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Objetivos do Programa
• Segurança
• Ganho de espaço
• Facilidade de limpeza e manutenção
• Melhor controle dos estoques
• Redução de custos
• Preparação do ambiente para aplicação dos demais conceitos de
5S
• Economia de tempo;
• Facilidade na localização das ferramentas e materiais;
• Redução de pontos inseguros.
3) SEISO – Senso de Limpeza
A Mudança Comportamental
O Processo de Mudança
Mudando o Comportamento
O que sair fora deste padrão deverá ser analisado e tratado. Para
isso é importante ficar atento a tudo o que acontece.
Takashi Osada, diz que “basta não partir do princípio de que tudo
está em ordem, até que aconteça alguma coisa errada, e perguntar
constantemente se as coisas estão funcionando ou se há algum
problema para identificar a maioria das anormalidades”.
É importante que as pessoas percebam rapidamente quando
algo está errado e mais do que isso tenham como acertar o
problema rapidamente ou então encontrar outra pessoa que
possa fazer isso. Se cada uma for deixando os pequenos
problemas se acumularem, os prejuízos só aumentarão.
Isto pode ocorrer não porque a pessoa não tenha vontade de fazer
as coisas de uma maneira correta, mas talvez ela não tenha
entendido qual é a forma correta. Conforme já comentamos, a
comunicação escrita através de avisos deve ser bem feita, mas
lembre-se da importância da boa comunicação verbal. Ao passar
uma mensagem é interessante que você se certifique que a pessoa
entendeu o sentido real da mensagem que você queria passar.
É comum, principalmente nos dias de hoje, que todos se utilizem
muito do e-mail para transmitir suas mensagens. Ele é realmente
um excelente instrumento, mas deve ser bem utilizado. O problema
é que normalmente as pessoas confiam excessivamente neste meio
como o único canal de comunicação e, por mais eficiente que ele
seja, pode estar sujeito a falhas. Por exemplo, a caixa postal do
destinatário da mensagem pode estar lotada. Ou mesmo, por falta
de tempo, talvez a pessoa não tenha lido seu e-mail.
Às vezes, dependendo da informação, é melhor que você vá até as
pessoas ou ligue, confirmando se ela recebeu e entendeu a
informação.
A disciplina consiste também em cuidar para não partir de
pressupostos que tudo está bem.
Por exemplo, imagine que você é um operário que deve passar
todos os dias para checar se a pressão de uma determinada
caldeira está de acordo com as condições normais. Após alguns
dias, semanas e meses passando por aquele lugar constatando que
tudo está sempre bem, é natural que você pense que nada dará
errado e que é perda de tempo ficar checando sempre a mesma
coisa. Mas, é importantíssimo lembrar que muitos acidentes
ocorrem justamente quando tudo parece bem. Takashi Osada alerta
que é importante que a pessoa não se deixe levar pela ideia que
está tudo bem se esquecendo de checar se realmente os itens
estão todos corretos. Não podemos deixar de prestar atenção nos
detalhes e sinais de falhas.
É importante que você não se acomode, pois, por melhor que você
esteja no desempenho de uma determinada atividade, sempre
existe espaço para melhorias.
Prova disso está no fato de que as pessoas se surpreendem
quando acreditam ter superado seus próprios limites. Na verdade é
muito difícil saber quais são os limites de cada um.
Você pode ser muito melhor do que pensa na realização de um
determinado trabalho, basta que para isto você continue
persistindo, sempre.
Um exemplo da importância do treinamento é encontrado no corpo
de bombeiros, e nas polícias especiais. Eles estão sempre
treinando para lidar com situações de emergência. Muitas pessoas
chegam a criticar, dizendo que isto é perda de tempo. Mas imagine
se eles tivessem que treinar em uma situação real, repleta de
pressão. Um erro pode ser fatal, pois muitas vezes a segurança de
outros seres humanos está envolvida em suas ações.
Você deve ter disciplina para manter a qualidade, a
produtividade e a segurança do local de trabalho. Não basta
apenas ter um destes itens. Eles estão integrados e, se um
deles não estiver presente, o resultado final da empresa pode
não ser satisfatório.
1 – What?
Pergunta a ser respondida: O que será feito?
A resposta nada mais é do que o objetivo que você deseja alcançar.
Será feito melhorias na produção, aumento de vendas, etc.?
2 – Why?
Pergunta a ser respondida: Por que isso será feito?
