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Avaliação do Pé em Pacientes com

Diabetes

RTD Endocrinologia e áreas programáticas/


DASIS/COASIS/SAIS

Flaviene A do Prado Romani


Endocrinologista HRT/SES-DF
Cortesia: Saigg MA, Unidade de Endocrinologia/HRT/SES-DF
Acentuação arco plantar
Proeminência do metatarso
Dedos em garra
Pés secos
Retração dos tendões
Hipotrofia dos músculos interósseos
Pele fina
Unha atrofiada
Dedos em garra
LMA – limitação da mobilidade articular
Sinal da Prece
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
TESTES SENSITIVOS

Sensibilidade Protetora Monofilamento - 10g

Vibração Diapasão 128 Hz-128 Hz


Bioestesiômetro
Sensibilidade Térmica Diapasão 128 Hz (Frio ou
Quente)
Dor Pino, palito, neurotip

Motora Martelo Neurológico

Tesfaye S, Scott LV. Current Diabetes Report,


Latin America, 1(3):Maio,2002
Monofilamento – 10g Aplicação
Monofilamento: Áreas de Testes*

Sensibilidade: 66 – 91%
Especificidade: 34 – 86%
Valor preditivo +: 18 – 39%
Valor preditivo -: 94 – 95%

International Consensus, 1999

Kummar S et al (1991) Rith-Najarian SJ et al (1992), Armstrong D et al (1998),


International Consensus, (1999), Pham H et al (2000), Young MJ et al (2000),
Uso do Diapasão 128 Hz

Consenso Internacional. Versão bras. Trads. Pedrosa HC, Andrade A. SES, DF; 2001
Sensibilidade Térmica:
Cabo do Diapasão - 128 Hz

Consenso Internacional. Versão bras. Trads. Pedrosa HC, Andrade A. SES, DF; 2001
Sensibilidade Dolorosa: Palito

Consenso Internacional. Versão bras. Trads. Pedrosa HC, Andrade A. SES, DF; 2001
Reflexo Aquileu (Martelo)

Consenso Internacional. Versão bras. Trads. Pedrosa HC, Andrade A. SES, DF; 2001
Doença Arterial Periférica(DAP)
DEFINIÇÃO

Presença de sinais clínicos:

Ausência de pulso nos pés


Histórico de claudicação intermitente
Dor em repouso
Anormalidades na avaliação vascular não invasiva

Consenso Internacional de Pé Diabético


Doença Arterial Periférica(DAP)
EXAME FÍSICO
Palpação do Pulso Pedioso Palpação do Pulso Tibial
Posterior
DOPPLER DE ONDAS CONTINUAS
ITB – ÍNDICE TORNOZELO / BRAÇO

ITB Interpretação
> 1.3 Normal ou artérias incompressíveis (calcificação)
0.9 – 1.3 Normal
0.7 – 0.89 Doença arterial leve – assintomático ou claudicação
intermitente
0.5 – 0.69 Doença arterial severa – claudicação incapacitante
< 0.5 Doença arterial severa; Dor em repouso

Cálculo do ITB:
ITB Direito: Maior PAS MID/ Maior PAS MMSS
ITB Esquerdo: Maior PAS MIE/ Maior PAS MMSS
Classificação do Risco – Baseado IWGDF
Classificação do Risco – Baseado IWGDF

EVA = 80mm
FÁRMACOS NA DOR NEUROPÁTICA
FÁRMACOS NA DOR NEUROPÁTICA - NÃO DISPONÍVEIS NA SES

FÁRMACO APRESENTAÇÃO POSOLOGIA

PREGABALINA 50, 75 E 150MG Iniciar 75mg e


aumento gradual se
necessário

DULOXETINA 30, 60 MG Iniciar 30mg e


aumento progressivo
até 120mg em até
duas tomadas

ÁCIDO TIÓCTICO 600MG Tomada em jejum


CUIDADOS COM OS
PÉS
HIDRATAÇÃO

● HIGIENIZAÇÃO
● ÓLEOS VEGETAIS!!!
● CREMES HIDRATANTES
● MEIAS
● CALÇADOS FECHADOS
ESCALDA PÉS
ESCALDA PÉS
ESCALDA PÉS
CUIDADOS COM AS UNHAS
COMO CORTAR AS UNHAS
UNHAS

Normais
Micóticas

DEPOIS
Encravadas

ANTES
MICOSE INTERDIGITAL

• Higienizar com água e sabão

• Secar bem entre os dedos

• Uso de antimicótico tópico/oral

• Lavar as meias diariamente


CALOSIDADES
CALOSIDADES

REMOÇÃO DE BORDAS

- AVALIAR O FUNDO E EXTENSÃO DA


LESÃO- DIMINUIR A PRESSÃO
PLANTAR0%

* Murray HJ et al, 1995


REDISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO PLANTAR
OFFLOADING

Calçados adequados
Órteses
Muletas
Cadeiras de rodas as
E agora?
Diagnóstico e Manejo de Infecções do Pé Diabético
Classificação/Diagnóstico
Grau de
recomendação/
Recomendação
Qualidade da
evidência
Infecção do pé diabético deve ser um
diagnóstico clínico, baseado na presença de
Forte / Baixa
sinais e/ou sintomas locais ou sistêmicos de
inflamação

Avaliar a severidade de qualquer infecção do pé


diabético usando Infectious Diseases Society of
Forte /
America/International Working Group on the
Moderada
Diabetic Foot classification scheme

IWGDF 2015
Classificação de Infecção
Classificação do Grau Característica da Lesão
1. Sem infecção - Sem sinais de inflamação
- Úlcera sem exsudato purulento
2. Infecção Leve - Presença de exsudato purulento e/ou
dois ou mais sinais de inflamação
- Quando há celulite ou eritema, não
ultrapassam 2 cm do bordo da úlcera
APS - A infecção limitada à pele ou aos
tecidos subcutâneos superficiais.
- Não há outras complicações locais ou
acometimento sistêmico.
3a. Infecção Moderada sem sinais de - Presença de exsudato purulento e/ou
gravidade duas ou mais manifestações de
inflamação em paciente sem
complicações sistêmicas e
metabolicamente estável
- Com celulite ultrapassando 2 cm do
bordo da úlcera.
Protocolo SES/DF
Classificação de Infecção
Classificação do Grau Característica da Lesão
3b. Infecção moderada com sinais São sinais de gravidade:
de gravidade - Isquemia
- Presença de linfangite
- Acometimento abaixo da fáscia
Atenção superficial
2a e 3a - Abscesso de tecidos profundos
- Gangrena
- Envolvimento de músculo, tendão,
articulação ou osso.
4. Infecção Grave - Exsudato purulento e/ou sinais de
inflamação em paciente com toxicidade
sistêmica ou instabilidade metabólica
(febre, calafrios, taquicardia,
hipotensão, confusão mental, vômitos,
leucocitose, hiperglicemia grave).

Protocolo SES/DF
Prova óssea
Positiva
=
Osteomielite

Cortesia: Saigg MA, Centro de Pé diabético, SES-DF


TRATAMENTO ADEQUADO
TEMPO APROPIADO
TRATAMENTO ADEQUADO / TEMPO APROPIADO
TRATAMENTO ADEQUADO / TEMPO APROPIADO
TRATAMENTO ADEQUADO
TEMPO APROPIADO
OBRIGADA!

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