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FLORIANÓPOLIS, 2021.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SANTA CATARINA - CAMPUS FLORIANÓPOLIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO
Orientadora:
Profa. Dra.Jucelia Giacomini da Silva.
FLORIANÓPOLIS, 2021.
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor.
Atesto, que o(a) aluno(a) Maria Eduarda da Conceição realizou as correções sugeridas pela banca
examinadora para o seu trabalho de conclusão de curso intitulado “EMBALAGEM LÚDICA DE
PAPELÃO PARA BRINQUEDO: Uma visão de ecodesign e consumo consciente”, tendo este o meu
aval para ser entregue à Biblioteca do Câmpus Florianópolis.
________________________________________
Prof.(a) Jucelia Salete Giacomini da Silva
Orientador(a) do trabalho
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO 15
1.1 Problemática 16
1.2 Objetivos 17
1.3.1 Objetivo Geral 17
1.3.2 Objetivo Específico 17
1.3 Justificativa 17
1.4 Metodologia 19
1.5 Empresa Parceira 21
2 DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS SUSTENTÁVEIS PARA BRINQUEDOS 25
2.1 Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis 25
2.1.1 Ciclo de Vida do Produto 26
2.1.1.1 Minimização dos Recursos 28
2.1.1.2 Otimização da Vida dos Produtos 29
2.1.1.3 A Escolha de Recursos e Processos de Baixo Impacto Ambiental 30
2.1.1.4 Extensão da Vida dos Materiais 31
2.1.1.5 Facilitando a Desmontagem 33
2.1.2.1 O Ciclo de Vida das Embalagens 36
2.1.2.2 Processos de Produção Gráfica Sustentável 38
2.2 A Necessidade do Brincar e as Relações de Consumo no
Desenvolvimento Infantil 39
2.2.1 A Influência da Mídia no Público Infantil 39
2.2.2 O Brinquedo e a Importância do Brincar 40
2.2.3 Desenvolvimento Psicomotor 42
2.2.3.1 Desenvolvimento Motor Fino 43
2.3 Design de Embalagens de Brinquedo 45
2.3.1 Tipos de Embalagens 46
2.3.2 Materiais e Processos 47
2.3.3 Escolha do Material 48
2.3.3.1 O Papelão 49
2.3.3.2 Estrutura de Embalagens de Papel 53
2.3.3.3 Acessórios das Embalagens de Papel 54
2.3.4 Projeto Gráfico 55
2.3.4.1 Informações Necessárias em Embalagens de Brinquedo 56
2.3.4.3 Tipos de Impressão e Acabamentos 58
3 PESQUISA DE CAMPO 61
3.1 Entrevista com o Proprietário 61
3.1.1 A História e o Ideal da Empresa 61
3.1.2 Público Alvo 63
3.1.3 Produtos mais Vendidos 65
3.1.4 A Relação da Empresa com as Embalagens 67
3.2 O produto escolhido 69
3.3 Questionário com o Público Alvo 70
3.4 Análise Sincrônica 79
4 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO 88
4.1 Requisitos de Projeto 88
4.2 Painéis - Moodboard 91
4.3 Geração de Alternativas 96
4.3.1 A Alternativa Escolhida 101
4.4 Desenvolvimento Formal Estrutural 102
4.4.1 Estudo de Protótipo e Planificações 103
4.4.2 Sistemas de Abertura e Fechamento, Pegas e Berço 107
4.5 Desenvolvimento Gráfico Visual 110
4.5.1 Cor 110
4.5.2 Imagem 112
4.5.2.1 Textura e Grafismo 112
4.5.2.2 Representação do Produto 113
4.5.3 Seleção Tipográfica para o Nome do Produto 114
4.5.3 Tipografia 116
4.5.4 Informações e Diagramação 117
4.5.5 Simulação na Gôndola 119
4.5.6 Material Complementar 120
4.6 Adequação formal 122
4.6.1 Arte-finalização 122
4.7 Especificação Técnica 124
4.7.1 Especificação dos Materiais 124
4.8 Diretrizes e Requisitos Alcançados 126
4.9 Descrição da Solução Final 130
CONSIDERAÇÕES FINAIS 139
REFERÊNCIAS 141
APÊNDICE 147
APÊNDICE A - Cronograma de Projeto 147
APÊNDICE B - Roteiro de Entrevista 148
APÊNDICE C - Termo de autorização para divulgação dos dados e utilização de
imagem. 149
APÊNDICE D - Perguntas Questionário Online 151
APÊNDICE E- Arte-finalização 155
APÊNDICE F- Desenho Técnico Embalagem 157
14
INTRODUÇÃO
São Paulo desde 1988. O Brasil se tornou o terceiro país, fora dos Estados Unidos,
que mais vende os produtos da marca, totalizando 200 milhões de itens vendidos
por ano, entre brinquedos e utensílios infantis.
