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Logística integrada

Logística Integrada é vista como um conjunto de atividades e processos


A interligados, cujo propósito é otimizar o sistema como um todo,
minimizando os custos e, conseqüentemente, gerando valor para o cliente. A
implementação desse conceito ajuda as empresas a minimizar seus custos to-
tais, no que se refere à execução das operações logísticas, e sua não-utilização
acaba gerando informações isoladas e sem sentido.
Na aplicação desse conceito, portanto, a solução ótima é aquela que me-
lhor atende à equação nível de serviço ótimo/custo total mínimo. O pro-
cesso analisado sob a abordagem de Logística Integrada otimiza seu funciona-
mento, ao menor Custo Logístico Total apurado, atendendo ao nível de serviço
demandado.
A Figura 4. I, explorada por Bio (2001) em palestra proferida no Centro de
Pesquisa em Logística Integrada à Controladoria e Negócios (Núcleo Logicon
da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - Fipecafi
- FEA/USP), ajuda a evidenciar este conceito:
logistll:.ã ,nt€'grad~ 43

PROCESSOS NíVEL DE
lOGíSTICOS SERViÇO

CUSTO
TOTAL

Fonte: Bio (2001).

Figura 4.1 Conceito de logística integrada.

Em um ambiente competitivo, há a necessidade imperiosa de melhorar, cada


vez mais, o nível de serviço, preferivelmente mantendo, ou até reduzindo, o cus-
[O [Otal. Uma estratégia logística que vise a atingir o balanceamento entre custos
[Otais e nível de serviço envolve a determinação de critérios de desempenho que
o sistema logístico necessitará manter. Em termos de objetivos de custos e ní-
veis de serviço, estes, normalmente, contemplam uma relação di reta que uma
empresa deve considerar para determinar o desempenho logístico desejado. Ao
buscar atender às especificações dos clientes, com exigências cada vez maiores
de nível de serviço, normalmente, os Custos Logísticos tendem a aumentar.

Esse é o grande desafio da Logística Integrada agregar Valor por meio de um Nível de Serviço de
excelênCia. mas ao menor Custo Total possível. como condição de otlmlzação do resultado econômlCO e
continuidade da organização.

4.1 Nível de serviço

Cada processo logístico é o que liga a empresa a seus clientes e fornecedo-


res, internos e externos. Assim, o gestor de determinada unidade fabril é cliente
interno da Logística de Abastecimento; por sua vez, o comprador de determina-
do produto é cliente externo da Logística de Distribuição, e assim por diante.
A partir desse contexto, observa-se o desencadeamento de uma série de ati-
vidades ligadas à satisfação do cliente, tais como qualidade do produto demanda-
do, eficiência dos meios de transporte utilizados, critérios de armazenagem e
e5[Ocagem adotados. Em essência, o nível de serviço é o atendimento das especi-
ficações e necessidades definidas pelos clientes, com um objetivo preestabelecido
e gerar valor para estes.
44 Logístlca

Um nível de serviço de excelência é aquele que "encanta" o cliente, ou seja,


surpreende e vai além da simples satisfação de seus requerimentos. Envolve
fatores como: freqüência de entrega, tempo de ciclo do pedido, confiança no
atendimento, flexibilidade no ressuprimento, acurácia no atendimento do pedi-
do completo e na documentação, qualidade dos produtos/serviços etc.
Por exemplo, vamos imaginar que determinado cliente espera da operação de
Logística de Distribuição de seu fornecedor: entregas em horário (entre 19h e 21h) e
locais predefinidos (armazém 34 e doca 47), com freqüência rigorosa de entrega a
cada dois dias, de acordo com a especificação do pedido e em embalagem retornável, já
projetada para eficiência de manuseio, desconsolidação, armazenagem e retorno. Se,
além de atender a todos esses quesitos, o fornecedor, por exemplo, ainda encaminha
por meio eletrônico (Internet) uma comunicação sobre sua hora de chegada estimada
e os pedidos a que se refere a entrega, estará excedendo a expectativa do cliente.
Voltando ao exemplo hipotético supracitado, a cadeia logística (seqüência de
elementos e eventos desde a expedição até a entrega) poderia ser concebida com
distintas alternativas de embalagem, de modo e de equipamentos de transporte, de
rota etc. Assim, pode-se verificar, por exemplo, que determinada alternativa de em-
balagem pode ter um custo unitário maior do que outra, porém gera maior otimização
cúbica no transporte, o que diminui os custos de transporte, resultando em menor
custo logístico total. Em tese, o nível de serviço de excelência garante receitas ao
agregar valor ao cliente. Na Figura 4.2, podem ser vísualizadas, graficamente, as
compensações gerais no custo e na receita em vários níveis de serviço aos clientes.

