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ESTUDO DE CASO – TAYLOR RESOLVE UM PROBLEMA

1. Que aconteceria Taylor não obrigasse os homens a descansar? Você


acha que eles se esgotariam e sua produtividade diminuiria, como Taylor
previu?
R: Como os homens recebiam por produção, provavelmente sim, se forçariam a
trabalhar até atingirem o limite de seus corpos, entrando em estado de exaustão,
e não conseguiriam continuar mais a desempenhar a atividade com a mesma
eficiência – isso se ainda conseguissem executá-la. Dessa forma, haveria a
diminuição da produtividade, uma vez que ainda que, fatigados, parassem para
repousar, o tempo de recuperação de seus corpos seria muito superior ao
repouso fixado por Taylor para evitar que se exaurissem, o que novamente
diminuiria seu aproveitamento.

2. De forma geral, qual a consequência do trabalho duro e ininterrupto?


R: A exaustão, que pode levar a acidentes de trabalho, ao cometimento mais
frequente de erros, a perdas tanto em decorrência dos erros cometidos quanto
em decorrência da queda de produtividade, e, a longo prazo, a danos à saúde
do trabalhador. Em algumas funções, esse risco é mais iminente, pois acidentes
podem levar até mesmo à morte, e a exposição em demasia a determinados
fatores pode causar uma degradação mais significativa da saúde (exemplo de
acidentes em metalúrgicas, erros graves cometidos por médicos, ou de
exposição excessiva a radiação no caso de operadores de máquinas de
radiografia).

3. O que Taylor comprovou com esta experiência?


R: Que, ao contrário do que possa se pensar, conceder intervalos para descanso
dos operadores tende a, em um quadro geral, aumentar sua produtividade.
Esses períodos de descanso precisam ser estudados e controlados, como feito
por Taylor, para que aplicados da forma mais eficaz possível, potencializando a
capacidade produtiva dos colaboradores.
4. Você acha que trabalhar menos produz mais em qualquer situação? Você
recomendaria isso a seus auxiliares?
R: A questão não seria “trabalhar menos”, o que é muito simplista, mas sim
trabalhar da forma adequada. Cada função exigirá períodos e tipos de descanso
diferentes. Um trabalhador que exerce uma função que demanda mais
fisicamente, como no estudo de caso em tela, precisará de descanso físico,
obviamente. Um trabalhador que exerce uma função mais intelectual, precisará
repousar mais a mente, não somente parando de trabalhar por alguns minutos,
mas até mesmo alternando entre diferentes tipos de tarefas, para que não haja
a estafa pela repetitividade. Assim como Taylor fez, seria necessário estudar o
período de descanso mais adequado para que se chegue no equilíbrio
necessário que atinge o máximo de produtividade sem levar ao esgotamento do
trabalhador (no estudo, foi o ponto de fadiga muscular). Dessa maneira,
recomendaria sim o descanso, mas não em excesso, o que levaria à ociosidade,
que também é prejudicial ao ambiente laboral.

5. Você conhece outras situações em que as pessoas precisam descansar


para poder realizar uma tarefa?
R: Um exemplo claro é o de pilotos da aviação comercial. Em voos mais longos,
onde há a necessidade de que os tripulantes trabalhem mais de onze horas totais
ao dia, há o chamado revezamento da tripulação, onde todo o contingente estará
presente na decolagem, na aproximação e no pouso, mas assim que o avião se
estabiliza em altitude de cruzeiro, é regulamentado que parte dos tripulantes
deverá permanecer descansando, em esquema de rodízio, de forma a aumentar
a segurança.

6. Em sua opinião, por que algumas pessoas trabalham demais:


necessidade, excesso de trabalho, falta de método, compulsão, vontade de
agradar o chefe, recompensa elevada ou outro motivo?
R: Uma mescla de todas essas situações. Muitas pessoas precisam trabalhar
em dois empregos por necessidade, ou trabalham em um emprego apenas, mas
com acúmulo de funções e por muitas horas sem descanso, para “mostrar
trabalho” no receio de serem demitidos. Existem também aqueles que são
condicionados por tanto tempo a trabalhar demais, que acabam se mantendo
nesse mesmo ritmo, ainda que não haja mais necessidade. Nossa sociedade
exalta esse modelo de trabalho, onde as pessoas são levadas a crer que quanto
mais se esforçarem, melhores condições de vida terão, e ouvem repetidamente
o lema “trabalhe enquanto eles descansam”. Portanto, esse esquema de
trabalho até a exaustão é algo estrutural, que pode ser mudado, mas
demandando tempo e esforços conjuntos de todos os setores sociais.
Entretanto, há os casos de trabalho excessivo por falta de método, sobre os
quais a Administração consegue atuar de forma mais significativa, por meio da
revisão de processos e aplicação de métodos mais eficientes, implementação do
uso de tecnologias que reduzam as tarefas repetitivas, de forma a reduzir a carga
de trabalho dos profissionais envolvidos, entre outras.

7. Você acha que, de forma geral, as pessoas que trabalham com


inteligência não precisam trabalhar muito para alcançar bons resultados?
R: Atualmente, é difícil de se obter bons resultados de forma sólida e constante,
sem a aplicação de um método inteligente de trabalho. Assim, não
necessariamente a pessoa trabalhará pouco, mas de certo trabalhará muito
menos para atingir o mesmo resultado, ou até mesmo trabalhará o mesmo tempo
e com o mesmo esforço, mas atingindo resultados superiores. Esta “inteligência”
vai desde resumir processos muito custosos e mais complexos até aprender e
implantar novos conhecimentos que permitem maior agilidade no exercício das
funções. Um exemplo é um auxiliar administrativo que preenchia planilhas
manualmente, mas aprende a utilizar macros e programação de forma a
automatizar diversas etapas de seu trabalho, passando assim a poder investir o
tempo que economizou em outras atividades, conseguindo trabalhar em mais
quantidade e com mais qualidade na mesma carga horária semanal.

Integrantes do Grupo:
Antonio Marinho Oliveira da Silva – RA 22210194
Barbara Sughayyer Elias – RA 0020482313052
Pedro Henrique Lima Ribeiro – RA 0020482313073
Thais de Siqueira Medeiros – RA 0020482313080
FATEC São Paulo – Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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