄 𝒇𝒂𝒄 𝒓 (%)


VA 10.070 10 100,00
BE 6.900 8 80,00
JN 5.240 7 70,00

70
JO 4.800 6 60,00
CA 3.530 5 50,00
FE 2.000 3 30,00
ED 0 0 0,00
Fonte: Plataforma Quizizz – atividade gamificada desenvolvida pelo
estagiário.

71
APÊNDICE III - ATIVIDADE GAMIFICADA

72
73
3.1. NÍVEL DE CLASSE – PERCENTUAL DE ACERTOS E ERROS POR QUESTÃO

TABELA 10 – RELAÇÃO DE ERROS E ACERTOS POR QUESTÃO

Questão 𝒇𝑨𝑪 𝒇𝑬𝑹 𝒇𝑨𝑪 𝒓 (%) 𝒇𝑬𝑹 𝒓 (%)


1 1 5 16,67 83,33
2 3 3 50,00 50,00
3 4 2 66,67 33,33
4 2 4 33,33 66,67
5 1 5 16,67 83,33
6 6 0 100,00 0,00
7 4 2 66,67 33,33
8 4 2 66,67 33,33
9 5 1 83,33 16,67
10 5 1 83,33 16,67
Total 35 25
Fonte: Plataforma Quizizz – atividade gamificada desenvolvida pelo estagiário.

74
APÊNDICE IV - MATERIAIS DIDÁTICOS DAS AULAS SÍNCRONAS

Material da AULA 02 - SÍNCRONA


Link de acesso: https://bit.ly/Aula_19-07-21

Material da AULA 04 - SÍNCRONA


Link de acesso: https://bit.ly/Aula_26-07-21

75
Material da AULA 07 - SÍNCRONA
Link de acesso: https://bit.ly/Inequacoes13_08

Material da AULA 08 - SÍNCRONA


Link de acesso: https://bit.ly/Revisao16_08

76
APÊNDICE V - ATIVIDADE AVALIATIVA

77
78
79
80
ANEXOS

81
ANEXO I - TERMO DE COMPROMISSO

82
83
84
85
ANEXO II - FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESTAGIÁRIA

86
87
ANEXO III - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

88
89
90

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