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U
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Maxlmlzaçâo do
n resultado econômlCO
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5
1
o ...... Custos
b logístiCOS
e
m /Ponto
O ótlmo
($) O
Nível de serviço é melhorado

Fonte: Adaptada de Bailou (1993. p. 79).

Figura 4.2 Compensações gerais na receita e custo em vários niveis de serviço.


Logística Integrada 4S

Os retornos decrescentes na relação receita-serviço e o aumento na curva


de custos-serviço resultam em uma curva de lucro (resultado económico positi-
vo). De acordo com Bailou (1993), se a receita e o Custo Logístico para cada
nível de serviço são conhecidos, pode-se determinar o nível de serviço que
otimizará o resultado económico da empresa, chamado de Ponto Ótimo, que é o
ponto em que a receita é máxima e os Custos Logísticos são mínimos, ou
seja, o ponto de máxima eficiência. Christopher (1997, p. 45) complementa afir-
mando que "não importa a forma da curva de resposta ao serviço ou em que ponto os
retornos começam a diminuir; se a curva de custos pode ser deslocada para a direita,
então os lucros serão melhorados em todos os níveis de serviço".
Se uma empresa possui conhecimento da representatividade de seus custos
logísticos totais em relação às suas receitas (provenientes de vendas) e conse-
gue reduzi-los por meio de um programa bem conduzido, poderá otimizar seu
resultado económico. Se conseguir fazer isso e, ao mesmo tempo, melhorar seu
nível de serviço, irá agregar valor aos clientes e aos acionistas. Um nível de ser-
viço excelente, provido por um sistema logístico único e de difícil reprodução
que, ao mesmo tempo, otimiza o resultado económico da empresa, traz vanta-
gem competitiva.
Para otimizar o resultado económico com ações tomadas em Logística, é
imprescindível: (I) um nível de serviço que ajude a potencializar as receitas (e
não perdê-las, como ocorre com freqüência por falhas logísticas); (2) ao menor
custo logístico total possível, a este dado nível de serviço; e (3) reduzindo inves-
timentos em ativos logísticos, no intuito de aumentar o retorno sobre o investi-
mento (ROI).
O nível de serviço é, então, por assim dizer, o "cardápio" oferecido para aten-
dimento das necessidades e exigências do cliente atendido, até mesmo além de
sua expectativa: produto entregue, rigorosamente, em conformidade com o que
o cliente especificou, no prazo estabelecido, sem avarias, no local, no horário
predeterminado, em condições que facilitem o manuseio e a estocagem, ou, se
for o caso, assistindo o cliente na instalação etc.