Sendo assim, para o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso,
viu-se a oportunidade junto à empresa de brinquedos educativos, Oficina do
Aprendiz, de desenvolver uma embalagem de papelão reciclado que busque
minimizar impactos ambientais no fim de vida, propiciando a extensão da vida da
embalagem, e que possa ser transformada em produto de brincadeira pela criança
após a abertura do brinquedo, sem deixar de lado as questões fundamentais da
embalagem como: armazenamento, transporte, proteção e informação, propiciando
sua reutilização e ampliando o tempo de vida da mesma.
1.1 Problemática
1.2 Objetivos
A partir das pesquisas iniciais feitas até este momento, foram definidos os
objetivos que regem o presente projeto.
1.3 Justificativa
1.4 Metodologia
A empresa tem como prioridade a venda de produtos que façam sentido para
o consumidor, se posicionando em extremo desacordo com comportamentos
compulsivos e as estratégias de marketing aplicadas ao público infantil. Tendo os
produtos projetados com o intuito de serem educativos, para os proprietários e
idealizadores da empresa, é mais válido a criança entrar na loja e brincar com os
brinquedos e jogos presentes nela sem levá-los para casa, do que realizar a compra
e acabar se tornando apenas mais um brinquedo no meio de tantos outros. Tendo
isso em mente, a empresa conta com um público-alvo que abraça essa ideia de
consumo mais consciente, sendo pessoas que valorizam o trabalho de produtores
locais e simpatizam pela arte da marcenaria, investindo em brinquedos simples e
educativos.
23
Manzini e Vezzoli (2016) ainda colocam que, além do ciclo de vida dos
produtos, é necessário pensar em ciclos de vida adicionais, que é o caso de
produtos que dependem de outros para o seu funcionamento, como por exemplo
uma máquina de café, que além da própria máquina, conta com o pó de café, água e
filtro para o seu funcionamento.
Manzini e Vezzoli (2016) apresentam estratégias e requisitos ambientais para
o desenvolvimento de produtos, sendo eles:
(i) Minimização dos recursos: objetivo para todas as fases do ciclo de vida dos
produtos;
(ii) Escolha de recursos e processos de baixo impacto ambiental: objetivo
para todas as fases do ciclo de vida dos produtos;
(iii) Otimização da vida dos produtos: estratégia relacionada às fases de
distribuição (embalagem), uso e descarte/eliminação;
(iv) Extensão da vida dos materiais: pertencente a fase de
descarte/eliminação;
(v) Facilidade de desmontagem: estratégia relacionada à otimização da vida
dos produtos e para a extensão da vida dos materiais.
Abaixo é possível visualizar um esquema das estratégias do ciclo de vida,
disponibilizado por Manzini e Vezzoli (2016, pg. 106):
27
Sendo assim, as escolhas para minimizar os impactos ambientais devem ser feitas
considerando o processo de produção e transformação dos materiais, os sistemas
de distribuição e uso e, os tratamentos de eliminação final dos produtos.
Os autores colocam, que outro ponto que deve ser analisado no processo de
escolha dos materiais é sobre a sua reserva existente. Muitos materiais renováveis
são biodegradáveis, o que pode ser considerado uma grande vantagem no fim de
vida do produto.
Pensando no momento de desenvolvimento de projetos, Manzini e Vezzoli
(2016, p. 153) listam as seguintes indicações para realizar a escolha dos materiais e
dos processos de baixo impacto:
(i) Evitar inserir materiais tóxicos e danosos no produto;
(ii) Minimizar o risco dos materiais tóxicos e danosos;
(iii) Evitar aditivos que causam emissões tóxicas e danosas;
(iv) Evitar acabamentos tóxicos e danosos;
(v) Escolher os materiais com menor conteúdo tóxico de emissões na
pré-produção;
(vi) Projetar os produtos de maneira a evitar o uso de materiais de consumo
tóxico e danosos;
(vii) Minimizar a dispersão dos resíduos tóxicos e nocivos durante o uso;
(viii) Usar materiais renováveis;
(ix) Evitar usar materiais que estão para se exaurir (esgotar);
(x) Usar materiais que provenham de refugos de processos produtivos;
(xi) Usar componentes que provenham de produtos já eliminados;
(xii) Usar materiais reciclados, em separado ou junto com outros materiais
virgens;
(xiii) Escolher tecnologias de transformação dos materiais de baixo impacto;
(xiv) Usar materiais biodegradáveis.
De acordo com os autores, existem dois caminhos para estender a vida dos
materiais, o primeiro é através do reprocessamento, que pode ser chamado de
reciclagem ou de compostagem (no caso de material orgânico ou mineral), onde
eles são transformados em matérias primas secundárias; e o outro através do
incineramento onde é recuperado o seu conteúdo energético.
De acordo com Manzini e Vezzoli (2016) existe uma dupla vantagem
proveniente desses processos. Primeiro temos a vantagem do material não ser
descartado no meio ambiente, e em segundo temos que ficam disponíveis materiais
secundários para serem utilizados em produtos e geração de energia, evitando o
uso de materiais virgens. Sendo assim, os autores ainda colocam que os impactos
ambientais que foram evitados, podem ser considerados uma grande vantagem
ambiental.
