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Universidade Estadual de Maringá

02 a 04 de Dezembro de 2015

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: A FUNÇÃO SOCIAL DA


EDUCAÇÃO ESCOLAR

BATILANI, Italo
GASPARIN, João Luiz

RESUMO

Este trabalho apresenta elementos que indicam a função social da educação escolar na
pedagogia histórico-crítica. A questão norteadora da investigação foi assim elaborada:
Quais são os elementos que indicam a função social da educação escolar na pedagogia
histórico-crítica segundo Dermeval Saviani (1943-)? De gênero bibliográfico, primeiro
procuramos investigar de que modo necessita ser compreendida a noção de educação
escolar e, em seguida, compreender os elementos que indicam a sua função social.

Palavras-chave: Pedagogia histórico-crítica. Educação escolar. Escola. Função social.


Função social da educação escolar.

Método

Quais são os elementos que indicam a função social da educação escolar na


pedagogia histórico-crítica segundo Dermeval Saviani (1943-)? Esta é a pergunta que
vamos responder neste trabalho. Entretanto, antes de explicitar de que modo respondê-
la, para efeito de reflexão, torna-se adequado indagar: O que significa elemento? O que
significa função? O que significa social? De que maneira deve ser compreendida a
noção: elementos de função social? Existe um método para se compreender a função
social da educação escolar? Existe um método para se compreender a função social do
professor? Ou melhor, existe um método que explicita a função social da educação
escolar por meio de outros métodos pedagógicos? Será possível uma nova teoria que

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contribua para explicitar a função social e, ao mesmo tempo, as mazelas e virtudes de


qualquer concepção pedagógica? Essas objeções dizem respeito ao tema: a função
social...
E em relação ao objetivo proposto, não se torna necessário perguntar: Quem é
Saviani? Qual é o método de trabalho desse autor? O que é a pedagogia histórico-
crítica? Qual é a função social da pedagogia histórico-crítica? Mas, existe função social
na pedagogia histórico-crítica? Qual é a função social da educação na perspectiva de
Saviani? Mas para responder a essa pergunta, primeiro, não é viável compreender: O
que é o homem? De que maneira esta espécie produz a educação? E em seguida
caracterizar, o que é educação? Todavia, a função social da educação não é a função
social da educação escolar. Então, quando surgiu a educação escolar segundo Saviani?
E, o que é a educação escolar na concepção desse autor? Que tipo de educação escolar
Saviani propõe: pública, particular, ou nenhuma dessas categorias? Este autor, de fato,
trabalha a favor de uma nova cultura da educação brasileira? Ou, o método pedagógico
que propõe apenas é mais uma estratégia ideológica de uma pequena elite burguesa?
Ou, uma pequena elite de intelectuais, preocupados com a educação brasileira, isto é,
das classes populares, se apropriou do método da pedagogia histórico-crítica de forma
que Saviani jamais poderia imaginar? Etc.
Se fossemos responder todas as perguntas enunciadas, o trabalho tomaria outra
envergadura e passaria a exigir um método mais apropriado, e não apenas o método
bibliográfico de consulta, que estamos utilizando neste momento. Deste modo, vamos
trabalhar com os seguintes pressupostos: (I) a dúvida, ou seja, é viável duvidar de tudo o
que está escrito neste texto; (II) a curiosidade, isto é, procurar investigar se todas as
objeções enunciadas e outras, um pouco mais complexas, foram respondidas no trabalho
Pedagogia histórico-crítica: a função social do professor (BATILANI, 2015); (III) o
necessário, isto é, vamos nos concentrar no problema proposto, que é: Quais são os
elementos que indicam a função social da educação escolar na pedagogia histórico-
crítica segundo Saviani? E para responder a essa pergunta, primeiro, vamos indicar a
noção de educação escolar na perspectiva de Saviani e, depois, apresentar alguns
elementos que indicam a função social da educação escolar. Além disso, a bibliografia
que serve de referência, devido a critérios metodológicos, não se limita aos escritos de

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Saviani. Mas, quando necessário, a contribuição de Antônio Gramsci (1891-1937), nos


Cadernos do cárcere (1929-1935), será utilizada para compreendermos algumas ideias
propostas por Saviani, uma vez que este autor também se fundamenta em Gramsci; (IV)
um alerta, o terceiro pressuposto apenas se evidencia na razão quando se argui com a
dúvida e a curiosidade; (V) este trabalho não serve para efeito de consenso.

