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Convite ao Estudo
Figura 1
Curiosidades
Clique no link indicado para acessar ao quadro Pequenos Gênios que testa
conhecimento de crianças com altas habilidades
https://globoplay.globo.com/v/8573464/
Figura 2
Pedro tem QI 160, o mesmo QI de Albert Einstein e Stephen Hawking. Mas
como um garoto tão brilhante não teve as suas habilidades reconhecidas em sala de
aula? Quem apresenta a resposta para essa questão é a Pricilla, a mãe de Pedro.
Em suas palavras, “Eu tive que brigar na antiga escola de Pedro para eles
adaptarem algumas coisas. Em outra, a coordenadora o proibiu de interromper o
professor em sala, para que as outras crianças não achassem que o professor não
sabia de nada", ela conta.
Figura 2
Fonte: Veja1
Pricilla também desabafa que por muitas vezes se cansou de tentar fazer
valer os direitos do seu filho. E quando ela chegava ao limite, era mais fácil trocar de
1
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/como-funciona-a-mente-de-criancas-e-adolescentes-
superdotados/ Acesso em: 08 jan. 2023
escola. Apesar de todo aparato legal, Pedro precisou enfrentar a falta de adequação
e flexibilização curricular em seu contexto regular de ensino.
O adolescente que já é bastante conhecido nas redes sociais tem um canal
sobre curiosidades no Youtube, em que fala sobre temas gerais, dentre eles,
matemática, história e ciência. Ele possui mais de 13 mil seguidores nessa rede
social e se destaca pelas suas habilidades e conhecimentos acima da média.
Clique no link a seguir para ter acesso à palestra TED 2020 no canal
do Youtube de Pedro Alonso, o Curioso
https://www.youtube.com/watch?v=6viKI3BLsis
Figura 3
Em um dos vídeos, seus pais contaram que esse pequeno gênio autodidata
tem fixação por aprendizagem de números e de idiomas também. Jazelle conta que
certa vez ela apresentou um vídeo em espanhol ao bebê e ele ficou tão encantado
com esse idioma que estudou o vídeo o dia inteiro para aprender essa língua.
2
Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/09/menino-
de-2-anos-sabe-ler-escrever-e-contar-em-varios-idiomas.html Acesso em: 22 dez. 2022
A Uninoticias3 compartilhou um vídeo de Isaiah em que o pequeno aparece
resolvendo problemas matemáticos desafiadores com grande rapidez. Sua família
descreve o bebê genial como um menino super engraçado de dois anos que adora
aprender.
https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/09/menino-de-2-
anos-sabe-ler-escrever-e-contar-em-varios-idiomas.html
3
Disponível em: https://www.instagram.com/p/ChGF6SQJbux/ Acesso em: 22 dez. 2022
Ela já tomou conhecimento sobre os documentos oficiais oriundos dos
movimentos mundiais e nacionais que asseguram a educação inclusiva pautada na
necessidade desse público alvo da educação especial. Por meio da leitura e do
estudo das unidades anteriores, Nádia ficou mais atenta e perceptiva às
características/comportamentos de habilidades acima da média apresentados por
alguns estudantes de sua turma.
Desejosa em assegurar a inclusão escolar de seus estudantes não somente
pelo acesso ao ensino regular, mas visando sua participação, aprendizagem e
continuidade até níveis mais elevados do ensino e sabendo da oferta de AEE em
sua escola, procurou parceria junto à professora Consolação da SRM - Sala de
Recursos Multifuncionais para relatar sua percepção em relação ao comportamento
diferenciado dos seus alunos.
Em sua conversa com Consolação, a professora Nádia ficou muito feliz e
empolgada ao constatar que a colega de trabalho era também colega de curso, já
que ambas estavam matriculadas no curso de aperfeiçoamento oferecido pela
Universidade Federal de Uberlândia. Nádia então compartilhou o seu relato à colega
Consolação sobre o caso específico de um aluno muito esperto e curioso, o
Carlinhos.
4
Adaptado de Cupertino e Arantes (2012).
decorrente do trabalho junto a essa clientela requer estratégias singulares para o
desenvolvimento de cada estudante.
Juntas, buscaram elaborar estratégias para constituir espaços formativos na
promoção de uma práxis educativa, no sentido de conhecer mais conhecer mais
sobre os potenciais e habilidades dos estudantes. O intuito é proporcionar
conhecimento e adoção de metodologias articuladas com as experiências diárias
produzidas no ambiente escolar, bem como a oferta de recursos e serviços
específicos desses estudantes.