Sobre o momento da utilização de um processo ou outro, Manzini e Vezzoli
(2016) colocam que é importante primeiro realizar a reciclagem em efeito cascata,
que é o processo onde o material é reciclado várias vezes até perder as suas
características, sendo então, um material que não possui mais propriedades para
compor um produto. Somente após a confirmação da exaustão da qualidade do
material, é aconselhável realizar a sua incineração, recuperando o seu conteúdo
energético.
Sobre o tipo de reciclagem, os autores colocam que pode ser realizada com
materiais pré-consumo, que são refugos e subprodutos de um determinado ciclo
produtivo, sendo materiais mais limpos, bem identificados e que resultam em uma
reciclagem de alta qualidade. Outra opção são os materiais pós-consumo, que são
originados de produtos e embalagens descartados pelo consumidor final, sendo
geralmente de baixa qualidade e então mais difíceis de reciclar.
Pensando na facilidade para a extensão da vida dos materiais, Manzini e
Vezzoli (2016, p.222) listam as seguintes referências para ajudar neste processo:
(i) Adotar a reciclagem em efeito cascata;
(ii) Escolher materiais com tecnologias de reciclagem eficientes: materiais que
são facilmente reciclados e que possuem valor no mercado;
(iii) Facilitar a recolha e o transporte após o uso;
(iv) Identificar os materiais;
(v) Minimizar o uso de materiais incompatíveis entre si;
(vi) Facilitar a separação dos materiais incompatíveis entre si;
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em si. Visto que trata-se de uma embalagem de papelão ondulado, que não possui
muitos sistemas de peças e encaixes, essa diretriz aplica-se principalmente levando
em conta a facilidade da desmontagem no que diz respeito às limitações do público
alvo, que são crianças com idade entre 4 e 6 anos, que não possuem a coordenação
motora fina totalmente desenvolvida.
Para Sá (2019) o ciclo de vida de uma embalagem genérica pode ser dividido
em 5 etapas, sendo elas: obtenção e processamento da matéria-prima, fabricação,
distribuição e comercialização, consumo e descarte. Para a autora, as duas
primeiras fases são caracterizadas por impactos ambientais muito evidentes,
constituídos pela extração de recursos naturais, desmatamento, mineração e
extração de combustíveis fósseis não renováveis, tudo isso culminando em graves
desequilíbrios ambientais, como alterações climáticas, degradação e contaminação
do solo e de recursos hídricos, etc. A terceira fase é representada pela distribuição e
comercialização que representam um impacto ambiental pela emissão de CO² que
acaba afetando a camada de ozônio, contribuindo assim, para o efeito estufa. Já na
fase de consumo e descarte a autora coloca, ao citar Coles e Kirwan (2011), que o
lixo e a poluição causada através da incineração e contaminação nos solos através
dos aterros sanitários, são considerados os principais impactos ambientais causados
pela produção de resíduos, sendo a última etapa de seu ciclo de vida.
No caso da empresa parceira, Oficina do Aprendiz, existe atualmente um
produção de embalagem simples, porém que não favorece o meio ambiente, uma
vez que é feita a utilização de plástico termoencolhível que é descartado logo após a
abertura do brinquedo. Abaixo é possível observar, em caráter descritivo, as etapas
do ciclo de vida da embalagem polimérica utilizada pela empresa.
- Movimentos coordenados;
- Aplicação de força adequada na preensão e realização de atividades
como: subir e descer degraus baixos, além de segurar um brinquedo
1 a 2 anos enquanto caminha, comer, colar, pintar e pentear os cabelos;
- Algumas crianças já caminham e outras irão caminhar ao longo dessa
faixa etária.
- Corre com segurança e pula com os dois pés juntos e/ou fica num pé só;
- Movimentos das mãos estão se aperfeiçoando;
2 a 3 anos - Desenhos e grafismos com os diferentes instrumentos e também com as
mãos e dedos, estimular trabalho manual com massinha de modelar.
Fonte: Adaptado pela autora de Raimundo, Silva et al. (2019) apud Brasil (2019), 2021
2.3.3.1 O Papelão
O papelão ondulado foi utilizado pela primeira vez como embalagem no ano
de 1871, com a função de proteger produtos frágeis como garrafas de vidro. A partir
de então, a utilização desta matéria prima evoluiu muito com o avançar do anos,
sendo utilizado hoje para transportar e acondicionar os mais variados produtos, tais
como produtos de higiene e limpeza, alimentícios, químicos e agroquímicos,
eletrodomésticos e equipamentos. (COSTA 2005)
De acordo com a ABPO - Associação Brasileira de Papelão Ondulado (2021),
o papelão ondulado é o material mais utilizado para fabricação de embalagem em
todo o mundo, sendo responsável por 75% das embalagens destinadas à proteção e
transporte, isso graças a sua excelente relação custo-benefício.