Quais os motivos que justificam o que será feito (What). É para
melhorar algo, resolver um problema ou o quê?
3 – Where?
Pergunta a ser respondida: Onde (em que local) será feito?
Muitos “pulam” esta parte da planilha 5W2H porque consideram que
o local sempre será a empresa em si. É importante detalhar ainda
mais o lugar onde será executada a ação, como por exemplo, o
departamento responsável. Se a empresa for micro ou pequena e
não estiver dividida em departamentos, então pode colocar somente
“empresa”.
4 – Who?
Pergunta a ser respondida: Quem irá fazer?
Sabe o seu objetivo inicial (What)? Quem irá te ajudar a alcançá-lo?
Se para chegar lá é preciso a elaboração de diversos processos e
ações, quem ficará responsável por cada ação?
Cuidado para não designar pessoas erradas ou irresponsáveis para
realizar determinadas ações, pois isso pode prejudicar o prazo
(When) e custos (How Much).
5 – When?
Pergunta a ser respondida: Quando será feito?
Todo bom planejamento possui um prazo determinado para que o
objetivo principal seja alcançado. Assim, nesta parte a resposta
deve ser uma data para a execução da ação.
1 – How?
Pergunta a ser respondida: Como será feito?
Detalhe qual o processo que será feito para atingir o seu objetivo.
Tente ser o mais específico possível.
2 – How Much?
Pergunta a ser respondida: Quanto irá gastar?
Hummm…chegou o momento de mexer no bolso e ver o quanto irá
gastar com este plano de ação. Não se esqueça de incluir todas as
despesas com pessoal (Who), equipamentos, processos, etc. Por
isso é importante seguir as etapas anteriores de maneira correta
para fazer o cálculo preciso de quanto custará e ver se isso se
adequa aos seus recursos disponíveis.
Respondidas as perguntas de maneira correta, sua planilha 5W2H
estará completa e depois é só colocar tudo em prática para ganhar
muito mais dinheiro em sua empresa.
Planejar
Vamos usar um exemplo do Ciclo PDCA para uma pessoa que quer
emagrecer, acompanhem as imagens a seguir:
P, de Plan – Planejar/Planejamento
D, de Do – Fazer, executar
Aplicação na prática.
Critérios de Avaliação
Critérios de
Tipos Vantagens Desvantagens
Avaliação
Q = (A x T x N x F)/D
O exemplo mais comum é: Cada auditoria leva em média 2 horas e
30 minutos (T=2,5); cada auditor disponibilizaria 8 horas por
auditoria (D=8); a auditoria é feita em duplas (N=2) a cada 3 meses,
no período de 2 semanas, e o fator adicional de auditores é de 20%
(F=1,2). Neste caso, a quantidade de auditores (Q) dependerá
apenas da quantidade de áreas mapeadas (A), e a equação ficaria
resumida a Q = A x (2,5 x 2 x 1,2)/8, ou seja, Q = 0,75 x A. A
imagem a seguir mostra alguns valores arredondados:
Áreas auditadas
Datas
Em função de limitações de várias áreas, recomenda-se as
avaliações entre os dias 10 e 25 de cada mês, evitando-se
avaliações em épocas festivas e períodos onde há maior
concentração de férias, principalmente das pessoas estratégicas da
organização.
Impedimentos
Devem ser evitadas auditoria em áreas que estão em fase de
transformação, como reformas, mudanças, paradas de
manutenção, etc., pois as observações feitas neste período não têm
maiores significados. Para efeito de comparação com metas ou
para a média da organização, pode se repetir a mesma nota
atingida na última auditoria, caso não seja possível a antecipação
ou postergação da auditoria.
Escala prévia dos auditores
Os auditores devem ser escalados de acordo com a sua
familiaridade em relação a área auditada e sua disponibilidade.
Lembrando que o ideal é que sejam escalados, no mínimo 2
auditores por área, de forma que na próxima auditoria, um deles
volte a auditar a mesma área, fazendo revezamento com outro(s).
Este revezamento deve ocorrer para que um auditores mantenha a
memória da última avaliação, facilitando a comunicação com o
auditado. O revezamento deve ocorrer como forma de evitar vícios
por parte do auditor e para possibilitar troca de referências entre
eles, à medida que passam a conhecer o perfil de outros.
