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Pé diabético: rastreamento, avaliação e cuidado
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Pé diabético: rastreamento, avaliação e cuidado
1. Devem ser testados 4 pontos na região plantar: hálux (região plantar da falange distal)
e 1ª, 3ª e 5ª cabeças de metatarsos.
2. A incapacidade do paciente de sentir o filamento de 10g em um ou mais pontos, entre
os quatro pontos testados, indica perda da sensibilidade protetora (PSP).
3. O monofilamento deve ser utilizado cuidadosamente, da seguinte maneira:
· Mostre o filamento ao paciente e aplique-o em sua mão para que o indivíduo
reconheça o tipo de estímulo.
· Solicite ao paciente para manter os olhos fechados durante o teste.
· Pressione o monofilamento sobre a pele (quatro pontos padronizados) e peça para
que o paciente diga “sim” ou “não” durante o toque nas áreas de teste. Repita a
aplicação duas vezes no mesmo local e alterne com uma aplicação simulada, na
qual o monofilamento não é aplicado; faça três perguntas por local de aplicação,
sendo 8 efetivas (aplicação do monofilamento duas vezes em cada um dos quatro
pontos) e 4 aleatórias (uma pergunta sem aplicação do monofilamento).
· Se o paciente não responder à aplicação do filamento em determinado local,
continue a sequência aleatória e volte àquele local para confirmar. Duas respostas
corretas por local testado descartam PSP.
· Ao aplicar o monofilamento, mantenha-o perpendicularmente à superfície testada,
a uma distância de 1-2 cm; com um movimento suave, faça-o curvar-se sobre a
pele e retire-o. A duração total do procedimento, do contato com a pele e da
remoção do monofilamento, não deve exceder dois segundos.
· Se o monofilamento escorregar pelo lado, desconsidere a eventual resposta do
paciente e teste o mesmo local novamente mais tarde.
· Use uma sequência ao acaso nos locais de teste.
· Havendo áreas ulceradas, necróticas, cicatriciais ou hiperceratóticas,
calos/calosidades, avaliar a região circundante, pois os pacientes provavelmente
não sentirão o monofilamento nestas regiões.
· Demorará algum tempo para que as pessoas idosas se orientem para o que está
sendo feito.
· A percepção da sensibilidade protetora está presente se duas respostas forem
corretas das três aplicações em cada área.
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5. Repete-se a aplicação duas vezes, mas alterna-se com pelo menos uma
aplicação “simulada”, na qual o diapasão não está vibrando.
O teste será positivo se o paciente responder corretamente a, pelo menos, duas das
três aplicações; e negativo se duas das três respostas estiverem incorretas, ou seja,
quando a pessoa perde a sensação da vibração enquanto o examinador ainda percebe
o diapasão vibrando.
1. Aplicar a ponta romba (ponta grossa) e a fina do palito sobre um local (mão,
braço) a fim de que o paciente identifique quando o estímulo está sendo
realizado com a ponta romba ou com a ponta fina.
2. As extremidades do palito devem ser aplicadas no dorso do hálux com pressão
suficiente para deformar a pele e não a penetrar.
A sensibilidade é considerada preservada quando o indivíduo diferencia as
extremidades do palito, ponta grossa ou ponta fina. Quando não sabe discriminar,
considera-se sensibilidade alterada/ausente.
Avaliação vascular
O exame físico dos pés deve contemplar no mínimo a palpação dos pulsos
pediosos e tibiais posteriores. Os achados da palpação devem ser correlacionados com
os achados da avaliação da pele (cor, temperatura, distribuição dos pelos) e unhas.
Na presença de pulsos não palpáveis suspeita-se de vasculopatia, sendo
necessário encaminhar o paciente para avaliação com cirurgião vascular.
Para saber mais, acesse o curso DM1 desenvolvido com a participação de profissionais do
Programa DCNT, que está disponível gratuitamente em: https://ead.ipads.org.br/ . Neste
curso há uma videoaula completa com demonstração prática de todos os testes citados
acima.
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Antidepressivos tricíclicos
Anticonvulsivantes
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