A noção de educação escolar

Na pedagogia histórico-crítica a educação escolar é ambiente de hegemonia-


política. Essa afirmação justifica-se, de modo preciso, por meio do texto “Onze teses
sobre educação e política”, que é o capítulo quarto do livro Escola e democracia:
teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política
(SAVIANI, [1983] 2009, p. 73-82)1. Neste texto Saviani explicita a relação entre
educação escolar e política, uma vez que estas são fenômenos distintos e com funções
específicas, mas que não se separam porque são fenômenos dependentes para
progredirem. E no final do artigo, o mesmo é resumido em onze deduções, denominadas
de “teses”, das quais é adequado apresentar as três primeiras, porque elas conduzem as
demais e atendem de modo preciso ao momento em questão. De acordo com Saviani:

Tese 1: Não existe identidade entre educação e política.


COROLÁRIO: educação e política são fenômenos inseparáveis, porém
efetivamente distintos entre si.
Tese 2: Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão
política.
Tese 3: Toda prática política contém, por sua vez, inevitavelmente
uma dimensão educativa.
OBS: As teses 2 e 3 decorrem necessariamente da inseparabilidade
entre educação e política afirmada no corolário da tese 1 (SAVIANI,
[1983] 2009, p. 79).

Estas deduções justificam o fato de nós termos mencionado que: na pedagogia


histórico-crítica a educação escolar é ambiente de hegemonia-política. E a
especificidade política da educação escolar se faz presente no próprio trabalho que
desempenha. É por meio desse ângulo que o trabalho da educação escolar necessita ser
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As datas entre colchetes referem-se ao ano da primeira edição do trabalho consultado.

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compreendido e o caminho para compreendê-lo não só foi explicitado como também foi
indicado por meio do texto mencionado. A partir de agora é apropriado responder a
pergunta que nos motiva: Quais são os elementos que indicam a função social da
educação escolar na pedagogia histórico-crítica segundo Saviani?

A função social da educação escolar

A rigor, na pedagogia histórico-crítica a função social da educação escolar é de


hegemonia-política, mas a favor das classes populares. Essa afirmação justifica-se por
meio da “Introdução” do livro Educação: do senso comum à consciência filosófica
(SAVIANI, [1980] 2013, p. 1-9). E o caráter atribuído à função social da educação
escolar pode ser compreendido, de modo preciso, quando Saviani argumenta:

Considerando-se que “toda relação de hegemonia é necessariamente


uma relação pedagógica” (idem, p.31), cabe entender a educação
como um instrumento de luta. Luta para estabelecer uma nova relação
hegemônica que permita construir um novo bloco histórico sob a
direção da classe fundamental dominada da sociedade capitalista – o
proletário. Mas o proletário não pode erigir-se em força hegemônica
sem a elevação do nível cultural das massas. Destaca-se aqui a
importância fundamental da educação. A forma de inserção da
educação na luta hegemônica configura dois momentos simultâneos e
organicamente articulados entre si: um momento negativo que
consiste na crítica da concepção dominante (a ideologia burguesa); e
um momento positivo que significa: trabalhar o senso comum de
modo que se extraia o seu núcleo válido (o bom senso) e lhe dê a
expressão elaborada com vistas à formulação de uma concepção de
mundo adequada aos interesses populares (SAVIANI, [1980] 2013, p.
3-4).

Quando Saviani menciona que, “toda relação de hegemonia é necessariamente


uma relação pedagógica”, ele se fundamenta em Gramsci. E o fragmento de texto
escrito por Gramsci em que Saviani se fundamenta refere-se à falta de uma unidade
cultural-social em determinada sociedade ou nação, a fim de que ocorra a transformação
histórica da sociedade. Mas essa transformação necessita ocorrer, primeiro, por meio da
filosofia de uma época e sob a importância da linguagem geral do período histórico em

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que se encontra, com o propósito de unificar os interesses dos indivíduos. O fragmento


de texto escrito por Gramsci se resume nisso:

Este problema pode e deve ser aproximado da colocação moderna da


doutrina e da prática pedagógicas, segundo as quais a relação entre
professor e aluno é uma relação ativa, de vinculações reciprocas, e
que, portanto, todo professor é sempre aluno e todo aluno, professor.
Mas a relação pedagógica não pode ser limitada as relações
especificamente “escolares”, através das quais as novas gerações
entram em contato com as antigas e absorvem suas experiências e seus
valores historicamente necessários, “amadurecendo” e desenvolvendo
uma personalidade própria, histórica e culturalmente superior. Esta
relação existe em toda a sociedade no seu conjunto e em todo
indivíduo com relação aos outros indivíduos, entre camadas
intelectuais e não intelectuais, entre governantes e governados, entre
elites e seguidores, entre dirigentes e dirigidos, entre vanguardas e
corpos de exercito. Toda relação de “hegemonia” é necessariamente
uma relação pedagógica, que se verifica não apenas no interior de
uma nação, entre as diversas forças que a compõem, mas em todo o
campo internacional e mundial, entre conjuntos de civilizações
nacionais e continentais (GRAMSCI, [Caderno 10, 1932-1935] 1999,
p. 399, grifo nosso).