Nesse viés, as professoras iniciaram um estudo para fundamentar o
planejamento de ações com o objetivo de propor atividades e futuros projetos
complementares/suplementares ao ensino regular. Em sua incursão pelos caminhos
de conhecer mais sobre o assunto, perceberam a importância da formação para
compreender e assegurar um planejamento flexível e acessível.
Clique no link indicado para saber mais sobre práticas do professor junto às AH/SD
e acessar o artigo de Rech e Freitas (2005):
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4904
5
Conforme visto na unidade I
Outro aspecto fundamental por parte do professor do ensino regular para o
desenvolvimento do potencial criador de estudantes com características de altas
habilidades é reconhecer e oportunizar a utilização de estratégias de ensino que
desafiem e motivem esses estudantes. Essas estratégias podem ser desenvolvidas
por meio de debates, recursos materiais instigadores, investimento em pesquisas e
projetos, dentre outras alternativas.
Vale ressaltar que a oferta de enriquecimento curricular no contexto da
escola não significa que o professor de classe comum necessite criar um programa
diferenciado para seus estudantes com AH/SD. De acordo com Deuner e Vieira
(2012), essa demanda compreende a abertura da escola para a diversificação e
flexibilização do processo de ensino e aprendizagem, envolvendo todo mecanismo
de gestão pedagógica, administrativa e de pessoal da instituição.
Ainda sobre esse assunto, Freitas e Pérez (2010, p. 60) orientam sobre a
possibilidade de “[...] flexibilizar o currículo aplicando modificações significativas e
não significativas nos objetivos e conteúdos, na organização, na avaliação, nos
procedimentos didáticos e atividades, e na temporalidade”. Ao encontro dessa
afirmação, Araújo, Fratari e Santos (2016) destacam sobre a relevância do modelo
de enriquecimento curricular na perspectiva inclusiva que considere as habilidades,
aptidões e potenciais apresentados pelos estudantes.
Com base nesses estudos, as professoras Nádia e Consolação se
questionaram: Como promover adequações curriculares que propiciem
aprendizagens novas e significativas para os estudantes com altas
habilidades/superdotação desde a mais tenra idade?
Em busca de respostas à inquietação das professoras, vamos refletir sobre as
adaptações curriculares. Vale destacar que as estratégias de enriquecimento intra/
extra curricular estão previstas nas Adaptações Curriculares, Estratégias para a
Educação de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (BRASIL, 1999).
Estas dizem respeito a tornar acessível o currículo, não somente em âmbito de
projeto pedagógico, mas no conjunto de ações desenvolvido em sala de aula e no
nível individual
Dessa forma, no sistema educacional, os gestores, professores,
especialistas, pais, alunos, e outros agentes, devem estar envolvidos nesse
movimento de busca por uma escola que acredite e invista na criatividade e nos
talentos inerentes ao universo escolar. Para gestar essa escola, faz-se necessário a
elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) construído por meio de um
trabalho coletivo e cooperativo, que promova a flexibilização do currículo para
oportunizar uma aprendizagem contextualizada, significativa e problematizadora.
Quadro 1
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
MODALIDADES
ELEMENTOS
NÃO SIGNIFICATIVAS SIGNIFICATIVAS
Eliminação de objetivos
Priorização de objetivos
básicos
OBJETIVOS
Introdução de objetivos
Sequenciação
específicos, complementares
Introdução de conteúdos
Priorização de áreas ou
específicos, complementares
unidades de conteúdos
ou alternativos
Priorização de tipos de
CONTEÚDOS
conteúdo
Eliminação de conteúdos
Eliminação de conteúdos
básicos do currículo
secundários
Sequenciação
De agrupamentos Introdução de recursos
ORGANIZAÇÃO Didática específicos de acesso ao
Do espaço currículo
Adaptação de técnicas e Introdução de critérios
instrumentos específicos de avaliação
Eliminação de critérios
gerais de avaliação
AVALIAÇÃO
Modificação de técnicas e Adaptações de critérios
instrumentos regulares de avaliação
Modificação dos critérios de
promoção
Modificação de
procedimentos
Introdução de atividades
alternativas às previstas
Modificação do nível de Introdução de métodos e
complexidade das atividades procedimentos
PROCEDIMENTOS
Eliminação de componentes complementares e/ou
DIDÁTICOS E ATIVIDADES
Sequenciação de tarefas alternativos de ensino e
Facilitação de planos de aprendizagem
ação
Adaptação dos materiais
Modificação da seleção dos
materiais
Modificação da Prolongamento de um ano
temporalidade para ou mais de permanência do
TEMPORALIDADE
determinados objetivos e aluno na mesma série ou no
conteúdos previstos ciclo (retenção)
Fonte: Pérez (2010, p. 60)
O quadro foi elaborado por Perez (2010) com os elementos passíveis de
modificação curricular (objetivos, conteúdos, organização, avaliação, procedimentos
didáticos, atividades e temporalidade) e suas duas modalidades (significativas e não
significativas) a partir da proposta de Manjón (1995) citada em Brasil (1999).