4.2 Custo Logístico Total

O conceito do Custo Logístico Total é a premissa que sustenta as análises


dos custos de todo o macroprocesso logístico, auxiliando o gestor na tomada de
decisão. Esse conceito surgiu, de acordo com Lambert et aI. (1998), após um
estudo realizado, em 1956, por Lewis, Culliton e Steele, sobre a "Função do frete
aéreo na distribuição física", o qual provou que, mesmo sendo um transporte caro,
46 logi'itlc.d

o frete aéreo poderia ser compensado pela redução dos custos de inventário e
armazenagem, em função da velocidade de distribuição a seus clientes. Este es-
tudo demonstrou que os custos deveriam ser analisados no conjunto dos Cus-
tos Logísticos do processo de distribuição, e não apenas em uma atividade logística
em particular.
Copacino (1997) afirma que o conceito de custo total, chave da Logística
Integrada, é baseado no inter-relacionamento dos custos de abastecimento, pro-
dução e distribuição. A análise do Custo Logístico Total envolve a minimização
dos custos de transporte, armazenagem e movimentação de materiais/produ-
tos, embalagem, manutenção de inventário, tecnologia de informação, tributários
e dos custos decorrentes de lotes.
Pela ótica da Logística Integrada, os custos não podem ser vistos de forma
isolada como se fossem elementos independentes, assumindo que possuem uma
relação direta com outras categorias de custos. Dessa forma, todos os custos
decorrentes dos processos logísticos devem ser identificados e mensurados na
análise do Custo Logístico Total.
Ao buscar a solução para um determinado problema, o profissional da
Logística, como comentado anteriormente, lida com um conjunto de elementos
interdependentes, cujos custos, por se compensarem entre si, resultam, a cada
alternativa estudada, em um diferente custo total. Nessa afirmação está implíci-
to o conceito de trade-off.

4.2.1 Trade-offs

Os trade-offs são as trocas compensatórias existentes entre os elementos de


custos, na apuração do Custo Logístico Total. De acordo com Informe Logística nO
26 do Centro de Estudos em Logística - CEL (2000) do Instituto Coppead de
Administração - UFRj, "afirma-se, com freqüência, que um trade-off ocorre quando
aumentos de custo numa determinada atividade são mais do que compensados por redu-
ções de custos em outra atividade".
São identificados a cada alternativa de solução logística, pois, ao minimizar-
se um elemento de custo, os custos totais podem ser aumentados, tal como em
uma situação de contratação, no Brasil, de um transporte pelo modo marítimo
com um custo unitário menor por item, porém de tempo de trãnsito maior que o
modo rodoviário. Essa decisão pode aumentar, significativamente, os custos de
manutenção de inventário.
Há uma grande preocupação, por parte dos gestores, de elevar os níveis de
qualidade dos serviços prestados ou produtos elaborados, sem a elevação dos
custos decorrentes desses processos. O gestor envolvido deve ser capaz de
gerenciar os custos totais das atividades, de maneira eficiente, contribuindo,
assim, para que seja determinado o ponto ótimo entre os custos e o nível de
serviço oferecido ao cliente (Figura 4.2).
Isso conduz à observação de que baixar o custo de um elemento nem sempre
é uma boa solução, pois pode resultar em um aumento maior em um outro. O
aumento dos custos de um elemento da cadeia logística pode justificar-se, desde
que o Custo Logístico Total seja minimizado. Por outro lado, é preciso ponderar o
Custo Logístico Total versus o Nível de Serviço. Vejamos alguns exemplos:

• Decisões de novas embalagens de transporte a serem introduzidas no


processo logístico de distribuição custando 20% a mais do que as ante-
riores. Desta forma, pode ser possível melhorar em 10% a ocupação
cúbica no transporte; esse aumento de 20% na embalagem resultará na
redução de 10% do principal elemento de custo, o transporte.
• Um outro problema clássico dos trade-offs na estruturação do network
de distribuição ocorre quando há necessidade de definir-se o número e
a localização de armazéns versus custos de transportes. Um único Cen-
tro de Distribuição, ao invés de três ou quatro, significa menor custo de
armazenagem, mas poderá proporcionar custos de transporte maiores
do que se a opção fosse por três ou quatro CDs.
• Outro exemplo é o de um aumento dos custos de transporte quando a
opção é feita pelo modal aéreo para produtos de alto valor agregado, que
é maior do que em outros modos de transporte, mas que pode ser com-
pensado pela redução do custo de manutenção de inventário.

