O documento discute o significado da expressão "Era Vulgar e Verdadeira Luz" na Maçonaria. Explica que a Era Vulgar refere-se ao calendário gregoriano e que a Verdadeira Luz se refere ao ano maçônico, que é calculado adicionando 4000 anos ao ano gregoriano para simbolizar a data de saída dos hebreus do Egito. Também discute que essa datação não deve ser levada literalmente e que a Maçonaria não incentiva acreditar que sua origem seja tão antiga.
O documento discute o significado da expressão "Era Vulgar e Verdadeira Luz" na Maçonaria. Explica que a Era Vulgar refere-se ao calendário gregoriano e que a Verdadeira Luz se refere ao ano maçônico, que é calculado adicionando 4000 anos ao ano gregoriano para simbolizar a data de saída dos hebreus do Egito. Também discute que essa datação não deve ser levada literalmente e que a Maçonaria não incentiva acreditar que sua origem seja tão antiga.
O documento discute o significado da expressão "Era Vulgar e Verdadeira Luz" na Maçonaria. Explica que a Era Vulgar refere-se ao calendário gregoriano e que a Verdadeira Luz se refere ao ano maçônico, que é calculado adicionando 4000 anos ao ano gregoriano para simbolizar a data de saída dos hebreus do Egito. Também discute que essa datação não deve ser levada literalmente e que a Maçonaria não incentiva acreditar que sua origem seja tão antiga.
Para nós maçons o que era, em princípio, quando aprendiz e companheiro, sempre imaginei que esta expressão se referia a conjugação do verbo ser no pretérito perfeito, portanto ERA, ou seja, aquilo que já foi, entretanto um dia fui esclarecido de que este termo tinha origem no latim, derivado de A ERA, que é um substantivo que marca um determinado tempo e que tem como base a contagem dos anos, tais como ERA CRISTÃ, ERA MESOZOICA e por aí vai. Via de regra, quando nos referimos a ERA e sob este aspecto, o termo também representa o número de anos provindos a partir de algum acontecimento notável, cuja expressão época sugere o momento primordial desse episódio como por exemplo, ERA CRISTÃ que começa com o nascimento de Cristo. Segundo essa concepção seja ainda até hoje especulativa, mas é graças a ela que muitas civilizações e religiões adotaram a sua própria ERA relacionada com a criação do mundo segundo o antigo testamento é claro, o qual tem uma data que marca o início do mundo. Cada povo tem a sua ERA básica, por exemplo entre os judeus usam o PENTATEUCO, primeiro livro de gênese, enquanto os cristãos usam a expressão antes e depois de Cristo. Falei de ERA, agora vejamos a expressão VULGAR que completa a expressão ERA VULGAR. Esta expressão também é causadora de dúvidas porque se consultarmos o dicionário sobre a palavra VULGAR, ela significa alguma coisa de qualidade inferior ou grosseira, entretanto quando estudamos a etimologia, veremos que VULGAR é uma termo relativo a ERA, ou tempo e está ligado aos Judeus quando se referem a datas anteriores a Cristo. VULGAR do adjetivo latino VULGARE, menciona dente outros o que é relativo ou pertencente ao vulgo; comum, trivial, usual. Quando o termo trata de Maçonaria e o seu calendário particular, neste, o primeiro ano rotulado que aparece em antigos documentos do século XVIII é o ANO DA VERDADEIRA LUZ, em latim ANNO LUCIS, tido como a saída dos Hebreus da escravidão egípcia capitaneados por Moisés, que para o antigo testamento significa o início do mundo, alegoricamente é claro. Os povos que andam nas trevas do mundo e que entram na Maçonaria, recebem a Luz Gloriosa do Mundo, que assim podemos definir em latim: “SIC TRANSIT GLORIA MUNDI” que significa “ASSIM TRANSITA A GLÓRIA DO MUNDO”. Essa frase usamos nas nossa iniciações, quando os aprendizes é desvendados. Buscando dar uma classificação independente de religião, bem como também dar um carácter