Ao retomar o papel fundamental do Projeto Político Pedagógico na
implementação das adequações curriculares é imprescindível considerar os
diferentes ritmos e estilos de aprendizagem. Nesse viés, a situação exemplificada na
charge a seguir deixará de ser uma rotina na escola.
Figura 4
Fonte: http://acaointerdisciplinar.blogspot.com/
Figura 5
6
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interface com os
núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e
institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa das artes e dos esportes.
7
Ver sobre identificação e indicação para formação de grupos de talentos para o enriquecimento na
unidade II
inverso, tendo em vista o conteúdo da sala e com objetivo de aprofundar
conhecimentos. Por contar com essa flexibilidade, o modelo de enriquecimento é
indicado como melhor opção para escola regular/AEE visto que oferece dentre
outros serviços, a aceleração, o agrupamento e o enriquecimento (VIRGOLIM,
2019).
Compactação curricular
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/14676/pdf
O agrupamento
Enriquecimento Intracurricular
Figura 6
Atualidades - Onde?
Figura 7
Fonte: https://www.youtube.com/c/ProjetoIngenium
8
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IAhj9YMcID0 Acesso em: 10 dez. 2022
inquisitivas. O aluno com altas habilidades, em geral, apresenta um
desempenho acima da média, no entanto, muitos traduzem seus
talentos em habilidades que não são quantificadas pelos
instrumentos comuns de avaliação.
Muitas vezes, os professores notam essas crianças em sala de aula,
mas, por conta da limitação dos conteúdos regulares, não
conseguem dar a devida atenção que precisam. Para atender essa
necessidade, nasceu o “Ingenium - Núcleo de Altas Habilidades” do
Liceu Jardim, uma iniciativa pioneira na região, que tem como
objetivo atender de forma customizada, acolhendo e incentivando
estudantes que apresentem traços de superdotação em uma ou mais
áreas da inteligência.
O curso extracurricular, coordenado pela Profª. Rosana Oliveira tem
encontros semanais, onde os alunos realizam atividades utilizando
jogos de tabuleiro, charadas de raciocínio e aulas experimentais
diversas, que estimulam as múltiplas inteligências. Assim, os
participantes se desenvolvem de variadas maneiras. (PROJETO
INGENIUM, c2021)
Figura 8
https://www.institutovirgolim.com.br/
Diálogo aberto
Fonte: Elaborado pela autora com base em Pérez, Rodrigues e Fernández (1998)
Quadro 4
O PAPEL DO PROFESSOR...
+ O CURRÍCULO...
= O PAPEL DO ALUNO
Os alunos utilizam o conhecimento para estudar Os alunos usam o conhecimento para descobrir
sobre problemas e focalizar problemas e para agir sobre eles
BSAENISLAENTRAAS
Figura 9
Ainda com Oech (1983), outra atividade muito interessante é proposta para
favorecer o desenvolvimento da criatividade. Observemos a seguir:
10
Disponível em:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxkYW5pZWxsZXRhb
WFraXxneDo1ZTg5NGFkZjhmOWFiNTNj Acesso em: 02 dez. 2022
O que essa figura representa?
Figura 10
Consolação marcou esse excerto no livro em pdf para refletir sobre ele junto
com a sua turma. A professora também selecionou outro exercício do livro que pode
contribuir para o desenvolvimento do pensamento divergente de seus alunos: Qual a
metade de oito?
O óbvio seria responder que a metade de oito é quatro, correto? Mas o
objetivo aqui é considerar as respostas diferentes quando obtidas a partir de outra
perspectiva. Por exemplo, a resposta também poderia ser 0 se você levar em conta
“cortar” o número 8 ao meio, na horizontal. Também poderia ser 3 no caso de
“cortar” o numeral 8 ao meio, na vertical. Ainda existe outra possibilidade, de acordo
com Oech (1983), poderia ser “oi”, dependo de como se pode definir metade.
O autor ressalta a relevância de experimentar observar as coisas de maneira
ambígua para encontrar outras respostas. Nesse ponto, Consolação ficou bastante
reflexiva. Ela lembrou que quando estudava no ensino fundamental, isso já fazia
muito tempo, havia somente uma resposta correta. Naquela época, a única resposta
válida para determinado problema era a solução apresentada pelo professor.
