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Na década de 1980 o Brasil era considerado um país jovem.

o aumento da qualidade
de vida, e consequentemente da expectativa de vida no país começa a trazer uma inversão
clara em nossa pirâmide etária,gráfico que classifica a quantidade de pessoas de cada
gênero por idade, mostrando que estamos começando a nos assemelhar com a Europa a
qual é claramente uma região com muitos mais idosos.
Os problemas acarretados pela inversão da pirâmide etária são inúmeros, porém, o
primeiro que vem a mente é o sustento. Homens de 65 anos e mulheres de 60 com pelo
menos 15 anos de contribuição já podem se aposentar. Com mais idosos dependentes do
INSS precisamos de mais pessoas trabalhando e contribuindo para o sustento dessas
pessoas que já não podem mais trabalhar.
A população mundial continua aumentando e é previsto que chegue a 9 bilhões até
2050, entretanto, teremos muito mais idosos em nosso país e é necessário que o
envelhecimento seja feito com saúde e qualidade de vida. Precisamos atingir o que é
considerado pela OMS como “Envelhecimento Ativo”, processo que assegura qualidade de
vida da pessoa a medida a qual ela envelhece, oferecendo saúde, segurança e participação
e segurança
Com um envelhecimento a passos largos da população brasileira medidas tem que
ser tomadas agora, tanto para termos os frutos a curto tanto a longo prazo.Oferecer acesso
a saude basica em centros de saúde a comunidade local e oferecer uma renda para a sua
subsistência são dois pontos essenciais para levar essa qualidade de vida. Com essa
transformação rápida na sociedade, precisamos reinventá-la também. Implantação de
projetos e hospitais geriátricos para dar apoio aos idosos é necessário, projetos como “
Cidade amiga dos idosos” lançado em 2005 pela OMS e já adotado por cidades como
Londres, Portland, Halifax, Rio de Janeiro e muitas outras, é um exemplo do que deve ser
feito.

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