O fato é que o gestor de Logística tem que se concentrar no custo total da


cadeia logística, ao planejar sua solução. E, praticamente, não há decisões logísticas,
num elemento da cadeia, que não afetem os custos dos demais elementos.
Para gerenciar os custos conflitantes, minimizando-os, é relevante que se
realize a gestão da Logística como um todo, contemplando, de fato, o conceito de
logística Integrada. Isso significa que, tanto no âmbito da administração logística
a empresa como um todo, quanto no de operações e cadeias logísticas específi-
cas, deve-se buscar uma solução que integre as atividades logísticas envolvidas
(armazenagem e transportes), de modo a chegar ao menor custo total possível,
atendido o nível de serviço requerido.
Na prática, problemas e soluções são intensamente demandados da área de
logística, diariamente. Na distribuição, pode ser o nível de serviço que está
insatisfatório e gerando muitas reclamações em determinada região; ou são pro-
UlOS que chegaram avariados em determinado cliente; é o nível de inventário
elevado de determinados produtos, ao longo da cadeia logística e assim por dian-
48 LogístK;3

te. Nesse contexto, as respectivas cadeias logísticas de distribuição (distribuição


na região A, no canal X etc.) precisam ser repensadas, de acordo com o enfoque
de Logística Integrada.
Esse esforço de melhoria contínua é parte fundamental da gestão logística.
No entanto, com freqüência, a estrutura organizacional inviabiliza a coordena-
ção integrada das funções logísticas. Por exemplo, o setor de transporte pode
considerar pouco razoável ter que pagar maiores custos de transporte para dimi-
nuir os custos na gestão dos estoques. Isto pode prejudicar o seu desempenho,
que é medido, em algumas empresas, pela comparação de seus custos reais com
os orçados (previstos).
De uma perspectiva abrangente, pode-se vislumbrar que os Custos Logísticos
não só são interdependentes entre si como, também, afetam e são afetados, prin-
cipalmente por decisões de outros macroprocessos, como mostra a Figura 4.3.
Estão sendo contemplados aqui todos os Custos Logísticos que envolvem os
processos de Abastecimento, Planta e Distribuição.

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Fonte: Adaptada de Lambert et ai. (1998, p. 586).

Figura 4.3 Trade-offs entre Custos Logísticos.


Logístlca Integrada 49

Marketing tem seu foco voltado para a satisfação dos clientes, em termos de
preço, produto, promoção e praça (distribuição), alocando recursos aos proces-
sos mercadológicos para otimizar os resultados econâmicos da empresa no lon-
go prazo. Por sua vez, é Suprimentos que decide o fornecedor e a origem pela
qual vai obter os materiais e componentes requeridos. Cabe à Logística fazer a
integração entre estas atividades, contemplando todos os custos inerentes às
suas atividades, visando a atender aos clientes ao menor custo total possível,
levando em consideração todas as características e peculiaridades de cada ativi-
dade. Para ilustrar, veremos, na seqüência, um exemplo de uma empresa de ali-
mentos.

4.3 O caso da empresa de alimentos

No Fórum Internacional de Logística organizado pelo Centro de Estudos


em Logística (CEL) do Instituto Coppead de Administração - UFR], em 2001,
Sarena e Tabach apresentaram um exemplo interessante, ressaltando a impor-
tância dos trade-offs, conforme a Figura 4.4.

Rede Logística I
• Quantidade e localização de
Instalaçóes '"
• CapaCidade
~
o
• Akx:açào dos estoques ~ Frete de TransferênCia
,..;;;;;::--.~ • Modalidade de transport:<;.e~~~L11 :e~
~
NJ:! de Instalações NJ:! de Instalações

INível de Serviço I....~:;..- . . Custos

• Tempo de entrega • Transporte


• Confiabllldade de entrega • Armazenagem
• FleXibilidade no atendimento • Manuseio
• Estoques
• Impostos

Fonte: Baretta; Tabach (200 1).