Divulgação
Uma vez definido o período de auditoria e os auditores de cada
área, deve ser feita uma divulgação no sentido de criar uma
ambiente de motivação para as auditorias, ressaltando que nesta
fase é admissível pequenas melhorias. Caso as áreas passem por
uma “maquiagem pesada”, as lideranças devem tomar as atitudes
que demonstrem seu efetivo comprometimento com a prática do 5S,
e não apenas com a pontuação.
Padrão exigido
Todos os recursos existentes nos pisos, mesas e outros locais que
não são para guarda são compartilhados e usados adequadamente
(não há excesso, improvisações, recursos desnecessários, falta ou
desperdício).
Check-list:
- Não há recursos em excesso?
- Não há recursos improvisados?
- Não há recursos úteis misturados com inúteis?
- Não há recursos passíveis de descarte?
- Há previsão de uso recente para todos os recursos mantidos nos
locais de trabalho?
- Não há falta de recursos?
Como auditar
Check-list:
- Não há recursos em excesso?
- Não há recursos improvisados?
- Não há recursos úteis misturados com inúteis?
- Não há recursos passíveis de descarte?
- Há previsão de uso recente para todos os recursos mantidos nos
locais de trabalho?
- Não há falta de recursos?
Como auditar
Peça para o auditado abrir os compartimentos fechados e proceda
como no item anterior. Alguns locais de guarda podem não ser
compartimentos fechados. Exemplo: estantes, paletes, partes de
armários, suportes, etc. Lembre-se que os compartimentos
pessoais não são auditados internamente. Siga as dicas do item
1.1.
O que auditar
1.3. Estado de conservação de instalações e recursos
Padrão exigido
Todas as instalações e recursos estão em bom estado de
conservação.
Check-list
- O estado de conservação das instalações prediais, elétricas e
hidráulicas não compromete a funcionalidade do ambiente?
- O estado de conservação das instalações prediais, elétricas e
hidráulicas não compromete a segurança do ambiente?
- O estado de conservação dos recursos produtivos e de apoio não
compromete a funcionalidade do ambiente?
- O estado de conservação dos recursos produtivos e de apoio não
compromete a funcionalidade do ambiente?
- O estado de conservação das instalações e recursos não
compromete o conforto e bem-estar do ambiente?
Como auditar
Este item verifica a preocupação das pessoas e da organização em
manter as instalações e os recursos que são úteis ao ambiente em
bom estado de conservação. Deve ser verificada a criticidade e
dimensão do problema com relação ao processo. Neste item deve
ser apontada a evidência do problema, sem levar em consideração
possíveis justificativas. É uma forma de retratar os reais problemas
de conservação das instalações prediais, elétricas, hidráulicas e dos
recursos produtivos e de apoio da organização. Não confundir
problemas de conservação com sujeira. Sujeira é eliminada com
limpeza, conservação é eliminada com reparo. Também o auditor
não deve considerar problemas de conservação de recursos móveis
pertencentes à outra área, que no momento da auditoria está na
área auditada.
O que auditar
1.4. Controle dos problemas de conservação
Padrão exigido
Há justificativa formal para todos os problemas de conservação.
Nenhum depende da própria equipe.
Check-list
- Há justificativa formal para todos os problemas de conservação
das instalações prediais, elétrica e hidráulicas que comprometem a
funcionalidade do ambiente?
- Há justificativa formal para todos os problemas de conservação
das instalações prediais, elétrica e hidráulicas que comprometem a
segurança do ambiente?
- Há justificativa formal para todos os problemas de conservação
dos recursos produtivos e de apoio que comprometem a
funcionalidade do ambiente?
- Há justificativa formal para todos os problemas de conservação
das instalações e dos recursos que comprometem apenas o
conforto e bem-estar do ambiente?
Como auditar
Este item verifica se as pessoas estão atentas para os problemas
de conservação do ambiente, além de estarem tomando
providências para a sua correção. Pode ser cobrada a
documentação que comprove a solicitação para a correção.
Documentações já esquecidas (caducas que nem o próprio
solicitante lembra quando e por quem foi emitida), bem como um
volume de solicitações emitidas em vésperas de auditorias não
devem ser aceitas como justificativas formais.
O que auditar
2.1. Identificações e Sinalizações
Padrão exigido
Em todos os locais há identificações e sinalizações que facilitam a
localização e evitam perda de tempo e riscos.
Check-list
- Há identificação de ambientes e postos de trabalho (equipe)?