“Certamente isso toliu o pensamento criativo da maioria dos estudantes”, ela
pensou. Em função disso é que Consolação está se empenhando para propor
atividades que contribuam para desenvolver o pensamento divergente dos seus
alunos, para que eles se sintam capazes de apresentar várias soluções para o
problema apresentado.
Sobre isso, Lewis e Doorlag (1991, p. 397) apontam a relevância da
criatividade nesse processo, uma vez que “pode também ser conceituada como a
habilidade de gerar soluções novas para problemas específicos”. Os pesquisadores
recorrem aos estudos de Silverman (1988) para elucidar que o pensamento
divergente é um dos componentes da criatividade. De acordo com esse autor, a
fluência, a flexibilidade, a originalidade e a elaboração se constituem como quatro
fatores importantes para o exercício do pensamento divergente.
A esse respeito, vamos observar a definição de cada fator no
desenvolvimento do pensamento divergente. Para Silverman (1988), a fluência
compreende a habilidade de gerar muitas respostas, enquanto a flexibilidade
consiste na habilidade de mudar a forma, mudar a informação, ou mudar a
perspectiva do olhar para a realidade focalizada. O terceiro fator, a originalidade, é a
habilidade de gerar respostas novas, enquanto a elaboração diz respeito à
habilidade de cercar uma idéia com detalhes.
A partir desses conceitos, Silverman (1988) apresenta sugestões para
fomentar o pensamento divergente e criativo. O pesquisador sugere estratégias a
serem utilizadas, tais como:
Quadro 5
Atividades do tipo “tempestade de ideias”, ou seja, estimular que o grupo apresente muitas
possíveis soluções para o problema.
Estimular que cada aluno defenda o ponto de vista do professor, o ponto de vista de outros
colegas, o ponto de vista dos pais.
Estimular que cada aluno apresente sugestões inéditas de possíveis soluções para os
problemas.
Fazer sessões de “ideias malucas”, onde somente noções incomuns podem ser discutidas.
Figura 11
Fonte: novaescola.org.br
https://novaescola.org.br/conteudo/18632/com-checagem-de-fatos-alunos-
desmascaram-boatos-sobre-ciencias
Para desmitificar boatos falsos que circulam nas redes sociais, acesse
Boatos.org
https://www.boatos.org/
Outras estratégias e recursos didáticos-pedagógicos criativos e desafiadores,
considerados pelas professoras, consistiram em incentivar os processos de
pensamentos fora do convencional. O próximo passo seria o de aprofundar as
atividades para as diversas inteligências (analítica, criativa, prática),
desenvolvimento das habilidades, autonomia e independência dos estudantes,
sempre articuladas com os conteúdos curriculares. Vale ressaltar que ao oferecer o
enriquecimento, é preciso levar em consideração o significado e a coerência com os
objetivos de ensino e de aprendizagem da turma.
A esse respeito, Renzulli (2004) faz uma ponderação referente às inúmeras
práticas e atividades de enriquecimento desconectadas, tais como, jogos, quebra-
cabeças, que apesar de serem divertidas e desafiadoras, em sua maioria não
comportam um pensamento divergente ou com ênfase nos processos dedutivos. Ao
contrário, uma mudança de pensamento que transgride para uma produção criativa
precisa dar ênfase ao pensamento indutivo.
Ao considerar essa premissa, convidamos você para desenvolver com sua
turma uma atividade que objetiva exercitar o pensamento criador. Solicite aos seus
alunos que respondam rapidamente às questões seguintes. A proposta aqui é
apresentar usos diferentes e inusitados fora do convencional para cada objeto
citado. Vamos lá?
Quadro 6
Para que serve uma folha de cheque rasurada? Para que serve um galho de árvore?
Para que serve uma tampa de garrafa? Para que serve um pão velho?
Para que serve uma chave? Para que serve um tubo de ensaio?
Para que serve um cascalho? Para que serve uma mecha de cabelo?
Para que serve um caixote? Para que serve um vidro de geleia, vazio?
Para que serve um grampo de cabelo? Para que serve uma lata velha?
Quadro 7
Dando receitas: qual seria a receita do grupo para:
11
Atividade baseada no exercício “Móveis Falantes”, página 82, do livro Toc Toc... Plim Plim!
Lidando com as Emoções, Brincando com o Pensamento através da Criatividade. VIRGOLIM, A. M.
R., FLEITH, D. S. & NEVES-PEREIRA, M. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1999. 1ª Edição.
Para acessar o livro Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o
atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas
habilidades/superdotação. [2. ed.]
Clique aqui: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashabilidades.pdf
Outra atividade que pode ser desenvolvida com os alunos é Descubra quem é
a personalidade. A proposta é que você leia um pequeno texto com a turma que
apresente características de uma personalidade para que eles descubram de quem
se trata. Como exemplo, apresentamos um fato verídico compartilhado por Goleman,
Kaufman e Ray (1992) no livro Espírito Criativo12.