Figura 4.4 Balanceando os custos e o nível de serviço aos clientes.


50 LogistlU

A empresa em questão, do segmento alimentício brasileiro, estava em fase


de expansão de suas operações, com imensa complexidade operacional e apre-
sentando alguns desafios, tais como: definição do nível de inventário em cada
ponto de armazenagem; consolidação de cargas, considerando densidade dos pro-
dutos (ex: pizza versus mortadela); produtos congelados e resfriados (produtos
congelados devem ser transportados a - 20°C; produtos resfriados a D°C); defi-
nição da área de atendimento de cada Centro de Distribuição; a vida útil dos
produtos (média de 30 a 45 dias; redes varejistas, em geral, não aceitam produ-
tos com mais de um terço da vida útil corrida); crescimento da demanda em
regiões afastadas das unidades produtoras (CO, NE, N); garantia de rotatividade
à frota terceirizada, considerando que a rede logística havia sido "herdada" das
diversas empresas adquiridas, durante a história da referida empresa.
A fim de adequar-se à nova realidade de mercado, a empresa realizou um
projeto de redefinição de sua rede logística, inicialmente, alterando o fluxo da
demanda, do sistema push (produção para estoque) para o sistema pul/ (deman-
da puxada pelo cliente), considerando, também, os processos logísticos envolvi-
dos. Vários cenários para a simulação da rede logística foram utilizados, desde a
manutenção da rede logística atual, otimizando as áreas de atuação das filiais,
até a eliminação de vários Centros de Distribuição, aumentando a centralização
do estoque com a utilização intensa de cross-docking.
Com a utilização de simulações das várias alternativas de custos e níveis de
serviço, chegou-se a uma redução de 6% no Custo Logístico Total, em relação à
si tuação anterior. Visando a alcançar o balanceamento entre Custos Logísticos
(transporte, armazenagem, manuseio, estoques e impostos) e o nível de serviço
aos clientes (tempo e confiabilidade de entrega e flexibilidade no atendimento), a
empresa decidiu por realizar as operações de cross docking, diminuindo o número
de instalações, portanto reduzindo custos de armazenagem e de manutenção de
inventários e gerando flexibilidade no atendimento, diminuindo seu tempo de
entrega (lead time), resultando na confiabilidade da entrega, ou seja, melhorando
o nível de serviço aos clientes.
A seleção da melhor alternativa baseou-se em fatores quantitativos (menor
custo total) e qualitativos alinhados à estratégia de crescimento da empresa,
tais como: melhorar o nível de serviço em algumas regiões ou barrar a entrada
de concorrentes, ou, ainda, reduzir o impacto nas mudanças operacionais. Nes-
te exemplo, percebe-se que a Logística Integrada reconhece que os processos
logísticos são sistêmicos, havendo interdependência entre os processos e os ele-
mentos das cadeias que deve ocorrer por meio de uma solução sistêmica que
resulte no melhor nível de serviço ao menor custo logístico total.
As soluções em Logística Integrada, tal como a que foi aplicada pela empre-
sa em questão, buscam racionalizar a coleta de insumos, agilizar a distribuição
de produtos no mercado, reduzir investimentos em estoques e equipamentos,
LogístK.a Integrada SI

aumentar a satisfação do cliente e tornar a empresa mais competitiva no merca-


do em que atua.
Cabe ressaltar que há diferença quando se trata de Logística Integrada e
Gestão Integrada de Logística. A primeira está associada ao momento em que se
pretende operar uma solução integrada que contemple a análise dos elementos
isolados e o impacto da integração dos mesmos no custo logístico total. Quando
se fala em administrar de forma integrada, sendo considerada a integração das
funções e processos logísticos, estará sendo feita uma Gestão Integrada de
Logística.
Para alcançar a excelência da gestão logística, é necessário compreender as
decisões inerentes a esse macroprocesso, que serão estudadas no próximo capí-
rulo.

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