- Há identificação de mesas/bancadas (pessoais)?
- Há identificação de gavetas de mesas?
- Há identificação de gavetas de gavetas de arquivos?
- Há identificação de armários, estantes e prateleiras?
- Há identificação de suportes e outros locais de guarda?
- Há identificação de pastas/caixas de documentos?
- Há identificação de tomadas elétricas?
- Há sinalização de acesso aos ambientes?
- Há sinalização de segurança?
- Há sinalização de piso?
- Há identificação de equipamentos?
- Os tipos de identificações e sinalizações facilitam a interpretação
por potenciais usuários?
- A localização das identificações facilita a interpretação por
potenciais usuários?
- O estado de conservação das identificações e sinalizações não
prejudica a interpretação por potenciais usuários?
Como auditar
Este item verifica se as pessoas têm a preocupação em evitar
desperdício de tempo e riscos, não só para elas como para outras
pessoas que frequentam o ambiente. Quem deve definir a
necessidade ou não de identificação é o usuário. Lembrando que a
identificação deve ser feita para facilitar o acesso e interpretação
por qualquer pessoa que precise utilizar o recurso. A identificação
também deve ser feita para que substitutos eventuais ou efetivos
tenham a mesma facilidade de acesso que o responsável atual
pelos recursos. Deve ser avaliada neste item a facilidade de
rastreamento de documentos físicos. Podem ser verificadas a
sinalização de níveis máximos e mínimo de itens estocados,
sinalizações de segurança e sinalização de acesso aos locais e
postos de trabalho.
O que auditar
2.2. Definição e adequação de locais para a guarda de recursos
Padrão exigido
Todos os recursos utilizados são mantidos em locais definidos e
adequados (formato, dimensões, tipo de material, etc.).
Check-list
- Os locais de guarda de todos recursos utilizados pelo processo
estão definidos (são do conhecimento de potenciais usuários)?
- O tipo de material e o formato dos locais de guarda dos recursos
utilizados pelo processo são adequados?
- Os locais de guarda de todos os recursos estão de acordo com a
frequência de utilização?
- Há locais de guarda adequados e definidos para todos os recursos
pessoais (EPIs, Bolsa, Calçados, Roupa, Guarda-chuva, Apostilas,
Livros, etc.)?
Como auditar
Pelo conceito do Seiton, “um lugar para cada coisa, cada coisa no
seu lugar”. Este item verifica se há uma preocupação em definir o
local de guarda de cada recurso móvel, visando a facilidade de
acesso, a reposição, a segurança, o conforto e a preservação. Isto
inclui objetos pessoais como bolsa, pasta, casaco, paletó,
sobretudo, guarda-chuva, sapatos, etc. Objetos que a guarda é
fortuita e não repetitiva como presentes, ornamentos, compras para
pequenas reformas não precisam ter um local permanente para a
sua guarda, porém devem ser colocados em locais que não
dificultem o acesso e a circulação e/ou gerem riscos. De maneira
geral, deve ser evitada a colocação de recursos úteis ao ambiente
diretamente no piso ou sobre armários. Recursos que podem ser
usados em vários pontos, onde seja inviável definir um local único,
devem ter vários locais de guarda disponíveis. Exemplo: luvas,
ferramentas, dispositivos, etc.
O que auditar
2.3. Ordem dos recursos
Padrão exigido
Todos os recursos estão classificados e organizados (não há
mistura, dificuldade de localização visual e física, empilhamento,
volume incompatível com o espaço ou risco).
Check-list
- Há facilidade para a localização visual de todos os recursos?
- O acesso aos recursos é facilitado de acordo com a frequência de
uso?
- O acesso aos recursos não desordena os demais?
- Há facilidade para a reposição dos recursos nos respectivos locais
de guarda?
- O volume dos recursos está de acordo com o espaço disponível?
- Não há mistura de recursos incompatíveis?
- Não há recursos provisórios prejudicando a funcionalidade,
segurança e bem-estar do ambiente?
- Não há recursos fora do local de guarda?
Como auditar
Padrão exigido
A disposição de todos os recursos produtivos e de apoio está
adequada, facilita a circulação e o acesso, evitando riscos,
desgaste e desperdício de tempo.
Check-list
- A distribuição dos recursos permanentes não gera perda de tempo
ou risco?
- A distribuição dos recursos permanentes promove o bem-estar?
