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ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE BOND

(WORK INDEX)

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Para este teste, os equipamentos utilizados foram:

 Um moinho de bolas, padronizado, obedecendo às medidas


determinadas no trabalho de Bond.
O moinho mede 12 polegadas de comprimento por 12 polegadas de
diâmetro, com uma rotação de 70 rpm. A sua carga moedora consiste
de 289 bolas de aço, pesando no total _____ gramas, e assim
distribuídas:
45 bolas de 1,45 polegadas;
66 bolas de 1,17 polegadas;
14 bolas de 1,00 polegadas;
71 bolas de 0,75 polegadas;
93 bolas de 0,61 polegadas.
A área ocupada pelas bolas é de ___ _ polegadas quadradas.
O moinho tem também um marcador de rotações ajustável sendo a
velocidade do moinho de 70 rpm.
Este tipo de teste deve ser procedido com moagem a seco com uma
carga circulante de 250%.

 Um peneirador vibratório onde são colocadas as peneiras para a


determinação da analise granulométrica.
As peneiras utilizadas são de ___ polegadas de diâmetros, e vão da
peneira de 10# até a de 325#.

Operacionalização do experimento

1. Da amostra para o teste;

Nos teste com a Cromita “in natura” usa-se o método direto estabelecido por
Fred C. Bond, em 1961, denominado de “Calculo de esmagamento e moagem”.
Inicialmente, toda a amostra chegou cominuída através de britagem, de modo
que toda a Cromita a ser utilizada no ensaio estava a uma granulométria passante
em 6#.
Foi feita uma pilha de homogeneização de forma prismatica com a amostra a
ser trabalhada, onde foram retiradas alíquotas para calcular a distribuição
granulométrica da alimentação inicial.
Ainda no transcorrer do teste foram retiradas alíquotas do minério desta pilha,
servindo como alimentação nova para todas as etapas do teste.
2. Dados obtidos a partir da amostra preparada;

Com a finalidade de determinarmos a quantidade de Cromita que irá constituir


a alimentação inicial, utilizou-se uma proveta graduada, de 1000 ml, e retirou-se
da pilha de homogeneização, alíquota do minério equivalente ao volume de 700
ml.
Esta operação foi realizada três vezes, tomando-se a alimentação inicial do
teste, como a média destes valores obtidos.
Em seguida procedeu-se a análise granulométrica da alíquota de valor médio,
correspondente à alimentação inicial na série Tyler, da peneira 10# até a malha
teste de 100#.

3. Teste de moabilidade;

Para o teste de moabilidade colocou-se no moinho, além da carga de bolas a


massa de alimentação inicial igual a 1547,38g do minério para o período 1,
ajustando o moinho para 200 rotações.
Após o primeiro período de moagem, o moinho foi descarregado, sendo a
carga de bolas separada do minério, para determinar a fração +100# e a –100#,
que constitui o under do circuito e depois que foi pesado descartou-se.
Em seguida o “over” retornou ao moinho recuperando-se a alimentação inicial,
através da adição de minério proveniente da pilha, denominada de “alimentação
nova a acrescentar”, correspondente ao “under” mais as perdas de finos no
processo.
Foi realizada a análise granulométrica desta “alimentação nova” para
determinar o percentual –100 malhas, colocando este valor na tabela referente a
novo período, já que esta alíquota estará presente no novo ciclo.
Chegamos a um valor da moabilidade do minério quando o desvio atingiu um
valor próximo a zero, isto significou que o circuito está em regime, para uma carga
circulante de 250%.
A A.A.R., por sua vez, é calculada através da formula abaixo:

A.A.R.= alimentação inicial = 1547,38 = 1547,38 = 442,00g


1+ carga circulante 1 + 2,5 3,5

A moabilidade foi calculada para o cálculo de rotações do período seguinte, e


foi obtida dividindo-se a “quantidade de minério a –100# efetivamente produzida
no período”, pelo respectivo número de rotações aplicado.
Após termos obtido todos os dados do 1° período de moagem, e carregado-o
novamente, já descrito anteriormente, calcula-se o numero de rotações para o
próximo ciclo pela formula abaixo:

NR= A.A.R. – [quantidade de minério a –100# na alimentação]


Moabilidade
Os períodos prosseguiram até que os valores da “moabilidade” atingiram o
equilíbrio, e inverteram sua direção de crescimento ou decréscimo.
Quando se alcançou o equilíbrio foram realizadas as análises granulométricas
do “undersize” dos últimos três períodos.
Para calcular o W.I., é preciso calcular ainda o “Gpb”, que é igual à média dos
três últimos valores da moabilidade.
Os valores obtidos nas analises granulométricas da alimentação e do produto
foram plotados no gráfico Log-Log com a % passante na ordenada e a abertura
das peneiras utilizadas, em mícron, na abscissa, obtendo-se, assim, os valores de
“F” e “P”.
A partir destes dados, o W.I. foi calculado, pela seguinte fórmula:

W.I.= __________44,5________________
(P1)0,23 x (Gpb)0,82 x (10 – 10)
P F

Sabendo-se que: “P1” é a abertura da malha-teste, em microns;


“Gpb” é a variável que determina a moabilidade do minério e
que também controla o término do teste;
“P” e “F” são respectivamente, a abertura das peneiras da
série Tyler, em microns, onde passa 80% do produto e da
alimentação, respectivamente.

Temos então que:

Malha Teste = 100# Gpb = 1,46 g/rotações


F= µ P= µ

Logo, W.I. = Kwh / ton. Curta

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