Estamos na década de 1950. Na cozinha, a mãe abre as latas e despeja o
conteúdo na panela de pressão. O filho, escoteiro, quer ganhar uma medalha de
filmagem. O pai lhe deu uma super câmera super-8. De repente, vem-lhe a
inspiração para um filme de terror. Para a tomada, ele necessita de um líquido rubro,
parecido com sangue, escorrendo de um armário de cozinha. A mãe então sai,
compra trinta latas de cerejas e despeja-as na panela, obtendo um maravilhoso
xarope vermelho. A mãe não é do tipo que diz: “vá brincar lá fora, não quero essa
porcaria dentro de casa”. Ela é mais prestimosa: deixa-lhe a casa livre para que a
transforme em seu estúdio cinematográfico, removendo móveis, estendendo panos
de fundo sobre as coisas. Ajuda-o a fazer roupas e até atua em seus filmes. Quando
ele precisa de uma cena de deserto... ela coloca-o no jipe e leva-o ao deserto. A
cena da cozinha ensanguentada, lembrou-se ela mais tarde, obrigou-a a cata
cerejas pela gaveta e armários durante anos.
Qual é o nome desse filho cineasta? Para exemplificar a turma, após a leitura
do texto você poderá apresentar uma mini biografia do cineasta Steven Spielberg e
contextualizar os seus grandes feitos como o diretor que tem mais filmes na lista de
100 melhores filmes de todos os tempos da American Film Institute. Assim, será
possível que os alunos façam uma identificação com o texto anteriormente
apresentado.
Diante das atividades apresentadas, é possível entender que existem uma
diversidade de estratégias e recursos que podem ser implementados para a criação
de um ambiente motivador que instigue o desenvolvimento das diversas inteligências
12
Disponível em:
https://www.google.com.br/books/edition/Esp%C3%ADrito_Criativo_O/2u3LMgzp2xoC?hl=pt-
BR&gbpv=1&dq=o+espirito+criativo,+daniel+goleman&printsec=frontcover Acesso em: 02 dez. 2022
no contexto da escola/sala de aula. Nesse caminho, é importante elaborar um
planejamento de atividades de enriquecimento a serem desenvolvidas em paralelo
com a programação da série na qual o(s) estudante(s) se encontram inseridos.
Você se lembra do caso apresentado no início da unidade, o Carlinhos? A
habilidade apresentada por esse aluno despertou o interesse da professora Nádia
em aprofundar os conhecimentos no intuito de desenvolver a sua prática pedagógica
ao encontro das necessidades desse aprendiz. Para tanto, a professora buscou
inserir em seu planejamento as seguintes propostas:
Desenvolver atividades de raciocínio (sudoku);
Estimular a criação de quebra-cabeças, e outros instrumentos que
exijam o raciocínio, dentre outros;
Utilizar analogias e combinações não habituais, com pesquisas em
sites de investigação científica;
Visitar os sites das olimpíadas e motivar os estudantes a participarem
de festivais, concursos, sarais, dentre outras possibilidades;
Desenvolver estratégias diversas, dentre elas a iniciação científica para
oportunizar ambiente dinâmico, exploratório e desafiante para dialogar
com todas as áreas das habilidades identificadas em sala e demais
áreas para suscitar descobertas e insights.
Após refletir sobre essas propostas, Nádia compartilhou a sua iniciativa com
as colegas Benedita e Consolação. Nesse ponto, vale lembrar da importância de o
trabalho em sala de aula ocorrer em parceria com o trabalho desenvolvido no
atendimento educacional especializado. Diante disso, a produção de materiais e
recursos necessários para o planejamento e execução de sua aula poderá ser
confeccionada pela professora Consolação em parceria com as colegas, utilizando
os momentos de assessoramento junto à classe comum.
Nesse percurso, ao planejar e construir estratégias de enriquecimento é muito
importante a forma de proceder e compreender como o estudante adquire e aplica
seus conhecimentos. Aqui estamos chamando a sua atenção para a relevância do
processo de avaliação do conhecimento. Essa avaliação deve propiciar uma análise
contextual e relacional da produção do sujeito e suas idiossincrasias em um
momento de retomada de objetivos, saberes e práticas. Para tanto, é importante
considerar os aspectos emocionais, os quais interferem bastante no
desenvolvimento do estudante.