No que diz respeito ao seu papel no meio ambiente, a ABPO (2021) coloca
que “é um material 100% reciclável e 100% produzido a partir de fontes de
matérias-primas renováveis. É amigo da natureza e sustentável de ponta a ponta.”
Sobre a sua estrutura, a ABPO (2021) o descreve como sendo formado por
um ou mais elementos ondulados, que são chamados de miolo, sendo então
fixados, através de uma cola no topo das ondas, a um ou mais elementos planos,
que recebem o nome de capa. Ainda segundo a Associação, essa combinação
confere ao papelão ondulado um material leve, resistente e versátil, sendo muito
utilizado na produção de embalagens, já que é um material que facilita no transporte,
armazenagem e exposição no ponto de venda.
Segundo a Associação, o papelão ondulado é fabricado a partir de uma
máquina denominada onduladeira, onde as ondas do papelão são fabricadas de
acordo com o cilindro ondulador.
De acordo com ABPO (2021), seguindo as normas NBR 5985, o número de
miolos e capas classificam os tipos de papelão ondulado, sendo eles:
(i) Face simples: Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) e uma
capa.
49
(iii) Parede Dupla: Estrutura formada por três elementos planos (capas), colados de
forma intercalada a dois elementos ondulados (miolo).
(iv) Parede Tripla: Estrutura formada por quatro elementos planos (capas), colados
de forma intercalada a três elementos ondulados (miolo).
Figura 13: Papelão ondulado parede tripla
(v) Parede Múltipla: Estrutura formada por cinco ou mais elementos planos (capas),
colado de forma intercalada a quatro ou mais elementos ondulados (miolo).
Espessura do Papelão
Tipo de Onda Nº de Ondas em 10 cm
Ondulado
A 4,5 - 5,0 mm de 11 a 13
C 3,5 - 4,0 mm de 13 a 15
B 2,5 - 3,0 mm de 16 a 18
E 1,2 - 1,5 mm de 31 a 38
Fonte: Adaptado pela autora de Costa (2005) apud ABPO
De acordo com a classificação feita por Costa (2005), a onda A é a que mais
possui resistência à compressão e absorção contra choques, mas é um tipo de
papelão que possui dificuldade na vincagem, sendo pouco utilizado no Brasil. Já a
onda B, como possui um maior número de ondas, é utilizada quando o projeto
necessita de maior resistência ao esmagamento, e possui uma boa superfície de
impressão. A onda C possui características intermediárias entre a onda A e B,
sendo muito utilizada para fabricação de embalagens de transporte, uma vez que
possui ótimas condições de empilhamento. Por último temos a onda E, que por
possuir um elevado número de ondas por unidade de comprimento, possui também
uma boa superfície de impressão.
Segundo Pereira (2015), a embalagem de papelão ondulado deixou de
agradar somente quando o assunto é embalagem de transporte, passando também
a ser bem vista na produção de embalagens de prateleiras. Segundo o autor, no
caso de papelão com onda E, e estrutura de parede simples com 1,5 mm de
espessura, é possível alcançar impressões bastante sofisticadas, muito próximas às
realizadas em papel cartão, além de ser de fácil vincagem. Outro ponto levantado
pelo autor, é que já é possível ver a utilização de papelão com onda E na produção
de embalagens de transporte embora, teoricamente, por ser mais fina ela tenha uma
resistência à compressão menor, os fornecedores não relatam como significativa
essa possível perda.
Pensando em todas essas questões referenciadas acima, e levando em conta
o tipo de embalagem a ser desenvolvida neste projeto, viu-se como mais adequado
a utilização de um papelão ondulado reciclado, levando em conta o aspecto
sustentável deste trabalho; de parede simples e onda E, com 1,5 mm de espessura,
52
Fonte: Fonte: Adaptado pela autora de Celso Negrão e Eleide Camargo (2008)
processos de impressão, onde tintas opacas são forçadas a passar por uma tela de
malha de poliéster com o auxílio de um rodo até que atinja o substrato. Citando suas
vantagens, de acordo com Lazzarotto (2016), temos a variedade de substratos que
podem ser utilizados para esse tipo de impressão e o baixo custo para produzir
baixas tiragens. Como ponto negativo, a autora pontua que tipografias pequenas e
imagens com detalhes não conseguem ser reproduzidas por este processo.
De acordo com site Future Print (2017), apesar de mais caras que tintas
convencionais disponíveis no mercado, hoje em dia é comum encontrar fabricantes
que produzem tintas ecológicas destinadas à serigrafia, que se distinguem das
demais por serem compostas por matérias-primas naturais (geralmente à base de
água), dispensando assim, substâncias tóxicas derivadas do petróleo. Essas tintas
podem ser aplicadas em qualquer superfície que possua boa absorção, como
tecidos de algodão, tecidos sintéticos e material celulósico.
