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FERIDAS DE
FRAQUEZA DIFÍCIL
CICATRIZAÇÃO
INFECÇÕES
FADIGA
RECORRENTES
• Hemoglobina Glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4
meses e ao sofrer menor variabilidade. Interferentes: anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais
(nestes casos, preferir TOTG e glicemia). Requer confirmação do exame para o diagnóstico de DM,
na ausência de sintomas inequívocos de hiperglicemia.
Alana Messias Martins – Turma XXXI
4. Glicemia Capilar:
• Após a higienização das mãos, é imprescindível secá-las corretamente;
• Insere-se a tira no local adequado e o aparelho é ligado;
• Fura-se o dedo do paciente e uma gota de sangue deve ser encostada na tira;
• Realizar o descarte corretamente!!!
❖ Exame do Pé Diabético:
1. Conceito de “Pé Diabético”:
• Termo empregado para nomear alterações e complicações ocorridas em pés e MMII de indivíduos com
diabetes.
2. Epidemiologia:
• 40%-70% de amputações não traumáticas de MMII são realizadas em diabéticos;
• 85% das amputações nos diabéticos são precedidas por uma úlcera nos pés;
• 4 em cada 5 úlceras nos pés de diabéticos são causadas por traumas externos (como calçados
inadequados).
3. Fisiopatologia:
Estresse
Biomecânico
Alteração
Trauma na
externo Pé Diabético perfusão
da pele
Perda de
sensação
protetora
4. Teste do Monofilamento:
• Paciente em decúbito dorsal;
• Apresentar o objeto ao paciente e depois pedir a ele que feche os olhos;
• Aplicar no hálux e nas regiões do 1º, 3º e 5º metatarsos;
• Aplicar por 2 segundos (conta-se 1001 e 1002) antes de remover o monofilamento e perguntar ao
paciente se sentiu;
• Não aplicar em úlceras, calos e tecidos necrosados!!!
Sensibilidade PRESERVADA: Responde corretamente em 2 dos 3 testes em cada região;
Perda de Sensibilidade: Resposta incorreta em 2 dos 3 testes em cada região → Risco de
Ulceração!!!
5. Teste do Diapasão:
• Paciente em decúbito dorsal,
• Segurar o diapasão pelo cabo!!!
• Demonstrar a vibração do diapasão na clavícula ou no processo estilóide do rádio;
• Pedir ao paciente para fechar os olhos;
• Fazer vibrar o diapasão e aplicá-lo no hálux do paciente;
• Perguntar a ele se sente a vibração;
• Para falsear este exame, deve-se fazer o diapasão vibrar, mas parar a vibração antes de encostá-lo no
hálux (deve-se encostar!!!);
Sensibilidade PRESERVADA: Responde corretamente em 2 dos 3 testes em cada região;
Perda de Sensibilidade: Resposta incorreta em 2 dos 3 testes em cada região → Risco de
Ulceração!!!
Alana Messias Martins – Turma XXXI
9. Avaliação Vascular:
• Pulso Tibial Posterior;
• Pulso Pedioso;
Avaliar presença e simetria.
10. Índice Tornozelo-Braquial:
• Divide-se a pressão arterial sistólica máxima da perna pela pressão arterial sistólica do braço;
• ITB > 0,9 é NORMAL.
2. Inspeção:
• Inspeção Estática;
• Inspeção Dinâmica (observa-se a movimentação da glândula);
A glândula se desloca para cima quando o paciente deglute. Por isso, bócios aumentam na
deglutição. Se após o paciente ter tomado água a tireoide se mova, há indicativo de cisto
tireoglosso/massa tireoidiana. Se for imóvel, trata-se de um linfonodo.
3. Palpação:
• Localização;
Tópica ou Ectópica;
• Sensibilidade;
Indolor ou Dolorosa;
• Tamanho;
Istmo: 0,5 cm;
Lobos: 3 a 5 cm.
• Consistência;
Fibroelástica ou Endurecida;
• Mobilidade;
• Temperatura;
• Frêmito Tireoidiano;
• Nódulos;
Localização, tamanho e consistência do nódulo;
• Linfonodomegalias.
Linfonodos cervicais aumentam as chances de malignidade de um nódulo tireoidiano.
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❖ Hipocalcemia:
1. Sinal de Chvostek:
• Percussão do nervo facial;
• Hipocalcemia causa contração ipsilateral da musculatura perilabial.
2. Sinal de Trousseau – “Mão de Parteiro”:
• Insufla-se o manguito até 20mmHg acima da PAS por 3 minutos;
• Hipocalcemia impede a interação actina-miosina;
• Há espasmo do carpo, contração generalizada dos músculos do antebraço com flexão do punho.