Parcerias
Figura 12
Fonte: YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=BB6-UWP1A6Q
Vocabulário
Figura 14
13
Conceitos trabalhados no módulo I
14
Ver anexo I
Diante do exposto, o professor necessita identificar o perfil do estudante para
permitir possibilidades e provocações para novos desafios ao avançar para
atividades que aprimorem pontos fortes e do interesse (RENZULLI,2004). Ao refletir
sobre essa necessidade, as colegas Benedita, Consolação e Nádia estão cada vez
mais convencidas de que é preciso socializar esses conhecimentos com a equipe
escolar, quais sejam: ampliar atividades de enriquecimento com estratégias e
recursos que sejam significativas atrativas e dinâmicas e promovam a criatividade.
Nesse contexto, elas pretendem utilizar outro recurso no planejamento de
ensino para o estudante com e sem comportamentos de AH/SD, que são os
softwares educativos. No caso de Carlinhos e dos demais que forem fazer parte do
grupo de talentos, o trabalho em sala pode contar com pesquisas individuais ou em
pequenos grupos, monitorias, tutorias, mentorias, atividades do tipo I e II.
Renzulli (2004) orienta que devem ser utilizados recursos metodológicos e
métodos autênticos de investigadores profissionais. A partir dessa consideração, o
trio de colegas elabora uma série de atividades que poderão ser desenvolvidas e
adequadas conforme as necessidades dos alunos. Elas consultaram as
possibilidades apresentadas por Cupertino e Arantes (2012) 15 para elaborar as
sugestões a serem desenvolvidas.
Atividades artísticas com gesso ou argila, visando criar uma história que
se transformará em um livro ou poesias;
Exercícios que possibilitem dinamizar o pensamento divergente;
Montar e desmontar figuras e objetos como peças de jogos, que se
transformarão em uma exposição de fotos;
Apresentações em sarau: produção e exposição oral de textos, visando
ampliar o universo linguístico e ortográfico;
Exercícios matemáticos com realização de exercícios de Sudoku;
Língua inglesa, com tradução de músicas;
Informática, com a utilização das mídias de jogos, visita ao museu de
história da arte, navegando no universo virtual.
Diante das possibilidades apresentadas, a professora Consolação buscou
fazer cursos e pesquisas na área de tecnologias e mídias. Essa capacitação lhe
15
Disponível em:
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades_2%C2%B0_Edi%
C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em: 29 dez. 2022
possibilitaria subsídios para prestar assessoramento às professoras Benedita e
Nádia na elaboração de projetos e recursos didáticos para aulas que envolvessem
conhecimento por meio de exposições digitais.
As professoras estavam motivadas a desenvolver o projeto com seus alunos
para contribuir com o protagonismo e autoria de pensamento. As atividades com
informática tratam-se, segundo Warschauer (2006), de recursos bastante flexíveis os
quais permitem aos professores a individualização do ensino, favorecendo também a
interação dos estudantes.
Ao levar os conteúdos e tecnologias digitais para sala de aula, os professores
se aproximam da realidade dos seus estudantes, podendo desenvolver propostas
com os softwares educativos que levem em consideração os interesses, o contexto
educacional e familiar do estudante, envolvendo áreas socioafetivas, cognitivas,
linguísticas, motoras dentre outras. A esse respeito, Fleith (2006) explica que
Reflita
Há muitos anos, na época em que uma pessoa endividada podia ser atirada
numa prisão, um mercador londrino teve o azar de dever enorme soma de dinheiro a
um prestamista. Este, que era velho e feio, encantou-se pela jovem e linda filha do
mercador.
Propôs, então, um acordo. Disse que cancelaria a dívida do mercador se
pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram
horrorizados. Aí o esperto prestamista propôs que se deixasse a solução do caso à
Providência. Disse-lhe que colocaria um seixo (pequena semente) preto e outro
branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia e a moça deveria então retirar um dos
seixos.
Se retirasse o seixo preto, tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria
cancelada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria com o pai e mesmo assim a
dívida seria cancelada. Mas no caso de ela se recusar a tirar um seixo, o pai seria
atirado numa prisão e ela morreria de fome. O mercador concordou relutantemente.
Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador,
enquanto conversavam, o prestamista inclinou-se para apanhar os dois seixos e ao
fazê-lo foi visto pela moça, cuja visão estava aguçada pelo pavor, a apanhar dois
seixos pretos e colocá-los na bolsa de dinheiro. Ele pediu então à moça que
escolhesse o seixo que indicaria não só a sua sorte como também a do seu pai.
Imagine-se o leitor naquele caminho, no jardim do mercador. O que faria se
fosse a infortunada moça? Se tivesse que aconselhá-la, o que teria sugerido? Que
tipo de pensamento empregaria para resolver o problema?