Posterior ao processo de impressão, é importante verificar quais métodos de
acabamento serão utilizados no projeto. De acordo com Villas-Boas (2008) o
acabamento pode ser constituído de operações básicas, como por exemplo, (i) refile,
(ii) dobradura, (iii) vincagem, (iv) cortes, (v) colagem e também de operações mais
específicas, que é o caso das (i) impressões adicionais (hot stamping, timbragem,
relevo americano), (ii) revestimentos (plastificação, laminação), (iii) vernizes e (iv)
efeitos sobre o papel (impressão em relevo, gofragem, serrilhados e picotes).
Apesar dos processos de laminação aumentarem a vida útil do papel, é
importante salientar que os mesmos acabam dificultando o processo de reciclagem.
Neste caso, temos a opção de utilizar um verniz à base de água, que segundo a
Revista EmbalagemMarca (2020) já é uma opção existente no ramo de embalagem,
uma vez que traz uma solução eficaz, econômica e sustentável, podendo o material
ser reciclado utilizando práticas padrão. Para a aplicação deste verniz a Revista
deixa claro ser necessário o processo de impressão offset, flexografia ou
rotogravura.
Já no caso da cola utilizada para as acoplagens necessárias do projeto,
temos a cola a base de amido de milho, que segundo Netto (2015, apud Dougherty,
2011) é uma opção feita a partir de recursos obtidos de forma sustentável e
renovável, sem qualquer forma de toxidade.
60
3 PESQUISA DE CAMPO
3.1 Entrevista com o Proprietário
Para o desenvolvimento deste projeto, viu-se a necessidade de realizar uma
entrevista presencial com o proprietário da empresa parceira, Oficina do Aprendiz,
buscando alinhar os pensamentos referentes ao produto a ser desenvolvido e
também conhecer a fundo a história e a realidade vivenciada pela loja.
Pensando nisso, foi realizada no dia 10 de Junho de 2021, às 9 horas e 30
minutos da manhã, uma pesquisa semiestruturada na própria Oficina com Osvaldir
Viegas, proprietário do lugar.
A entrevista semiestruturada, segundo Manzini (1990/1991) é realizada a
partir de um roteiro de perguntas elaboradas previamente, onde podem acabar
surgindo perguntas adicionais durante o decorrer da entrevista. Esse tipo de
entrevista é executada de forma mais livre e normalmente é utilizado um gravador.
O roteiro e o termo de autorização desta pesquisa estão presentes no
capítulo de Apêndice B e C deste projeto.
intuitivo e espontâneo para a criança, ela sobe e sabe o que fazer. Viegas (2021)
coloca que o objeto por si só não tem o poder de entreter as crianças, mas o
ambiente sim, então por mais extraordinário que seja o brinquedo, se ele não estiver
inserido em um contexto a criança irá brincar e descartar. Segundo o dono, toda
essa inserção na Oficina acaba fazendo com que os pais repensem também os
ambientes em casa, por ser o que a criança necessita de um ambiente gerador de
brincadeiras e não de objetos desconectados.
No que diz respeito ao público infantil, para quem o projeto tem como
consumidor final, tem-se crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos de idade,
fazendo parte da primeira infância. Essas crianças geralmente já possuem o
aprimoramento da coordenação motora fina, e muitas já possuem mais coordenação
nos movimentos de precisão, como mostrado no tópico 2.3.3.1.
64
Viegas (2021) acredita que a inserção de uma embalagem pode e vai agregar
valor aos brinquedos, melhorando muito o impacto que a pessoa vai ter com o
objeto, mas ela não pode ser uma embalagem convencional. Segundo ele, a
embalagem deve permitir a visualização 3D do brinquedo, pois acredita que o
impacto no cérebro de uma criança é diferente. Outro ponto levantado é que a
embalagem deve mostrar a imagem real do produto, seja através de uma película
transparente ou alguma outra forma que julgar mais adequado. Além disso, é
essencial que a embalagem conste as instruções e provocações sobre o produto,
deixando claro as habilidades e o desenvolvimento gerado pela criança com o uso
do brinquedo. Sobre aspectos negativos presentes em uma embalagem, Viegas
(2021) pontua o uso de materiais tóxicos, poluentes e que não sejam sustentáveis, a
propaganda enganosa, onde imagens tratadas são representadas de maneira a se
mostrar muito maior/melhor que o produto vendido.
68
Um dos motivos que levou a escolha pelo trenzinho de madeira foi a sua
embalagem atual, feita de plástico termoencolhível. Viegas (2021) conta que o
brinquedo deixa a desejar pela sua embalagem, relatando que sente falta de algo no
produto, como por exemplo um cenário, algo que pudesse compor e valorizar o
brinquedo em questão.
Figura 30: Resposta questionário: se importam com o tempo da criança na frente das telas
Figura 42: resposta questionário: embalagem que remete a baixo impacto ambiental
legíveis;
- Possui fácil montagem.