❖ Síndrome Metabólica:
• Condição complexa associada a fatores de risco cardiovascular, deposição central de gordura e
resistência insulínica;
• SOP, Acanthosis nigricans, Esteatose Hepática, Microalbumiúria, etc: condições que podem estar
associadas à Síndrome Metabólica;
• Excesso de Tecido Adiposo Visceral;
• Hiperinsulinemia e inflamação.
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❖ Dislipidemia:
• Hipercolesterolemia Isolada: LDL ≥ 160 mg/dL;
• Hipertrigliceridemia Isolada: TGs ≥ 150 mg/dL;
• Hiperlipidemia Mista:LDL ≥ 160 mg/dL e TG ≥ 150 mg/dL;
• HDL Baixo (Hipoalfalipoproteinemia): HDL < 40 mg/dl (homens) e 50 mg/dL (mulheres).
• Causas primárias (genéticas) ou secundárias (estilo de vida, condições mórbidas ou
medicamentos).
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• Sinais:
Xantelasma
Xantoma Eruptivo
Xantoma Tendinoso
Arco Corneano
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❖ Exame Físico:
1. Inspeção Estática: avalia:
a) Tipo de Abdômen;
b) Contorno;
c) Forma;
d) Simetria;
e) Circulação Colateral;
f) Lesões Elementares e Cicatrizes;
g) Abaulamentos e Retrações;
h) Cicatriz Umbilical.
2. Inspeção Dinâmica: é realizada com o paciente em decúbito dorsal e avalia:
a) Padrão Respiratório;
b) Pulsações/Aortismo;
c) Peristaltismo;
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d) Herniações: podem ser verificadas por meio das manobras de Valsalva e Smith-Bates.
Obs.: na Manobra de Smith-Bates, pede-se ao paciente para levantar as pernas, para evidenciar massas percebidas na
inspeção estática. Se a massa não desaparecer é uma lesão de parede, se desaparecer é uma lesão intracavitária.
3. Ausculta: deve ser realizada por quadrantes, a partir do QID. Sempre antes da percussão e da palpação!
Realiza-se, também, ausculta vascular, em busca de sopros, nas seguintes artérias:
4. Percussão: feita por quadrantes, com 3 percussões em cada quadrante feitas pela técnica plexor-plexímetro,
preferencialmente com o 3º quirodáctilo. É importante deixar por último o quadrante no qual o paciente refere
dor. Os achados, normalmente, são: macicez em hipocôndrio direito (loja hepática) e som timpânico nas demais
regiões abdominais.
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5. Palpação: para realizá-la, é primordial observar a fácies do paciente, para identificar expressões álgicas.
a) Palpação Superficial: por quadrantes, em movimentos circulares. Aprofunda-se apenas 1cm, a fim de avaliar
estado da parede, sensibilidade, lesão de continuidade e pulsações. A descrição de um exame sem alterações
seria: “paciente com palpação superficial indolor, parede abdominal flácida, ausência de hérnias e pulsações”.
b) Palpação Profunda: por zonas, com técnica bi-manual (mãos sobrepostas), sendo a mão dominante do
examinador que fica em contato direto com o paciente. Aprofunda-se cerca de 4cm. Busca-se confirmar as
características da palpação superficial e identificar possíveis massas abdominais, herniações e visceromegalias.
❖ Fígado:
1) Inspeção: procura icterícia, eritema palmar, ascite, edema de MMII, ginecomastia, circulações colaterais,
vesícula biliar visível (Courvoisier-Terrier).
2) Hepatimetria (Percussão Hepática): busca determinar o tamanho do fígado, inicia-se pelo lobo direito e segue
para o esquerdo.
LOBO LOBO
DIREITO ESQUERDO
❖ Vesícula Biliar:
• Sinal de Murphy | Colecistite Aguda: é realizada a compressão do ponto cístico (intercessão entre a linha
hemiclavicular direita e o rebordo costal direito) e o sinal está presente se houver interrupção da inspiração.
❖ Ascite:
• Sinal do Piparote: o paciente, em decúbito dorsal, deve usar a borda ulnar de uma de suas mãos para comprimir
a linha mediana do abdômen. O examinador realiza um piparote em um dos flancos, com a outra mão espalmada
no flanco contralateral – a fim de sentir a transmissão de uma onda líquida (ascite de grande volume).
• Semicírculo de Skoda: com o paciente em decúbito dorsal, realiza-se percussão do abdômen da cicatriz
umbilical até o hipogástrio e paredes laterais, marcando as regiões de transição de um som timpânico para um
som maciço. Forma-se um semicírculo com concavidade para cima.