- Os possíveis problemas de layout não dependem da própria
equipe?
Como auditar
Neste item se avalia a capacidade de planejamento para manter o
ambiente funcional, ou seja, a distribuição dos recursos
permanentes deve facilitar o acesso, circulação, limpeza, etc. Não
devem ser avaliadas neste item as deficiências de sequência de
produção ou localização de prédios e ambientes. Também não
devem ser confundidas as deficiências de layout (planejamento
inadequado) com a desordem (relaxamento). Problemas de layout
que não dependem da equipe e/ou que estejam prestes a serem
resolvidos também devem ser apontados neste item, até que sejam
definitivamente solucionados.
Padrão exigido
Não há sujeira provocada por falha ou falta de iniciativa das
pessoas.
Check-list
- Não há sujeira provocada pelas pessoas nos postos de trabalho?
- Não há sujeira provocada pelas pessoas nos locais de uso
coletivo?
- Não há sujeira provocada pelas pessoas em locais de difícil
acesso?
Como auditar
Neste item é avaliada a falta de interesse das pessoas em manter o
ambiente limpo. Não são considerados neste item problemas
provocados por perversidades, ou seja, por atitudes negativas
propositais ou sujeira em roupas ou calçados (Shitsuke).
O que auditar
3.2. Nível de limpeza (sujeira provocada pelo processo)
Padrão exigido
A sujeira proveniente de processo não gera riscos de acidentes e a
extinção de sua(s) fonte(s) é inviável técnica e financeiramente,
comparando-se com benchmarkings mundiais.
Check-list
- Não há fonte de sujeira gerando riscos de acidentes que possa ser
eliminada?
- Não há sujeira provocada por problemas de conservação gerando
riscos?
- Há justificativa formal para a possível sujeira provocada pelo
processo que não gera riscos de acidentes?
- Há mecanismos que dificulta ou impedem a sujeira provocada por
fontes externas ou intempéries?
Como auditar
Benchmarkings mundiais – Significa que o auditado desconhece
alguma tecnologia desenvolvida em nível mundial capaz de eliminar
ou bloquear a fonte de sujeira que não seja com substituições
radicais dos equipamentos atuais, incompatíveis na relação custo e
benefício.
Padrão exigido
Há um procedimento definido e do conhecimento de todos para a
limpeza periódica do ambiente especificando locais, frequência,
tempo, responsabilidade, pontos a observar, etc., principalmente
para os locais de difícil acesso e/ou que tendem a acumular sujeira.
Check-list
- Há frequência estabelecida para a limpeza periódica de todo o
ambiente?
- A frequência estabelecida para a limpeza atende ás necessidades
do ambiente nos aspectos de funcionalidade, higiene e bem-estar?
- A sistemática de limpeza inclui os locais de difícil acesso visual e
físico?
- A sistemática de limpeza estimula a manutenção da limpeza pelos
usuários através de avisos?
- A sistemática de limpeza estimula os praticantes a inspecionar e
propor melhorias para Fontes de Sujeira Desordem, Problemas de
Conservalção e Layout, Locais de difícil acesso para limpar, operar,
ler, retirar, repor, etc?
- Há recursos materiais suficientes e adequados para a remoção da
sujeira?
- Há uma diminuição gradativa do tempo gasto para a execução da
limpeza?
Como auditar
Neste item se avalia o planejamento para manter o ambiente limpo,
inclusive os locais de difícil acesso, mesmo que o serviço de
limpeza seja feito por terceiros. Caso a área julgue a não
necessidade de ter procedimentos e/ou registros da limpeza, corre
o risco de alguma sujeira encontrada ser penalizada nos itens
anteriores. É avaliada também a capacidade que tem a sistemática
de estimular as pessoas em limpar com a postura de inspecionar,
detectando fontes de sujeira, problemas de conservação,
oportunidades de melhorias e locais de difícil acesso para limpar,
inspecionar, ler, reparar e operar.
O que auditar
3.4. Lixeiras, cinzeiros e outros coletores de recursos descartados
Padrão exigido
Todas as lixeiras, cinzeiros e outros coletores de recursos
descartados são adequados (quantidade, localização, conservação,
higiene, tipo e tamanho, frequência de retirada, sinalização,
identificação, coleta seletiva, etc.).
Check-list
- Os coletores são adequados para o tipo e a quantidade dos
recursos descartados no dia-a-dia?