Nome: Mio.
Designer: Andrey Plotnikov.
Material: Papel cartão.
Descrição: Embalagem de flocos de
milho que vira um boneco.
Nome: Mambajamba.
Designer: Meg Eaton.
Material: Papel cartão.
Descrição: Embalagem de biscoito em
formato animal que abre e revela um
animal pop-up.
4 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
4.1 Requisitos de Projeto
Segundo Pazmino (2015, p.32) “requisitos de projeto é um documento que
serve para orientar o processo em relação às metas a serem atingidas”. A autora
coloca que os requisitos seguem as necessidades fornecidas pelos clientes internos
e/ou externos, e servem como uma forma de guiar a equipe durante o projeto,
garantindo que nada seja esquecido.
Tendo isto em mente, para a elaboração do projeto em questão foi realizado
uma lista de requisitos que foi montada levando em consideração a entrevista
realizada com o dono da empresa Oficina do Aprendiz, Osvaldir Viegas, o
questionário online aplicado com o público alvo, características retiradas da análise
sincrônica, realizada no tópico anterior, normas de segurança e informação
disponibilizadas pelo INMETRO, diretrizes de Ecodesign apresentadas por Ezio
Manzini e Carlo Vezzoli (2016) e informações sobre a evolução psicomotora das
crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos de idade apresentadas no referencial
teórico do projeto.
Quadro 11: Requisitos de projeto
(2). Após definir que o requisito um (1) é o mais importante, como mostrado no
quadro a seguir, foi a vez de definir o peso dessa importância, que no caso foi um
(1). Em seguida foi feita a comparação entre um (1) e três (3), um (1) e quatro (4) e
assim por diante.
Quadro 12: Diagrama de Mudge
HIERARQUIA DE REQUISITOS
Funcionalidade
- Transformar-se em um brinquedo;
- Facilidade de montagem na hora de virar um brinquedo;
- Ser customizável;
- Virar um brinquedo ou ambiente que seja uma extensão do brinquedo;
1° - Possuir elemento surpresa;
- Conferir proteção ao produto;
- Ser compatível com as habilidades manuais de uma criança de 4 - 6 anos;
- Facilidade de transporte;
- Possibilidade de guardar o brinquedo após aberto.
90
Materiais
- Ser sustentável;
2° - Material 100% reciclável;
- Oriundo de processo de reciclagem;
Estético - Formal
3° - Possibilitar a visualização do produto dentro da embalagem;
- Possuir visual que converse com a estética da Oficina do Aprendiz.
Informações
4° - Seguir as normas estabelecidas pelo INMETRO
- Informações sobre o brinquedo.
1
Imagens retiradas da seguinte referência: Pinterest (2021).
92
2
Imagens retiradas da seguinte referência: Unsplash (2021).
93
Ser customizável 1, 2, 6, 8, 11 e 12 3, 4, 5, 7, 9 e 10
Possuir alça 1, 3, 4, 5, 6, 10 e
2, 6, 7, 8, 9 e 12
11
Possibilidade de guarda o 1, 2, 3, 5, 7, 8,
4, 6 e 12
brinquedo após aberto 9, 10 e 11
Possibilitar a visualização do
produto real dentro da todas -
embalagem
Estético-Formal
Possuir uma forma criativa que
2, 4, 6, 7, 8, 9,
não se restrinja ao formato de 1, 3 e 5
10, 11 e 12
uma caixa padrão
revela todo o cenário proposto, sendo então um elemento surpresa para a criança. O
visor presente na frente da embalagem revela-se como sendo parte da paisagem,
sendo identificado como um buraco em uma rocha, onde a criança pode andar com
o trenzinho pelos trilhos e passar por baixo desta abertura. No que diz respeito a
parte gráfica, a ideia principal é trabalhar com elementos mais simplificados na área
externa e trazer mais cores e elementos de surpresa na parte interna da
embalagem.
Figura 51: Alternativa 01 - Cenário Velho Oeste
que apresentou mais possibilidades de interação com a criança e também por fazer
uso do trenzinho como um todo, utilizando os seus pinos para compor a brincadeira.
Para isso, optou-se em reformular a proposta, a fim de incluir o elemento cenário
indicado por Viegas, adicionando o trilho em uma área maior do tabuleiro.
Outro ponto realizado foi uma comparação da embalagem com a mão de uma
criança de 4 anos de idade, com o objetivo de conferir as dimensões da embalagem
como um todo ao lado do público em questão.
Figura 59: Estudo volumétrico - referencial humano
4.5.1 Cor
O padrão cromático definido para a elaboração da embalagem foi formulado
através dos painéis conceituais e de produto, e também das imagens apontadas
como mais atrativas no questionário online, realizado com o público alvo. A partir da
observação feita nos tópicos citados, pode-se perceber a utilização de cores
vibrantes, alegres e que conversem com a temática infantil. Sendo assim, optou-se
pela seguinte paleta de cores (figura 65) por trazer cores vivas, em contraste com
110
tons terrosos, que possuem um bom contraste quando em contato com o material
trabalhado (papelão), por chamar a atenção do público infantil e do público adulto.
