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A escuridão foi quebrada por uma por que explodia em minha cabeça enviando descargas de

agonia. Eu tentava me mover ou sentar, mas me encontrava paralisado sem conseguir nem
abrir meus olhos.

Ainda dormindo sobre as areias de Morfeu tentava acordar.

Oque esta me causando essa dor?Sera uma hemorragia em minha cabeça?Ah não quero
morrer tão jovem!

Eu precisava acordar para escapar dessa dor e essa confusão. Mas quando tentava focar, a dor
diminuía, mas ainda parecia que uma faca passava em meu cérebro.

Com todo meu esforço consegui me sentar e abrir meus olhos, livre daquele pesadelo.

Com meus olhos havia visto uma mesa de madeira ,em sua superfície estava um glivro
amarelado com um titulo com letras negras que parecia pulsar em minha frente.

Ao lado via um abajur redondo e em seu lado um revólver de ferro brilhante.

Assustado em ver esse revólver na minha mesa. Esse não era meu quarto. Nunca tinha visto
uma arma em minha vida.

Então fui olhar ao redor do quarto a mesa, o livro, o abajur e o revolver não reconhecia nada
que estava em minha frente e lá que olhei a janela e vi uma lua vermelha brilhando ao lado de
fora.

Horrorizado tentei levantar e correr, mas assim que coloquei os pés no chão uma dor horrível
me assolou em minha cabeça e cai ao chão.

Assim que consegui me levantar olhei em volta mais uma vez e fui perceber o quarto estava em
um quarto pequeno com uma cozinha americana e ao lado havia porta para um banheiro que
havia um espelho com uma rachadura que o partia no meio.

Olhando de longe no espelho não me reconheci cabelos negros ,olhos marrons uma camiseta
branca sobre o meu corpo magro, mas aquele não era eu.

Naquele momento eu olhei para fora vendo a lua vermelha desesperado tentando conter meu
pânico respirei fundo e quando me relaxei as memorias de Ângelo fluíram em minha mente.

Ângelo era um cara que acabara de se graduar de sua universidade no departamento de


história e tinha feito sua especializações em línguas mortas. Seu pai foi um sargento que
morreu em um conflito policial. Graças a pensão que nós tínhamos dele consegui terminar
minha faculdade.

Sua mãe era uma pessoa muito religiosa. Infelizmente ela morreu no mesmo ano que entrei na
minha faculdade. Ângelo tinha uma irmã e um irmão que viviam em um apartamento de dois
quartos. A sua família de forma alguma era rica e precisava do trabalho do seu irmão que
trabalha como um funcionário de uma empresa de exportação.

Minha especialização em latim me deu muito entendimento das sociedades antigas


encontradas em textos nos antigos mausoléus sobre rituais e sacrifícios.
Latim?Assim que lembrei sobre isso olhei para o livro que estava aberto sobre a mesa e as
letras que eram irreconhecíveis estranhamente estavam se tornando legíveis e um frio subia
sobre a minha espinha escrito sobre a mesa estava:

TODOS IRAM MORRER, INCLUINDO A MIM

Com medo quase tentei escapar mas a fraqueza sobre meu corpo me segurei na mesa para não
cair novamente .O ar em minha volta parecia denso quase palpável,como se sussurrasse os
horrores que haviam acontecido.

Balançando a cabeça tentando sair daquela ilusão tirei o meu olhar sobre o livro e notei ao seu
lado na mesa uma impressão de uma mão ensanguentada. A cor era mais avermelhada que o
luar e o sangue se encontrava mais escuro que o seu véu.

Então que fui olhar em minha mão e ela estava coberta de sangue. Notei que a minha cabeça
ainda estava doendo apesar que a dor havia diminuído bastante.

Será que machuquei a cabeça quando cai?Finalmente consegui me levantar e fui em direção ao
espelho.

Apesar da falta de luz, consegui observar com o luar vermelho uma ferida horrível em minha
cabeça, marcas de queimado ao lado da ferida e via se movendo a massa cerebral cinzenta
dentro da ferida.

Com medo me perguntava como que uma pessoa com uma ferida tão grave ainda estava viva?

Mas em meu peito sentia meu coração batendo e minha pele estava quente.

Respirei para me acalmar novamente e ligando a luz do banheiro fui olhar a ferida com mais
atenção em sua volta parecia que carne crescia envolta da parte da ferida e ela não sangrava,
parecia que dentro de uma hora duas no máximo teria somente uma leve cicatriz.

Feliz por estar vivo apesar de aquele não ser o meu corpo decidi me limpar e limpar o quarto
que parecia uma cena de crime.

Depois de limpar o quarto e a mim mesmo pensava como o Ângelo havia morrido suicídio?
Havia sido morto?

Então algumas memorias um pouco vagas vieram a minha mente eu estava com meu colegas
no dia anterior e nos tinha sido enviado um livro para nós deciframos, era um livro de uma
linguagem perdida e desde ver o livro não havia mais nenhuma memória.

No dia seguinte enquanto estava ainda decidindo como lidar com a situação de estar em um
corpo que não era o meu, eles vieram em minha porta e pediram para acompanhá-los, eles se
denominaram, como a ordem paranormal e me explicaram, que 4 de meus colegas de
faculdade haviam se matado do que nós tínhamos encontrado algo do outro lado, eles
perguntaram se eu tinha entrado em contato com um livro em latim.

Com os fragmentos que havia me lembrado disse que sim havia e o livro estava em meu quarto
ainda, assim que falei isso os agentes pareciam estar nervosos pediram para eu não retornar ao
meu quarto ate que eles o retirassem.

Eu expliquei para eles onde o livro se encontrava eles entraram em meu quarto, mas não havia
nenhum sinal do livro em cima da minha mesa.
Após esse incidente fui convidado para ordem, apesar de ter as memorias de Ângelo sinto que
não sou ele, me lembro vagamente da pessoa que eu era, mas como agradecimento por ainda
estar vivo entrei para ordem para tentar salvar o máximo de pessoas e para ver se descubro
alguma pista de quem eu realmente era.

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