- A localização e quantidade dos coletores facilitam o descarte?
- Os coletores estão limpos e bem conservados?
- Há sinalização e identificação que facilitam a localização dos
coletores e o descarte adequado?
- O descarte está ocorrendo de acordo com o estabelecido?
Como auditar
Este item verifica de que forma o ambiente está estruturado para
tratar os recursos descartados no dia-a-dia. Todos os problemas
relacionados ao descarte, mesmo que pertençam à outro “S”, deve
ser pontuado neste item. A coleta seletiva só deve ser cobrada
quando a organização estiver estruturada à praticá-la.
O que auditar
4.1. Padronização de Pinturas, Identificações e Sinalizações
Padrão exigido
Em todos os locais há identificações e sinalizações que facilitam a
localização e evitam perda de tempo e riscos. Todas as pinturas,
identificações e sinalizações estão padronizadas. Há controle visual
para tudo o que é necessário.
Check-list
- A sinalizaçã de piso está padronizada?
- A pintura de tubulações está padronizada?
- A identificação de equipamentos está padronizada?
- A identificação de ambientes e postos de trabalho está
padronizada?
- A identificação de locais de guarda está padronizada?
- A identificação de pastas de documentos está padronizada?
- A sinalização de segurança está padronizada?
- A identificação de tomadas elétricas está padronizada?
- Há sinalização de sentido de fluxo, de rotação e de níveis de
produto?
- Há controle visual em locais de guarda (gabaritos, divisórias,
silhuetas, fotos de padrão de ordem, etc)?
Como auditar
Controle Visual - É todo o artifício que facilite a detecção de
anormalidades e induza o usuário a manter a ordem no ambiente.
Este item verifica a preocupação do ambiente em padronizar as
pinturas, identificações e sinalizações para facilitar o entendimento
e o intercâmbio. Quando não há nenhum padrão estabelecido pela
organização deve ser cobrada uma uniformidade no próprio
ambiente. Caso haja um padrão da organização, o ambiente deve
estar de acordo com o mesmo ou estar dentro do prazo permitido
para a atualização (porém a uniformidade interna do ambiente deve
existir). Exemplos de padrões de pinturas, identificações e
sinalizações: Pintura e Demarcação de piso; Pintura de
equipamentos; Identificação de equipamentos; Identificação de
ambientes e postos de trabalho; Identificação de locais de guarda;
Identificação de pastas de documentos; Sinalização de segurança;
Identificação de tomadas elétricas; Sinalização de sentido de fluxo,
de rotação e de níveis de produto; etc.
O que auditar
4.2. Higiene e Saúde
Padrão exigido
De acordo com os estudos e/ou percepção das pessoas, não há
problemas relacionados ao trabalho que comprometem a saúde das
pessoas (temperatura, umidade, ventilação, ruído, ergonomia,
iluminação, poluição, bem-estar, integração da equipe fora do local
de trabalho, etc.). Há várias atividades sistemáticas voltadas para
os problemas de saúde não relacionados ao trabalho (obesidade,
dependência química, sedentarismo, prevenção de doenças, etc.).
Check-list
- As roupas e os calçados estão limpos e bem conservados?
- Há evidências de melhorias nos aspectos ergonômicos de
equipamentos, móveis, tarefas e dispositivos?
- Não há condições inseguras?
- A iluminação, a umidade, a ventilação e a temperatura estão
adequadas?
- Há uma boa motivação visual?
Como auditar
Este item verifica a preocupação efetiva e pró-ativa da equipe com
relação à saúde e higiene do trabalho. O auditor não precisa ter
conhecimento técnico para afirmar algum problema de ordem
ergonômica. Neste caso poderá solicitar os estudos, análises e até
mesmo entrevistar as pessoas da área com relação a algum
desconforto ou limitações. Se necessário, poderão ser consultados
especialistas para confirmar determinadas informações geradas
pela área auditada. Exemplos de preocupações com a saúde física
e mental das pessoas: Higiene pessoal (limpeza das roupas e
calçados); Evidências de melhorias nos aspectos ergonômicos de
equipamentos, móveis, tarefas e dispositivos; Ausência de
condições inseguras; Iluminação, umidade, ventilação e
temperatura adequadas; Evidências de monitoramento de doenças
ocupacionais (LER, DORT, perda de audição, doenças por
radiações, doenças por poluição química, etc.); Ginástica laboral;
Programas voltados para prevenção/eliminação de doenças
(obesidade, dependência química, câncer, stress, sedentarismo,
etc.); Sistemáticas para integração entre as pessoas
(confraternizações, visitas de familiares ao ambiente de trabalho,
torneio de jogos, videokê, etc.); Decoração adequada do ambiente
(quadros, plantas, aquários, fotos e outros elementos ornamentais),
etc. Outro recurso a ser utilizado pelo auditor é consultar o Mapa de
Riscos da área, analisando a presença, a criticidade e a forma de
prevenção dos riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
O que auditar
Padrão exigido
Há uma sistemática eficiente para a melhoria contínua do 5S
(avaliações, metas, planos de ação, divisão de responsabilidade,
procedimentos, estabelecimento e divulgação de regras, reuniões,
reconhecimento, divulgação de resultados, reciclagem, etc.).