Poderia acreditar, no caso de haver uma solução, que uma cuidadosa análise
lógica o resolveria. Este tipo de pensamento direto é o pensamento vertical. O
outro tipo é o pensamento lateral ou divergente.
Os que pensam verticalmente não seriam de muita ajuda para uma moça em
tal situação. Segundo a análise que fazem, as possibilidades são basicamente três:
1. A moça se recusaria a retirar o seixo;
2. A moça deveria mostrar a existência de dois seixos pretos na bolsa e expor
o prestamista como impostor;
3. A moça deveria retirar um seixo preto e sacrificar-se a fim de salvar seu pai
da prisão.
Nenhuma dessas sugestões é de muita ajuda, pois se a moça não retirar um
seixo, seu pai vai para a prisão e se ela o fizer, bem, ela terá que casar com o
prestamista.
A moça então meteu a mão na bolsa e retirou um seixo. Porém, antes de
olhá-lo, desajeitada, deixou cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos
outros.
_ Oh! Que desastrada que sou – disse ela -, mas não tem importância, pois
se olhar dentro da bolsa poderei dizer, pela cor do seixo restante, qual o que eu
escolhi.
Como o restante era evidentemente preto, ela só poderia ter escolhido o
banco, pois o prestamista não ousaria revelar a sua falta de honestidade. Dessa
maneira, usando o pensamento lateral, a moça transformou sua situação
aparentemente impossível noutra bem vantajosa.
Após conhecer a Parábola dos seixos, que tal compartilhá-la com sua turma?
Inicialmente, não compartilhe a brilhante solução da filha do mercador. Motive os
seus alunos a encontrarem possibilidades de soluções para a problemática
apresentada.
Sugerimos que você pesquise mais sobre os exercícios para desenvolver o
pensamento lateral e como você pode aplicá-los com sua turma. Para te auxiliar
nessa busca, compartilhamos uma página que apresenta alguns exercícios. Role o
mouse até o final da página para encontrar as respostas aos desafios apresentados.
Contudo, não faça isso de início, combinado? Antes, procure refletir para exercitar o
seu pensamento lateral em busca de respostas.
“São ótimas alunas e, por isso mesmo, me dão mais trabalho do que os
colegas", conta a Professora Lucyanna. Segundo ela, Beatriz chama a atenção
quando faz atividades artísticas e as outras duas perguntam o tempo todo, lembram-
se de detalhes de conteúdo antigo e são muito rápidas na execução de trabalhos.
"Terminam em poucos minutos exercícios que entretêm a turma por duas horas",
diz. Para mantê-las instigadas, Lucyanna chega a dar quatro atividades a mais.
16
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1360/repletas-de-necessidades Acesso em: 12
dez. 2022
Em Matemática, por exemplo, ela usa folhetos de supermercado para trabalhar as
quatro operações. Quando as meninas terminam, pede que aprofundem as
questões, pensem como ficaria a conta se houvesse uma promoção ou quais
produtos um cliente teria de deixar de comprar se tivesse menos dinheiro do que o
valor final. Em Português, todos leram a fábula A Cigarra e a Formiga, de La
Fontaine. Em seguida, escreveram os possíveis diálogos dos personagens - e as
meninas com altas habilidades foram além. "Perguntei se hoje a cigarra poderia
ganhar dinheiro cantando. E elas fizeram uma história a mais.”
Lucyanna também promove a integração ao pedir que as alunas auxiliem os que têm
menor nível de conhecimento. "Às vezes, por explicar com a mesma linguagem
infantil, elas conseguem bons resultados ou, pelo menos, percebem que cada um
tem uma maneira de aprender", diz. Fora tudo isso, a sala dispõe de um varal de
livros, para serem lidos nos intervalos ou quando alguém acaba a atividade antes
que os outros. "A maioria pega os exemplares mais ilustrados para folhear. Elas não:
leem livros que seriam para crianças mais velhas", conta.
Após essa leitura, convidamos você para acessar o nosso Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA e participar do Fórum de discussão da Atividade 1. Retome
suas anotações referentes à leitura do texto básico desta unidade para exercitar os
conhecimentos aprendidos.
Vamos conversar?
A avaliação
Prezada(o) cursista,
Considerando o que aprendeu até aqui, procure discorrer um pouco sobre
aceleração, flexibilização e enriquecimento curricular em seu Diário de Bordo. A
seguir, apresentamos algumas questões problematizadoras para nortear as suas
anotações.
1) A aceleração, a flexibilização e o enriquecimento curricular acontecem no
Brasil?
2) Eles têm algum amparo legal? Quais?
3) O que você pensa dos modelos de aceleração, flexibilização e
enriquecimento curricular apontados por Renzulli, Perez e Virgolim no contexto
educacional da nossa realidade brasileira?