Figura 65: Paleta de cores da embalagem
4.5.2 Imagem
4.5.3 Tipografia
A tipografia é um elemento fundamental na construção de uma embalagem.
De acordo com Negrão e Camargo (2008), a sua principal função é transmitir uma
mensagem e ser legível, ou seja, toda a sua beleza e harmonia deve ser construída
levando em consideração o conforto na hora da leitura.
Portanto, foram selecionadas três tipografias para a elaboração deste projeto,
cada uma com uma finalidade diferente. Para os títulos e chamadas principais foi
utilizado a fonte “Brady Bunch Remastered”, sendo representada por formas mais
assimétricas e descontraídas. Já para as informações técnicas sobre o produto
utilizou-se a fonte “Bebas Neue Regular”, sendo representada toda em caixa alta,
contendo fácil legibilidade das informações. E por fim, para os demais textos
informativos, foi utilizado a fonte “Louis George Café” na sua forma bold, mantendo
um bom contraste com os fundos utilizados e sendo composto por formas mais
arredondadas e amigáveis, que conversam com a proposta visual da embalagem.
116
4.6.1 Arte-finalização
Na arte-finalização, o projeto gráfico foi unificado ao projeto de produto da
embalagem. O objetivo é ilustrar a disposição do layout na faca de corte. A
distribuição da arte-finalização na folha de impressão pode ser visualizada no
apêndice E.
122
Impressão Offset
Embalagem
Cola a base de amido de milho, para
Cola
acoplar capa e miolo.
4 Cores
Acabamento Verniz a base de água
Corte e vinco
4 Cores
Acabamento Verniz a Base de Água
Corte
(vi) Uso de insertos metálicos que possam ser facilmente separados antes da
trituração dos materiais.
O alcance desta diretriz cumpriu-se uma vez que a embalagem principal deste
projeto foi feita inteiramente de papelão reciclado, sendo composta com cortes e
vincos, fazendo utilização de cola apenas na área de fixação da roleta. O único
material misturado nesta embalagem foi o parafuso de papel feito de alumínio,
utilizado como eixo de rotação para a roleta, aplicado por questões de resistência,
sendo facilmente desencaixado para realização da reciclagem.
3
Imagem retirada da seguinte referência: Unsplash (2021)
134
4
Imagem retirada da seguinte referência: Unsplash (2021)
135
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do presente trabalho, intitulado como: Embalagem lúdica
de papelão para brinquedo: uma visão de Ecodesign e consumo consciente, fez
parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Design de Produto, realizado
durante o semestre de 2021-1.
O projeto atendeu aos objetivos pré-estabelecidos inicialmente, de
desenvolver uma embalagem em papelão reciclado para o brinquedo “Trem de
Passageiros” que pudesse, além das funções esperadas por uma embalagem, se
transformar em um objeto lúdico, aumentando o tempo de vida da embalagem.
O desenvolvimento do projeto permitiu levantar questões sobre a aplicação
da sustentabilidade no desenvolvimento de produtos sustentáveis, entender sobre
design de embalagem e embalagem sustentável, conhecer aspectos gerais do
público infantil e a sua ligação com o consumo e o ato de brincar.
Tal projeto proporcionou resultados em pesquisa sobre a ligação que
pais/responsáveis possuem com a embalagem utilizada nos brinquedos adquiridos,
mostrando relevância no que diz respeito ao desenvolvimento de uma embalagem
que perdure, trazendo uma solução com menor impacto ambiental de uma forma
facilmente utilizável pelas crianças.
As dificuldades encontradas ao longo do projeto foram, basicamente, a
respeito de encontrar público-alvo para realização de pesquisas mais aprofundadas,
tendo em mente o cenário de pandemia vivido durante o período de elaboração do
trabalho. Outro ponto foi referente à forma estrutural inicialmente proposta, onde
encontrou-se dificuldades em criar uma região de visor para o produto na
embalagem e associá-la a elaboração do brinquedo como segunda função,
necessitando abrir mão de tal requisito.
No entanto, mesmo com tais dificuldades, o projeto desenvolvido trouxe uma
solução interativa e lúdica para a embalagem, permitindo com que a criança interaja
com o tabuleiro, o trilho de trem, brinque com os elementos 3D, e depois guarde
tudo dentro do saco de algodão, garantindo uma maior integridade da embalagem e
preservando o brinquedo.
Como contribuição para a empresa Oficina do Aprendiz, pode-se fazer uma
investigação com os clientes acerca da relação existente entre o consumidor e a
embalagem, trazendo uma visão da importância da mesma no momento de adquirir
o produto. Além disso, pode-se mostrar um caminho de como a embalagem vai além
139
REFERÊNCIAS
Campos, Lívia F.A.; MENIN, Mariana; PASCHOARELLI, Luis C.; SILVA, Danilo C.;
SILVA, José C. Antropometria da Mão Humana: Influência do Gênero no Design
Ergonômico de Instrumentos Manuais. Ação Ergonômica. v. 5, n. 2. Disponível em:
<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/134500/ISSN1519-7859-2010-0
5-02-01-08.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 25 Ago. 2010.