• Macicez Móvel dos Flancos: com o paciente em decúbito dorsal, realiza-se percussão do abdômen da cicatriz
umbilical até a parede lateral, marcando o ponto de transição de um som timpânico para um som maciço. Ao
solicitar um decúbito contralateral, a região marcada previamente passa a apresentar som timpânico (em função
do deslocamento do líquido).
Alana Messias Martins – Turma XXXI
❖ Baço:
1) Percussão: deve-se percutir no Espaço de Traube (6º ao 11º EIC) e espera-se ouvir um som timpânico. Se o
som não for timpânico, pode haver uma esplenomegalia.
• Sinal do Obturador: paciente em decúbito dorsal, com membro inferior esquerdo estendido e fletido em 90º.
Realiza-se rotação interna do quadril, causando estiramento do músculo obturador interno (próximo ao
apêndice). O sinal positivo indica apendicite.
• Sinal do Psoas Ilíaco: paciente em decúbito lateral esquerdo, faz uma hiperextensão da articulação coxofemoral
direita, causando estiramento do músculo psoas ilíaco (próximo ao apêndice). O sinal positivo indica apendicite.
• Sinal de Rovsing: paciente em decúbito dorsal. O examinador comprime o cólon descendente na fossa ilíaca
esquerda, causando deslocamento dos gases em direção ao ceco e, consequentemente, sua distensão. Dor em
fossa ilíaca direita sugere apendicite.
• Sinal de Lapinsky: elevação do membro inferior direito estendido, causando compressão do seco e dor em
caso de apendicite.
• Sinal Guéneau de Mussy: descompressão dolorosa brusca em qualquer parte do abdômen. Dor referida sugere
irritação peritoneal difusa ou peritonite generalizada.
• Sinal de Martorelli: realiza-se punho percussão do calcâneo do paciente em decúbito dorsal. Dor referida
sugere peritonite.
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❖ Radiologia Abdominal:
RX de abdome normal:
Já o abdome agudo é uma síndrome caracterizada por dor abdominal súbita – ou crônica que agudizou. Essa
condição tem 5 padrões básicos de causas: inflamatório, obstrutivo, hemorrágico, perfurativo e isquêmico.
Na radiografia utilizada para examinar pacientes com abdome agudo, utiliza-se:
1. RX de abdome em ortostase em AP;
2. RX de abdome em decúbito dorsal em AP;
3. RX de tórax em PA.
❖ Padrões Radiológicos:
• Abdome Obstrutivo:
➔ Níveis Hidroaéreos (ortostase);
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• Abdome Perfurativo:
➔ Pneumoperitônio.
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Obs.: Lesão Hepática Alcóolica aumenta AST 2 a 3x mais que ALT. Já nas doenças hepáticas gordurosas, o aumento de
transaminases é menos robusto.
2. Lesão Colestática:
• Elevação da FA acima de 2 vezes o LSN, mas não da ALT. A razão ALT / FA (ambas expressas como múltiplos
de LSN) é menor que 2.
a) GGT (<58 U/L);
b) Fosfatase Alcalina (46 a 116 U/L): relevante nas doenças hepatobiliares;
c) Bilirrubina Total e Frações:
• Hepatoesplenomegalia;
• Icterícia;
Valores de Referência:
1. Hemoglobina:
• Masc.: 13,5 – 17,5;
• Fem.: 12 – 15,5
2. Hematócrito:
• Masc.: 40 – 52%;
• Fem.: 36 – 48%
3. VCM: 80 – 95 f/L
• Superior: anemia macrocítica;
• Normal: anemia normocítica;
• Inferior: anemia microcítica.
4. HCM: 27 – 34 pg
• Superior: anemia hipercrômica;
• Normal: anemia normocrômica;
• Inferior: anemia hipocrômica
5. RDW: 12 – 14%
• Superior: anisocitose (anemia ferropriva)
6. Contagem de Reticulócitos: 40.000 – 100.000
• Superior: anemia hiperproliferativa (anemia hemolítica e hemorragias agudas);
• Inferior: anemia hipoproliferativa
MACROCÍTICA DEFICIÊNCIA DE
E HIPERCRÔMICA PRODUÇÃO
MICROCÍTICA E PERDAS
HIPOCRÔMICA HEMORRÁGICAS
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Semiologia Vascular
• Doença Vascular Arterial:
Relacionada à cãimbra, queiação, claudicação intermitente. Piora ao deitar.
As úlceras arteriais têm fundo com material necrótico , de difícil cicatrização.há hiperemia, mas não
escurecimento da pele adjacente. A evolução é mais rápida e o pulso é presente.
Alana Messias Martins – Turma XXXI