Check-list
- Há uma frequência estabelecida para reuniões relâmpagos?
- Há uma divisão das áreas com respectivos responsáveis?
- Há auto-avaliações por área dividida?
- Há esbalecimento de metas para cada área dividida?
- São elaborados planos de ação de cada área dividida?
- Há definição e divulgação de regras de convivência e de
procedimentos de ordem comportamental?
- Há definição de sistemáticas de reconhecimento da própria área?
- Há discussão e divulgação de resultados do 5S?
- Há participação da equipe em eventos da empresa?
- Há padrões visuais de ordem e limpeza?
Como auditar
Neste item se verifica o planejamento feito pela área auditada para
manter e melhorar o a prática do 5S. Exemplos: Cronograma de
reuniões relâmpagos; Divisão das áreas e respectivos
responsáveis; Auto-avaliações; Estabelecimento de metas;
Elaboração de planos de ação para eliminação de problemas e
implementação de melhorias, com prazos e responsáveis; definição
e divulgação de regras de convivência e de procedimentos de
ordem comportamental; definição de sistemáticas de
reconhecimento; divulgação de resultados do 5S, inclusive com
fotografias do antes e do depois; treinamentos de
reciclagem; Cronograma de visitas às outras áreas/organizações;
Definição de itens e/ou áreas modelos;
ventos de comemoração do 5S; Apresentação de teatros e filmes;
Realização de concursos (Frases, Logomarca, Mascote, Colagem,
Dissertação, Paródia, etc.); Definição de temporalidade de
documentos, etc. Materiais avulsos, sem uma periodicidade, não
são aceitos como parte do plano.
O que auditar
4.4. Sistemática de guarda para os Documentos Virtuais (quando
houver)
Padrão exigido
Há uma definição para a guarda de todos os tipos de documentos
virtuais e para todas as pessoas. Todos os arquivos e diretórios
compartilhados têm padrão de denominação definido. Há uma
separação generalizada dos arquivos funcionais dos particulares.
Check-list
- Há uma organização racional das pastas e arquivos,
principalmente os compartilhados?
- Não há arquivos pessoais misturados com os arquivos da função?
- Há facilidade de acesso aos arquivos da função por outras
pessoas em uma possível eventualidade?
Como auditar
Neste item é verificada, por amostragem, a estrutura para a guarda
de arquivos virtuais, que independem da memória das pessoas. Ou
seja, o acesso aos arquivos virtuais deve obedecer a mesma lógica
que os arquivos físicos. Devem ser auditados os arquivos de rede,
e-mails e da CPU. Os arquivos particulares devem estar separados
dos arquivos da função e não precisam ser auditados.