FAST COMPANY. The box for this toy doesn’t get thrown out - it’s part of the toy.
Disponível em:
<https://www.fastcompany.com/90458845/the-box-for-this-toy-doesnt-get-thrown-out-
its-part-of-the-toy> . Acesso em: 4 abr. 2021.
MOREIRA, Anieli Galvão; PEDROSO, Bianca G.; ROCHA, Camila M.; VIEIRA,
Rochilieli D. Marketing e sua relação com o público infantil. 2013. Disponível em:
<http://www.fatecguaratingueta.edu.br/revista/index.php/RCO-TGH/article/view/39/32
# > Acesso em: 15 de Mai, 2021.
PAZMINO, A.V. Como se Cria: 40 Métodos para Design de Produtos. 1.ed. São
Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda.
PEREIRA, Juarez. Papelão ondulado - onda E. O papel, mai. 2015. Disponível em:
<http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1431693792_137a395cd97464ebed
e019f3efd60add_591476789.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2021.
SAGRES. Pesquisa aponta que 90% dos brinquedos do mundo são feitos de
plásticos e muitos contêm substâncias tóxicas. Ago. de 2020. Disponível em:
<https://sagresonline.com.br/pesquisa-aponta-que-90-dos-brinquedos-do-mundo-sao
-feitos-de-plasticos-e-muitos-contem-substancias-toxicas/> Acesso em: 1 de jul. 202.
TARJA BRANCA. Direção: Cacau Rhoden. Produção: Maria Farinha. Amazon Prime
Video. 2014. Duração: 1 hora e 19 minutos.
APÊNDICE
APÊNDICE A - Cronograma de Projeto
147
1. Qual o perfil do público alvo da empresa e qual é a faixa etária das crianças
que frequentam a loja e compram os brinquedos?
9. Você acha importante que a embalagem continue cumprindo com o seu papel
(guardar o brinquedo) após essa “transformação”?
148
6. Você se importa com o tempo que os seu (sua) filho (a) passam na frente
de produtos eletrônicos? (Escala Likert)
7. Você brinca com o (a) seu (sua) filho (a)? (Escala Likert)
Nunca / Raramente / Ocasionalmente / Frequente / Muito Frequente
8. Você costuma adquirir brinquedos educativos para o seu (sua) filho (a)?
(Escala Likert)
14. Na sua opinião, levando em conta um brinquedo que fique exposto fora
da embalagem no ponto de venda, o quão importante é a presença de
uma abertura para visualizar o brinquedo dentro da embalagem? (Escala
Likert)
17. Qual dessas opções de embalagem, na sua opinião, tem a estética que
mais remete a um produto de baixo impacto ambiental? (a,b,c,d ) Porque
uma embalagem se repetem a seguir e outras não? não acha
interessante trocar todas as imagens?
19. Se o brinquedo não tiver embalagem, você sente falta de ter uma
embalagem ou envoltório?
a) Não.
b) Sim, pois facilita no transporte.
c) Sim, pois sinto falta de informações sobre o produto.
d) Sim, pois gostaria de usá-la para guardar os brinquedos.
e) Outro_______________________________
20. Você compraria um brinquedo por ele possuir uma embalagem que
pudesse ser reaproveitada pelo (a) seu (sua) filho (a), sendo projetada
de forma que virasse um brinquedo, reduzindo assim, impactos
ambientais?
a) Não compraria algo só pela embalagem.
153
APÊNDICE E- Arte-finalização
FRENTE - Folha 66 x 96 cm
155
VERSO - Folha 66 x 96 cm
156
46,4 mm
30 mm
24,8 mm
24,8 mm
4 mm
9,8 mm
10 mm
11,4 mm
22 mm
20,8 mm
22 mm
120,5 mm
9,6 mm
14,2 mm
24,8 mm
13,1 mm
9,3 mm
6,4 mm
12,5 mm
11,4 mm
145,746 mm
corte cola
vinco
picote
45º 3,3 mm
26,6 mm
91,6 mm
35 mm
14,7 mm
26,6 mm
20 mm
98,3 mm
corte cola
vinco
picote
100 mm
22,5 mm
19,6 mm
56,4 mm
6 mm
6,9 mm
19,9 mm
corte cola
vinco
picote
5 mm
7 mm
46 mm 46 mm 3 mm
3 mm
86 mm
104 mm
TECIDO PLANIFICADO
52 mm
4 mm
Espaço para passar o cordão de algodão cru:
2 cordões de 570 mm.
1,5mm
1 mm
TECIDO COSTURADO
corte costura
vinco
picote