4) Você considera positiva a efetivação dessa estratégia aqui no Brasil?
Caso
A aceleração
Para compreender melhor sobre aceleração aplicada a casos reais clique no link a seguir
para conhecer as irmãs Mel e Emily
https://www.youtube.com/watch?v=Wlyn61lxFsg&list=PLAFW6pG7OkZBfYiDb-nL-
SJ2gm_16chro
17
Citado no início dessa unidade.
avançado duas vezes de série e cursava o primeiro ano do ensino médio. Ao retomar
esses casos, não é demais enfatizar que a proposta pedagógica e o regimento escolar
devem pressupor os procedimentos de classificação e reclassificação para que possam
produzir efeitos legais.
Vamos agora conhecer a história do médico mais jovem do Brasil. Estamos falando
do sergipano José Victor Teles que concluiu o curso de graduação em medicina na
Universidade Federal de Sergipe - UFS, aos 20 anos. A reportagem feita pelo canal G1 em
maio de 2021 sob o título “Estudante que começou a cursar medicina aos 14 anos se forma
18
e diz que prioridade é atuar no combate à pandemia em Sergipe” conta que o recém
formado médico afirmou que pretendia atuar na linha de frente no combate à pandemia da
Covid-19. Em suas palavras, “Essa nova leva de médicos muito bem preparados vai
combater o vírus com a juventude, eficiência e a medicina baseada em evidências".
Figura 15
Fonte: https://educacao.uol.com.br/19
18
Disponível em: https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2021/05/11/estudante-que-comecou-a-
cursar-medicina-aos-14-anos-se-forma-e-diz-que-prioridade-e-atuar-no-combate-a-pandemia-em-
sergipe.ghtml Acesso em: 22 dez. 2022
19
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2021/05/17/aos-20-anos-medico-se-torna-o-
mais-jovem-do-pais-e-vai-atuar-na-pandemia.htm Acesso em: 22 dez. 2022
aos 14”. Em sua primeira obra, ele conta a sua trajetória desde a escola até a universidade,
concluindo esse percurso em tempo bem inferior que os demais estudantes.
https://www.youtube.com/watch?v=P6dGlkinL_k
Quadro 8
01. Entrada mais cedo na fase seguinte do processo educativo – do nível da Educação
Infantil em diante;
02. Saltar séries escolares – promoção para séries seguintes;
03. Aceleração por disciplina – frequentar séries mais adiantadas em determinadas
disciplinas;
04. Agrupamento vertical – em classes mistas, com ampla variedade de idades e séries, de
modo que os mais novos possam trabalhar com os mais velhos e mais avançados;
05. Cursos especiais fora da escola que ofereçam mais conhecimento em áreas curriculares
específicas;
06. Estudos paralelos – cursar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio ao mesmo tempo, e
assim por diante;
07. Estudos compactados – quando o currículo normal é completado em metade ou terça
parte do tempo previsto;
08. Planos de estudo auto-organizados – estratégia em que os alunos desenvolvem
atividades ou projetos de seu interesse enquanto esperam o resto da classe completar o
que eles já fizeram ou aprenderam;
09. Trabalho com um mentor, especialista de certa área de interesse do aluno, na escola ou
fora dela;
10. Cursos paralelos – por correspondência, televisionados ou outra forma de ensino à
distância.
Fonte: Freeman e Guenter (2000, p. 110)
Indicação de leituras
Figura 16
https://pedroejoaoeditores.com.br/site/altas-habilidades-superdotacao-a-intervencao-educacional-
na-precocidade-a-partir-da-teoria-das-inteligencias-multiplas/
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4047470#:~:text=H%C3%A1%20um%20reconh
ecimento%20crescente%20de,emp%C3%ADricos%20realizados%20sobre%20a%20condi%C3
Desejamos uma leitura proveitosa! %A7%C3%A3o.
https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/secretarias/secretaria-
de-modalidades-especializadas-de-
educacao/InformativoAltasHabilidadesouSuperdotao.pdf?fbclid=IwAR0kFFee3MrTan
QHjboxMn_RqulbYlXhUkCZkF_kLBas1OG_ze4dilnI6Ek
20
Disponível em: https://loja.editoradialetica.com/humanidades/altas-habilidades-em-lideranca-uma-
proposta-para-a-escola Acesso em: 22 dez. 2022
No perfil de uma das redes sociais do Conbrasd consta vídeos de divulgação
das duas obras. Você pode acessar nos links a seguir.
Referências
BRASIL. LBI. Lei 13.146/2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.
Acesso em: 04 ago. 2021
LUCHESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17ª Ed. São Paulo: Cortez,
2005.