de universalidade à Maçonaria, James Anderson, autor da constituição de 1.723, baseando-se nos cálculos do bispo irlandês anglicano James Usher, que desenvolveu um estudo relativo à criação do mundo conforme o Livro de Gênese, o qual diz que o mundo começou em 4.004 antes de Cristo, então Anderson cogitou no texto constitucional que o início da ERA MAÇÔNICA havia se dado 4.000 anos antes da ERA VULGAR ou ERA COMUM portanto antes de Cristo. Embora se perceba um pequeno arredondamento de quatro anos entre o resultado proposto por Usher e o adotado por Anderson prevaleceria maçonicamente o acréscimo da constante de 4.000 anos somada à ERA VULGAR, portanto o ano maçônico seria a data do dia em causa somando-se mais 4 mil anos e aí teremos o ano da VERDADEIRA LUZ ou ano maçônico. À bem da verdade essa datação estipulada por Anderson não pode ser considerada como uma regra geral e única adotada pela Moderna Maçonaria porque com a evolução e a proliferação de ritos e sistemas maçônicos, particularidades nesse sentido devem ser criteriosamente observadas, sobretudo sobre o ponto de vista cultural e até mesmo religioso que possa envolver o costume. Na minha opinião e considerando que a maçonaria especulativa destes dias é uma fonte de saber, não justifica ignorarmos a ciência e manter esta data como inicio do mundo, digamos que seja a data da partida dos Hebreus para a terra prometida e já ficaria mais crível. Quando a maçonaria adota estas terminologias afastada da ciência, ela produz munição para que os profanos digam que somos uma instituição voltada a crendices populares e isto desacredita a nossa instituição. A título de ilustração, em se tratando de Rito Escocês Antigo e Aceito e citando como exemplo os seus Supremos Conselhos norte-americanos, em linhas gerais eles também adotam o termo ANO DO MUNDO (ANNO MUNDI) em lugar do título VERDADEIRA LUZ e usam da mesma forma a constante do ano atual mais quatro mil anos, ou como pronunciamos em maçonaria, ERA VULGAR mais e, segundo o livro de gênese, inicio do mundo, portanto mais quatro mil anos. Resumindo tudo, o ano da VERDADEIRA LUZ é o calendário gregoriano que usamos mais os quatro mil anos. Esse calendário Gregoriano é fruto de uma canetada do Papa Gregório em fevereiro de 1582 e com isso inaugurou o calendário que adotamos nestes dias. Que fique bem entendido e vale a pena aqui mencionar que o ideário relacionado aos calendários maçônicos e a sua afinidade com fatos históricos e lendas religiosas do passado é apenas e tão somente simbólica, portanto a maçonaria não incentiva ninguém a imaginar a existência da maçonaria atual, ligada ao princípio do mundo tal como consta em nossos rituais. Este conceito provavelmente foi idealizado no intuito de simbolizar uma antiguidade para pragmática maçônica, e não a idade da sublime Instituição que verdadeiramente possui uma data não precisa pois se apega ao início das construções e as construções tiveram sua origem com a saída do humano das cavernas, na era mesozoica. Já que falamos do início das obras, chegamos a origem do ser humano a qual gera inúmeras teses ainda que a ciência através de estudos arqueológicos e paleológicos auxiliam- nos a entender um pouco mais sobre nossas distantes origens. Durante milhares de anos, e até hoje, grande parte das civilizações responderam a essas perguntas tendo por base suas percepções religiosas do mundo. Gregos, Hindus, Vikings, Judeus, entre outros, acreditam que o ser humano surgiu a partir da criação de uma divindade, ou de várias divindades e a este fato denominamos CRIACIONISMO, todavia teses já a muito tornadas obsoletas pois que a ciência provou que somos seres evoluídos a partir dos protozoários e já estamos evoluindo a milhões de anos. Irmão: Zildo Pacheco de Ávila Pelotas RS