Sob esse enfoque, na concepção de Saviani, a educação escolar é entendida


enquanto instrumento de luta, a fim de estabelecer uma nova relação hegemônica que
contribua na transformação de um novo bloco histórico, mas sob a direção da classe
proletária e não da classe capitalista. E os elementos que indicam a função social da
educação escolar são: (I) elevar o nível cultural das classes populares. E aqui se
encontra a importância fundamental da educação escolar; (II) fazer a crítica da
concepção dominante, isto é, as ideologias da classe burguesa; (III) trabalhar o senso
comum de modo que se extraia o seu núcleo válido, o bom senso, e lhe dê a expressão
elaborada com vistas à formulação de uma concepção de mundo adequada aos
interesses populares (SAVIANI, [1980] 2013, p. 3-4).
Esses três elementos que indicam a função social da educação escolar se
relacionam de forma orgânica. E essa relação nós explicamos do seguinte modo: a
função social da educação escolar é propiciar condições para elevar o nível cultural das
classes populares, mas para isso, antes, é necessário possibilitar nas classes populares à
consciência de classe. E a consciência de classe começa por meio do indivíduo singular.

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É a partir do indivíduo singular que a educação escolar passa a exercer a sua função
social de forma efetiva, isto é, quando o seu trabalho, que se faz por meio do
conhecimento sistematizado e, em consequência, requer determinado conteúdo
científico, cultural, econômico, lúdico, etc. proporciona que o aluno torne-se consciente
dos seus atos.
Um aluno consciente dos seus atos é aquele que por meio do trabalho da
educação escolar passou do senso comum ao conhecimento erudito, científico, e o bom
senso que lhe avia tornou-se senso crítico, de modo que passou a ter uma concepção de
mundo coerente e coletiva. Entretanto, o fato de a educação escolar possibilitar que o
aluno torne-se consciente dos seus atos não implica de modo direto na contribuição da
transformação de um novo bloco histórico a favor das classes populares, porque é
possível que o trabalho desempenhado pela educação escolar contribua para formar
alunos com as características supracitadas sem que estes tenham a consciência de classe.
A solução alternativa a esse impasse se faz por meio da crítica da concepção
ideológica de cultura dominante. Uma vez que a educação escolar é entendida enquanto
instrumento de luta hegemônica e configura dois momentos simultâneos, que são os
elementos: o momento negativo, que consiste na crítica da concepção dominante, isto é,
na crítica que discerne as ideologias transpostas pela classe burguesa, a fim de convertê-
las em forças contra-hegemônica; e o momento positivo, que possibilita trabalhar o
senso comum em direção da formulação de uma concepção de mundo adequada aos
interesses populares; portanto, por meio desses elementos, é necessário que o trabalho
da educação escolar possibilite à formação de um bloco intelectual-moral na
consciência dos alunos.
Segundo Gramsci, bloco intelectual-moral é o que torna “[...] politicamente
possível um progresso intelectual de massa e não apenas de pequenos grupos
intelectuais” (GRAMSCI, [Caderno 11, 1932-1933] 2001, p. 103). Ou seja, determinado
indivíduo, enquanto intelectual, deve possuir a consciência de que faz parte de
determinada força hegemônica e, de modo simultâneo, não entrar em contradição com a
sua consciência teórica e o seu modo de agir em sociedade. Essa contribuição de
Gramsci, portanto, em relação ao contexto em questão, pode ser interpretada do
seguinte modo: a função social da educação escolar é contribuir na transformação de um

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novo bloco histórico sob a direção das classes populares na medida em que possibilita
que os alunos tenham a consciência de classe, isto é, a consciência de que fazem parte
de determinada força hegemônico-política, e de modo que unifique a teoria
proporcionada pela educação escolar com a vida cotidiana, vale dizer, em sociedade.
E quando mencionamos que, na pedagogia histórico-crítica a função social da
educação escolar é contribuir na transformação de um novo bloco histórico a favor das
classes populares, o sentido atribuído à palavra transformação é preciso. A noção de
transformação, na concepção de Saviani, procura articular a educação escolar com a
mudança de determinada estrutura social, ou seja, “[...] com a mudança do próprio
modo de produção da existência humana. Isso significa, na atual etapa histórica, a
superação do modo de produção capitalista e a instauração do modo de produção
socialista” (SAVIANI, 2013, p. 114).
Porém, mesmo que esta contribuição possa ser feita de forma direta e explicita
ao longo da formação dos alunos, isso não significa que o resultado desse processo na
estrutura social se consolide em curto prazo. E isso não depende apenas do trabalho da
educação escolar, uma vez que esta não é livre de interesses políticos e, em
consequência, econômicos. Conforme explicita Gramsci, o trabalho pedagógico, a
educação escolar em si, não se limitada às relações especificamente “escolares”, porque
o seu trabalho está relacionado com a sociedade em sua estrutura orgânica e ao
indivíduo singular “com relação aos outros indivíduos, entre camadas intelectuais e não
intelectuais, entre governantes e governados, entre elites e seguidores, entre dirigentes e
dirigidos, entre vanguardas e corpos de exercito” (GRAMSCI, [Caderno 10, 1932-1935]
1999, p. 399).

Conclusão

Até este momento, apresentamos aspectos positivos em relação à função social


da educação escolar e em direção ao aluno, mas o diálogo apresentado aqui contribui
em pouco se ele não for cotejado com os pressupostos da dúvida e da curiosidade. Além
de tudo, o diálogo elaborado encontra-se mais no âmbito teórico do que prático e não
desconsideramos que, o trabalho da educação escolar, na prática, está condicionado às

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peculiaridades do contexto em que se situa e, em consequência, a teoria necessita ser


adaptada à experiência, vale dizer, a prática de determinada estrutura social. Assim,
teoria e prática, fundidas em um todo orgânico, é apenas uma alternativa possível para
que o trabalho da educação escolar não entre em contradição com a estrutura social em
que pertence.
E o diálogo apresentado aqui contribui menos ainda se não existir a formação de
uma consciência coletiva nos profissionais responsáveis pelo trabalho da educação
escolar, isto é, um bloco intelectual-moral na consciência desses profissionais. Por
exemplo: uma parte dos profissionais responsáveis pela educação escolar são os
professores, mas não é possível o trabalho desses profissionais contribuir na formação
da consciência de classe nos alunos se eles mesmos não possuem consciência de classe.
Deste modo, a premissa de Saviani anunciada há trinta e cinco anos sempre será
interpreta sob critério de verdade, ou seja, “sem a formação da consciência de classe não
existe organização e sem organização não é possível a transformação revolucionária da
sociedade” (SAVIANI, [1980] 2013, p. 7).
E identificado que, na pedagogia histórico-crítica a educação escolar é ambiente
de hegemonia-política e a especificidade política da educação escolar se faz presente no
próprio trabalho que desempenha (SAVIANI, [1983] 2009, p. 79). E a educação escolar
é entendida enquanto instrumento de luta, a fim de estabelecer uma nova relação
hegemônica que contribua na transformação de um novo bloco histórico sob a direção
das classes populares, em que os elementos que indicam a sua função social são: elevar
o nível cultural das classes populares; fazer a crítica da concepção de cultura ideológica
da classe burguesa; e, trabalhar o senso comum de modo que se extraia o seu núcleo
válido, o bom senso, e lhe dê a expressão elaborada com vistas à formulação de uma
concepção de mundo adequada aos interesses populares (SAVIANI, [1980] 2013, p. 3-
4). Portanto, devido a uma preocupação em relação à práxis pedagógica dos professores
que aderiram à pedagogia histórico-crítica, a pergunta que deixamos para efeito de
investigação é: Quais são os elementos que indicam a função social do professor no
método da pedagogia histórico-crítica?

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REFERÊNCIAS

BATILANI, Italo. Pedagogia histórico-crítica: a função social do professor. 134f.


Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Edição e tradução de Carlos Nelson


Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 1 v.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Edição e tradução de Carlos Nelson


Coutinho. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 2 v.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 19. ed.


Campinas, SP: Autores Associados, [1980] 2013.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,


onze teses sobre a educação política. 41. ed. revista. Campinas, SP: Autores
Associados, [1983] 2009.

SAVIANI, Dermeval. Aberturas para a história da educação: do debate teórico-


metodológico no campo da história ao debate sobre a construção do sistema
nacional de educação no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.

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