O que auditar
5.2. Autodisciplina no cumprimento de normas, regras e
procedimentos
Padrão exigido
Acima de 95% das pessoas cumprem regras, normas e
procedimentos de trabalho, sem necessidade de monitoramento ou
cobrança. Nenhuma área é prejudicada pelo comportamento das
pessoas auditadas
Como auditar
- Analisar os relatórios de auto-avaliações
- Verificar possíveis descumprimentos de Normas durante a
auditoria
- Registrar os problemas da área reconhecidos por um dos
auditores
- Entrevistar Representantes de possíveis áreas afetadas
- Entrevistar Responsáveis pelas áreas de Segurança, Qualidade,
Meio Ambiente e RH
- Verificar com alguns componentes da equipe, inclusive o líder,
possíveis descumprimentos de Regras
O que auditar
5.3. Pró-atividade para melhorias do 5S
Padrão exigido
Acima de 80% das pessoas apresentam sugestões de melhorias
relacionadas ao 5S
Como auditar
- Solicitar registros de sugestões, Verificar com componentes da
equipe as sugestões implementadas
- Entrevistar o Chefe da área
O que auditar
5.4. Autodisciplina na manutenção da estrutura de arquivos
eletrônicos (só aplicável 6 meses após a implementação do item
4.4)
Padrão exigido
Como auditar
Benefícios pós-auditoria
Para o Auditor de 5S
Maior empregabilidade
Sendo auditor de 5S o profissional para a ter uma maior
empregabilidade, dentro e fora da organização, não só por mais
uma habilidade adquirida, como pela tendência que o auditor passa
a ter em praticar o 5S se beneficiando direta e indiretamente de
cada um deles (combate ao desperdício, utilização adequada de
recursos, facilidade de acesso, limpeza, asseio, pontualidade,
cumprimento de regras e normas, relacionamento interpessoal,
etc.).
Auto-realização
Além da realização profissional em fazer auditorias, o auditor de 5S
deve refletir sobre o seu papel em algo maior que é a participação
na melhoria da educação da sociedade. Os resultados obtidos pelo
5S extrapolam os limites da organização. As pessoas tendem a
levar e pregar um novo comportamento para fora dela, tornando-se
verdadeiros cidadãos e, sendo pais ou mães, utilizar o aprendizado
para facilitar a educação dos filhos e até mesmo do cônjuge.
Sabendo que a organização que implanta o 5S tem um papel
educador, que a implantação é inviável sem as auditorias, o auditor
tem um papel educador. Esta reflexão é importante principalmente
para pessoas que têm como ideal de vida o “servir”.
Verificação da evolução
A auditoria de 5S é o momento onde a equipe terá todo o seu
esforço sendo avaliado por alguém independente da área. É um
momento de consagração, caso o resultado da auditoria demonstre
uma evolução esperada, definida e/ou negociada. É um momento
de reflexão, caso o resultado da auditoria demonstre problemas que
não foram percebidos pela equipe. É um momento de decepção,
caso a auditoria seja mau feita e penalize injustamente a área ou
realmente a área pouco fez para melhorar. Cabe a uma equipe com
espírito vencedor, tirar proveito dos resultados da auditoria e não se
acomodar ou buscar desculpas infundadas (para perdedores
sempre haverá desculpas).
A importância do treinamento
O treinamento que muitas vezes é deixado de lado por muitas
empresas é fundamental para que as coisas saiam como você e
seus clientes gostariam.
Já falamos que a prática constante e a repetição levam à melhoria
contínua, mas lembre que as pessoas só farão certo se realmente
souberem como devem fazer, quando devem fazer, porque estão
fazendo e para quem estão fazendo. Quando passamos as
informações pela metade é natural que comecem a surgir erros no
processo, simplesmente porque as pessoas não entenderam o que
se esperava delas.
O treinamento nos 5S não deve ser apenas um dia de curso, em
que as pessoas ficam ouvindo um instrutor dizendo como funciona
e para que serve cada um dos componentes desse processo. O
treinamento deve ser algo continuo que realmente avalie os pontos
fortes e fracos das pessoas no dia-a-dia, mostrando a cada um qual
seria a melhor maneira.
Veja que mesmo um processo de limpeza, quando não é bem
entendido pode gerar problemas, conforme conversamos
anteriormente. Agora imagine quais são os reflexos de pessoas
despreparadas atendendo o cliente final.
Pessoas que não conseguem atender aos clientes a tempo porque
não encontram as coisas, porque não conhecem os produtos que
vendem, porque não entendem seus processos de trabalho, porque
não se preocupam com a limpeza do ambiente, normalmente não
trazem lucro para a empresa.
Uma outra coisa importante é você analisar se as pessoas tem perfil
para as funções que estão exercendo. Não adianta treinar alguém
se esta pessoa não tem as habilidades necessárias para
desenvolver o trabalho, pois você estará gastando tempo e dinheiro.
Isto não quer dizer que as pessoas sejam ruins. Trata-se apenas de
colocar cada um em um lugar onde ela possa desempenhar melhor
o seu potencial.
Desta forma, é fundamental que você faça um bom recrutamento e
seleção das pessoas que farão parte de sua equipe.
Bibliografia/Links Recomendados
Livros: